Já estão disponíveis para aquisição os materiais da Campanha da Fraternidade (CF) 2024, sobre a Amizade Social. Além do texto-base, são oferecidos diversos subsídios para aprofundamento e meditação do tema proposto para a Quaresma do próximo ano. O ano de 2024 marca os 60 anos de mobilização da Campanha da Fraternidade em todo o Brasil. O tema escolhido para a ocasião é “Fraternidade e amizade social” e o lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8).
O texto base é o principal material da campanha, a reflexão fundamental que sustenta o caminho da CF. De acordo com a editora, “ele propõe despertar, de acordo com o tema e o lema, a beleza da fraternidade humana aberta a todos, para além dos nossos gostos, afetos e preferências, em um caminho de verdadeira penitência e conversão”.
O conjunto de lançamentos sobre a CF conta com subsídios que já fazem parte tradicionalmente das publicações oferecidas, como roteiros para círculos bíblicos, CF na Catequese e CF na Escola. Também são apresentadas novidades, como o roteiro com as meditações da Via Sacra e da Via Lucis, o Terço da Amizade Social e o subsídio com roteiros para Adoração Eucarística, Celebração Penitencial e Celebração Ecumênica. A editora também oferta impressos de divulgação como o cartaz, cartão-postal, banners e adesivos.
Saiba quais são os materiais oferecidos neste ano:
Ouça aqui o Hino da CF – 2024.
Letra do Hino:
1. Conduzidos a este deserto, (cf. Mc 1,13) Deus nos chama à libertação (cf. Ex 3,8; 20,2) da indiferença e divisão: “Onde está tua irmã, teu irmão?” (cf. Gn 4,9) Eis a hora! O Reino está perto, crê na Palavra e na conversão. (Mc 1,15)
REFRÃO: “Vós sois todos irmãos e irmãs” (cf. Mt 23,8) é Palavra de Cristo, o Senhor; pois a fraternidade humana deve ser conversão e valor. Seja este um tempo propício (cf. 2Cor 6,2) para abrir-nos, enfim, ao amor!
2. A Quaresma nos chama a assumir um amor que supera barreiras, (FT, n. 1) desejando abraçar e acolher, (FT, n. 3) se estendendo além das fronteiras, (FT, n. 99) rompendo as cadeias que isolam, construindo relações verdadeiras. (FT, n. 62)
3. Misericórdia, pecamos, Senhor, (Sl 50,3) sem no outro um irmão enxergar. Mas queremos vencer os conflitos, pela cultura do encontro lutar. (FT, n. 30) Em unidade na pluralidade, um só Corpo queremos formar! (cf. 1Cor 12,12-31)
4. O Senhor nos propõe Aliança (Gn 9,8-15) e nos trata com terno carinho. (Sl 102,4) Superemos divisões, extremismos; ninguém vive o chamado sozinho. (FT, n. 32) Só assim plantaremos a paz: “Corações ardentes e pés a caminho”. (cf. Lc 24,32-33)
5. “Alarga o espaço da tenda” (cf. Is 54,2) e promove a amizade social, (cf. EG, n. 228) vence as sombras dum mundo fechado, construindo Igreja sinodal. Convertidos, renovados veremos novo céu, nova terra, afinal. (Ap 21,1-7)
Fonte: https://www.edicoescnbb.com.br/
No curto, mas intenso documento pontifício, há muitas passagens referentes à próxima Conferência dos Estados Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 28), que será realizada em Dubai de 30 de novembro a 12 de dezembro de 2023. São 198 os países que aderiram à Convenção, entre eles, a Santa Sé. Na quarta-feira, 11 de outubro, o presidente designado da COP 28, Sultan Ahmed Al Jaber, foi recebido pelo Pontífice.
“Se temos confiança na capacidade do ser humano transcender os seus pequenos interesses e pensar em grande, não podemos renunciar ao sonho de que a COP 28 leve a uma decidida aceleração da transição energética, com compromissos eficazes que possam ser monitorizados de forma permanente. Esta Conferência pode ser um ponto de viragem, comprovando que era sério e útil tudo o que se realizou desde 1992; caso contrário, será uma grande desilusão e colocará em risco quanto se pôde alcançar de bom até aqui.” (54).
Evitar essa “desilusão” diz respeito a todos: é um processo que chama a atenção de numerosos “atores”, que são mencionados mais ou menos diretamente na Laudato Deum, na esperança de que sua interação possa garantir que “a ética prevaleça sobre os interesses locais ou contingentes” (39) e responda à “falta de consciência e de responsabilidade” acusada pela Laudato si’ (169).
Um desses atores é a comunidade científica, empenhada em destacar o que o primeiro capítulo da Laudato si’ menciona: “aquilo está acontecendo com a nossa casa”. Depois de 8 anos desse texto “profético”, a Laudato Deum observa que “a origem humana – ‘antrópica’ – das mudanças climáticas” (11) e que, infelizmente, “não podemos deter os danos enormes que causamos. Estamos a tempo apenas de evitar danos ainda mais dramáticos.” (16). Diante dessa preocupante constatação, não podemos permanecer inertes ou indiferentes, mas “é urgente uma visão mais alargada, que nos permita não só admirar as maravilhas do progresso, mas também prestar atenção a outros efeitos que, provavelmente há cem anos, nem sequer podiam ser imaginados.” (18).
Aqui surge outro ator: o mundo dos negócios, que tem o importante papel de reagir proativamente a esse senso de urgência da comunidade científica e promover de forma inteligente uma transição rápida, cuidando verdadeiramente da casa comum. De acordo com a Laudato si’, “a atividade empresarial, que é uma nobre vocação orientada para produzir riqueza e melhorar o mundo para todos, pode ser uma maneira muito fecunda de promover a região onde instala os seus empreendimentos, sobretudo se pensa que a criação de postos de trabalho é parte imprescindível do seu serviço ao bem comum.” (129).
Nessa perspectiva, a Laudate Deum destaca o fato de que “diz-se também, com frequência, que os esforços para mitigar as alterações climáticas, reduzindo o uso de combustíveis fósseis e desenvolvendo formas de energia mais limpa, levarão à diminuição dos postos de trabalho. Quando o que está a acontecer é que milhões de pessoas perdem o emprego devido às diversas consequências da mudança climática: a subida do nível do mar, as secas e muitos outros fenómenos que afetam o planeta deixaram muitas pessoas à deriva. Aliás a transição para formas renováveis de energia, quando bem gerida, assim como os esforços para se adaptar aos danos das alterações climáticas, são capazes de gerar inúmeros postos de trabalho em diferentes setores. Por isso é necessário que os políticos e os empresários se ocupem disso imediatamente.” (10).
Isso não pode deixar de ter repercussões positivas em um terceiro ator: os jovens e as novas gerações. É fácil perceber que o enredo articulado da Laudato Deum gira em torno deles: “tudo o que se nos pede é uma certa responsabilidade pela herança que deixaremos atrás de nós depois da nossa passagem por este mundo.” (18). Vem à mente o discurso do Papa Francisco aos jovens universitários em Lisboa, em 3 de agosto de 2023, durante a Jornada Mundial da Juventude: “Sejam, portanto, protagonistas de uma ‘nova coreografia’ que coloque a pessoa humana no centro […] Este idoso que lhes fala – eu já sou velho – sonha que a geração de vocês se torne uma geração de mestros. Mestres de humanidade. Mestres de compaixão. Mestres de novas oportunidades para o planeta e seus habitantes. Mestres de esperança. E mestres que defenderão a vida do planeta, ameaçada neste momento por uma grave destruição ecológica”. É nesse ponto que a alavanca educacional e de formação se torna essencial.
Um quarto ator é a sociedade civil. Retomando o que foi expresso na Encíclica Fratelli tutti, “muitos grupos e organizações da sociedade civil ajudam a compensar as debilidades da Comunidade Internacional, a sua falta de coordenação em situações complexas, a sua carência de atenção relativamente a direitos humanos fundamentais” (175), a Laudato Deum indica que “a globalização propicia intercâmbios culturais espontâneos, maior conhecimento mútuo e modalidades de integração dos povos que levarão a um multilateralismo «a partir de baixo» e não meramente decidido pelas elites do poder. Os pedidos que emergem a partir de baixo em todo o mundo, onde pessoas comprometidas dos mais diversos países se ajudam e sustentam mutuamente, podem acabar por fazer pressão sobre os fatores de poder. Espera-se que isto possa acontecer no que diz respeito à crise climática.” (38).
Um quinto ator é representato pelos governos. A COP 28 será sediada e presidida pelos Emirados Árabes Unidos. O país, um grande exportador de energia fóssil, está passando por uma transição energética há quase 20 anos. Ao presidir a COP 28, o país desenvolveu uma agenda de ação com quatro pilares principais: acelerar uma transição energética justa e ordenada; fixar o financiamento climático; concentrar-se nas pessoas, na natureza, na vida e nos meios de subsistência; e apoiar tudo com total inclusão. “As potências emergentes estão a tornar-se cada vez mais relevantes e são realmente capazes de obter resultados significativos na resolução de problemas concretos, como algumas delas demonstraram na pandemia. O próprio facto de as respostas aos problemas poderem vir de qualquer país, por mais pequeno que seja, leva a reconhecer o multilateralismo como um caminho inevitável.” (40). O Papa Francisco incentiva todos a terem esperança em um resultado positivo da COP 28.
De fato, ela tem diante de si uma oportunidade importante para dar um impulso real à transição, tendo em mente o bem comum e o futuro de nossos filhos: “as soluções mais eficazes não virão só dos esforços individuais, mas sobretudo das grandes decisões da política nacional e internacional.” (69). É um processo complexo, mas necessário para a humanidade de hoje e de amanhã, que exige o envolvimento de todos, com a consciência de que “”tudo está conectado” e “ninguém se salva sozinho”” (19) e que “não há mudanças duradouras sem mudanças culturais, sem uma maturação do modo de viver e das convicções da sociedade; não há mudanças culturais sem mudança nas pessoas.” (70). “Um ser humano que pretenda tomar o lugar de Deus torna-se o pior perigo para si mesmo.” (73).
Vatican News – L’Osservatore Romano
“Com a guerra todos perdem”, afirmou a Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em nota divulgada nesta quarta-feira, 11 de outubro. Os bispos pedem união em prece pela paz no Oriente Médio e que nas dioceses, paróquias, comunidades e famílias “intensifiquemos nossas orações em sufrágio pelos falecidos e por todas as vítimas da violência e do ódio”.
A Presidência da CNBB observa que israelenses e palestinos sofrem “as consequências trágicas de um conflito armado e dos descasos históricos dos acordos assumidos”.
“Com a guerra todos perdem! Os chefes das Nações se empenhem na salvaguarda da paz e da justiça”, pedem os bispos.
Confira o texto na íntegra abaixo [baixe o arquivo aqui]:
“Busquemos tudo o que contribui para a paz e a edificação de
uns pelos outros” (Rm 14,19)
Queridos irmãos e irmãs,
Neste momento unamo-nos em prece pela paz. Israelenses e palestinos estão sofrendo as consequências trágicas de um conflito armado e dos descasos históricos dos acordos assumidos. Abriram-se os caminhos para a violência, que gera morte e destruição.
Com a guerra todos perdem! Os chefes das Nações se empenhem na salvaguarda da paz e da justiça.
Inspire-nos a oração do Papa Francisco pela paz no Oriente Médio: “Senhor, Deus de Abraão e dos Profetas, Deus Amor que nos criastes e chamais a viver como irmãos, dai-nos a força para sermos cada dia artesãos da paz; dai- nos a capacidade de olhar com benevolência todos os irmãos que encontramos no nosso caminho” (2014).
Em nossas Dioceses, Paróquias, comunidades e famílias intensifiquemos nossas orações em sufrágio pelos falecidos e por todas as vítimas da violência e do ódio.
Que a Mãe Aparecida interceda em favor dos que padecem as consequências deste conflito, especialmente as crianças, idosos e as pessoas com deficiência. Que a Rainha da Paz, interceda junto ao seu Filho, para que esta paz tão desejada seja estabelecida.
Dom Jaime Spengler
Arcebispo da Arquidiocese de Porto Alegre – RS
Presidente da CNBB
Dom João Justino de Medeiros da Silva
Arcebispo de Goiânia – GO
1º Vice- Presidente da CNBB
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa
Arcebispo de Olinda e Recife – PE
2º Vice-Presidente da CNBB
Dom Ricardo Hoepers
Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Brasília – DF
Secretário-Geral da CNBB
Compartilhe a nota em vídeo: [aqui]:
No dia 7 de outubro, realizou-se em Guanhães sob a assessoria de Denílson Mariano, irmão Sacramentino, membro do Mobon, membro da equipe de Animação Bíblica da Pastoral do Regional Leste ll, um encontro de aprofundamento sobre a Animação Bíblica da Pastoral, tão insistentemente divulgada no Documentos da CNBB n° 111, dentre outros.
O encontro inciou com oração e acolhida dos participantes de diversas paróquias de nossa diocese e com grande presença das lideranças da paróquia São Miguel. Estiveram presentes os padres: Wanderlei, Salomão, José Aparecido dos Santos, Thiago e o seminarista Abel.
Dom Otacílio, marcou sua presença acolhendo o coordenador Mariano e deixou sua mensagem ao grupo: Bíblia na mão para leitura, reflexão, vivência e partilha.
Nosso sonho é que sejamos uma igreja Comunidade de comunidades, que sejamos de fato discípulos missionários em uma igreja em saída, portanto não podemos nos acomodar, acabou a pandemia, graças a Deus! Como nos diz o Papa Francisco na sua Carta Encíclica “Desiderio Desideravi”, número 5: ‘não deveríamos ter sequer um momento de descanso, sabendo que nem todos ainda receberam o convite à Ceia, ou que outros esqueceram ou se perderam nos caminhos tortuosos da vida dos homens…’
Precisamos fortalecer uma catequese Comunitária, pois a comunidade é meta e lugar onde acontece a Iniciação a Vida Cristã. Precisamos de mulheres e homens biblicamente animados, para sermos agentes da Palavra sem medo de anunciar e despertar outros.
O Irmão Denilson deu vários “assoprões nas brasinhas ainda fumegantes, tentando se manterem acesas.”
Ao final foi realizado um pequeno trabalho de grupo de onde saíram pistas importantes de encaminhamentos para os próximos passos da animação bíblica na Diocese:
* Reativar os grupos de reflexão;
* Criar equipes de animação bíblica nas paróquias com representantes de todas as comunidades;
* Formar grupos de estudos com todos os movimentos da paróquia;
*Envolver mais a família – pais , jovens e crianças;
*Catequese com centralidade na Palavra.
*Transformar os grupos de Novena’do Natal em grupos de Reflexão;
*Criar uma Escola Bíblica de Formação Diocesana .
Ao final fez-se uma celebração de envio de muita profundidade dos leigos e leigas presentes às suas áreas pastorais onde cada um assumiu o compromisso de anunciar , partilhar e vivenciar a Palavra em suas paróquias.
Que esse encontro dê bons frutos em nossas paróquias e em nossa diocese, essa, com o regional e esse, com a CNBB fazendo acontecer a sinodalidade , uma Igreja em saída com a Bíblia na mão para que a Palavra seja refletida , celebrada, vivenciada e partilhada.
Alessandro, Eliana e Madalena.
Na tarde desta quarta-feira, 4 de outubro, teve início a XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos no Vaticano.
O Santo Padre, Papa Francisco, em seu discurso de abertura, destacou a importância de deixar espaço para o Espírito Santo, enfatizando que “a qualidade do Sínodo dependerá da presença do Espírito Divino”.
O Papa Francisco lembrou a história do Sínodo, apontando que a sinodalidade na Igreja não atingiu pleno amadurecimento e ainda não é amplamente compreendida.
No entanto, ele ressaltou o progresso feito ao longo das décadas e como o tema da sinodalidade emergiu após o Sínodo da Amazônia, onde a maioria dos bispos apoiou a ideia.
O Papa enfatizou que “o Sínodo não é um parlamento nem uma reunião para resolver questões atuais, mas sim um evento onde o Espírito Santo deve ser o protagonista“. Ele alertou mais de uma vez que, se interesses humanos, pessoais ou ideológicos prevalecerem, o Sínodo se tornará uma mera reunião parlamentar, não um evento conduzido pelo Espírito.
Francisco destacou a importância de reconhecer a diversidade de vozes na Igreja, todas guiadas pelo Espírito Santo, e de aprender a discernir essas vozes. Ele também advertiu contra palavras vazias e mundanas, enfatizando que “a tagarelice é contrária ao Espírito Santo”.
O Papa observou como a mídia influenciou Sínodos anteriores, e pediu aos jornalistas que desempenhassem seu papel com integridade e imparcialidade, transmitindo a mensagem de que na Igreja, a prioridade é a escuta.
Por fim, Francisco expressou sua gratidão a todos os envolvidos no Sínodo e enfatizou que a Igreja deve dedicar-se à escuta como o aspecto mais significativo e essencial do processo sinodal.
O Sínodo deste ano promete ser uma jornada significativa para a Igreja Católica, com a ênfase na sinodalidade e na importância do Espírito Santo como guia. A Igreja espera que este Sínodo fortaleça sua unidade e sua capacidade de enfrentar os desafios do mundo contemporâneo.
Veja a homilia do Papa Francisco na íntegra: clique aqui
Fonte: https://www.a12.com/redacaoa12/santo-padre/na-abertura-do-sinodo-papa-francisco-destaca-a-importancia-do-espirito-santo.
Confira abaixo algumas imagens da celebração:
A Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Edições CNBB lançaram um hot site especial sobre a tradução da terceira edição típica do Missal Romano.
Na página, os interessados poderão encontrar informações sobre o processo de cerca de quase duas décadas de tradução do Missal e também sobre a formação: “A Igreja em Oração – formação continuada sobre a tradução brasileira da terceira edição típica do Missal Romano”.
A formação, on-line, estará disponível a partir do dia 10 de outubro, e é composta por 10 aulas conduzidas por especialistas em liturgia, nas quais são apresentados os princípios da sagrada liturgia e as principais mudanças da terceira edição típica do Missal Romano.
Os participantes que cumprirem todo o itinerário formativo receberão um certificado do Departamento de Teologia da PUC do Rio de Janeiro. Para participar, é necessário que os interessados acessem a plataforma (aqui) e se inscrevam. A formação tem uma taxa de R$ 25,00.
A cada semana, às quintas-feiras, serão atualizados na página os artigos de especialistas da Comissão para a Liturgia da CNBB e vídeos com perguntas e respostas para incentivar a reflexão e maior conhecimento em torno da tradução da terceira edição típica do Missal Romano.
Nos vídeos, produzidos pelo Regional Sul 2 da CNBB, o bispo de Paranaguá (PR), dom Edmar Peron, que foi membro da Cetel e trabalhou na tradução do livro, responderá a dúvidas sobre a nova edição do Missal Romano.
Na publicação, ainda é possível encontrar um “Perguntas e respostas” sobre as dúvidas mais frequentes dos fieis sobre a tradução brasileira da terceira edição típica do Missal Romano.
Acesse aqui o hot site: Missal Romano
“Laudate Deum” é o título desta carta. Porque um ser humano que pretenda tomar o lugar de Deus torna-se o pior perigo para si mesmo”. Com essas palavras, conclui-se a exortação apostólica do Papa Francisco, publicada em 4 de outubro. Um texto em continuidade com a encíclica Laudato si’ de 2015. Em 6 capítulos e 73 parágrafos, olhando para a COP28 em Dubai daqui a dois meses, o Sucessor de Pedro pretende fazer um apelo à corresponsabilidade diante da emergência das mudanças climáticas, porque o mundo “está desmoronando e talvez se aproximando de um ponto de ruptura”. É um dos “maiores desafios que a sociedade e a comunidade global enfrentam”, “os efeitos das alterações climáticas recaem sobre as pessoas mais vulneráveis” (3).
No primeiro capítulo, o Papa explica que, por mais que tentemos negá-los, “os sinais da mudança climática estão aí, cada vez mais evidentes”. Ele cita “fenômenos extremos, períodos frequentes de calor anormal, seca e outros gemidos da terra”. Afirma: “é possível verificar que certas mudanças climáticas, induzidas pelo homem, aumentam significativamente a probabilidade de fenômenos extremos mais frequentes e mais intensos”. E para aqueles que minimizam, responde: “aquilo que agora estamos a assistir é uma aceleração insólita do aquecimento”. “Provavelmente, dentro de poucos anos, muitas populações terão de deslocar as suas casas por causa destes fenômenos” (6).
Para aqueles que culpam os pobres por terem muitos filhos e talvez tentem resolver o problema “mutilando as mulheres nos países menos desenvolvidos”, Francisco lembra “que uma reduzida percentagem mais rica do planeta polui mais do que o 50% mais pobre”. A África, que “alberga mais da metade das pessoas mais pobres do mundo, é responsável apenas por uma mínima parte das emissões no passado” (9). Em seguida, o Papa desafia aqueles que afirmam que o menor uso de combustíveis fósseis levará “à diminuição dos postos de trabalho”. Na realidade, “milhões de pessoas perdem o emprego” devido às diversas consequências da mudança climática. Enquanto a transição para as energias renováveis, “bem administrada”, é capaz de “gerar inúmeros postos de trabalho em diferentes setores. Por isso é necessário que os políticos e os empresários se ocupem disso imediatamente” (10).
“A origem humana – ‘antrópica’ – da mudança climática já não se pode pôr em dúvida”, diz Francisco. “A concentração na atmosfera dos gases com efeito estufa… nos últimos cinquenta anos, o aumento sofreu uma forte aceleração” (11). Ao mesmo tempo, a temperatura “aumentou a uma velocidade inédita, sem precedentes nos últimos dois mil anos” (12). Isso resultou na acidificação dos mares e no derretimento dos glaciares. A coincidência entre esses eventos e o crescimento das emissões de gases de efeito estufa “não pode ser escondida. A esmagadora maioria dos estudiosos do clima defende esta correlação, sendo mínima a percentagem daqueles que tentam negar esta evidência”. Infelizmente, a crise climática não é propriamente uma questão que “interesse às grandes potências econômicas, preocupadas em obter o maior lucro ao menor custo e no mais curto espaço de tempo possíveis” (13).
” Vejo-me obrigado – continua Francisco – a fazer estas especificações, que podem parecer óbvias, por causa de certas opiniões ridicularizadoras e pouco racionais que encontro mesmo dentro da Igreja Católica. Mas não podemos continuar a duvidar que a razão da insólita velocidade de mudanças tão perigosas esteja neste facto inegável: os enormes progressos conexos com a desenfreada intervenção humana sobre a natureza” (14). Infelizmente, algumas manifestações dessa crise climática já são irreversíveis por pelo menos centenas de anos. É “urgente uma visão mais alargada… tudo o que se nos pede é uma certa responsabilidade pela herança que deixaremos atrás de nós depois da nossa passagem por este mundo” (18).
No segundo capítulo, Francisco fala do paradigma tecnocrático que “consiste, substancialmente, em pensar como se a realidade, o bem e a verdade desabrochassem espontaneamente do próprio poder da tecnologia e da economia” (20) com base na ideia de um ser humano sem limites. “Nunca a humanidade teve tanto poder sobre si mesma, e nada garante que o utilizará bem, sobretudo se se considera a maneira como o está a fazer…É tremendamente arriscado que resida numa pequena parte da humanidade” (23). O Papa reitera que “o mundo que nos rodeia não é um objeto de exploração, utilização desenfreada, ambição sem limites” (25). Ele também lembra que estamos incluídos na natureza, e “isso exclui a ideia de que o ser humano seja um estranho, um fator externo capaz apenas de danificar o ambiente” (26).
Assista ao vídeo motivador: https://www.youtube.com/watch?v=Ay51_JGRe54
Fonte: https://www.cnbb.org.br/nova-exortacao-apostolica-laudate-deum-o-grito-do-papa-por-uma-resposta-a-crise-climatica/
Novena e Festa em louvor a São Miguel Arcanjo
Acontece em Guanhães, na Paróquia São Miguel e Almas, a grande festa em louvor a São Miguel Arcanjo, padroeiro da Paróquia São Miguel e também da Diocese de Guanhães. A novena inicia-se no dia 20 de setembro e se estende até o dia 29 de setembro, quando a Igreja celebra a Solenidade de São Miguel.
Em sintonia com o III Ano Vocacional que a Igreja no Brasil está vivendo, será refletido o tema: Vocacionados à missão, tendo como base bíblica, o lema: “Corações ardentes, pés a caminho” (cf. Lc 24, 32-33).
Durante os dias da novena, haverá visitas com a Imagem de São Miguel a algumas famílias, Santa Missa, movimento de barraquinha e nos últimos dias, shows com animados cantores de nossa região.
São Miguel, rogai por nós!
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Confira na íntegra a Programação abaixo:
Com o lema “Tocar corações e impulsionar a missão”, o encontro teve o objetivo de recordar o documento “Catequese renovada: orientações e conteúdo” aprovado em 1983 durante a 21ª Assembleia Geral (AG) da CNBB e, com ele, animar a acolhida de seu conteúdo nas comunidades brasileiras.
Durante a abertura do encontro, a assessora da Comissão, Mariana Venâncio, destacou a atual importância do documento lançado há quatro décadas. Sobre o texto, ela ressaltou tratar-se de um tesouro precioso que a Igreja no Brasil reservou aos catequistas ensinando-os “o caminho de sinodalidade e de escuta”.
Dom Leomar Antônio Brustolin, arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico da CNBB, evidenciou o processo de catequese como caminho eclesial de fidelidade às fontes da fé.
O padre Wagner Francisco de Souza Carvalho, também assessor da Comissão Episcopal, lembrou dos agentes de pastoral vitimados pela Covid-19 nos últimos anos que, segundo ele, “tanto se doaram como catequistas”.
Dom Leomar Antônio Brustolin, arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico da CNBB; dom Juarez Marques Souza da Silva, arcebispo de Teresina (PI) e membro da Comissão; dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida; e a Dulce Silva coordenadora da Animação Bíblico-Catequética no regional Noroeste também participaram do início do encontro.
(Do site oficial da CNBB)
A Diocese de Guanhães foi representada por cinco coordenadoras e elas retornaram animadas e já se encontram em ação. Primeiramente, elas se encontraram virtualmente, escreveram uma carta ao Dom Otacilio, padre assessor da catequese Wanderlei e ao padre Coordenador de Pastoral José Aparecido Santos falando sobre o Evento; se reuniram presencialmente ficando acertado que irão se encontrar virtualmente com coordenadores de catequese das oito áreas catequéticas ( duas áreas por vez) para falarem sobre o que viram e ouviram – falarão o essencial com foco no que nossa Diocese precisa avançar. No encontro presencial de dezembro, elas também ficarão responsáveis por uma parte da manhã para um momento formativo e celebrativo pelos 40 anos do Catequese Renovada.
Abaixo, depoimentos das participantes:
“Quero compartilhar a minha alegria por participar do Evento 40 anos de Catequese Renovada em Aparecida. Um documento velho e atual, nos dando uma nova visão sobre a catequese. Os Sacramentos não têm valor se não houver comprometimento em seguir Jesus e anunciá-lo, reconhecendo amor de Deus por nós. O Documento da Catequese Renovada ajuda na conversão, transforma, liberta e promove o ser humano. Quero ser seguidora de Jesus. Valeu a pena! Que venham outras . Gratidão!”
Maria das Dores Silva dos Santos (Naná) . Paróquia São José em Paulistas.
“Foi um evento marcante para nossa caminhada catequética e toda a Igreja. Com momentos de reflexão, despertando novo vigor à missão, ressaltando a importância da sinodalidade, testemunho e a escuta.”
Eni Menezes. Comunidade Nossa Senhora do Carmo em Carmésia- Paróquia Nossa Senhora das Dores.
“Deus é bom e misericordioso.
Ao Pai de toda a humanidade devo agradecer pelas dádivas que me concede , pela diocese e pela minha paróquia por terem me oferecido essa oportunidade de buscar mais conhecimento da Palavra de Deus.
Fica aqui minha gratidão.
Maria Consolação Nazário dos Santos. Paróquia São José em Paulistas.
“Participar do Encontro Nacional de catequese em comemoração aos 40 anos do documento Catequese Renovada, para mim, foi muito bom e gratificante! Fazer memória desse documento e perceber o quanto ele é atual, se fazendo necessário portanto, que continuemos a colocá-lo em prática com vigor e entusiasmo . O encontro nos fez perceber que nossos documentos atuais contemplam e reforçam todas as características e exigências desse documento. Deixa claro que ele é como uma bússola na evangelização, assim devemos com Urgência: ” tocar corações e impulsionar a missão “, trabalhar árdua e incansavelmente em prol de uma catequese Libertadora, Cristocêntrica, Comunitária que liga Fé e Vida. Fica claro também que para que isso aconteça, depende que sejamos uma Igreja Sinodal, caminhando juntos, tendo como fonte inspiradora , animadora e CENTRO, a Palavra de Deus! Que Cristo caminhe conosco e nos ajude , amém! Assim seja!”
Edelveis Cássia de Alvarenga Pereira. Paróquia São Miguel e Almas em Guanhães.
“Encontro “Catequese Renovada-40 anos” ocorrido em Aparecida(SP) no período de 01 a 03 /09/2023, foi algo maravilhoso superando minhas expectativas. Apesar de já conhecer o Documento 26 há bastante tempo , não imaginava aprender tanto e o quanto é e será importante para o desenvolvimento e crescimento de nossa catequese. Agradeço a Deus , a minha Equipe Diocesana de Catequese e meu pároco Padre Osmar pela confiança em mim depositada, e me proporcionado participar de tão alto Evento.
Minha palavra chave é: GRATIDÃO”.
Bernardina Mercês de Barros . Paróquia Sant’Ana em Ferros.
A carta que foi escrita para ser enviada ao padre assessor da catequese, ao padre coordenador de pastoral e ao bispo diocesano:
Guanhães, 13 de setembro de 2023
Ao nosso pastor, Dom Otacilio e aos padres Wanderlei, nosso assessor e José Aparecido Santos, coordenador de pastoral, nós, Naná, Consolação, Eni, Bernardina e eu, representantes da diocese em Aparecida, por ocasião da comemoração dos 40 anos do documento Catequese Renovada, nos dirigimos aos senhores para falar da nossa alegria em termos participado desse evento, bem como expressar nosso entusiasmo em colaborar na concretização do que nos pede esse documento.
Pudemos constatar como são importantes e belos os documentos de nossa mãe Igreja. Partindo do Concílio Vaticano II, foi realizada uma retrospectiva deixando claro para nós, como nossa igreja é zelosa e o quanto precisamos estudar e conhecê-la melhor, conhecendo o que diz seus documentos. Com muita alegria pudemos perceber que mesmo em linguagens renovadas, o documento de Aparecida, o documento 111, Animação Bíblica da Pastoral, o Diretório para a Catequese, o Diretório Nacional de catequese, doc.84, o Iniciação à Vida Cristã, Doc.107… retomam e insistem em colocar em prática o que diz o Catequese Renovada, que mesmo com 40 anos, permanece tão atual!
Como bem nos disse dom Orlando Brandes; “fazer memória do Catequese Renovada é não perder uma bússola da evangelização, e perdê-lo de vista é ter Alzheimer na catequese”. Daí a necessidade de retomar o estudo desse documento com suas valiosas recomendações, ou melhor, exigências: interação fé e Vida; cristocentrismo; eclesiologia de comunhão e não polarização; fazer uma catequese permanente e não só para receber o sacramento, e sim para ser verdadeiro seguidor de Cristo…
Em tempo de saberes múltiplos e difusos, de polarização, saibamos formar comunidades e discípulos missionários. A preocupação em fazer ecoar a palavra de Deus precisa ser retomada com ardor! “Mãos zelosas trabalharam arduamente para produzir esse documento Catequese Renovada, ele foi construído a muitas mãos.
Sejamos também mãos zelosas a colocá-lo em outras mãos”, foi o que nos disse Dom Anderson. Contem conosco, estamos aqui para somar! Sabemos que os desafios são muitos, mas não podemos fugir deles e sim enfrentá-los.
Essa carta enviada primeiramente a nosso assessor, aprovada por ele, a encaminhamos ao Senhor, Dom Otacílio e ao nosso coordenador de pastoral, padre José Aparecido. Insistindo que estamos à disposição de Padre Wanderlei para juntamente com ele, passarmos pistas de ação, trocar ideias e contar com a ajuda e apoio de todos os nossos padres. Não há como fugir, o caminho é esse, trabalho conjunto, leigos e padres a serviço da Animação Bíblica da Pastoral.
Respeitosamente,
Edelveis Alvarenga, pela equipe.