DIRETÓRIO DIOCESANO PARA OS SACRAMENTOSDIOCESE DE GUANHÃES/MG
BATISMO – CONFIRMAÇÃO – EUCARISTIA- PENITÊNCIA- UNÇÃO DOS ENFERMOS – ORDEM MATRIMÔNIO
Janeiro de 2023
APRESENTAÇÃO
Aos Reverendos Padres, bispos eméritos Dom Jeremias e Dom Marcello, Diáconos e Seminaristas
Às religiosas e Consagradas
Aos Cristãos leigos e leigas engajados em atividades comunitárias.
A todas as Comunidades e paróquias.
Às Pastorais e Movimentos.
A todos os Fiéis que buscam seguir os passos de Jesus Cristo, segundo o Magistério da Igreja Católica.
Caros irmãos e imãs, eis o tão esperado DIRETÓRIO DIOCESANO DOS SACRAMENTOS. Este documento visa inspirar e animar os sacerdotes, religiosos (as) e ministros em suas tarefas evangelizadoras, mormente de catequese e celebração dos sacramentos, oferecendo uma orientação básica que lhes dê segurança em suas atuações catequéticas e celebrativas.
Na realidade, este Diretório é uma humilde ajuda para que o nosso ‘fazer pastoral’ seja bom e útil para todo o povo de Deus, para além de nossos gostos pastorais, ainda que legítimos. Ele é essencial para que a nossa caminhada seja mais sinodal, em comunhão eclesial/pastoral naquilo que é fundamental para cada sacramento. Foi um longo tempo de elaboração, estudos, reflexão, avaliação, com a colaboração de todo o clero, alguns canonistas e pastoralistas.
Queremos com essa publicação, que agora promulgamos, servir mais e melhor Nosso Senhor Jesus Cristo, sua Palavra, seus sinais salvíficos, sua Santa Igreja, aprofundando a nossa fé e valorizando ainda mais os sacramentos que são fontes de vida na Igreja.
Que este Diretório seja acolhido por todas as forças vivas da nossa Igreja Particular de Guanhães e, todos se sintam obrigados a ele. Agradeço a todos que se engajaram com bom ânimo nesta tarefa. Que o Espírito Santo de Jesus e do Pai nos ilumine em nossa ação missionária e pastoral.
Guanhães, 29 de novembro de 2.022.
Dom Otacílio Ferreira de Lacerda
Bispo da Diocese de Guanhães, MG
INTRODUÇÃO
O desejo do Papa Francisco e, em unidade com ele, também o nosso desejo é ver a nossa Igreja como uma verdadeira família. Nesta família a tônica recai sobre a COMUNHÃO, PARTICIPAÇÃO E MISSÃO, numa Igreja em Saída para atender aos novos desafios dos tempos atuais de pós-pandemia e, apesar da pandemia, com homens e mulheres renovados à luz do Evangelho para uma verdadeira Conversão pessoal e pastoral, buscando com alegria a Santidade como fruto do Encontro pessoal com Cristo, em chave de Sinodalidade, à luz do Sínodo de 2021-2023.
Visando ao anúncio do Evangelho dentro da realidade concreta da nossa Diocese, cheia de dificuldades, como as demais do nosso Regional Leste 2, queremos ser um instrumento de Deus, guiados pela luz do Espírito Santo, em meio a tantas dores, tristezas, alegrias e esperanças das ovelhas a nós confiadas pelo Mestre Jesus Cristo.
A Missão é urgente e árdua. Enfrentar o momento atual com novos desafios, oferecendo o Evangelho de Cristo com novas modalidades, sem perder o conteúdo central que é salvar homens e mulheres integralmente. Eis o desafio proposto por este Diretório. Precisamos ser homens e mulheres da Oração e da Ação. Uma oração que nos leve ao diálogo aberto e verdadeiro com Deus, mas também uma ação que seja testemunhal da Fé vivida a partir de Jesus Cristo e seu Projeto de vida: “Libertar os oprimidos, curar os enfermos… anunciando o ano de Graça do Senhor, fazendo cumprir ‘hoje’, nesta história, a Palavra de Deus” (Lc 4,16-20).
A evangelização não poderá seguir outro caminho senão da verdadeira Sinodalidade. Uma proposta concreta seja a caminhada dos Presbíteros em união com o bispo, com eles mesmos e nas paróquias, em união com os Conselhos e todas as pastorais e movimentos. Ajudando as pessoas a se levantarem do pesado fardo que carregam no cotidiano pelo perdão dos pecados (Jo 8,11); Olhando com carinho para as ovelhas tão cansadas e sendo sinal de esperança no Cristo Senhor (Mt 11,23-30).
Somos convocados a ir ao encontro das pessoas, a superar qualquer tipo de burocracia para que o anúncio do Evangelho e a confirmação do mesmo, através dos sacramentos, sejam eficazes (cf. DAp. n. 203). Esse Diretório que foi refletido e elaborado com a participação do Povo de Deus, cada um segundo sua condição e ministério, que foi analisado em assembleia e aprovado por quem de direito, quer ser um instrumento para facilitar, nas nossas paróquias, o cumprimento da missão que Cristo confiou à sua Igreja.
Os sacramentos são sinais visíveis e sagrados do amor de Deus entre nós, bem como, sinais de libertação para a vida. Os mesmos “foram instituídos por Cristo e são sete: o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio” (CIC n. 1210). Esses sinais destinam-se à santificação dos fiéis, à edificação do corpo de Cristo e ao culto a ser prestado a Deus (cf. SC n. 59).
Assim, os sacramentos recobrem todas as etapas do dinamismo da vida humana. São os sinais da vida que Cristo oferece para libertar e santificar estas etapas do crescimento humano e de seu relacionamento com os outros em marcha para a consumação final (cf. Ap 22,1-5).
No centro desses acontecimentos está o próprio Cristo que vem e se entrega totalmente. Isto acontece na celebração da Eucaristia. Ele vem como palavra viva. Entrega-se numa presença que se comunica como alimento de vida. E no seu sacrifício que se renova, comunica a vida de comunhão com o Pai e com os irmãos e irmãs.
Procuramos apresentar, neste Diretório, através de uma fundamentação bíblico teológica e das orientações pastorais, que os sacramentos são encontros vivos com a presença do Deus que vem e se comunica. Pois, na sua celebração nunca deveríamos nos esquecer de que são sempre sinais de nossa fé, e, portanto, exigem uma consciência livre e assumida com responsabilidade. Daí a necessidade de proporcionarmos momentos nas paróquias para que as pessoas façam um verdadeiro encontro e, neste, uma experiência profunda e real com a pessoa de Jesus Cristo. Sendo que, é nesse encontro que a pessoa dá uma resposta na fé a Deus, e assim os sacramentos tornam-se verdadeira libertação para a vida.
Que Maria, Mãe de Cristo, da Igreja e nossa, São Miguel Arcanjo, padroeiro da nossa Diocese, nos ajudem a caminhar com todos os de dentro e fora da Igreja com ouvidos atentos aos clamores e necessidades, com olhos abertos para ver a realidade sofrida, com o coração voltado para Deus e para os irmãos e, enfim, com os pés, mãos e mentes firmes na direção de Cristo na pessoa do irmão e da irmã.
Com a presença do Cristo Ressuscitado (Lc 24,13-35), como Igreja em saída, em resposta aos desafios do tempo presente, em todos os âmbitos, alcançando as periferias da existência, anunciando e vivendo a Alegria do Evangelho, solidificando a alegria da santidade, em compromisso com a vida humana e nossa Casa Comum, como nos fala o Papa Francisco, contando com Maria, a estrela da Evangelização.
SACRAMENTOS DA INICIAÇÃO CRISTÃ
BATISMO
CONFIRMAÇÃO
EUCARISTIA
Os sacramentos do Batismo, Confirmação e Eucaristia são os fundamentos de toda a vida cristã. “Os fiéis, de fato, renascidos no Batismo, são fortalecidos pelo sacramento da Confirmação e, depois, nutridos com o alimento da vida eterna na Eucaristia. Assim, por efeito destes sacramentos da iniciação cristã, estão em condições de saborear cada vez mais os tesouros da vida divina e de progredir até alcançar a perfeição da caridade” (Paulo VI, Const. Apost. Divinae Consortium Naturae).
1.O SACRAMENTO DO BATISMO
I – FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
(A CNBB nos orienta o seguinte: “Entre nós continua a praxe de batizar por infusão; no entanto, permite-se o batismo por imersão, onde houver condições adequadas, a critério do Bispo Diocesano.)
II – ORIENTAÇÕES PASTORAIS
A) QUEM PODE RECEBER O BATISMO
6. O Batismo é o fundamento de todos os sacramentos (CDC, cân. 842 e CCIO, cân. 675 §2). Todas e somente as pessoas ainda não batizadas são capazes para celebrá-lo, conforme o discernimento da Igreja (CDC, cân. 843 e 864 e CCIO, cân. 679).
7. Nas maternidades e hospitais infantis só pode ser ministrado o Batismo de emergência. Não havendo morte da criança, seja a família encaminhada à sua paróquia para complementação do ritual e registro (CDC, cân. 860).
8. Sejam estabelecidos, em cada paróquia, dias fixos para a administração do Batismo, proporcionando assim, através da inscrição, a realização da preparação conveniente das pessoas envolvidas, a saber, familiares, padrinhos e madrinhas, batizandos adultos e a comunidade (CDC, cân. 851 e CCIO, cân. 686).
9.Em perigo de morte, a criança pode ser licitamente batizada. Cuide-se, porém, de evitar, nesta matéria, a violação do princípio da liberdade religiosa e a criação de litígios judiciais desnecessários perante a autoridade civil, considerando a vontade contrária de quem responde pela criança. Não nos esqueçamos que há o ´batismo de desejo´. (CDC, cân. 868, § 2 e CCIO, cân. 681 §§4-5)
10.Os pais têm obrigação de cuidar que as crianças sejam batizadas dentro das primeiras semanas de vida. Para isso, logo depois do nascimento, ou mesmo antes, dirijam-se ao pároco, a fim de pedirem o sacramento para o recém-nascido e serem eles mesmos devidamente preparados para o Batismo. (CDC, cân. 867, § 1 e CCIO, cân. 686)
11. Para que uma criança seja licitamente batizada é necessário que: a) Os pais, ou ao menos um deles, ou quem legitimamente faz as suas vezes, consintam no Batismo; b) Haja fundada esperança de que a criança será educada na fé da Igreja Católica. Se essa esperança faltar de todo, o Batismo deve ser adiado, avisando-se a quem responde pela criança sobre o motivo do adiamento. (CDC, cân. 868, § 2 e CCIO, cân. 681).
12. Só pode haver repetição de Batismo, sob condição, quando existe “dúvida prudente” sobre o fato de a pessoa ser ou não batizada ou sobre a validade do Batismo já conferido. Se for necessário repetir o Batismo, sob condição, o ministro católico deve explicar as razões que o levam a tanto e ao significado desse rito repetido.
13. Quem, entre os sete e dez anos, deseja o Batismo, em princípio, deverá participar da programação da Iniciação Eucarística (dois anos de duração) e, segundo a sequência teológica da Iniciação, será batizado e crismado antes da Comunhão Eucarística, propriamente dita (CDC, cân. 863, 866 e 883, n. 2 e Ritual de Iniciação Cristã dos Adultos, n. 34). Os irmãos e irmãs católicas provenientes de alguma Igreja Oriental costumam celebrar os três sacramentos da iniciação conjuntamente, seja para a criança seja para os maiores de sete anos (CCIO, cân. 695,697).
14. Para que o adulto (entenda-se: acima de sete anos de idade) possa ser batizado requer-se: a) Que tenha manifestado a vontade de receber o Batismo; b) Que esteja suficientemente instruído sobre as verdades da fé e as obrigações cristãs; c) Que tenha sido provado, por meio de catecumenato, na vida cristã; d) Que seja também admoestado para que se arrependa de seus pecados (cf. CDC, Cân. 865, § 1 e CCIO, cân. 682); e) Que seja seguido o rito próprio de Iniciação Cristã de Adultos.
Obs. Sobre os números 13 e 14, conferir as orientações complementares na Diretrizes Diocesanas de Catequese
15. O adulto que se encontra em perigo de morte pode ser batizado se, possuindo algum conhecimento das principais verdades da fé, manifesta de algum modo intenção de receber o Batismo e promete observar os mandamentos da religião cristã. (Cf. CDC, cân. 865, § 2 e CCIO, cân. 682)
16. Para adultos que desejam receber o Batismo seja feita também uma preparação para os sacramentos da Confirmação e da Comunhão. Observado o que está no Cân. 863, o pároco, ao batizar um adulto, deverá também conferir-lhe o Sacramento da Confirmação. Salvo necessidade, estes sacramentos devem ser administrados na Vigília Pascal;
17. Membros adultos de outras denominações cristãs, batizados validamente, para serem admitidos na plena comunhão da Igreja Católica, (CDC, cân. 883, n. 2) deverão fazer a profissão de fé perante o pároco e, ao menos, duas testemunhas. O batismo desta pessoa seja anotado no Livro de Batismo, segundo os dados em que foi realizado, com a observação ´recebido na plena comunhão católica no dia _/ __/´. na margem do registro.
B) MINISTROS DO BATISMO
18. São ministros ordinários do Batismo o bispo, o presbítero e o diácono (CDC, cân. 861). Para quem, pelo nascimento, vem de pais pertencentes a uma das Igrejas orientais, o ministro ordinário é o sacerdote (CCIO cân. 677).
19. Em perigo de morte, qualquer pessoa com reta intenção pode batizar usando água e em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. É dever dos ministros, especialmente do Pároco, formar os fiéis acerca do modo certo de batizar e instruindo-os também sobre a necessidade de informar a realização do batismo de emergência para fins de registro nos livros paroquiais (cf. CDC, cân. 861, §2)
20. Quando o batismo for realizado com emergência, o ministro deve se informar se é necessário batizar sob condição ou complementar o rito e providenciar o registro do batismo.
C) ESCOLHA DOS PADRINHOS
21. Para alguém ser padrinho ou madrinha é necessário: a) Ser designado pelo próprio batizando, se adulto, por seus pais, ou por quem lhes faz as vezes, ou, na falta deles, pelo próprio pároco ou ministro, e ter aptidão e intenção de cumprir as obrigações desse encargo. b) Ter completado dezesseis anos de idade, a não ser que se deva admitir uma exceção, por justa causa. c) Ser católico, confirmado, que já tenha recebido o santíssimo sacramento da Eucaristia e que leve uma vida de acordo com a Fé e o encargo que vai assumir. d) Não tenha sido atingido por nenhuma pena canônica legitimamente declarada. e) Não ser pai ou mãe do batizando (CDC, cân. 874, § 1 e CCIO, c. 685).
22. Ao batizando, enquanto possível, seja dado ao menos um padrinho (CDC, cân. 872-873 e CCIO, cân. 684 §1). Trata-se de um costume antigo (CDC, cân. 5 e 23-27). E uma forte expressão da religiosidade popular (cf. DAp. 37, 258 e 549). Sendo assim, é oportuno respeitar e orientar costumes locais de dar ao batizando, além de padrinho de batismo, também padrinho chamados ´de consagração´ e/ou ´de representação´. Não há proibição canônica a este respeito.
23. Pode-se admitir um (a) fiel oriental ortodoxo (a) para o encargo de padrinho/madrinha juntamente com um (a) padrinho/madrinha católico (a) (cf. Diretório para Aplicação dos Princípio sobre o Ecumenismo, n. 98 e CCIO, cân. 685, §3). Membros de outras Igrejas ou comunidades eclesiais não-católicas podem ser admitidos como testemunhas, por razões justas, ao lado de um padrinho católico (cf. CDC, cân. 874, § 2). Tais fatos deverão ser registrados nos Livros de Batismo.
24. Se não houver padrinho, aquele que administra o Batismo cuide que haja pelo menos uma testemunha, pela qual se possa provar a administração do Batismo (CDC, cân. 875)
25. Usando o bom senso pastoral, evitem-se polêmicas desnecessárias acerca da admissão dos padrinhos. Privilegiem-se, nesta matéria, atitudes de ´acolhida, discernimento e integração´ das pessoas, na linha das orientações dadas pelo Santo Padre, o Papa Francisco (cf. Exortação Apostólica Amoris Laetitia, n. 300).
D) BATISMO VÁLIDO OU INVÁLIDO
26. Para que alguém seja validamente batizado é necessário que o Batismo seja realizado com água verdadeira, por ablução, usando-se a devida forma verbal, a saber, a invocação do nome de Deus Pai, e do Filho e do Espírito Santo e segundo a intenção da Igreja (cf. CDC, cân. 849 e CCIO, cân. 675).
27. A verificação da validade ou não do Batismo conferido em comunidades não-católicas supõe uma atenta investigação. Em primeiro lugar, não se pode supor que aquela denominação não-católica em que a pessoa declara ser batizada corresponda exatamente ao grupo religioso como tal. Muitos grupos religiosos novos são criados, à maneira de pequenas empresas, tomando de empréstimo os nomes de outros grupos que têm uma história diversa. Neste caso, é bom obter, se possível, um documento escrito do grupo em que a pessoa se diz batizada. Em segundo lugar, é preciso verificar também se a pessoa realmente, quando criança, não foi batizada na Igreja Católica. Neste caso, é oportuna uma comunicação com a/as paróquia/s da ou das cidades onde a pessoa nasceu e viveu sua infância. O elenco das Igrejas ou comunidades eclesiais que batizam validamente precisa sempre de uma atualização. É útil consultar as recentes edições do Código de Direito Canônico, ed. Loyola, no comentário de rodapé ao cân. 869. Igualmente útil será a consulta ao Anuário Pontifício para verificação sobretudo das Igrejas Orientais, muitas delas com mesmo nome de Igrejas Ortodoxas.
E) REGISTROS DO BATISMO
28. O Batismo deverá ser conferido na própria paróquia, para sublinhar a integração na comunidade (cf. CDC, cân. 857).
29. O pároco do lugar onde se celebra o Batismo deve anotar, em livro próprio, cuidadosamente, e sem demora, o nome do batizado, fazendo menção do ministro, dos pais e padrinhos, indicando também o lugar e dia do nascimento da criança ou do adulto (cf. CDC, cân. 877, § 1).
30. Na inscrição dos filhos adotivos constará não só o nome do adotante, mas também o nome dos pais naturais, sempre que assim conste no registro civil (cf. Cân. 877, § 3 CNBB, O registro de batismo de crianças, filhas ou adotadas, por pessoas em união homossexual, 29 (sub)/54ª. AG – abril de 2016.)
31. Os (as) secretários(as) paroquiais sejam orientados(as) claramente a respeito dessas normas e exijam a apresentação da certidão de nascimento das crianças e de algum comprovante de residência dos pais.
32. As certidões de Batismo sejam assinadas pelo pároco ou vigário paroquial e não por secretária ou outro(a) fiel Cristão leigo e leiga(a).
33. Por motivos pastorais, poderá haver dois tipos de lembranças de Batismo. Uma com os nomes dos pais e padrinhos e outra só com o nome dos pais.
F) DOCUMENTOS PARA INSCRIÇÃO
34. A inscrição para o Batismo deverá ser feita, se possível, com antecedência. Nessa oportunidade os pais deverão apresentar a Certidão de nascimento da criança ou informar com exatidão os dados nela contidos. Informar acerca da situação conjugal própria e dos padrinhos. Se os pais não estiverem unidos pelo sacramento do matrimônio, procure-se acolher, acompanhar, discernir e integrar a situação segundo as orientações do Papa Francisco (cf. Amoris Laetitia, cap. VIII), sem negar o Batismo à criança e sem forçar uma celebração do matrimônio que, nestas condições, seria nulo. No caso de uniões que não podem ser regularizadas, é necessária, igualmente, uma conveniente conscientização das pessoas que vão assumir a educação cristã dos filhos. 3) Comprovante da preparação dos pais e padrinhos, feita em datas anteriores à celebração do Batismo. 4) Certidão de Crisma dos padrinhos, se possível, ou testemunho de alguém sobre tal verdade. 5) Comprovante de residência dos pais, caso não participem da paróquia.
G) PREPARAÇÃO PARA RECEBER O SACRAMENTO
35. É sumamente conveniente, que a paróquia tenha um grupo, uma equipe específica, para trabalhar na preparação do Batismo (Pastoral do Batismo). A Pastoral do Batismo tem por objetivo a inserção de novos membros na Igreja e na realidade da vida pastoral. No caso de Batismo de criança, os responsáveis diretos e imediatos são os pais; no caso de Batismo de adultos, eles mesmos também devem ser responsáveis pelo cumprimento das etapas de catecumenato, da preparação e da recepção do sacramento.
36. A preparação e/ ou os encontros, sob a responsabilidade do pároco, sejam realizados, preferencialmente, nas paróquias onde residem os pais e os padrinhos das crianças. Todo participante deverá receber um comprovante de “preparação”, que lhe permitirá batizar seus filhos ou servir de padrinho ou madrinha em qualquer comunidade paroquial. As exceções, motivadas por razões pastorais, sejam compensadas por uma preparação acompanhada pelo pároco, que cuidará também dos casos extraordinários com zelo pastoral e compreensão.
37. São fundamentais a cordialidade e a atenção no acolhimento dos pais que procuram a Igreja para batizar seus filhos. Neste sentido devem ser bem instruídas as pessoas que os atendem, em especial os agentes da Pastoral do Batismo e, no que a eles concerne, os secretários das paróquias.
38. A preparação e/ ou os encontros com pais e padrinhos obedecerão às circunstâncias de cada paróquia quanto aos dias, hora e dinâmicas que não devem ser de caráter monótono e de mera exposição oral. Servidora que deve ser, a paróquia, através de seus agentes, cuidará de flexibilizar os horários de acordo com as exigências trabalhistas e outras a que estão sujeitas as pessoas envolvidas nos encontros de preparação.
39. As pessoas que cultivam permanentemente a fé, por meio de reuniões de grupos, movimentos, grupos de reflexão, escolas de fé, etc; deverão apresentar um comprovante do pároco ou assistente eclesiástico que ateste sua participação e o direito em terem seus filhos(as) batizados(as) ou de serem padrinhos/ madrinhas sem participarem de cursos preparatórios.
H) CONTEÚDO DA PREPARAÇÃO
40. O conteúdo mínimo deve abordar: a) A vida nova adquirida pelo Batismo: Sacramento da regeneração pela graça e da incorporação na Igreja; o Batismo como sacramento; Filiação divina; b) A necessidade do Batismo para a salvação e as condições para se recebê-lo: ouvir e acolher o anúncio da Palavra de Deus, a conversão, a profissão da fé, explicitando-se os mistérios da fé: Santíssima Trindade, Encarnação e Redenção por Jesus Cristo; c) A responsabilidade dos pais e padrinhos pelo crescimento dos filhos na vida cristã, pela graça, sobretudo através do exemplo; d) A descrição sumária dos ritos batismais e o seu significado: celebração e símbolos; e) A importância da participação dos pais e padrinhos na comunidade eclesial: universal e local; f) Igreja, comunhão na Trindade e comunidade.
2. O SACRAMENTO DA CRISMA
I – FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
II – ORIENTAÇÕES PASTORAIS
A) QUEM PODE RECEBER A CONFIRMAÇÃO
46. Todo batizado ainda não crismado pode receber o sacramento da confirmação (cf. CDC, cân. 889, §1).
47. Exceto em perigo de morte, para que a pessoa possa receber licitamente a confirmação, havendo o uso da razão, é necessário estar convenientemente preparada, devidamente disposta e em condições de renovar as promessas do batismo (cf. CDC cân. 889, §2).
48. Como regra geral, a idade mínima para receber o sacramento da confirmação é de 15 anos; no entanto deve se ter em conta se o candidato estar devidamente preparado, conforme as orientações diocesanas, considerando sempre a maturidade adquirida e testemunhada em sua vida pessoal, familiar e social, bem como na vivência sacramental, espiritual e fraterna na comunidade eclesial. Uma preparação esmerada se torna especialmente relevante, considerando que, nessa idade, o iniciado irá defrontar-se com vários questionamentos levantados pelos meios estudantis.
49. Um candidato à confirmação deve professar a fé, estar em estado de graça, ter a intenção de receber este sacramento e estar preparado para ser discípulo e testemunha de Cristo, na comunidade eclesial e nas ocupações temporais (cf. CIC, n. 1319).
50. O confirmando deve confessar-se, individualmente, antes de receber a confirmação. Aconselha-se aos pais e padrinhos participarem igualmente do sacramento da reconciliação, para que possam vivenciar plenamente os frutos deste sacramento.
B) O MINISTRO DA CONFIRMAÇÃO
51. O ministro ordinário da confirmação é o bispo diocesano (cf. CDC, cân. 882; LG n. 26 e Rito da Confirmação). A administração pelo bispo assinala que este sacramento une os que o recebem mais intimamente à Igreja, às suas origens apostólicas e à sua missão de testemunhar Jesus Cristo.
52. Somente por motivo justo, o bispo diocesano pode conceder a presbíteros a faculdade de administrar a confirmação (cf. CDC, cân. 884, §2).
53. Se necessário, o bispo também pode delegar a um presbítero a função de auxiliá-lo na unção dos confirmandos.
54. Pelo próprio direito, têm a faculdade de crismar: os equiparados ao Bispo; também o presbítero que batiza um adulto ou admite um batizado na plena comunhão católica; e também, em perigo de morte, todo presbítero (cf. CDC, cân. 883, nn. 1-3).
C) PREPARAÇÃO
55. Para que seja mantida a unidade entre os sacramentos de iniciação, e considerando que, hoje, mais do que nunca, cabe à Igreja uma função educadora supletiva diante da omissão dos pais e da sociedade, é importante evitar que a catequese seja demasiadamente fragmentada e relacionada exclusivamente à recepção do sacramento. Assim, após receber a primeira Eucaristia, o pré-adolescente e o adolescente deverão participar de encontros de perseverança e de atividades paroquiais específicas para sua idade, de forma a dar continuidade ao seu processo permanente de formação na fé.
56. Compete ao pároco, aos catequistas e ao Conselho de Pastoral Paroquial criar espaços de acolhimento aos adolescentes, motivar a participação em grupos de partilha da palavra e convivência, oferecer formação por meio de atividades próprias para essa faixa etária.
57. Como sequência lógica e aprofundamento da catequese de “perseverança”, o candidato deve ser levado, no devido tempo, à formação propriamente dita para receber o Sacramento da Confirmação.
58. Que a preparação tenha duração mínima de um ano com encontros de evangelização e que os crismandos sejam introduzidos na caminhada de evangelização da comunidade à qual pertencem. O material usado deve expressar comunhão com as diretrizes diocesanas.
D) CONTEÚDO MÍNIMO
59. A preparação deve contemplar a vocação humana e cristã, o conhecimento de Jesus Cristo, da Igreja e da sua missão. Deve desenvolver na pessoa o senso de pertença e de participação na comunidade cristã.
E) A CELEBRAÇÃO DA CONFIRMAÇÃO
60. O Sacramento da Confirmação seja ministrado nas respectivas paróquias, seja na matriz, seja em comunidades (capelas) distantes da sede, com a participação da comunidade.
61. Convém que a Missa da Crisma, quando forem numerosos os crismandos, seja em horário não coincidente com os horários normais das Missas dominicais.
62. Cuidar para que a Celebração da Crisma seja bela, piedosa e cuidadosamente preparada e realizada com simplicidade, sem exageros que desvalorizem o rito, fazendo parecer formatura ou mero evento social. A Diocese disponibiliza um Ritual próprio, através da Cúria Diocesana.
63. Entrada: Evite-se a espera dos crismandos, em fila, fora da igreja. As filas podem ter um grande inconveniente: ficam conversando, desconcentrados, além de obrigá-los, crismandos e padrinhos, a ficarem muito tempo em pé, por vezes no sol ou no frio! Portanto, que entrem antes, e assentem-se nos bancos ao lado dos seus padrinhos. A experiência tem-nos mostrado que estando nos bancos, ficam mais tranquilos, mais concentrados.
64. Sem entrada da Bíblia, encenações, danças e coreografias, arranjos com pão, vinho, trigo e uva; e não há a necessidade de se fazer a procissão das oferendas e o uso do turíbulo/incenso.
65. Após a proclamação do Evangelho, estando todos sentados, o Padre, ou um diácono, ou mesmo um catequista faz a apresentação dos crismandos (Cf. Pontifical Romano, nº 21) convidando-os a ficarem de pé. Em seguida diz: “Senhor Bispo, estes são os nossos irmãos e irmãs que percorreram um caminho de formação na vida cristã e desejam, hoje, receber o Sacramento da Crisma”. Se preferir, pode-se falar espontaneamente, desde que seja objetivo. Confira o rito apresentado pelo bispo e usado nas celebrações.
66. A fila no momento da unção deve ser única. O importante é que os crismandos saiam aos poucos dos bancos. É necessário que se organize bem a fila de tal modo que não haja muito espaço entre o que está sendo ungido e o que vem em seguida. Durante a unção, os demais crismandos e padrinhos deverão permanecer em pé.
67. No momento da Unção, ao se aproximar do Bispo, o padrinho ou madrinha, atrás do (a) crismando (a) e colocando a mão direita sobre o ombro dele (a).
68. Crachás: recomenda-se o seu uso, de modo que nome seja escrito de forma legível! (De preferência impresso)
69. O abraço do padrinho/madrinha pode ocorrer fora da fila.
70. Cantos: Sejam Conhecidos para que possam ser cantados por todos! Durante a Unção o canto deve ser em honra ao Espírito Santo e bem baixo para não interferir no diálogo entre o Bispo e o Crismando. Pode-se fazer um solo, ou um fundo musical, ou simplesmente silêncio. Os cantos e, mais ainda, os instrumentos que os acompanham sejam suaves.
71. Após a Unção do último crismando, enquanto o Bispo lava as mãos, pode-se cantar um refrão do Espírito Santo.
72. A celebração da Crisma seja, preferencialmente, no tempo Pascal e Tempo Comum. O Tempo do Advento seja excepcionalmente.
73. Se ocorrer em dia de semana, escolher a Missa Própria, segundo proposta do Ritual para o sacramento da Confirmação. A cor litúrgica seja preferencialmente vermelha.
74. A equipe de liturgia e a de canto participem da preparação da Missa da Crisma.
75. O Comentarista ou animador, os leitores e o salmista da Missa da Crisma sejam os que fazem parte da equipe paroquial de proclamadores da Palavra. Tem se percebido que em alguns lugares a proclamação das leituras tem sido feita por crismandos, que não estão habituados a fazê-la e, por isso, fazem mal. É sempre bom lembrar que a Palavra é proclamada e não simplesmente lida. E todos devem ouvi-la claramente, sem defeitos ou ruídos, seja por causa técnica ou por dificuldades de quem a proclama. Leve-se em conta, principalmente, a capacidade dos escolhidos de saber proclamar adequadamente a Palavra de Deus.
76. O Círio Pascal esteja aceso junto à mesa da Palavra ou Ambão desde o início da celebração. Nele os crismandos acenderão suas velas no momento oportuno. Que seja um rito breve.
F) ESCOLHA DO (A) PADRINHO (MADRINHA)
77. Os crismandos escolham os seus padrinhos ou madrinhas integrados à comunidade e comprometidos com o projeto de Jesus, tendo por critério de sua escolha não interesses menores ou sentimentais; mas razões de ordem religiosa, fé e espiritualidade.
78. É aconselhável que os padrinhos sejam os mesmos do batismo, que testemunhem sua fé e participem da vida da comunidade, e tenham condições de apresentar o candidato (a) à Comunidade e ao Bispo, e que cuidem para que o crismando se comporte como verdadeira testemunha de Cristo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes ao Sacramento da Confirmação (CDC, cân. 892-893).
79. As condições para desempenhar o encargo de padrinho/madrinha da Crisma são as mesmas referentes ao Batismo. Recomenda-se que devem ter a idade mínima de 18 anos e maturidade para o compromisso que irão assumir. Deve ter recebido os sacramentos da Iniciação à Vida Cristã, ser atuante na comunidade e cristão comprometido na sociedade. Não se exige que seja do mesmo sexo do (a) crismando(a).
80. Como no caso do discernimento acerca da admissão para o encargo de padrinho de Batismo, também aqui deverá ser seguido o caminho da acolhida, do acompanhamento e da integração das fragilidades (CDC, cân. 874; Papa Francisco, Exortação Apostólica Amoris Laetitia, 300 )
81. Não podem ser padrinhos os pais, esposo (a), noivo (a), namorado (a) e os não-católicos, observadas as exceções apresentadas acima no n. 23.
82. Nos casos difíceis, que se preserve tanto a dimensão objetiva dos Sacramentos como o bem maior da comunidade eclesial, tendo sempre como referência a misericórdia divina.
G) LEMBRANÇAS DA CRISMA E REGISTRO NO LIVRO DA CRISMA
83. Se as lembranças da Crisma precisam de assinatura, sejam levadas à Cúria, alguns dias antes do dia da celebração.
84. Sugere-se que as Lembranças ou Certificados não sejam entregues ao final da celebração. Os crismandos sejam convidados a um encontro com seus catequistas, ocasião em que poderá ser entregue o “Certificado” e incentivados a integrarem-se nas pastorais da comunidade.
H) FOTOS, FILMAGENS E CONTRIBUIÇÃO
85. Pode-se permitir o trabalho de fotógrafos e filmadores. Todavia, devem ser orientados para não fotografarem durante a homilia, durante a invocação do Espírito Santo, durante a Oração Eucarística e durante a Comunhão para não distrair as pessoas. Tenham os fotógrafos e filmadores atitudes que não atrapalhem a celebração nem desviem a atenção dos crismandos e da comunidade. E que ninguém suba ao presbitério para fotografar durante a celebração. Discrição e prudência são palavras chave! Após a bênção final, cada catequista com o seu grupo poderá dirigir-se ao presbitério para tirar a fotografia com Bispo e o Padre. Fotografias com o Bispo somente por GRUPO de crismados!
Obs. A Coordenação paroquial de catequese fica responsável por recolher e repassar ao bispo a contribuição de 5% do salário mínimo vigente, por cada Crismando(a).
I) REGISTRO
86. Que se faça o registro da celebração da confirmação imediatamente no livro próprio. No livro da Crisma, a ser conservado no arquivo paroquial, anotem-se os nomes dos confirmados, mencionando-se também o nome do celebrante da Crisma, dos pais e padrinho ou madrinha, do lugar e o dia da celebração da Confirmação
3.SACRAMENTO DA EUCARISTIA
I – FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
87. O sacramento da Eucaristia faz parte do processo de iniciação à vida cristã. Pela comunhão eucarística, aqueles que foram salvos em Cristo pelo batismo e a Ele mais profundamente configurados pela confirmação, participam com toda a comunidade do sacrifício do Senhor (cf. CIC, n. 1322; PO, n. 5b). Com efeito, “a Eucaristia é a celebração central da Igreja, alimento substancial dos discípulos e missionários” (DAp, n. 25).
88. Jesus instituiu a Eucaristia na última ceia que celebrou com seus discípulos, antes de se oferecer em sacrifício ao Pai, e ordenou que estes a celebrassem em memória de sua morte e ressurreição, até a sua volta (Mt 26,17-29; Mc 14,12-25; Lc 22,7-20; 1 Cor 11,23-27), constituindo-os, assim, os sacerdotes do Novo Testamento (cf. CIC, n. 1337).
89. A Eucaristia, ação de graças ao Pai (Lc 22,19), é também conhecida como ceia do Senhor (1Cor 11,20), fração do pão (At 2,42.46; 20,7.11), assembleia eucarística (1Cor 11,17-34), memorial da paixão e da ressurreição do Senhor (Lc 22,19), santo sacrifício da missa, sacrifício de louvor (Hb 13,15), sacrifício espiritual (1Pd 2,5), sacrifício puro e santo (Ml 1,11), santíssimo sacramento, comunhão, santa missa (cf. C.I.C. 1328- 1330).
90. A Igreja denomina transubstanciação a mudança do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo Nosso Senhor (cf. CIC, 1374-1376). O santíssimo sacramento da Eucaristia contém verdadeiramente o corpo, sangue, alma e divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, ou seja, Cristo todo. “A Eucaristia é a presença salvífica de Jesus na comunidade dos fiéis e seu alimento espiritual […] é dom, por excelência, porque dom dele mesmo, da sua pessoa na humanidade sagrada, e também de sua obra de salvação” (EE 9.11).
II – ORIENTAÇÕES PASTORAIS
A) QUEM, QUANDO E COMO RECEBER A EUCARISTIA
91. Qualquer batizado, se não estiver em situação de impedimento, pode e deve ser admitido à Ceia do Senhor e participar da mesa da sagrada comunhão (cf. CDC, cân. 912).
92. A Igreja, em obediência à ordem de Jesus, recomenda vivamente aos fiéis que participem da Ceia do Senhor, memorial de sua morte e ressurreição. Os fiéis devem ser orientados e preparados para receber o pão eucarístico toda vez que participam da celebração da Eucaristia. Mas, no mínimo, devem comungar uma vez por ano, no tempo pascal (cf. CDC, cân. 920, §§1e 2).
93. Quem já recebeu a Santíssima Eucaristia pode recebê-la uma segunda vez no mesmo dia, somente dentro da celebração eucarística em que participa (cf. CDC, cân. 917).
94. Se alguém tem consciência de ter pecado gravemente, não deve comungar sem antes receber a absolvição no sacramento da penitência (cf. CIC, 1415; CDC, cân. 916; CCIO, cân. 711). Cabe aos bispos e presbíteros proporcionar aos fiéis à oportunidade de formar adequadamente a sua consciência e o seu discernimento moral, bem como a oportunidade da confissão individual periódica.
B) ADMINISTRAÇÃO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA ÀS CRIANÇAS
95. Para que recebam a santíssima Eucaristia, as crianças devem ter suficiente conhecimento e cuidadosa preparação, de modo que possam compreender o mistério de Cristo, de acordo com sua capacidade, e receber o Corpo do Senhor com fé e devoção (cf. CDC, cân. 913, §1; CCIO, cân. 697).
96. Antes de receberem a Eucaristia, as crianças se confessarão individualmente. Para que o primeiro contato com o confessor seja realizado em clima de confiança, o confessor deverá encontrar o tempo necessário para acolher e escutar com atenção e carinho cada criança. É recomendável que se faça uma celebração para dar ênfase a este momento de reconciliação, cujo sentido profundo se encontra na morte e ressurreição do Senhor. Por prudência, a celebração da penitência se faça em confessionários adequados, à vista dos demais participantes da celebração comunitária, não em espaços fechados em que estejam somente o confessor e o penitente (cf. CDC, cân. 964 com a resposta dada pelo Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, no dia 07 de julho de 1998, in AAS 90 (1998), 711).
C) PREPARAÇÃO DAS CRIANÇAS PARA A EUCARISTIA
97. É responsabilidade dos pais ou de quem faz as suas vezes e do pároco cuidar que as crianças que chegaram aos sete anos se preparem e se disponham, devidamente, para receber a Eucaristia (cf. CDC, cân. 914).
98. Os párocos, enquanto educadores da fé (PO n. 6), não descuidarão de uma atividade catequética bem estruturada e bem orientada (CT n. 65). Cuidarão da escolha de catequistas preparados e de sua formação esmerada e permanente.
99. Preparar as crianças para a vida eucarística é dever, também, e em primeiro lugar, dos pais ou responsáveis. Deve ser estimulada a participação destes no processo catequético.
100. A catequese de preparação próxima para a Eucaristia não deve ser considerada de forma isolada, mas integrada ao contexto da iniciação cristã como um todo e inserida num processo de formação contínua: “A catequese não deve ser só ocasional, reduzida a momentos prévios aos sacramentos ou à iniciação cristã, mas, sim, um itinerário catequético permanente” (DAp 298).
1o1. Mais do que preparar para a “primeira” Eucaristia, ela deve formar para a iniciação à vida eucarística, a fim de que, “reunidos pelo Espírito num só corpo, nos tornemos em Cristo um sacrifício vivo”, para o louvor da glória de Deus (Oração Eucarística IV).
102. Dentro do processo de formação catequética as crianças deverão receber uma sólida formação sobre o Sacramento da Reconciliação. Haja por parte dos párocos certa proximidade e familiaridade com as crianças da catequese, sempre em companhia de outros adultos (catequistas, pais…), de preferência com as crianças em conjunto, para que o primeiro contato com o confessor não seja de medo e sim de experiência da paternidade e da misericórdia de Deus.
103. O processo de formação catequética deve ter inspiração catecumenal, ou seja, partir de uma experiência de encontro pessoal e profundo com Cristo, através do anúncio querigmático, para uma caminhada gradual de discipulado ao longo da qual o catequizando (aqueles que já receberam o batismo) ou o catecúmeno (aquele que se prepara para receber o batismo) vai aprofundando sua fé e se fortalecendo para a missão de ser Igreja presente no mundo: “Sentimos a urgência de desenvolver em nossas comunidades um processo de iniciação na vida cristã que comece pelo querigma e que, guiado pela Palavra de Deus, conduza a um encontro pessoal, cada vez maior, com Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito homem, experimentado como plenitude da humanidade e que leve à conversão, ao seguimento em uma comunidade eclesial e a um amadurecimento de fé na prática dos sacramentos, do serviço e da missão” (DAp n. 289).
104. As Paróquias estejam particularmente atentas às crianças que, em idade escolar e de catequese, ao buscar a Primeira Comunhão Eucarística pedem também o seu batismo. Qualquer que seja o motivo que levou os pais a retardar o pedido de batismo a partir dos 07 anos faz com que essas crianças só sejam batizadas depois de receberem uma preparação adequada, isto é, um “pré-catecumenato” que corresponde ao tempo de catequese.
D) ORIENTAÇÕES LITÚRGICAS SOBRE A EUCARISTIA
105. Considerem-se, atentamente, nesta matéria, as orientações e normas contidas na Instrução Geral do Missal Romano (IGMR).
106. Cristo está presente durante todo o tempo da celebração, “tempo sacramental” ou “tempo de Deus” e não, simplesmente, tempo cronológico.
107. Sejam valorizados os momentos de silêncio, por exemplo, após a comunhão. Neste momento, tendo a pessoa recebido o Corpo de Cristo, ela deve voltar para o seu banco assentar-se, permanecer um pouco em silêncio e depois, se for o caso, continuar a louvar a Deus com o canto da comunhão, junto com toda a Assembleia Litúrgica.
108. A liturgia é ação da Igreja, e por isso os ministros não podem arbitrariamente acrescentar ou tirar elementos. O próprio missal propõe muitas opções aprovadas e aceitas por toda Igreja. É recomendável ter familiaridade (conhecimento) com o Missal, principalmente a Introdução, que é um verdadeiro Curso de Liturgia. Que a celebração Eucarística seja preferencialmente comunitária. Que cada um faça, na liturgia, tudo aquilo e somente aquilo que lhe compete. Há a parte do presidente da celebração e a parte da assembleia celebrante. Não compete à assembleia rezar a doxologia final, nem a oração da paz. Ela deve participar com o Amém dito com expressão forte de quem está aprovando todo o Mistério celebrado. Não compete a nenhum Cristão leigo e leiga e leiga, mesmo que seja Ministro Extraordinário da Distribuição da Comunhão, ajudar o Presidente da Celebração a elevar o cálice ou âmbula na hora da doxologia. Evitar as repetições e explicações inúteis. Melhor primar pela clareza, brevidade, simplicidade, tendo claro que é o Mistério Pascal, que deve ser ressaltado em toda liturgia.
109. Que os Ministros da Distribuição da Comunhão, cujo ministério lhes é confiado por três anos, sejam bem preparados e tenham formação permanente. Que sejam preparados também para a purificação dos vasos sagrados após a comunhão fora do altar da celebração, num lugar devidamente preparado com decoro e respeito.
110. Nenhum Cristão leigo e leiga tem autorização de fazer a parte do diácono durante a celebração eucarística, a não ser os Ministros Extraordinários da Distribuição da Comunhão na purificação dos vasos sagrados após a comunhão, como ficou dito acima.
111. É importante manter a tranquilidade, a calma, a simplicidade da celebração e do ambiente. Enquanto possível, o Altar da celebração, símbolo de Cristo, seja forrado com toalha branca, despojada, evitando-se colocar sobre ele o que é previsto pelas normas litúrgicas, por exemplo, livros, alfaias, vasos sagrados e, dependendo das circunstância, flor, velas e crucifixo, se estes últimos elementos não se encontram já colocados próximos do Altar (IGMR, n. 117)
112. É igualmente recomendado fazer todo esforço possível para resgatar a centralidade do Mistério Pascal e da dimensão comunitária da celebração eucarística. Este é o desafio da inculturação, a saber, acolher as manifestações culturais sem ofuscar o essencial do mistério.
113. A fração do pão lembra o compromisso ético e social da Eucaristia. “Fazei isto em memória de mim…” compromete o povo celebrante na doação de sua vida com Jesus à comunidade.
114.Recomenda-se dispor o altar com simplicidade; consagrar partículas suficientes para os comungantes, deixando as reservas para a finalidade própria: culto fora da missa e comunhão dos enfermos; de preferência, usar apenas um cálice e uma âmbula para a consagração (IGMR, nn. 296s).
115. Que haja uma escolha criteriosa com antecedência dos Prefácios e Orações Eucarísticas de acordo com o contexto da celebração;
116. A aclamação do Mistério da Fé, após a consagração, poderá ser cantada, evitando-se, neste momento, quaisquer outros hinos da piedade popular.
117. No momento da comunhão, excluir cantos temáticos, de adoração ao Santíssimo e de cunho individualista.
118. No momento do Cordeiro de Deus, elevar a hóstia e fracioná-la à vista de todos.
E) DISTRIBUIÇÃO DA COMUNHÃO
119. É preferível que os fiéis recebam as hóstias consagradas na mesma missa (IRS 89).
120. A comunhão sob duas espécies pode ocorrer em circunstâncias especiais (IGMR 283) .
121. Pode-se levar em casa, a comunhão para as pessoas impossibilitadas de participarem da missa.
122. “Deve-se receber a hóstia na palma da mão e comungá-la ainda diante do ministro. É inconveniente recebê-la com os dedos em forma de pinça e, andando, colocá-la na boca” (CNBB, Pastoral dos sacramentos de iniciação cristã, n° 2a). O fiel pode também optar pela comunhão na boca.
123. Para se conservar o Santíssimo Sacramento numa capela é necessário: 1- que a capela e o sacrário ofereçam segurança; 2- que semanalmente a comunidade se reúna para a celebração da Palavra; 3- que seja celebrada a missa periodicamente; 4- que haja consentimento do ordinário local.
Confira orientação da Diocese sobre este consentimento.
F) MINISTRO DA SAGRADA EUCARISTIA E O MINISTRO EXTRAORDINÁRIO DA SAGRADA COMUNHÃO
124. “Ministro ordinário da sagrada comunhão é o Bispo, o presbítero e o diácono” (CDC, 910 §1).
125. “Ministro extraordinário da sagrada comunhão é o acólito ou outro fiel designado de acordo como cân. 230, §3” (CDC, 910 §2).
126. Que haja na comunidade ao menos um ministro extraordinário da sagrada comunhão e um ministro da proclamação da palavra.
127. “A ninguém é lícito conservar e reter para si a Eucaristia na própria casa ou levá-la consigo em viagens, a não ser por necessidade pastoral, como levá-la aos doentes ou levá-la de uma igreja a outra a fim de ser distribuída” (CDC, 935).
128. Os párocos são responsáveis pela escolha e formação dos ministros extraordinários da sagrada Comunhão e da Palavra. Atenham-se aos seguintes critérios, quanto ao (à) candidato (a): – ser engajado na paróquia; – ter maturidade suficiente, a critério do pároco; – participar dos encontros de formação; – Que sejam pessoas de um testemunho cristão; – Idade mínima 21 anos; -Idade máxima, de acordo com as condições físicas e psíquicas de cada pessoa; -Período de duração no ministério de três anos, podendo ser prorrogado conforme o Pároco ou Administrador Paroquial; -Que seja zeloso no exercício do seu ministério considerando as vestes, higiene e comportamento.
129. São funções dos ministros extraordinários da sagrada comunhão: levar a comunhão aos doentes e auxiliar na distribuição da Eucaristia durante as Missas e Celebrações. O clérigo tem sempre o dever de distribuir a comunhão aos fiéis.
130. A exposição deve ser feita através de um ostensório, ou, na falta dele, em uma âmbula, usando sempre o altar da comunidade. A exposição simples pode ser feita por um sacerdote, por um diácono, ou, em casos extraordinários, por um Ministro Extraordinário Comunhão Eucaristia, sendo por este último sem a benção, terminado com a reposição. A exposição solene só pode ser feita pelo bispo, presbítero ou diácono, terminando com a benção do Santíssimo. Outras orientações serão dadas pela diocese.
SACRAMENTOS DE CURA
PENITÊNCIA OU RECONCILIAÇÃO E UNÇÃO DOS ENFERMOS
A vida nova em Cristo, que recebemos pelos sacramentos da iniciação cristã, a trazemos como que “em vasos de argila” (2 Cor 4,7), pois permanecemos em “nossa morada terrestre” (2 Cor 5,1), sujeitos ao sofrimento, à doença e à morte. A vida nova de filhos de Deus precisa ser cuidada, porque pode se perder nos caminhos do pecado, fonte de todos os males. Jesus Cristo, médico de nossas almas e de nossos corpos, vem em nosso socorro, pela força do Espírito Santo, para continuar sua obra de cura e de salvação. Ele, que curou os cegos e paralíticos e perdoou os pecados de Madalena e Zaqueu, quer que sua Igreja continue a perdoar e a curar seus irmãos. Por isso, instituiu os dois sacramentos de cura: o sacramento da Penitência e o sacramento da Unção dos Enfermos.
4. SACRAMENTOS DA PENITÊNCIA
I – FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
II – ORIENTAÇÕES PASTORAIS
O MINISTÉRIO DA CONFISSÃO
OBRIGAÇÃO DA CONFISSÃO
LOCAL DA CONFISSÃO
PREPARAÇÃO PARA A CONFISSÃO
CONFISSÃO INDIVIDUAL DOS PECADOS
ATENDIMENTO AOS FIÉIS
ABSOLVIÇÃO SIMULTÂNEA DE VÁRIOS FIÉIS
ABSOLVIÇÃO DOS EXCOMUNGADOS
I – FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
II – ORIENTAÇÕES PASTORAIS
QUEM PODE RECEBER A UNÇÃO DOS ENFERMOS
MINISTRO DA UNÇÃO DOS ENFERMOS
A CELEBRAÇÃO DO SACRAMENTO
PASTORAL DA SAÚDE
SACRAMENTOS DO SERVIÇO E DA COMUNHÃO
ORDEM
MATRIMÔNIO
6. SACRAMENTO DA ORDEM
I – FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
II – ORIENTAÇÕES PASTORAIS
A PASTORAL PRESBITERAL
PASTORAL VOCACIONAL
COMPROMISSOS DIOCESANOS
RESIDÊNCIA DO PÁROCO
DIA DE DESCANSO E FÉRIAS
NEO-SACERDOTES
212.Todo neossacerdote diocesano, dentro do possível, passe um ano ou algum tempo, a juízo do bispo, com outro presbítero para adquirir uma experiência de convivência espiritual, ajuda pastoral e administrativa, num relacionamento fraterno.
DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRESBÍTERO
INCARDINAÇÃO
7.O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO
I – FUNDAMENTAÇÃO BÍBLICO-TEOLÓGICA
215.“A Aliança matrimonial, pela qual o homem e a mulher constituem entre si uma comunhão da vida toda, é ordenada, por sua índole natural, ao bem dos cônjuges e à geração e educação da prole, e foi elevada, entre os batizados, à dignidade de sacramento, por Cristo Senhor” (cf. CIC, n. 1601; CDC, cân. 1055 e CCIO, cân. 776).
II – ORIENTAÇÕES PASTORAIS
PREPARAÇÃO PARA O SACRAMENTO DO MATRIMÔNIO
PASTORAL FAMILIAR
ELABORAÇÃO DO PROCESSO MATRIMONIAL
DOCUMENTOS EXIGIDOS
IMPEDIMENTOS DIRIMENTES DO MATRIMÔNIO
IMPEDIMENTOS REGULAMENTADOS PELO CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO QUE INVALIDAM O MATRIMÔNIO, SE NÃO OBTIVEREM AS DEVIDAS DISPENSAS:
Impedimento de idade:
Impotência antecedente e perpétua:
Impedimento de vínculo:
Impedimento de disparidade de culto:
Impedimento de ordem sacra:
Impedimento de profissão religiosa:
Impedimento de crime:
Impedimento de consanguinidade:
Impedimento de afinidade:
Impedimento de pública honestidade:
Impedimento de parentesco legal:
Situações que requerem licença do ordinário local:
Defeitos do consentimento
Defeitos da forma canônica
QUANTO À CELEBRAÇÃO DO MATRIMÔNIO
TESTEMUNHA QUALIFICADA DO MATRIMÔNIO
TESTEMUNHAS DO MATRIMÔNIO
O LUGAR DA CELEBRAÇÃO DO MATRIMÔNIO
REGISTRO DO MATRIMÔNIO
NOTIFICAÇÃO DO MATRIMÔNIO
Músicas
A PONTUALIDADE DEVE SER RESPEITADA.
LUXO E OSTENTAÇÃO
FOTOGRAFIA E FILMAGEM
DESQUITADOS E DIVORCIADOS
PEDIDO DE DECLARAÇÃO DA NULIDADE MATRIMONIAL
CASAIS DE SEGUNDA UNIÃO OU UNIÃO ESTÁVEL
CASAMENTO CIVIL
CASAMENTO RELIGIOSO COM EFEITO CIVIL
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Texto aprovado pela Coordenação Diocesana de Pastoral, aos 29 de novembro de 2022.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS :
BIBLIA SAGRADA. São Paulo: Paulinas, 1990.
PAPAS (em ordem alfabética)
1.BENTO XVI, Carta Apostólica em forma de Motu Proprio Omnium in mentem, com a qual se modificam algumas normas do Código de Direito Canônico de 26 de outubro de 2009
2.FRANCISCO, Carta Apostólica em forma de Motu Proprio Antiquum ministerium pela qual se institui o ministério de catequista (10 de maio de 2021)
3.FRANCISCO, Carta Apostólica em forma de Motu Proprio Aperuit illis pela qual se institui o Domingo da Palavra de Deus (30 de setembro de 2019);
4.FRANCISCO, Carta Apostólica em forma de Motu Proprio Mitis et misericors Iesus, sobre a reforma do processo canônico para as causas de declaração de nulidade matrimonial no Código dos Cânones das Igrejas Orientais de 15 de agosto de 2015
5.FRANCISCO, Carta Apostólica em forma de Motu Proprio Mitis Iudex Dominus Iesus, sobre a reforma do processo canônico para as causas de declaração de nulidade matrimonial no Código de Direito Canônico de 15 de agosto de 2015
6.FRANCISCO, Carta Apostólica em forma de Motu Proprio Sanctuarium in Ecclesia com a qual se transferem as Competências sobre os Santuários ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização (11 de fevereiro de 2017);
7.FRANCISCO, Carta Apostólica em forma de Motu Proprio Traditionis custodes sobre o uso da Liturgia Romana anterior à Reforma de 1970 (16 de julho de 2021)
8.FRANCISCO, Carta Apostólica em forma de Motu Proprio Vos estis lux mundi (7 de maio de 2019);
9.FRANCISCO, Carta Apostólica em forma de Motu Proprio De concordia inter Codices com a qual se modificam algumas normas do Código de Direito Canônico de 31 de maio de 2016
CELAM – Conselho Episcopal Latino Americano
1.CELAM, Documento de Aparecida – texto conclusivo da V conferência geral do episcopado latino-americano e do Caribe, de 13 a 31 de maio de 2007, São Paulo e Brasília, Paulinas, Paulus e Edições CNBB.
CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
DICASTÉRIOS ROMANOS
CONGREGAÇÃO PARA O CLERO, O dom da vocação presbiteral – ratio fundamentalis institutionis sacerdotalis, Brasília, Edições CNBB, 2017. Col. Documentos da Igreja 32. CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A PROMOÇÃO DA UNIDADE DOS CRISTÃO, Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo, São Paulo, Paulinas, 1994, Col. A Voz do Papa 132.
PONTIFÍCIO CONSELHO ´JUSTIÇA E PAZ´, Compêndio da Doutrina Social da Igreja, (trad.: CNBB), São Paulo, Paulinas, 2005 – cap. V – A Família, célula vital da sociedade, nn. 209 a 254.
VARIOS DICASTERIOS, Instrução acerca de algumas questões sobre a colaboração dos fiéis Cristão leigo e leigas no sagrado ministério dos sacerdotes, São Paulo, Paulinas, 1997. Col. A Voz do Papa 154
PONTIFÍCIO CONSELHO PARA INTERPRETAÇÃO DOS TEXTOS LEGISLATIVOS, INTERPRETATIONES AUTHENTICAE:
ABREVIATURAS
AA – Decreto Apostolicam Actuositatem do Concílio Vaticano II
AAS – Revista Acta Apostolicae Sedis onde são publicadas oficialmente as leis da Igreja. AL – Exortação apostólica Amoris Laetitia
Cân. – cânon, ou seja, artigo de lei nos códigos da Igreja Católica.
CCIO – Código dos Cânones das Igrejas Orientais promulgado em 1991.
CDC/83 – Código de Direito Canônico promulgado em 1983.
CIC – Catecismo da Igreja Católica
CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
IECLB – Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil
CT – Exortação Apostólica CatechesiTradendae
DAp – Documento de Aparecida
DCN – Constituição Apostólica Divinae Consortium Naturae
DD – Carta Apostólica Dies Domini
EE – Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia
EG – Evangelii Gaudium
FT – Frateli tutti
ICAB – Igreja Católica Apostólica Brasileira
IELB – Igreja Evangélica Luterana do Brasil
IGMR – Instrução Geral sobre o Missão Romano, 3ª. Ed., comentários de J. Aldazábal. SP, Paulinas, 2007
IRS – Instrução sobre o Culto do mistério eucarístico Redemptionis Sacramentum LS – Laudato sì
Oss. Romano – Jornal L´Osservatore Romano
PO – Decreto PresbyterorumOrdinis
RP – Exortação Apostólica Reconciliatio et Paenitentia
Desejando baixar o Diretório acima, clicar no link: https://drive.google.com/file/d/1TopcLuacLMCqZ214s9ukBhet3gC4W85m/view?usp=share_link
A Diocese de Guanhães acolhe a presença e a atuação da R.C.C., de acordo com as presentes Orientações e Normas Pastorais, inspiradas no Documento Nº 53 da C.N.B.B., para que continue colaborando na renovação cristã, tanto das pessoas como das comunidades, ajudando a Diocese a assumir a missão evangelizadora da Igreja, integrando-se nas suas estruturas, tanto em nível diocesano como paroquial e de comunidades locais.
Ao entregar à Diocese de Guanhães estas Orientações e Normas Pastorais, manifestamos a firme esperança de que sejam bem acolhidas, em vista da caminhada de unidade a que todos são convocados.
Que a Bem Aventurada Virgem, Esposa do Espírito Santo, filha amada do Pai, aponte-nos continuamente o caminho que devemos seguir a fim de que vivamos a comunhão e a unidade tão desejadas pelo seu Filho Jesus.
1. A COORDENAÇÃO DIOCESANA
– Será formada pelo Coordenador Diocesano (Lista tríplice apresentada ao Bispo pelos Coordenadores dos Grupos de Oração da R.C.C.), o Diretor Espiritual (indicado pelo Bispo Diocesano) e outros membros eleitos pela R.C.C. e posteriormente confirmada pelo Bispo Diocesano. (Doc. 53 CNBB n. 28)
2. ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO (Doc. 53 CNBB n. 27)
– Dinamizar e expandir os trabalhos da R.C.C. na Diocese.
– Coordenar as atividades da R.C.C. em nível Diocesano. (Doc. 53 CNBB n. 27)
– Representar a R.C.C. diocesana nas instâncias regionais, estaduais e nacionais. (Doc. 53 CNBB n. 26)
– Promover a comunhão dos Grupos com o Bispo Diocesano e o seu Conselho Diocesano de Pastoral. (Doc. 53 CNBB n.11 e 19)
– Zelar pelo cumprimento destas orientações.
3. ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR ESPIRITUAL
– Participar das reuniões diocesanas. (Doc. 53 CNBB n. 27)
– Buscar a unidade, promovendo o diálogo entre os grupos da R.C.C. e a Coordenação Diocesana de Pastoral. (Doc. 53 CNBB n. 19)
– Opinar, aprovar ou desaprovar, junto com o Bispo Diocesano, a indicação de pregadores e ministérios para os encontros diocesanos ou paroquiais. (Doc. 53 CNBB n. 31)
– Agendar eventos paroquiais em sintonia com o Pároco ou Administrador Paroquial. (Doc. 53 CNBB n. 23)
– Assessorar decisões do movimento.
– Buscar integração dos grupos dispersos.
4. OS ENCONTROS DIOCESANOS
– Consideram-se encontros Diocesanos o “Rebanhão”, em Virginópolis, e os encontros Diocesanos de Formação agendados com a Diocese.
– O Rebanhão será custeado pelo próprio grupo e comunidade onde ocorre o evento, por uma contribuição da parte da Diocese e por eventuais contribuições das Paróquias participantes.
– A coordenação do Rebanhão deverá apresentar a prestação de contas à Diocese e às Paróquias no máximo 60 dias após o evento.
-A coordenação deverá confirmar os Encontros Diocesanos da R.C.C. com a Agenda Diocesana no máximo até novembro do ano anterior aos eventos.
– A programação dos encontros diocesanos, ministérios e pregadores deverão ter a participação e aprovação da Coordenação Diocesana bem como do Diretor Espiritual e da Coordenação Diocesana de Pastoral. (Doc. 53 CNBB n. 22, 27 e 31)
– Os encontros diocesanos de formação ou espiritualidade da R.C.C. serão custeados pelo próprio movimento.
5. OS ENCONTROS REGIONAIS OU NACIONAIS (Doc. 53 CNBB n. 21)
– A Coordenação deverá priorizar os encontros regionais ou nacionais onde deverá estar presente.
– As despesas nestes encontros correrão por conta do movimento.
6. CADASTRAMENTO DOS GRUPOS DE ORAÇÃO
– A Coordenação deverá manter atualizado um cadastro de todos os grupos em atividades dentro da Diocese de Guanhães e garantir sua ligação com estas orientações diocesanas.
7. ENCONTROS PAROQUIAIS OU DE COMUNIDADES (Doc. 53 CNBB n. 27 e 31)
– O agendamento e a programação dos encontros paroquiais ou de comunidades da R.C.C. devem ter a participação e a aprovação do Pároco ou Administrador Paroquial, que por sua vez, poderão delegar esta função à Coordenação Diocesana ou ao Diretor Espiritual.
8. EXPERIÊNCIAS ESPECIAIS
– Manifestações especiais comuns ao movimento, tais como, repouso no espírito e oração em línguas, só podem ser realizadas, com discernimento, nos grupos “exclusivos” e reduzidos de servos e lideranças, seja em nível paroquial ou diocesano, em ambientes “restritos”, seguindo a ordem recomendada pelo Apóstolo Paulo (1Cor.14, 6-28) para edificarem a Igreja (1Cor. 14,12), “senão estarão falando ao vento”(1Cor.14,9). As chamadas “Missa de Cura e Libertação” não serão permitidas na Diocese de Guanhães. (Doc. 53 CNBB n. 25 e 63)
9. DIMENSÃO SOCIAL DA FÉ NAS ATIVIDADES DA R.C.C. (Doc. 53 CNBB n. 12, 14, 49, 50,51)
– O apóstolo São Tiago ensina que “A fé sem obras é morta”. A R.C.C., como toda a igreja, deverá de alguma maneira viver a dimensão social da sua fé.
10. OUTROS CRITÉRIOS
– A grande meta de todo trabalho de coordenação deverá ser a busca de sintonia e comunhão dos grupos das comunidades e paróquias com as orientações diocesanas através da Coordenação Diocesana de Pastoral, dos Conselhos de Pastoral Paroquiais e com os Párocos ou Administradores Paroquiais. (Doc. 53 CNBB n. 22 e 31)
– Para evitar o escândalo dos “guetos” ou caminhada paralela, os grupos da R.C.C. devem buscar, além de suas atividades normais, um envolvimento pessoal ou em grupo nas pastorais e serviços das paróquias e comunidades. (Doc. 53 CNBB n. 22 e 24)
– Para evitar constrangimentos e vaidades, os grupos devem zelar pela sobriedade, evitando excessos e barulho. (Doc. 53 CNBB n. 25, 29)
– A Igreja Católica dispõe de um rico repertório de músicas e de cantos. Pede-se que somente este repertório seja usado nos encontros da R.C.C..
– Para não prejudicar uma reta leitura da Bíblia, é preciso atenção para não cair nos perigos do fundamentalismo e do intimismo. (Doc. 53 CNBB n. 35)
– Nas celebrações, observe-se a legislação litúrgica. Não se introduzam elementos estranhos à tradição litúrgica da Igreja ou que estejam em desacordo com o que estabelece o Magistério ou aquilo que é exigido pela própria índole da celebração. (Doc. 53 CNBB n. 40)
– Pede-se que as coordenações dos grupos da R.C.C. procurem mostrar a importância e centralidade da Eucaristia na vida da Igreja.
– Cuide-se para que não haja coincidência de reuniões de grupos ou outras iniciativas da R.C.C. com a celebração da Santa Missa ou outras celebrações da comunidade. (Doc. 53 CNBB n. 44)
A redação destas Normas e Orientações Pastorais foi estudada e aprovada pelo Clero Diocesano.
Dada e passada em nossa Cúria Diocesana no dia 30 de Outubro de 2.015.
Dom Jeremias Antonio de Jesus
Bispo Diocesano
“Fiat Voluntas Tua”
Prot. Nº 1.795
Livro 01
Guanhães, 16 de Fevereiro de 2.018.
Em virtude das necessidades pastorais da Diocese de Guanhães, fazemos saber que os Diáconos recém ordenados irão exercer o seu ministério nas seguintes paróquias:
Diácono André Luiz Eleotério da Lomba, Paróquia Sant’Ana, em Água Boa.
Diácono Daniel Bueno Borges, Paróquia Nossa Senhora da Pena, em Rio Vermelho.
Diácono Edmilson Henrique Cândido, Paróquia Sant’Ana, em Ferros.
Na força do Espírito e na intercessão de São Miguel e de Nossa Senhora caminhemos confiantes, servindo com alegria a Igreja, Povo de Deus, da Diocese de Guanhães. Peço que as Comunidades/Paróquias acolham com Amor e Carinho cada Diácono, colocando-se à disposição, de coração aberto, para trabalharem juntos na edificação do Reino de Deus e preparando, com entusiasmo, a chegada de cada um.
Com carinho paternal, bênçãos e orações,
Dom Jeremias Antonio de Jesus
Bispo Diocesano
‘Fiat Voluntas Tua’
CIRCULAR Nº 04/2.017
ASSUNTO: TRANSFERÊNCIAS
Guanhães, 14 de Agosto de 2.017.
Em virtude das necessidades pastorais da Diocese de Guanhães, fazemos saber as seguintes transferências:
Pe. Josemar Inácio da Rocha, Administrador Paroquial da Paróquia Santo Antônio, em Santo Antônio do Rio Abaixo. Posse dia 02 de Setembro às 19h;
E Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Pilar, em Morro do Pilar. Posse dia 03 de Setembro às 09h.
Pe. Adão Soares de Sousa, Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Porto, em Senhora do Porto. Posse dia 09 de Setembro às 19h; e
Administrador Paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Guanhães – Bairro Pito. Posse dia 10 de Setembro às 19h.
Seminarista Daniel Bueno, estágio pastoral na Paróquia Santo Antônio, de Peçanha.
Seminarista André, estágio pastoral na Paróquia Sant’Ana, em Água Boa.
Na força do Espírito e na intercessão de São Miguel e de Nossa Senhora caminhemos confiantes, servindo com alegria a Igreja, Povo de Deus, da Diocese de Guanhães. Peço que as Comunidades/Paróquias acolham com Amor e Carinho cada Sacerdote, colocando-se à disposição, de coração aberto, para trabalharem juntos na edificação do Reino de Deus e preparando, com entusiasmo, a chegada de cada um.
Com carinho paternal, bênçãos e orações,
Dom Jeremias Antonio de Jesus
Bispo Diocesano
‘Fiat Voluntas Tua’
CIRCULAR Nº 03/2.017
ASSUNTO: ORIENTAÇÕES PARA A CELEBRAÇÃO DO SACRAMENTO DA CRISMA
Guanhães, 24 de Julho de 2.017
Caros irmãos Padres, Seminaristas, Religiosas, Consagradas, Catequistas, Coordenadores de Catequese, Coordenadores de Comunidades, Pais e Padrinhos, Agentes de Pastoral!
Saudações em Cristo!
Com o objetivo de ajudar as nossas comunidades a preparar e celebrar bem o Sacramento da Confirmação venho, pela presente Circular, resgatar algumas Orientações do Diretório diocesano do ano de 2.011, da nossa Diocese, e apresentar outras, tendo em vista o que temos constatado em algumas Comunidades Paroquiais.
Certamente, fundamentações bíblica e teológica, eclesial e muitas outras Orientações, ainda em estudo, aparecerão no Diretório Diocesano dos Sacramentos.
Grato pelo esforço e dedicação de todos, suplico abundantes graças e bênçãos do Bom Deus!
Dom Jeremias Antonio de Jesus
Bispo Diocesano
“Fiat Voluntas Tua”
CIRCULAR Nº 02/2.017
ANO NACIONAL MARIANO
Guanhães, 24 de março de 2.017.
Caros irmãos Padres, religiosas e consagradas, seminaristas, coordenadores de comunidades e de equipes de liturgia, agentes de pastoral, irmãos e irmãs em Cristo.
Saudações Fraternas!
No contexto das Comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, no rio Paraíba do Sul, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) instituiu o Ano Nacional Mariano, que teve início no dia 12 de outubro do ano passado.
Para todos nós, cristãos católicos, devotos da Bem-Aventurada Virgem, celebrar este evento é uma grande alegria, e uma oportunidade para agradecer a Deus pelas Graças e Bênçãos que recebemos d’Ele pela intercessão de Nossa Senhora.
Desde 2014, as dioceses do Brasil se preparam para esta comemoração, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida. Nossa Diocese de Guanhães já vivenciou esta experiência de Graças e de Bênçãos. No dia 28 de junho de 2015 fomos à Aparecida, como romeiros e peregrinos para buscarmos a imagem peregrina que visitou as nossas comunidades paroquiais durante seis meses, e que agora se encontra, em lugar de honra, em nossa Igreja Catedral. Todas as vezes que dirigimos o olhar para ela suplicamos pelo Brasil e pela nossa Igreja Diocesana. Na imagem de Nossa Senhora Aparecida “há algo de perene para se aprender”. “Deus ofereceu ao Brasil a sua própria mãe”. (Papa Francisco)
Todas as famílias e comunidades da nossa Diocese são convidadas a celebrar intensamente este Ano Mariano para fazer crescer ainda mais o fervor da nossa devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser. (cf. Jo 2,5). Devemos intensificar a nossa vida de oração, praticar a leitura orante da Sagrada escritura, rezar diariamente o Terço e consagrar-nos a Nossa Senhora todos os dias, renovando a nossa entrega total. Evidentemente não podemos esquecer o nosso espírito de penitência, de sacrifício e de doação. Oração, Misericórdia e Caridade caminham sempre de mãos dadas!
Neste Ano de 2017, no dia 13 de maio, toda a Igreja celebrará também os 100 anos das aparições de Nossa Senhora em Fátima, Portugal. É sinal de que o Bom Deus tem algo muito importante para nos comunicar através de Maria, Mãe de Seu Filho Querido, para todos nós, seus filhos e filhas. Precisamos estar atentos aos apelos deste Ano Mariano, desta presença materna da Bem Aventurada Virgem entre nós.
É importante saber que o Santo Padre, o Papa Francisco, reconheceu o ano Mariano no Brasil concedendo a indulgência para aqueles que “verdadeiramente penitentes e impulsionados pela caridade” visitarem na forma de peregrinação a Basílica do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), ou qualquer igreja paroquial do Brasil dedicada à padroeira do país. Em nossa Diocese temos as Paróquias de Nossa Senhora Aparecida em Córregos e no Bairro do Pito, em Guanhães. É importante lembrar também que para alcançar a indulgência plenária, são necessárias as condições habituais: a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração na intenção do Santo Padre, o Papa.
Em virtude deste Ano Mariano, peço a todos os padres que façam a entronização da imagem Faximile de Nossa Senhora Aparecida na Igreja Matriz de sua Paróquia, se porventura ainda não fizeram. Alimentem a devoção e a espiritualidade mariana. Celebrem e façam memória dos 300 anos do encontro da imagem no rio Paraíba. Ensinem que o Ano Mariano é um tempo favorável para contemplar Maria como modelo de fé e de seguimento a Jesus Cristo. Que todos nós precisamos aprender ou reaprender com Nossa Senhora o jeito certo de ser discípulo!
“Nós esperamos muito que o ano Mariano possa ser de intensa evangelização com Maria, contando com a sua proteção, seguindo os seus exemplos, mas sendo essa Igreja em saída, essa igreja misericordiosa, que a exemplo de Nossa senhora vai ao encontro dos irmãos para compartilhar a alegria do Evangelho de Jesus Cristo – a alegria da fé em Cristo. Que este momento seja para a evangelização, para a missão, tendo presente o exemplo, as lições que Nossa Senhora nos deixa, mas também recorrendo com confiança a sua intercessão materna”. (Dom Sérgio da Rocha, Presidente da CNBB).
Peço, ainda, que no dia 13 de Maio, e no dia 12 de Outubro, haja, em todas as Paróquias um momento mariano, fora do horário da Missa. Que após a celebração da Santa Missa haja uma Coroação da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, no dia 13 de Maio, e da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de Outubro.
Envio-lhes, também, duas sugestões extraídas do Pontifical Romano para a Coroação da Imagem.
Que o Bom Deus abençoe a todos! Que a intercessão da Bem Aventurada Virgem e de São Miguel, nosso Padroeiro, nos acompanhem sempre!
Dom Jeremias Antonio de Jesus
Bispo Diocesano
“Fiat Voluntas Tua!”
RITO DE COROAÇÃO
AÇÃO DE GRAÇAS E INVOCAÇÃO
Após a homilia
Padre: Bendito sois, Senhor Deus do céu e da terra! Misericordioso e justo, dispersais os soberbos e exaltais os humildes. Por vosso maravilhoso desígnio nos destes altíssimo exemplo no Verbo encarnado e na Virgem sua Mãe: pois vosso Filho se humilhou voluntariamente até à morte de cruz e refulgente de glória está sentado à vossa direita, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Assim também a Virgem Maria, que quis chamar-se vossa serva, escolhida para Mãe do Redentor e verdadeira Mãe dos viventes, foi exaltada sobre todos os coros dos anjos e reina agora gloriosa com seu Filho, intercedendo por todos os homens e mulheres, como advogada da graça e rainha da misericórdia.
Olhai benigno, Senhor, para estes vossos servos que ornam com uma coroa visível a imagem de Cristo e de sua mãe, (ou a imagem da Mãe de vosso Filho) proclamam vosso Filho Rei do universo e invocam a bem-aventurada Virgem como Rainha.
Seguindo os passos da Mãe e do Filho cumprindo a lei do amor, concedei que vossos fiéis servidores ajudem uns aos outros com generosidade, abnegando a si próprios partilhando do que é seu, alcancem a salvação de seus irmãos, seguindo exemplos de humildade na terra sejam elevados às alturas do céu, cingidos por vós com a coroa da vida. Por Cristo, nosso Senhor. Todos: Amém
IMPOSIÇÃO DA COROA
(Terminada a oração, o Padre asperge as coroas ou coroa com água benta e, sem dizer nada, adorna com a coroa a imagem da Santíssima Virgem Maria. Se, no entanto, Nossa Senhora estiver representada com o Menino Jesus, coroará primeiramente a imagem do Filho e depois a da Mãe).
(Terminada a coroação, canta-se um canto apropriado)
(Enquanto o povo canta, o Padre incensa a imagem da Santíssima Virgem).
ORAÇÕES DOS FIÉIS
(Terminado o canto, de pé, procede-se à oração dos fiéis).
(O Padre convida os presentes para orarem, dizendo):
Padre: A Deus Pai, que fez maravilhas com a Virgem Maria e opera ainda na Igreja grandezas de sua piedade, dirijamos ardentes súplicas, e digamos:
R/ Senhor, escutai a nossa prece.
Leitor:
Padre: Senhor, nós vos pedimos, interceda por nós a sempre Virgem Maria, que nos destes por Mãe e Rainha, para merecermos também nós participar da plenitude de vossa graça. Por Cristo Senhor nosso Senhor.
Todos: Amém.
Depois da Missa, canta-se a Salve, Rainha, ou Ave, Rainha do céu, ou, no tempo pascal, Rainha do céu, alegrai-vos ou outro canto apropriado em honra de Nossa Senhora.
COROAÇÃO DE IMAGEM DA VIRGEM MARIA DENTRO DA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS
RITOS INICIAIS
Padre: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, nascido da Virgem Maria, amor do Pai, a comunhão do Espírito Santo estejam convosco!
Povo: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo.
Padre: Alegres nos reunimos, filhos caríssimos, para coroar solenemente a imagem da Santíssima Virgem Mãe (e seu Filho). Desta celebração participemos com espírito atento, sobretudo ouvindo com fé a palavra de Deus. Este rito, para quantos olham sua íntima natureza, será uma lição daquela doutrina evangélica que nos ensina serem maiores no Reino do céu os que forem primeiros no serviço e na caridade. O próprio Senhor nosso, que não veio para ser servido, mas para servir, quando foi erguido na cruz, atraiu tudo a si e reinou do alto da cruz com a força do amor e da mansidão. A Santa Virgem Maria, que hoje proclamamos gloriosa, foi na terra a serva humilde do Senhor; vinculada totalmente ao Filho e sua obra redentora, com Ele e sob suas ordens serviu ao mistério da salvação; e elevada à glória celeste não deixou o encargo salutar em prol dos irmãos de Cristo, mas solícita pela eterna salvação deles procede como ministra da piedade e rainha do amor.
Oremos.
Ó Deus, que constituístes a Mãe do vosso Filho nossa Mãe e Rainha, concedei aos que aqui estamos reunidos para coroar sua imagem com sua coroa real, alcançar por sua intercessão o Reino do céu e a glória prometida aos vossos filhos. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
LEITURA DA PALAVRA DE DEUS:
Is. 9,1-3.5-6 e Lc. 1,26-38, com intervalos de silêncio ou de salmos responsoriais apropriados.
AÇÃO DE GRAÇAS E INVOCAÇÃO
(Depois da homilia, os ministros trazem as coroas (a coroa), que ornarão as imagens de Cristo e de sua Mãe. O Padre levanta-se e recita a seguinte oração, na qual, se for coroada apenas a imagem da Santíssima Virgem, a frase… a imagem de Cristo e de sua Mãe será substituída por… a imagem da Mãe de vosso Filho, como se apresenta no texto)
Padre: Bendito sois, Senhor Deus do céu e da terra! Misericordioso e justo, dispersais os soberbos e exaltais os humildes. Por vosso maravilhoso desígnio nos destes altíssimo exemplo no Verbo encarnado e na Virgem sua Mãe: pois vosso Filho se humilhou voluntariamente até à morte de cruz e refulgente de glória está sentado à vossa direita, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Assim também a Virgem Maria, que quis chamar-se vossa serva, escolhida para Mãe do Redentor e verdadeira Mãe dos viventes, foi exaltada sobre todos os coros dos anjos e reina agora gloriosa com seu Filho, intercedendo por todos os homens como advogada da graça e rainha de misericórdia. Olhai benigno, Senhor, para estes vossos servos que ornam com uma coroa visível a imagem de Cristo e de sua Mãe, (ou a imagem da Mãe de vosso Filho) proclamam vosso Filho Rei do universo e invocam a bem-aventurada Virgem como Rainha. Seguindo os passos da Mãe e do Filho cumprindo a lei do amor, concedeis que vossos fiéis servidores ajudem uns aos outros com generosidade, abnegando a si próprios e partilhando do que é seu, alcancem a salvação de seus irmãos, e, seguindo exemplos de humildade na terra sejam elevados às alturas do céu, cingidos por vós com a coroa da vida. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
IMPOSIÇÃO DA COROA
(Terminada a oração, o Padre asperge as coroas (a coroa) com água benta e, sem dizer nada, adorna com a coroa a imagem da Santíssima Virgem. Se, no entanto, Nossa Senhora estiver representada com o Menino Jesus, coroará primeiramente a imagem do Filho, e depois a da Mãe).
(Terminada a coroação, canta-se um canto apropriado:
Enquanto o povo canta, o Padre incensa a imagem da Santíssima Virgem).
ORAÇÃO DA LADAINHA: Canta-se, em seguida, a Ladainha de Nossa Senhora ou se reza a oração dos fiéis.
Senhor, tende piedade de nós,
Senhor, tende piedade de nós,
Jesus Cristo, tende piedade de nós,
Jesus Cristo, tende piedade de nós,
Senhor, tende piedade de nós,
Senhor, tende piedade de nós.
Santa Maria, rogai por nós,
Santa Mãe de Deus, rogai por nós,
Santa Virgem das virgens, rogai por nós,
Filha escolhida de Deus, rogai por nós,
Mãe de Cristo Rei, rogai por nós,
Glória do Espírito Santo, rogai por nós,
Virgem, Filha de Sião, rogai por nós,
Virgem pobre e humilde, rogai por nós,
Virgem mansa e obediente, rogai por nós,
Escrava do Senhor, rogai por nós,
Mãe do Senhor, rogai por nós,
Companheira do Redentor, rogai por nós,
Cheia de graça, rogai por nós,
Fonte de beleza, rogai por nós,
Conjunto de virtudes, rogai por nós,
Fruto altíssimo da redenção, rogai por nós,
Perfeita discípula de Cristo, rogai por nós,
Puríssima imagem da Igreja, rogai por nós,
Mulher nova, rogai por nós,
Mulher vestida de sol, rogai por nós,
Mulher coroada de estrelas, rogai por nós,
Senhora benigna, rogai por nós,
Senhora clemente, rogai por nós,
Senhora nossa, rogai por nós,
Alegria de Israel, rogai por nós,
Esplendor da Igreja, rogai por nós,
Honra do gênero humano, rogai por nós;
Advogada da graça, rogai por nós,
Ministra da piedade, rogai por nós,
Auxiliadora do povo de Deus, rogai por nós,
Rainha da caridade, rogai por nós,
Rainha da misericórdia, rogai por nós,
Rainha da paz, rogai por nós,
Rainha dos anjos, rogai por nós,
Rainha dos patriarcas, rogai por nós,
Rainha dos profetas, rogai por nós,
Rainha dos apóstolos, rogai por nós,
Rainha dos mártires, rogai por nós,
Rainha dos confessores, rogai por nós,
Rainha das virgens, rogai por nós,
Rainha de todos os santos, rogai por nós,
Rainha concebida sem pecado original, rogai por nós,
Rainha assunta ao céu, rogai por nós,
Rainha do mundo, rogai por nós,
Rainha do céu, rogai por nós,
Rainha do universo, rogai por nós,
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Padre: Ó Deus misericordioso, ouvi as súplicas de vossos servos; concedei a todos nós reconhecermos por este solene rito a Virgem Maria vossa serva como Mãe e Rainha nossa, para que servindo a vós e aos irmãos na terra mereçamos ser recebidos no eterno Reino dos céus. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos: Amém.
CONCLUSÃO DO RITO
Por fim canta-se um canto apropriado em honra de Nossa Senhora.
Guanhães, 16 de março de 2.017.
CIRCULAR Nº 01/2017 – ORIENTAÇÕES E SUGESTÕES LITÚRGICAS PARA SEMANA SANTA
“Sempre e por toda a parte trazemos em nosso corpo a morte de Jesus, a fim de que a vida de Jesus seja também manifestada em nosso corpo”. (2Cor 4,10)
Caros irmãos presbíteros, seminaristas, animadores de comunidade, ministros da Palavra, ministros extraordinário da Sagrada Comunhão, responsáveis pela pastoral litúrgica, grupos, agentes de pastoral e todo o Povo de Deus da Diocese de Guanhães.
Saudações fraternas!
Estamos nos preparando para celebrar mais uma Semana Santa! Por isso, venho, a cada um dos senhores e senhoras, mais uma vez, para lhes RECORDAR e ATUALIZAR algumas orientações que já foram por mim apresentadas nos anos anteriores, a fim de que a nossa Diocese possa vivenciar do melhor modo possível e liturgicamente correto a Celebração do Mistério Pascal de Cristo.
“…Na semana santa a Igreja celebra os mistérios da salvação, levados a cumprimento por Cristo nos últimos dias de sua vida a começar pelo ingresso messiânico em Jerusalém. O tempo quaresmal continua até a Quinta Feira Santa. A partir da Missa Vespertina ‘in Cena Domini’ inicia-se o Tríduo Pascal que abrange a Sexta-Feira Santa, da Paixão do Senhor e o Sábado Santo, e tem o seu centro na vigília pascal, concluindo com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Os dias feriais da Semana Santa, de segunda-feira a quinta-feira inclusive, tem precedência sobre todas as outras celebrações. É oportuno que nestes dias não se celebre nem o batismo nem a confirmação”. (Paschalis Sollemnitatis: A Preparação e Celebração das Festas Pascais – Congregação para o Culto Divino, nº 27).
Sem dúvida alguma, o Tríduo Pascal é o coração desta Semana que é Santa. Não somente desta semana, mas de todo o ano litúrgico. Por isso requer atenção e preparação especiais. Os três dias são como um desdobramento da Celebração do Mistério central de nossa fé: o Mistério Pascal.
Na noite da Quinta-Feira Santa celebramos a “Páscoa da Ceia”; recordamos as palavras e os gestos de Jesus na última Ceia, na qual expressou o sentido de sua vida e morte e nos mandou celebrar sempre em sua memória.
Na Sexta-Feira Santa celebramos a “Páscoa da Cruz”, Paixão e Morte de Jesus, o Justo; Ele foi condenado injustamente; mas entregou sua vida nas mãos de Deus, confiando na justiça d´Ele.
No Sábado Santo fazemos memória de sua descida à mansão dos mortos: Jesus se faz solidário conosco até em nossa morte.
Na Vigília Pascal e no Domingo celebramos a “Páscoa da Ressurreição”, a vitória da vida sobre a morte”.
Não se trata apenas de recordar fatos passados, mas de um memorial que deve ser atualizado pelos fiéis. A Semana Santa é semana do encontro com o Cristo-Ressuscitado: nas celebrações litúrgicas, na sua Palavra e na pessoa dos irmãos da comunidade.
Trata-se da celebração do Mistério Pascal na sua globalidade, sem fragmentações, embora cada dia seja dedicado a um dos aspectos particulares. Havia e ainda há o perigo de romper a unidade do Mistério, separando excessivamente a celebração da morte da celebração da ressurreição.
A liturgia da Semana Santa não é um simples jogo de representação teatral, mas atualiza sempre o único Mistério Pascal que não pode ser fragmentado.
Para todos nós, para todo o povo cristão, a Semana Santa é a oportunidade para se fazer um Retiro Espiritual. Neste retiro, a partir de Jesus Cristo, Filho do Deus Vivo, somos convidados a refletir a vida, a cruz, a morte, a ressurreição, o amor de Deus por nós, o amor a Deus e ao próximo, o serviço, a doação, a obediência, a misericórdia, o perdão, a Eucaristia, e a Salvação. Na liturgia aprofundamos o sentido deste retiro na nossa vida e mergulhamos no Mistério da Salvação realizada por Cristo.
01 – A Benção e a Procissão dos Ramos são inseparáveis. Paramentos Vermelhos. Onde não houver Procissão e Celebração Eucarística, não pode haver Benção dos Ramos (cf. Diretório Litúrgico – anotações para o Domingo de Ramos na Paixão do Senhor). A Assembleia se reúne no local, de onde sairá em procissão. Depois da proclamação do Evangelho da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, faz-se o convite à Procissão. Durante a procissão, pode-se cantar: “Os filhos dos hebreus”; “Cristo vence, Cristo Reina”; “Hosana, hey…” etc. Para o Domingo de Ramos, o espaço da celebração poderá ser ornamentado com ramos (folhas de palmeiras) e ervas medicinais. Preparar bem e com antecedência a leitura da paixão. Se necessário ou se achar conveniente pode-se intercalar a leitura da Paixão com algum refrão adequado. Exemplo: “Prova de amor maior não há”, “Entre nós está”, “Deus Santo, Deus Forte”, “A morrer crucificado”, “Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito”, “Meu Deus, meu Deus porque me abandonaste?”, outros. Durante a leitura da Paixão, não se usa nem incenso nem velas. Omitem-se a saudação ao povo e o sinal da cruz sobre o livro. Depois de anunciada a morte do Senhor, todos se ajoelham, e faz-se uma breve pausa. No fim, diz-se: Palavra da Salvação, mas não se beija o livro. O Sacerdote faz a parte do Cristo. Na procissão de Ramos, levar uma faixa com os dizeres: “Viva Jesus, nosso Rei!” Não se esquecer da Coleta da campanha da Fraternidade! (Dia 09 de Abril) como fruto da penitência quaresmal e não simplesmente uma esmola. O momento apropriado para cada um entregar seu envelope é o Ofertório, que deve ser bem solenizado. Todas as Comunidades devem ser esclarecidas e motivadas para o gesto concreto da CF. São muitos os modos de penitência, partilha e solidariedade que podem colaborar para que a Igreja em todo o Brasil continue concretizando projetos de ação evangelizadora na perspectiva social, sobretudo entre os mais carentes. O gesto concreto da CF que pertence à Diocese será aplicado nos projetos apresentados pelas pastorais diocesanas. Nenhuma Paróquia ou Comunidade pode omitir-se. Recordar a todos que os Ramos bentos são um símbolo de vitória e de vida, e permanecerão ao longo do ano, como sinal de esperança. Depois da Procissão ou entrada solene, omite-se o sinal da cruz e o ato penitencial ou a aspersão de água benta no início da Missa, e diz-se logo a coleta. Depois, a Missa continua como de costume.
02 – PROCISSÃO DO DEPÓSITO – Acontece no Domingo de Ramos, à noite, ou na Terça-Feira Santa, também à noite. Após a Celebração da Santa Missa, os homens levam a imagem do Senhor dos Passos para a Capela do Cemitério ou outra, e as mulheres levam a imagem de Nossa Senhora das Dores também para outra Capela. A Capela que acolhe cada uma das imagens é chamada de Depósito. Essa procissão noturna se chama também de transladação. Em algumas comunidades a imagem é velada durante toda a noite. Para as procissões podem levar velas. Usar paramentos roxos.
03 – PROCISSÃO DO ENCONTRO – Na Quarta-Feira Santa, à noite, as mulheres fazem uma procissão com a Imagem de Nossa Senhora das Dores, com cantos penitenciais, com as figuras bíblicas das “mulheres piedosas”: Verônica, que teria enxugado o rosto ensangüentado de Jesus numa toalha, na qual ficou estampada a sua face; Maria Madalena e outras mulheres que acompanharam a caminhada de Jesus para o Calvário. Outra procissão é feita só pelos homens, que carregam a imagem do Senhor dos Passos. Cada um dos grupos realiza as três primeiras estações da Via-Sacra. Na quarta estação os dois grupos se encontram e rezam juntos “O Encontro de Jesus carregando a Cruz com a Sua Mãe, a Senhora das Dores”. Após rezarem juntos a quarta estação o Pregador faz o Sermão, uma dramatização da cena, recordando o que aconteceu na Sexta-Feira Santa. Faz um apelo à conversão, recorrendo à dramaticidade da dor de Nossa Senhora e das Dores e sofrimentos de Jesus. O sermão tem o costume de ser mais exortativo e até moralizante. Após o sermão, a Verônica entoa um hino e mostra a toalha ensangüentada com a face de Jesus. Na procissão podem usar velas. Usar paramentos roxos.
04 – Na missa do Crisma, dia 06 de Abril, Quinta-Feira, às 19 horas, na Sé Catedral, os presbíteros renovam os seus compromissos sacerdotais e pastorais. O convite para participar desta Celebração é estendido a todo o Povo das Comunidades Paroquiais, lembrando o caráter Real, Profético e Sacerdotal de todo o Povo de Deus.
05 – Na Quinta-Feira Santa, no final da celebração, não há bênção final e nem a Procissão solene com o Santíssimo Sacramento na Custódia ou Ostensório. O Tabernáculo deve estar vazio no início da Celebração e serem consagradas partículas para a própria Celebração e para a Comunhão na Sexta-Feira Santa. A reserva Eucarística (que servirá para a comunhão dos fiéis na Solene Ação Litúrgica na Celebração da Paixão do Senhor) deve ser transportada numa âmbula maior coberta pelo véu umeral usado pelo sacerdote na transladação, ate o local (Capela, Salão…) devidamente ornado, para a reposição. Onde houver a Urna, usada antigamente, a reposição da âmbula com as espécies consagradas, seja efetuada na mesma. No lugar da Urna, pode ser usado um sacrário maior. Onde não for possível nem Urna e nem sacrário maior, a âmbula com a reserva Eucarística permaneça coberta com um véu (conopeu) como é costume em nossas paróquias. Neste dia não há exposição solene do Santíssimo Sacramento. Os fiéis sejam exortados a fazer pelo menos uma hora de vigília, na Quinta-Feira, após a celebração da Ceia do Senhor, ou na Sexta-Feira pela manhã, em profunda comunhão com o Senhor em sua Paixão. Vale ressaltar que não se trata de Adoração, mas de Vigília. Jesus nos convida a vigiar com Ele. Na Vigília pode-se ler e meditar os capítulos 13-17 do Evangelho de João. Após a meia-noite deve-se imperar o silêncio. Na Quinta-Feira Santa Voltam as flores e a cor branca ao espaço celebrativo. Os instrumentos musicais tocam-se na Missa vespertina até o fim do canto do Glória. Depois não se tocam, até o Glória da Missa da Vigília noturna da Ressurreição, a menos que seja somente para sustentar o canto. Os paramentos são brancos. O ambão pode ser ornamentado com a menorah e com flores. Usar incenso com abundância. O comovente rito do Lava-pés seja bem apresentado, com uma exortação à comunidade para que se dedique ao serviço dos mais necessitados. Para o Lava-Pés poderão ser convidados, também, agentes que trabalham no cuidado, proteção ou preservação da natureza, como por exemplo, agentes florestais e outros, em consonância com o tema da C.F. 2017. O desnudamento do altar poderá ser feito em silêncio ou acompanhado de um canto muito apropriado antes da transladação ou após pelo padre e seus auxiliares.
06 – A cor usada na Solene Ação Litúrgica na Sexta-Feira Santa, às 15h, é a vermelha, ressaltando a realeza e o martírio de Jesus. Para a conveniência dos fiéis, pode ser celebrada desde o meio-dia; e também mais tarde, mas não depois das 21 horas. O Altar, no início, está completamente desnudado. Uma só toalha se estende sobre o mesmo para a Comunhão. Para a Adoração da Cruz pode-se escolher uma das duas formas propostas pelo Missal Romano. A cruz somente é coberta com um véu vermelho quando se usa a primeira forma de apresentação na qual o sacerdote, de pé diante do altar, recebe a cruz. Para a leitura da Paixão, observe-se o mesmo que foi dito para o Domingo de Ramos (nº 01). A Igreja concede uma Indulgência Plenária aos que hoje participam piedosamente da veneração da Santa Cruz e beijam devotamente o Santo Lenho (Enchiridion Indulgentiarum, n. 17). Lembrar de fazer a Coleta para os Lugares Santos, que tem colaborado para diminuir situações que envolvem refugiados e comunidades cristãs perseguidas, a começar da própria Terra Santa. Valorizar a procissão da Sexta-Feira Santa, com a imagem do Senhor Morto e da Virgem das Dores. A referida procissão está no coração do povo cristão católico e constitui-se numa oportunidade singular para evangelização sobre o significado do sofrimento, da morte e da vitória de Jesus. Com Ele caminhamos, com Ele morremos e com Ele ressuscitaremos.
“…Deveríamos aprender – mais uma vez, e não só teoricamente, mas na modalidade do pensamento e da ação – que além da presença real de Jesus na Igreja, no Santíssimo Sacramento, existe aquela outra presença real de Jesus nos mínimos, nos mais espezinhados deste mundo, nos últimos, nos quais Ele quer ser achado por nós. Acolher esta verdade de modo novo é a exigência decisiva que a sexta-feira santa nos faz ano por ano…” (Bento XVI).
Onde não for possível Procissão, organize-se uma Via-Sacra ou uma Celebração Penitencial. Para a Procissão, Via-Sacra ou outra Celebração, a cor é a roxa.
07 – SERMÃO DAS SETE PALAVRAS E PROCISSÃO DO SENHOR MORTO – Acontece na Sexta-Feira Santa. Prepara-se um Calvário, com o Senhor Crucificado, acompanhado de algumas figuras bíblicas: Nossa Senhora das Dores, Maria Madalena, Verônica, as mulheres de Jerusalém (Beús), São João Apóstolo, Abraão e Isaac com um feixe de lenha e Moisés com as Tábuas da Lei representando o Antigo Testamento. O Pregador representa de forma dramática a Morte de Jesus, fazendo alusão às suas sete últimas palavras. Alguns personagens representando os discípulos ajudam a tirar o crucificado da cruz, após a pregação que o sacerdote faz para cada gesto da descida da cruz. Tiram-se a coroa de espinhos, os cravos, os braços e depois o corpo. As personagens que despregam o crucificado têm o costume de se vestir de soldado romano ou usam uma túnica com um capuz na cabeça. Após o sermão da descida da cruz, também chamado de Sermão do Descendimento, a imagem do Senhor Morto pode ser colocado no colo de uma jovem vestida de Maria, que pode entoar um canto dramático, acariciando o Filho morto. Em seguida a imagem é colocada num esquife funerário. Em silêncio e, com muita dor e piedade, é acompanhado em procissão pelas pessoas. Usam-se matracas e entoam-se cantos de dor e piedade. É costume também o acompanhamento de uma banda que executa músicas fúnebres. Há ainda o costume de se beijar o Senhor Morto após a chegada à Igreja, com clima de piedade, tristeza e meditação. Alguns fazendeiros não tiram leite nesse dia ou, quando tiram, dão para os pobres ou para uma instituição de caridade: asilo, creche ou orfanato.
08 – SUGESTÃO DE ESQUEMA PARA O SERMÃO DAS SETE PALAVRAS:
AS SETE PALAVRAS DE CRISTO NA CRUZ
I – Comentarista: Boa noite a todos!
Irmãos e irmãs em Cristo! Sejam todos bem vindos!
Estamos reunidos para refletir e meditar as últimas Palavras de Cristo na Cruz. Estamos todos, desde às 15 horas, celebrando a Paixão e a Morte d’Aquele que se sacrificou por nós para nos conduzir ao Pai. Suas últimas Palavras no alto da Cruz sintetizam tudo o que Ele viveu e ensinou enquanto esteve conosco. Deixemos que suas Palavras, uma a uma, toquem profundamente os nossos corações. Como nosso Mestre, Ele anuncia sua última mensagem, mais com o coração do que com a voz já por se extinguir.
Acolhamos o Pregador e toda a sua equipe, cantando.
(Entram sete homens vestidos de preto trazendo cada um uma vela grande que será colocada num candelabro – menorah – ou em uma mesa. No cenário devem estar sete flâmulas roxas, com as Palavras de Cristo. As flâmulas devem estar enroladas, de modo que possam cair ou embaixo, de modo que possam ser levantadas. Cada Palavra que é anunciada pelo Pregador um homens se levanta, apaga uma vela e solta ou levanta a flâmula referente aquela palavra.
II – Canto de Entrada
III – Pregador – Acolhida
IV – Pregador: 1ª Palavra de Cristo na Cruz: “Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem”. (Lc 23,34)
O 1º homem dirige-se ao candelabro ou à mesa e apaga a primeira vela
Depois se dirige à flâmula para soltá-la ou levantá-la
O pregador convida a ficarem de joelhos, se for possível
O coral entoa um canto referente à Primeira Palavra
O pregador, após o canto convida a ficarem de pé, se já não estiverem
O Pregador faz a Reflexão sobre a primeira Palavra. Reza um Pai- Nosso e uma Ave-Maria. Após, já anuncia a Segunda Palavra e repete-se o esquema, e assim sucessivamente.
(O esquema se repete a cada Palavra de Cristo na Cruz)
V – Pregador: 2ª Palavra de Cristo na Cruz: “Jesus lhe respondeu: Em verdade eu te digo: Ainda hoje estarás comigo no Paraíso”. ( Lc 23,43)
VI – Pregador: 3ª Palavra de Cristo na Cruz: “Ao ver sua mãe e, do lado dela, o discípulo que Ele amava, disse à mãe: Mulher, este é o teu filho. Depois disse ao discípulo: Esta é a tua mãe! Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo”. (Jo 19, 26-27)
VII – Pregador: 4ª Palavra de Cristo na Cruz: “Pelas três horas da tarde, Jesus gritou com voz forte: Eloi, Eloi, lama sabachitani, que quer dizer: Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
VIII – Pregador: 5ª Palavra de Cristo na Cruz: Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse. Tenho sede”. (Jo 19, 28)
IX – Pregador: 6ª Palavra de Cristo na Cruz: “Ele tomou o vinagre e disse: Tudo está consumado”. (Jo 19,30)
X – Pregador: 7ª Palavra de Cristo na Cruz: “E Jesus deu um forte grito: Pai, em Tuas mãos entrego o meu Espírito”. (Lc 23,46)
XI – Entrada dos personagens bíblicos que irão compor o Calvário: Pessoas vestidas a caráter conforme o item anterior.
Canto ou trilha sonora
XII – Quando todos os personagens estiverem olhando para a Cruz o Pregador faz o Sermão do Descendimento do Cristo da Cruz.
Canto ou trilha sonora
XIII – Reflexão sobre o corpo e a morte
XIV – Canto da Verônica
XV – Procissão
Banda ou trilha sonora
(Os cantos devem corresponder à Palavra que será meditada)
09 – Preparar o espaço celebrativo para a solene Vigília Pascal – “Mãe de todas as Vigílias”. Paramentos Brancos. O Círio Pascal ornamentado deve permanecer junto ao ambão e ser aceso em todas as celebrações do tempo pascal, apagado solenemente na Missa Vespertina do Domingo de Pentecostes, levado para junto da Pia Batismal e ser acesso para as Celebrações do Batismo e da Crisma.
10 – O Tríduo Pascal constitui-se numa unidade; tem início com a solene Missa Vespertina da Ceia do Senhor, como centro a Vigília Pascal, e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Na comunidade onde houver a Celebração da ceia do Senhor, deve haver a solene Ação Litúrgica da Paixão do Senhor e a Vigília Pascal. Os ministros leigos da Palavra e do Culto, nas suas respectivas comunidades, com a anuência do pároco ou do administrador paroquial, podem realizar o Tríduo Pascal, com as adaptações litúrgicas necessárias.
11 – Os livros “Vivendo a Semana Santa”, da editora Santuário e “Liturgia – Sugestões para dinamizar as Celebrações”, de José Carlos Pereira, Vozes, trazem ótimas contribuições para nós, Ministros Ordenados, e também para as equipes de liturgia. Aproveitem! Lembrar que o melhor instrumento é o Missal Romano com suas orientações e rubricas.
Vale Também Lembrar:
12 – A simplicidade e o despojamento, com a ausência de flores na ornamentação do espaço celebrativo, marcam o estilo de vida da comunidade nesse tempo de caminhada para Páscoa.
13 – A cor litúrgica roxa não é sinônimo de tristeza, mas de sobriedade e de austeridade. Pode ser usada a cor rósea no Domingo Laetare – Quarto Domingo da Quaresma, “próximo ao grande dia”.
14 – Moderar sempre a altura dos instrumentos. Eles têm a finalidade de sustentar discretamente o canto. O uso descomedido e inconveniente da bateria tem feito muito barulho e prestado muitas vezes um desserviço à Liturgia. Não usá-las no tempo da Quaresma seria salutar. A liturgia, mormente a Eucaristia, não é entretenimento, mas a celebração do Mistério Pascal de Cristo no tempo. Ela está pedindo mais silêncio.
15 – Onde houver o costume de entronizar a Palavra de Deus, lembro que a mesma (o Lecionário) deve ser conduzida na procissão de entrada com a Cruz e as velas. Insisto: É fundamental a preparação dos leitores, para que a Palavra de Deus seja proclamada, acolhida com alegria e compreendida por todos os que estão na assembleia, não simplesmente lida, e às vezes, muito mal, sem sentido. “… A proclamação litúrgica da palavra de Deus, principalmente no contexto da assembleia eucarística, não é tanto um momento de meditação e de catequese, como, sobretudo, o diálogo de Deus com seu povo, no qual se proclamam as maravilhas da salvação e se propõem continuamente as exigências da Aliança…” (EG, Nº137). “… O silêncio hoje é o grande ausente, é condição essencial para colocar-se na escuta sincera do Senhor, da sua voz que sobe do íntimo da consciência, da sua Palavra meditada e rezada, bem como através dos acontecimentos. Momentos de silêncio durante as celebrações: ao inicio, para entrar bem na celebração, depois das leituras, depois da comunhão. Evitar excessivas explicações durante a celebração. Deixar falar o RITO. Não se cria silêncio interior, se não se cultiva também o silêncio fora de nós. Neste tempo, seria útil praticar a distância dos instrumentos sem número que invadem nosso espaço vital: TV, internet, rádio, iPod etc. É uma forma inteligente e atualizada de praticar um ‘jejum’ verdadeiramente saudável…” ( Roteiro Homilético para Quaresma – Ano A, 2017).
16 – Valorizar o Salmo Responsorial, parte constitutiva da liturgia da Palavra. O mesmo pode ser recitado ou cantado, do Ambão ou Mesa da Palavra. Atenção: Consultar o Hinário-Litúrgico da CNBB, volume II, o CD próprio da Quaresma. Todo povo deve cantar a Liturgia, e não apenas um grupo de privilegiados. Na Quaresma é oportuno usar as Orações Eucarísticas da Reconciliação, mais indicadas para esse tempo.
17 – Atenção para a homilia “… que é sempre diálogo amoroso comprometedor entre Deus e seu povo. Um diálogo fraterno continuando o assunto da conversa que Deus vem fazendo conosco através das leituras e dos fatos da vida. Ela tece harmoniosamente uma relação entre a Bíblia, a celebração e a vida. Estabelece um elo entre a proposta de Deus e a resposta da assembleia. A homilia é ação simbólica assim como cada momento da liturgia da palavra. Não pode ser confundida com sermão, discurso temático ou pregação com caráter moralizante. Não é estudo bíblico ou catequético, nem reflexão e, muito menos, deve ser substituída por desabafos pessoais de quem a faz. É mais do que explicação dos textos bíblicos. Ela deve fazer arder os corações, abrindo-os a conversão, a transformação pessoal, comunitário social…” (cf. Liturgia em mutirão – subsídios para formação – CNBB, páginas 113 – 114). Cuidar para que a homilia não extrapole o tempo de 10 minutos.
18 – Lembro aos irmãos padres que “de um coração silenciado e atento, brota a exigência e a capacidade de olhar com humildade para dentro de nós, reconhecer as ambiguidades do pecado que nos ocupa, e celebrar a reconciliação para com o Senhor e com os irmãos, através da celebração do sacramento da reconciliação” (Roteiros Homiléticos para Quaresma, p. 11). O povo em nossas comunidades espera esse nosso gesto. Façamos também a nossa Confissão!
19 – “… A celebração da Páscoa continua durante o tempo pascal. Os cinquenta dias que vão do Domingo da Ressurreição até o Domingo de Pentecostes são celebrados com alegria e como um só dia festivo, antes como o ‘grande domingo’. Os domingos deste tempo devem ser considerados como ‘domingos de Páscoa’ e tem precedência sobre qualquer festa do Senhor e qualquer Solenidade. As solenidades que coincidem com estes domingos são celebrados no sábado anterior. As festas em honra da Bem Aventurada Virgem Maria ou dos Santos, que ocorrem durante a semana não podem ser transferidas para estes domingos”. ( Paschalis Sollemnitatis: A Preparação e Celebração das Festas Pascais – Congregação para o culto divino, nº 100 – 101).
20 – No tempo da Quaresma, na Paixão do Senhor, na Vigília pascal e dia de Páscoa, no tempo pascal, na Ascensão do Senhor e Pentecostes, utilizar as bênçãos solenes propostas no Missal Romano.
“…Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim…” (Jo 13, 1).
Feliz e Santa Páscoa a todos! Que o Bom Deus, à Luz de Seu Filho Ressuscitado lhes conceda Graças e Bênçãos Abundantes! Alegria e Paz!
Dom Jeremias Antonio de Jesus
Bispo Diocesano
“Fiat Voluntas Tua”
Conhecemos bem de perto a cruel realidade carcerária e sabemos o quanto é importante oferecer esse olhar misericordioso a todos àqueles que experimentam o drama da privação de sua liberdade, seja qual for a causa do encarceramento.
Caros irmãos presbíteros, diácono, religiosas, consagradas, seminaristas, animadores de comunidade, ministros da Palavra, ministros extraordinário da Sagrada Comunhão, responsáveis pela pastoral litúrgica, grupos, agentes de pastoral e todo o Povo de Deus da Diocese de Guanhães. Continue lendo
Virginópolis ,13 de fevereiro de 2016.
Prezados Srs. e Sras. Agentes e Coordenadores da Pastoral Carcerária da Diocese de Guanhães
Saúde e paz! Leia