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Mundo ético ferido

Os tempos de crise sempre estiveram presentes na história da humanidade, apresentando-se de formas diferentes, trazendo questionamentos e discussões para encontrar o “bem” da humanidade.
O “ethos” está infuso em cada ser humano, direciona na busca da felicidade, felicidade que podemos chamar de realização ou busca do “bom”. O ser humano tem este movimento dentro de si, onde o seu interior busca, de forma natural, sua realização. Isso pode ser melhor entendido, a partir de uma experiência ética consciente.
Vemos hoje no Brasil um problema ético que é fruto de uma mudança muito brusca no modo de viver.

O ethos rural e urbano

O “ethos” do homem rural, da sociedade agrária e de uma sociedade mais fraterna, foi bruscamente invadido pelo “ethos” do homem moderno e suas máquinas. Isto deveria ter acontecido através de um processo gradativo, o que não aconteceu surgindo o dualismo ético na sociedade que diminuiu a solidariedade. O “ethos” rural foi forçado a corresponder ao “ethos” moderno, onde os que detinham poder, financeiro detinham o poder do plano ético ou moral.

Eu sou o Brasil ético

Onde falta “o ethos”, há espaço para corrupção, e a forte presença do famoso “jeitinho brasileiro” leva a fraqueza do viver comunitário, a deformação e fragmentação da consciência. Tudo isto se espalha como uma doença, onde a sociedade é afetada durante a história e o sintoma mais forte aparece naquilo que o homem mais tem de precioso sua consciência.
Essa consciência tem de conviver com um pluralismo, fruto de uma crise ética, onde um dos agravantes é o enfraquecimento da dimensão comunitária que, contribui para a geração de consciências consumistas e incertas e que, sofrem por viverem uma busca incessante do “bom” em meio a pseudo-realidades do mesmo.

Educar e instruir para o Éthos

Um novo caminho é necessário, partindo da experiência ética ou moral do indivíduo onde ele se questiona sobre o verdadeiro “bem” e “mal”, buscar a verdade dentro desta experiência gera uma consciência moral que permite que o indivíduo se descobrisse como responsável por um viver ético e não apenas, mais um cumpridor de regras e assim podendo finalmente viver a realidade que está inserido e desse modo, encontrar o “Bem”.

Matheus Rodrigues
Seminarista redentorista
Seminário São Geraldo, Sorocaba (SP)

Fonte: CNBB. Ética: Pessoa e sociedade, 1. Ed., Brasília-DF, Documentos da CNBB, maio 1993.

Origem da Solenidade de Corpus Christi, adoração e roteiro para oração

Adoração Eucarística: origem da Solenidade de Corpus Christi e roteiro para oração

Celebrada amanhã, quinta-feira, 31 de maio, a Solenidade de Corpus Christi é também conhecida como a Festa da Eucaristia. Neste dia, é celebrada a presença real de Jesus Cristo no pão e no vinho consagrados. Após a Páscoa e Pentecostes, a presença de Jesus na terra continua de forma “misteriosa e no confronto com as realidades do cotidiano”, como reflete o arcebispo de Uberaba, dom Paulo Mendes Peixoto.

“A Eucaristia dá corpo e sentido para a comunidade cristã. Faz acontecer a Igreja que, por sua vez, é gerada por ela. Eucaristia e Igreja formam uma unidade e uma solidez na evangelização da sociedade. Não existe Igreja sem Eucaristia e nem Eucaristia sem Igreja”, ensina o arcebispo.

Histórico

A festa de Corpus Christi foi instituída oficialmente pelo papa Urbano IV, com a publicação da bula Transiturus de hoc mundo, em 8 de setembro de 1264, com a celebração marcada para a quinta-feira após a solenidade da Santíssima Trindade.

A origem da festa remete à devoção eucarística iniciada na França e na Bélgica, antes do século XII. Ligada à piedade do povo cristão, a solenidade também é lembrada pela influência das visões da monja agostiniana belga Juliana de Cornillon, as quais mostravam o anseio de Cristo para que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Tais visões foram consideradas decisivas para a decisão do papa, em 1264.

Mas foi somente 50 anos depois da morte de Urbano IV que a Solenidade ganhou caráter universal definitivo. A partir do século XIV, no papado de Clemente V, foram instituídas as Constituições do Corpus Júris, e 1313, as quais tornara a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. No mesmo documento, ficou estabelecido o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas, o que foi fortalecido pelo Concílio de Trento (1545-1563), como ação de graças pelo dom Eucarístico e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.

O Concílio Vaticano II vinculou a celebração ao mistério pascal de Jesus Cristo, dando novo significado à festividade. E, em 1983, o novo Código de Direito Canônico manteve a obrigação de se manifestar “o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia” e “onde for possível, haja procissão pelas vias públicas”, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.

Procissão

A procissão com o Santíssimo Sacramento pelas ruas é marcada por rito solene e pelos cânticos. A orientação da Igreja é que aconteça após a celebração eucarística, na qual se consagra a hóstia que será levada em procissão, que também pode acontecer após uma adoração pública e prologada depois da missa.

Durante o percurso, de acordo com o costume, podem ser concedidas bênçãos eucarísticas em estações.

Roteiro para adoração

O doutor em Teologia pelo Pontifício Ateneu Santo Anselmo e professor titular do Instituto Teológico Franciscano, frei José Ariovaldo da Silva, que contribui nas reflexões sobre Liturgia no âmbito da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), certa vez preparou uma sugestão para momento de adoração eucarística.

Ele baseou-se na proposta do Guia Litúrgico-Pastoral da CNBB, em 2011. O frade franciscano explica que não existe um roteiro definido, mas destaca a expressão comunitária da fé. Assim, é proposto o roteiro “que pode bem ajudar no momento de adoração, pessoal ou comunitária, que supõe uma atitude de escuta e momentos de silêncio”.

Os seis passos:

1- Estando diante do Corpo do Senhor, primeiro tome consciência do seu próprio corpo: procure escutar a respiração, os sentimentos, suas emoções. Faça silêncio, prestando atenção na respiração. Faça isso por alguns minutos.

2 – Ao olhar o Pão consagrado, lembre-se das palavras do Senhor: “Isto é o meu Corpo que será entregue por vós…” e renove a própria entrega com Jesus, que se oferece na missa e prolonga sua presença sacrificante na forma do Pão que é para ser dado e consumido.

3 – Lembre-se das atitudes de Jesus que o levaram à morte… Acolha em sua vida a salvação e deixe que o desejo de amar, como Jesus, ganhe espaço no coração.
Sinta-se em comunhão com o Corpo eclesial. Recorde as pessoas amigas, ou alguém com quem tem dificuldade de conviver; lembre as coisas boas que está vivendo e também os motivos de preocupação e de sofrimento próprio ou de outros(as); traga presente a santidade e as fraquezas da Igreja. Também as pessoas que sofrem, as que estão nos presídios, nos hospitais, no abandono…

4 – Coloque tudo no coração do Pai, como fez Jesus até no último momento de sua vida, quando estava na cruz.
Tome um texto da liturgia do dia: pode ser o evangelho, ou a leitura, ou o salmo, ou ainda a oração eucarística (desde o prefácio), ou as orações iniciais e de pós-comunhão.

5 – Leia, prestando atenção (leitura orante). Cada palavra da leitura é importante, vale a pena reler, meditando. Se uma palavra ou frase chamou a atenção, repita-a para si mesmo(a), e faça dela a própria oração. Se ao ler o texto se lembrar de outro texto bíblico, ou litúrgico, dar atenção a isso; repita-o no coração…

6 – Agradeça a Deus por tudo que se tem recebido de sua bondade. Dê graças por toda a criação, por todo o bem realizado no universo. Dirija a Deus salmos, cânticos e refrãos bíblicos. Se for em grupo, pode-se cantar ou recitar juntos. Pode ser o próprio salmo do dia ou outro.
Termine rezando a oração que Jesus mesmo ensinou.

 

*Dom Paulo Mendes Peixoto é o Arecebispo Metropolitano de Uberaba e Presidente do Regional Leste II da CNBB.

Santíssima Trindade: mistério central da fé e da vida cristã

“Celebrar a Santíssima Trindade representa para a Igreja celebrar a fonte de onde ela emana”, diz o bispo de Santo André (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Pedro Carlos Cipollini.

Esse mistério central da fé cristã é ressaltado no concílio Vaticano II: a Igreja brota da Trindade. Outra definição bem didática foi escrita pelo bispo teólogo de Ilhéus (BA), já falecido, dom Valfredo Tepe, “o Pai projeta a Igreja, Jesus a funda e o Espírito Santo a administra”.

Neste domingo, 27 de maio, a Igreja celebra a solenidade litúrgica da Santíssima Trindade, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, três pessoas e um só Deus verdadeiro. Esta celebração convida os cristãos a rezar e a agradecer o convite que Jesus faz para voltar com ele ressuscitado, para sua pátria: a Trindade.

“Esta celebração nos convida a celebrar a criação que é obra da Trindade, celebrar a humanidade vocacionada à fraternidade e solidariedade: um só é vosso Pai! E eu e o Pai somos um”, destaca dom Cipollini.

Ainda segundo o bispo, de junto do Pai Jesus ressuscitado envia o Espírito Santo que nos santifica e nos torna santificadores deste mundo. “Espírito de Verdade e amor derramado em nossos corações para compreendermos que Jesus é o enviado do Pai e crermos nele, ouvindo e vivendo o que ele nos ensinou”.

O mistério da Trindade que não pode ser entendido porque é um mistério está nas origens da fé viva da Igreja, principalmente através do Batismo. “A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós” (2Cor 13,13; cf. 1Cor 12,4-6; Ef 4,4-6) já pronunciavam os Apóstolos.

Santo Agostinho dizia que: “O Espírito Santo procede do Pai enquanto fonte primeira e, pela doação eterna deste último ao Filho, do Pai e do Filho em comunhão” (A Trindade, 15,26,47).

“Trazemos para nossa vida o mistério da Trindade quando conhecemos Jesus que nos revela este mistério e é o caminho para adentrarmos nele. Quando brota em nós a paixão para a unidade e o amor vividos na busca continua da Verdade que se revela em Jesus, aí então o Mistério da Trindade se torna realidade para nós”.

Dom Cipollini ressalta que é preciso aprender a viver a unidade na diversidade unidos pelo amor. “Viver a Trindade é a partir da fé abater tudo o que divide e construir pontes que integram”.

Fonte: CNBB

Pentecostes: O nascimento da Igreja Missionária

Cinquenta dias após celebrarmos a Ressurreição de Jesus, somos convidados a rezar a Solenidade de Pentecostes. Na liturgia, com a celebração de Pentecostes , se encerra o tempo pascal e retomamos o tempo comum, tempo de rezar a vida pública de Jesus e a nossa missão como seus discípulos.

Antes de receberem o Espírito Santo , a força do alto, os discípulos não passavam de um grupo paralisado pelo medo. Ser discípulo apenas para assistir o que Jesus fazia, era uma atitude muito cômoda. Após a Ascensão  os discípulos ficaram meio que perdidos, pois não sabiam o que fazer e nem como fazer e se perguntavam? Quem irá agora anunciar o Reino? Quem irá evangelizar os pobres? Quem irá acolher os pecadores? Quem irá consolar os tristes? Quem irá partilhar o pão? Quem irá cuidar dos doentes e abandonados? Enquanto Jesus estava com eles, era Jesus quem realizava estes gestos de amor.

Por isso, Pentecostes marca o nascimento da Igreja missionária, quando os discípulos vão compreendendo que agora são eles que devem continuar os gestos de amor de Jesus neste mundo. Agora são os lábios dos discípulos que tem que anunciar o Reino. São as mãos dos discípulos que tem que partilhar o pão. E é o coração do discípulo, que se revestiu do amor de Cristo, que irá continuar oferecendo amor para manter a esperança de vida.

O Espirito Santo é o dom que o Pai nos concede para que sejamos capazes de guardar a Palavra do seu Filho em nossa vida. O Espírito fez os discípulos recordarem que Cristo havia colocado o Evangelho em seus corações e que, por amor a Cristo, os discípulos guardaram sua palavra: “Quem me ama guardará minha palavra”. Sabendo que a Palavra do Cristo permanece no coração de quem Nele acredita, os discípulos, na força do Espírito, amor que nos move porque nos reveste de esperança, foram levar o Evangelho até os confins da terra.

Sendo assim, em Pentecostes nasce a Igreja missionária, a Igreja que se descobre em constante saída, como tão bem tem falado o Papa  Francisco . Uma Igreja que vai às periferias do mundo porque o Espírito nos impulsiona para levar a Palavra de Jesus aonde não existe mais sinal de esperança. Onde a vida é desrespeitada e ferida, é lá que o Evangelho, que é palavra capaz de salvar, deve ser proclamado.

O Espírito Santo derramado sobre os nossos corações, como dom do Pai e do Filho, nos capacita para falar a linguagem do amor, caminho indispensável para a unidade tão desejada por Jesus para sua Igreja: “Que todos sejam um!”. A linguagem do amor nos fortalece para superarmos as divisões e crescemos no testemunho de Cristo por uma profunda vida de fraternidade. “Nisto reconhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.

O Espírito Santo é o defensor que Jesus nos enviou para sermos suas testemunhas, mesmo quando situações adversas e perseguições querem destruir nossa fé. O Espírito é força que liberta a vida. É força que transforma todas as realidades, porque ele nos capacita para viver o amor que renova a face da terra.

Fonte: a12.com

Fim dos extremismos

A civilização está dominada por extremismos de todo tipo, que se manifestam em contextos diversos – do universo religioso ao mundo da política, da cultura às pessoas. Os extremismos revelam que a sociedade sofre com sério desequilíbrio. Isso exige todo o empenho analítico de especialistas para que sejam alcançadas indispensáveis práticas educativas, capazes de qualificar as relações sociais e humanitárias.  Afinal, não se pode justificar o radicalismo com o argumento de fidelidade a algo ou alguém, perdendo, assim, a competência de enxergar para além do “próprio quadrado”.

Causas nobres, enraizadas em princípios com profunda significação, têm se transformado em dinâmicas perigosas, radicais, que comprometem a paz e a solidariedade fraterna. Quando se radicaliza as posturas, o outro que não partilha as mesmas convicções, vira adversário, verdadeiro inimigo a ser combatido. Uma situação que faz surgir o terrorismo, a violência de todo tipo, a indiferença, a busca por ideologias políticas que já perderam o sentido e as disputas mesquinhas. Em segundo plano fica a solidariedade, particularmente para com os pobres – ganhando força uma dinâmica que retarda avanços humanitários, mesmo com tantos recursos tecnológicos disponíveis.

Os extremismos, portanto, precisam ser cada vez mais compreendidos e tratados a partir de estudos filosóficos, sociais e antropológicos, com a colaboração de outros campos do saber. Todos devem “abrir os olhos” e reconhecer a gravidade desse fenômeno, urgentemente, pois os radicalismos, quando ignorados, tornam-se mais difíceis de serem combatidos. Por isso mesmo, são necessários investimentos, não somente em estudos e pesquisas, mas especialmente na partilha do conhecimento, para ajudar a tecer nova consciência social.

Os radicalismos agravam os problemas de segurança pública, acentuam o desrespeito à integridade de cada pessoa na sua dignidade, contribuem para a expansão da miséria e da exclusão, que geram, entre outras consequências, as migrações de povos. Os extremismos são um fenômeno de alcance global, mas que deve ser compreendido também a partir de suas manifestações nas situações cotidianas, na conduta de indivíduos. Assim é possível tecer novas dinâmicas capazes de transformar as atitudes do dia a dia que, atualmente, inviabilizam uma sociedade justa e solidária. Dos amplos e profundos estudos às transformações na postura de cidadãos, eis o desafiador caminho para vencer os extremismos. Isso porque a velocidade na disseminação das informações, com a profusão de conteúdos diversos, a partir das redes digitais e meios de comunicação, contribui para que a humanidade desaprenda a enxergar sentido nas coisas.

A sociedade contemporânea produz gente “antenada”, em busca das informações, com facilidade para lidar com tecnologias e, no entanto, ao mesmo tempo, indivíduos pouco habilidosos quando avaliados a partir das perspectivas humana e espiritual. E os que não dominam essas habilidades, correm sempre o risco de considerarem muito importante fazer de tudo para proteger o que é pouco significativo.

Além de tornar-se normal sacrificar o mais importante para preservar o que é secundário, há uma incapacidade na compreensão do outro. Percebe-se um enrijecimento que atrapalha a consideração de diferentes perspectivas, o entendimento mais amplo da história. Ao mesmo tempo, tudo é submetido a julgamentos a partir de critérios subjetivos altamente prejudiciais. Sem conseguir ir além das próprias convicções e vontades, indivíduos se fecham para situações que poderiam ajudá-lo a evoluir, inclusive contribuir para a sua abertura ao exercício da generosidade e da gratidão.  Também por isso, a sociedade, saturada de extremismos, não consegue estabelecer dinâmicas de reconciliação.

Urge a reconquista de equilíbrios, o que inclui a recuperação do autêntico sentido das diferentes causas e das práticas religiosas. A vitória sobre os fanatismos envolve superar a convicção de que o próprio ponto de vista é a bandeira única da humanidade. Eis um passo fundamental para superar os extremismos e garantir mais fraternidadeàs relações sociais.                                                                                                  

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

Salve, Marias de nossas vidas! Salve, Maria, mãe de Jesus e de todas as mães

 

 

Mãe, ainda que eu decida

Abraçá-la demonstrando

Imensa gratidão e cantá-la em canções angelicais…

O que seria eu, senão um metal que soa, ou um sino que

Repica na longínqua torre da memória? Nada…

 

É melhor buscar os dons espirituais para profetizar

 

A sua eterna alegria em busca do que é perfeito. Ainda nada…

 

Mas, quando eu deixar de ser criança e alcançar a graça de

Amar, como o Cristo ensinou, a caminho da verdade, então serei

Enfim, aprendiz da mãe que ensina: “fazei tudo o que Ele vos mandar”!

Evandro Alvarenga

O que podemos aprender com Maria?

No final da década de 90, um acidente na BR 381 tirou a vida de minha irmã, na época com 34 anos e grávida de 6 meses. Naquele dia, toda família foi tomada pelo susto da notícia e, ao mesmo tempo, por uma paz e confiança em Deus muito grande. Minha mãe conseguiu chegar para se despedir do corpo da minha irmã, apenas 1 hora antes do enterro. E foi exatamente nesse contexto de dor que testemunhamos a necessidade de termos Maria de Nazaré como exemplo de mãe a ser seguido.
Quando minha mãe chegou ao salão de velório, ao invés de desespero, agradecimento a Deus pelos anos que ele possibilitou que minha irmã passasse entre nós e por tantas graças recebidas em vida.
Após o enterro, perguntamos a nossa mãe como ela teve tanta paz e força num momento tão delicado. Ela respondeu:
– Minha filha, pensei tanto em Nossa Senhora, no que ela viveu, na aflição ao ver e acompanhar o filho ser barbaramente torturado e crucificado e ainda ter forças para ficar, de pé, frente à cruz e, ainda por cima, receber o corpo de seu filho nos braços após todo sofrimento. Pedi a ela que me desse força também naquele momento e ela me deu.
A vida de Maria tem muito a nos ensinar.
Há um livro, escrito por Inácio Larranãga , chamado O silêncio de Maria. Lindíssimo, ele nos mostra que Maria, em seu silêncio, nos ensina que:

– Deus, a gente acolhe, não dá para entender.
– Crer é um eterno caminhar por ruas escuras e quase sempre vazias, porque o Pai está sempre no meio de sombras espessas. A fé é isto: peregrinar, subir, chorar, duvidar, esperar, cair e levantar-se.

– Deus é silêncio. Opera silenciosamente nas profundezas da alma. E por isso, necessário se faz falar e

fazer, a todo o momento, como Maria:

“Eis aqui a Serva(o) do Senhor, faça-se em mim, segundo a tua palavra.”
“Abandona-te, em Silêncio, ao Senhor e põe nele sua confiança.”

Regina Coele Barroso Queiroz Santos,

Catequista de Sabinópolis

butibarroso@yahoo.com.br.

MARIAS DO SIM E MARIAS DO NÃO

 

“O que é bom para mim se Maria deu à luz ao Filho de Deus 1400 anos atrás e eu não dou à luz ao Filho de Deus na minha própria pessoa e no meu tempo e cultura? (…)

 Nós somos todos predestinados a ser mães de Deus”. Mestre Eckhart          

O mês de Maio tem cheiro e gosto de Mãe, de Maria …Aí fiquei pensando na cena da anunciação… Deus envia o anjo a Maria – uma mulher. Maria era jovem. O anjo aparece dentro da casa de Maria. Nazaré é o lugar. Como viver uma espiritualidade “de Nazaré”? Uma Igreja mais feminina e leiga/ministerial? Uma comunidade mais “casa”?

E a imaginação criou asas…quantas mulheres o anjo visitou antes da Maria? Será que teve outras “Marias”? Quantas mulheres disseram não? Quantas mulheres tiveram mais medo do que coragem? O “sim” de Maria nos inspira. E as Marias do “NÃO”?.

Eu queria dar um abraço nas “Marias do não”. Eu queria apertar suas mãos.  Talvez  cheguemos a nos escandalizar com as “Marias” do não.

Maria do sim é forte. As “Marias” do não também são. A Maria do sim é humana. As “Marias” do não também são. A Maria do Sim é corajosa. As “Marias” do não também são. A Maria do Sim tem medo, sofre, chora. As “Marias” do não também.

Maria é Mãe. Maria é mulher. Maria é feminina. Maria é mulher. Maria é protagonismo. Maria faz festa. Maria foge. Maria chora. Maria guarda tudo no coração. Maria não entende. Maria recebe Jesus morto nos braços. Maria acredita no anúncio e acredita na ressurreição. Quantas “Marias”, assim como Maria. Quantas mulheres, assim como Maria.

Para nós o exemplo de Maria que acreditou, se jogou na fé que tinha e conseguiu viver profundamente o mistério que ela, sem entender, “guardava no coração”.

 

                                                                           Pe Hermes Firmiano Pedro

 

 

 

Maio, Mês de Maria

O iniciado mês de maio é dedicado pela tradição a Nossa Senhora, Mãe de Deus, Mãe da Igreja e nossa Mãe. Diante das dificuldades da vida buscamos sempre o colo da Mãe do Céu e também o colo de nossa querida mamãe. Aqueles que já entregaram para Deus as suas mães lembram felizes dos exemplos, conselhos e do maior tesouro que uma mãe pode dar aos seus filhos: a fé católica. Neste mês comemoramos o “dia das mães”.

É importante que se compreenda que neste mês, a vibração forte de nossa mãe Maria, nossa mãe abençoada, sagrada, é muito intensa e só por este motivo, basta a nossa concentração e o nosso colocar-se a disposição das energias divinas para que possamos compreender e realizar com muito amor a vontade da mãe Maria.

Que durante todo este mês coloquemo-nos na posição de estar próximo, muito próximo daqueles que mais necessitam. Amar o próximo costuma fazer bem e nos garante um bem-estar, nos garante a presença do amor maior, nos garante a certeza de que nossos dias serão cada vez mais amorosos, harmoniosos e cheios da promessa da luz desta sagrada personagem, Maria mãe de Jesus.

Diante de tanta violência e divisão, coloquemo-nos a disposição do outro, sobretudo daqueles que mais necessitam da sua presença e do seu amor. O que eu posso fazer? Em que posso servir? Deveriam ser perguntas de cada um de nós.

Essa disposição pode começar venturosamente em seu próprio lar, junto com aqueles que lhe são caros, porque nasceram no mesmo seio familiar. Olhe para o seu irmão, irmã, seus parentes mais próximos. Olhe para seu pai e principalmente olhe para sua mãe, para a sua progenitora querida que tanto fez para que você pudesse crescer e permanecer cada dia melhor nesta existência humana.

Sinta a presença da mãe divina agindo através da sua mãe. O exemplo maior de amor incondicional nos é dado por nossas mães. Abrace sua mãe, olhe para ela e agradeça diariamente tudo aquilo que ela fez e faz por você. Talvez, em algum momento de sua existência, você tenha sentido ou pensado que tudo o que ela fez foi apenas por obrigação, pelo fato de tê-lo trazido ao mundo.

Nesta reflexão recordemos das ações amorosas dessa majestosa pessoa que conviveu ou convive com você, você poderá notar que na prática e na verdade, ela, sempre esteve ao seu lado por amor incondicional.

Reconheçamos o amor que nossas mães nos dedicaram! Seja você o primeiro a reconhecer a beleza da existência dessa pessoa maravilhosa. Seja você o primeiro a lhe dar o carinho e a segurança que tanto lhe fará bem.

Se algum momento de tua existência, você sentiu alguma raiva, alguma ira, porque ela não compreendeu a sua evolução e o seu desenvolver, sempre é tempo de voltar a reflexão para mais longe e perceber as razões profundas das atitudes que foram tomadas.

Sinta em seu coração, a infinita bondade da mãe de Jesus a cobrir e a tocar o seu coração com a possibilidade de amar incondicionalmente a sua mãe. Ah! Tenho a certeza que sua mãe fez tudo aquilo que era possível para lhe dar o melhor. Também tenho a certeza que em muitas oportunidades, ela certamente deixou de atender seus próprios desejos para poder fazer valer sua vontade.

O Papa Francisco, em sua Missa da Basílica Liberiana, em 28 de janeiro próximo passado, exortou ao povo de Roma que acorre a “Salus Populi Romani”: “Recorremos, procuramos refúgio. Os nossos pais na fé ensinaram-nos que, nos momentos turbulentos, é preciso acolhermo-nos sob o manto da Santa Mãe de Deus. Outrora os perseguidos e necessitados procuravam refúgio junto das mulheres nobres da alta sociedade: quando o seu manto, que era considerado inviolável, se estendia em sinal de acolhimento, a proteção era concedida. O mesmo, fazemos nós em relação a Nossa Senhora, a mulher mais excelsa do gênero humano. O seu manto está sempre aberto para nos acolher e recolher-nos. Bem o recorda o Oriente cristão, onde muitos celebram a proteção da Mãe de Deus, que num ícone, é representada com o seu manto abrigando os filhos e cobrindo o mundo inteiro”… “a Mãe guarda a fé, protege as relações, salva nas intempéries e preserva do mal. Onde Nossa Senhora é de casa, o diabo não entra. Onde está a Mãe, a perturbação não prevalece, o medo não vence. Quem de nós não precisa disto? Quem de nós não se sente às vezes perturbado ou inquieto? Quantas vezes o coração é um mar em tempestade, onde as ondas dos problemas se amontoam e os ventos das preocupações não cessam de soprar! Maria é a arca segura no meio do dilúvio. Não serão as ideias ou a tecnologia a dar-nos conforto e esperança, mas o rosto da Mãe, as suas mãos que acariciam a vida, o seu manto que nos abriga. Aprendamos a encontra refúgio, indo todos os dias junto da Mãe”.

Meus irmãos, neste mês mariano bendito e dedicado a esta pessoa maravilhosa, esta pessoa que eu sei que no mais íntimo do seu ser, você a ama. Reconheça o amor que ela lhe tem e se entregue ao reconhecimento pleno e puro de que tua vida não seria a mesma sem a presença de sua mãe, pois o sentimento que ela lhe tem, é o mais real e verdadeiro.

Lembre-se dos dias que ela lhe carregou no colo, lembre-se das noites infindáveis que ela deixou de dormir apenas para acompanhar o seu estado febril, para garantir que caso, você tivesse algum tipo de recaída, ou necessitasse de algum tipo de tratamento, apenas para garantir que ela estaria ali para lhe acolher, para lhe dar aquilo que era o mais importante que é a presença amorosa, a bendita presença amorosa que lhe garantiu a vida.

Sinta meus irmãos que o amor é tudo aquilo que ela precisa de você. Ela precisa apenas da sua presença, ela precisa apenas do seu toque de reconhecimento, ela precisa apenas da vida que abunda em seu ser. Bendita seja a mãe sagrada que lhe trouxe ao mundo. Benditas sejam todas as mães que amorosamente se dedicam aos seus filhos. Abençoadas hoje e sempre! Elas estejam em nossos corações e que mereçam sempre a nossa atenção, o nosso carinho e o nosso cuidar.

Nestes tempos difíceis retomemos os laços familiares. De uma certa forma todos tem em suas mães uma grande referência que marca suas vidas. Não importa agora o que fez ou deixou de fazer a ela, o que importa neste momento é o teu sentimento de gratidão por esta pessoa maravilhosa que esteve ou está com você.

Marias, Joanas, Franciscas, Robertas, Antônias e todas as mães sintam-se abraçadas e abençoadas por Deus pela intercessão da bem aventurada Virgem Maria. Amém.

+ Orani João Tempesta, O. Cist.
Cardeal Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)

Os Santuários de Minas

              Imagem da internet

Minas Gerais é uma terra de Santuários. É urgente enxergar e compreender a realidade desse Estado que hospeda importantes lugares sagrados, merecedores de respeito e adequado tratamento, exigindo nova mentalidade e o repúdio a interesses pouco altruístas. Há uma luz que precisa brilhar para se enxergar essa realidade. Essa luz é a consciência cidadã, fundamental para que todos os segmentos da sociedade mineira saibam cuidar bem do tesouro tricentenário formado pela cultura e o patrimônio sociopolítico de Minas. Um tesouro tão maltratado pela corrupção e pela mediocridade de líderes que deveriam representar o povo. Eis aqui o urgente desafio: a sociedade mineira precisa cultivar a ampla visão capaz de priorizar o desenvolvimento integral do Estado, com qualificado tratamento de toda essa imensurável riqueza.

Esse tesouro está nos territórios de Minas que, ao serem reconhecidos como Santuários, conseguem vencer as “bitolas estreitas”, impedindo, assim, que o estado mineiro fomente as mudanças tão necessárias ao País. Por isso é preciso que se faça, antes, justiça ao seu riquíssimo e diversificado patrimônio de tradições imateriais, incluindo as diferentes culturas que, singularmente, compõem as muitas Minas. Destacam-se ainda os Santuários ambientais, de inestimável valor, que exigem adequados discernimentos em cada uma de suas microrregiões. Os muitos e diferentes biomas reunidos em todo o estado não podem ser devastados pela insanidade da ganância e do lucro. Um risco sempre presente em razão de miopias. Há urgência de se estabelecer marcos regulatórios diferentes dos tendenciosos e que não ofereçam respaldo legal a atitudes fora dos parâmetros de uma ecologia integral.

O adequado tratamento dos Santuários de Minas é ponto de partida para a constituição de novas práticas, capazes de incidir nas ações políticas, nas relações sociais e nas iniciativas religiosas. Um tempo diferente que possa acabar com as dispersões do povo mineiro, que o fragilizam, incapacitando-o para perceber o próprio valor. Sem a consideração da importância de seus Santuários, os mineiros se habituarão, cada vez mais, a valorizar o que “é de fora”, de outros lugares. Mas o patrimônio de Minas Gerais é tão valioso que, mesmo diante de tantas atitudes absurdas que levaram – e ainda levam – a graves perdas, continua a reunir riquezas inestimáveis. Percebe-se, pois, que são muito importantes novos parâmetros éticos e regulatórios, para se evitar tragédias a exemplo da que ocorreu em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, até hoje sem medidas suficientes para minimizar o sofrimento da população, os danos à natureza e ao patrimônio histórico-cultural.

Pelo bem do povo mineiro, além do cumprimento das regulamentações vigentes, são imprescindíveis legislações capazes de proteger o território do Estado.  Sem essas medidas necessárias e urgentes, Minas continuará a conviver com a possibilidade de novas tragédias, provocadas pelo insaciável apego ao lucro, que alguns fazem questão de cultivar. E o povo mineiro permanecerá convivendo com cenários de exclusão e pobreza, uma imposição amarga às pessoas que vivem sobre um chão tão rico. Minas são muitas e cada uma é um Santuário ecológico, sociopolítico e cultural, com suas singularidades, que precisam estar integradas e preservadas para que seja alcançado o desenvolvimento integral.

A valorização desse patrimônio mineiro – de norte a sul, de leste a oeste, incluindo a região central do Estado – significa, entre outros aspectos, parar de negociar frações do território de Minas como se fossem pedaços de lugares sem importância. Os Santuários de Minas são inesgotáveis minas de valores que sustentam a cultura do Estado, tão importante para o contexto nacional. Por isso, cada região deve ser tratada adequadamente, com o devido reconhecimento de suas necessidades – nos campos da infraestrutura, da educação, entre tantos outros. Merecem atenção especial a cultura e a religiosidade do Estado, que detêm a força para alavancar o desenvolvimento integral e superar a violência.

Todo cidadão mineiro precisa compreender: cada um dos territórios de Minas, assim como as famílias que os habitam, constituem Santuários. Lugares de vivências e dinâmicas que geram a união e a partilha de responsabilidades. São, pois, força educativa existencial exemplar.  Minas é ainda um conjunto de Santuários da religiosidade, com enraizamentos profundos, verdadeiros tesouros que demandam dedicação e qualificação dos que professam a fé cristã católica. Nos Santuários mineiros da religiosidade, está o maior acervo sacro e barroco nacional, que nutre um patrimônio imaterial alicerçado nas tradições, instrumento indispensável para edificar uma sociedade mais solidária e fraterna.

Muitos são os Santuários de Minas e todos, igualmente, requerem responsabilidades e competências no seu tratamento. É necessário conhecê-los para fomentar o sentido de autoestima e pertencimento de seu povo, vetores que qualificam a cidadania. Nesse rico conjunto, merece especial atenção e acompanhamento o Santuário Estadual Nossa Senhora da Piedade, Padroeira do Estado de Minas Gerais. Há 250 anos, o Santuário recebe peregrinos e há  quase 60 é considerado o coração de Minas, com o reconhecimento oficial de que Nossa Senhora da Piedade é a Padroeira do Estado. O fluxo crescente de peregrinações comprova a sua importância.  E entre as singularidades do Santuário da Padroeira de Minas, destacam-se seus bens culturais, históricos e arquitetônicos.

De modo especial, o Santuário da Piedade é um patrimônio ambiental singular, nos seus mais de um milhão e duzentos metros quadrados, com fauna e flora dos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Campos Rupestres. É, assim, um jardim botânico e, ao mesmo tempo, um museu ambiental a céu aberto, dom de Deus na magnificência de sua Criação. Merece, pois, a atenção de todos os mineiros, especialmente de quem mora em suas proximidades, para acompanhar as movimentações de mineradoras e combater interesses meramente financeiros, com certos respaldos legais que precisam ser repensados.  Pensando nesse Santuário Mineiro, que é herança de cada pessoa, a Arquidiocese de Belo Horizonte instituiu a Associação para o Desenvolvimento Regional Integral (ADERI) que, entre suas finalidades, assume a tarefa de contribuir com projetos de caráter ambiental, promovendo a defesa de direitos sociais relacionados ao meio ambiente.

Há uma verdadeira “guerra surda” em curso. O povo, os devotos, religiosos e Igrejas, segmentos todos que reconhecem a importância dos Santuários mineiros, são convocados: aproximem-se do Santuário da Piedade, criando uma rede de proteção que se transforme em paradigma de um tempo novo marcado pela defesa dos muitos Santuários de Minas.

Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte

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