A Igreja precisa de Presbíteros com características muito próprias para o exercício Ministerial neste tempo de pós-modernidade.
Deste modo, o padre será:- um “padre elementar’; vivendo no contexto mudança de época, inflamado pelo fogo devorador do Amor de Deus, que sacia a sua sede na Fonte das fontes, Jesus;
– um Homem da Palavra e de palavra, homem da imersão e da emersão, que imerge no Mistério da Trindade e da Eucaristia e emerge Alimentado para então saciar a fome do Rebanho que Deus lhe confiou;
– aquele que assume a missão de ser Profeta e Poeta do Reino; com um coração indiviso, por Cristo seduzido, um coração semelhante aos mais Belos Corações: de Jesus e de Maria;
– cheio de ternura no acolhimento das pessoas, sabendo cativar e cultivar;
– discípulo e missionário com o coração ardente e pés a caminho, na fidelidade plena a Jesus;
– que trilha o caminho da Santidade e solidariedade;
– um Homem da Mesa da Comunhão e da comunhão das mesas; da pregação e do testemunho;
– um homem que com dignidade e serenidade, enfrenta as luzes e as sombras que desafiam seu Ministério Presbiteral, vivendo a Caridade como plenitude da Lei;
– que sabe que sem paixão não há discipulado, por isso reaprende a cada dia com o Apóstolo Paulo a fortalecer os Pilares da Comunidade (Palavra, Pão, Caridade e Missão);
– um homem sensível, sobretudo, na hora mais difícil de seu Ministério, a morte, porque crê no Ressuscitado e sabe que Deus tem sempre a última Palavra, buscando as coisas do alto (Cf. Cl 3);
– que entende sua missão como um eterno santificar e santificar-se, como uma missão de sonhos e compromissos.
Enfim, marcado pela devoção Mariana, para que seja sempre um homem Padre e um Padre homem feliz, inseparavelmente; um Padre feliz que faz a comunidade feliz. Tão somente assim, sua vida será plena de sentido. Amém.