As Pontifícias Obras Missionárias (POM) desempenham um papel crucial na promoção e apoio às atividades missionárias da Igreja Católica em todo o mundo. Desde a sua fundação pelo Papa Pio XI em 1922, essas organizações têm sido uma fonte vital de suporte para missionários e projetos de evangelização em áreas carentes e desafiadoras ao redor do globo.
Uma das iniciativas mais emblemáticas das Pontifícias Obras Missionárias é o Dia Mundial das Missões. No Brasil, foi assumida a Campanha Missionária durante o mês de outubro e que tem como objetivo principal conscientizar os fiéis sobre a importância da missão na Igreja e angariar recursos para apoiar os esforços missionários em diferentes partes do mundo.
Objetivo
Através da Campanha Missionária e de outras iniciativas, as Pontifícias Obras Missionárias reafirmam o compromisso da Igreja Católica com a missão evangelizadora, inspirando os fiéis a se engajarem ativamente na difusão do Evangelho e na construção de um mundo mais justo, solidário e fraterno.
Campanha Missionária
Durante esse mês especial, são organizadas diversas atividades nas paróquias, escolas e comunidades católicas, incluindo celebrações, formações, novenas e experiências missionárias, lembrando a solidariedade com os povos em situação de vulnerabilidade. Além de sensibilizar os fiéis, a campanha também tem um importante aspecto de arrecadação de fundos. As doações recebidas durante esse período são destinadas a apoiar projetos de evangelização, educação, saúde, desenvolvimento comunitário e assistência social em áreas de missão ao redor do mundo. Esses projetos são implementados por missionários locais e estrangeiros que trabalham incansavelmente para levar o amor e a mensagem de Cristo a lugares onde muitas vezes são necessários recursos e apoio adicionais.
No Brasil, a Campanha Missionária é uma atividade que, desde 1972, ajuda a fortalecer a identidade missionária da Igreja. É uma iniciativa que acontece em comunhão com o Conselho Missionário Nacional (COMINA) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Fonte CNBB: Campanhas
Mensagem do Papa para o dia das Missões 2024
Ide e convidai a todos para o banquete (cf. Mt 22, 9)
Queridos irmãos e irmãs!
Para o Dia Mundial das Missões deste ano, tirei o tema da parábola evangélica do banquete nupcial (cf. Mt 22, 1-14). Depois que os convidados recusaram o convite, o rei – protagonista da narração – diz aos seus servos: «Ide às saídas dos caminhos e convidai para as bodas todos quantos encontrardes» (22, 9). Refletindo sobre esta frase-chave, no contexto da parábola e da vida de Jesus, podemos ilustrar alguns aspetos importantes da evangelização. Tais aspetos revelam-se particularmente atuais para todos nós, discípulos-missionários de Cristo, nesta fase final do percurso sinodal que, de acordo com o lema «Comunhão, participação, missão», deverá relançar na Igreja o seu empenho prioritário, isto é, o anúncio do Evangelho no mundo contemporâneo.
1. «Ide e convidai»: a missão como ida incansável e convite para a festa do Senhor
No início da ordem do rei aos seus servos, há dois verbos que expressam o núcleo da missão: «ide» e chamai, «convidai».
Quanto ao primeiro verbo, convém recordar que antes os servos tinham sido já enviados para transmitir a mensagem do rei aos convidados (cf. 22, 3-4). Daqui se deduz que a missão é ida incansável rumo a toda a humanidade para a convidar ao encontro e à comunhão com Deus. Incansável! Deus, grande no amor e rico de misericórdia, está sempre em saída ao encontro de cada ser humano para o chamar à felicidade do seu Reino, apesar da indiferença ou da recusa. Assim Jesus Cristo, bom pastor e enviado do Pai, andava à procura das ovelhas perdidas do povo de Israel e desejava ir mais além para alcançar também as ovelhas mais distantes (cf. Jo 10, 16). Quer antes quer depois da sua ressurreição, disse aos discípulos «ide», envolvendo-os na sua própria missão (cf. Lc 10, 3; Mc 16, 15). Por isso, a Igreja continuará a ultrapassar todo e qualquer limite, sair incessantemente sem se cansar nem desanimar perante dificuldades e obstáculos, a fim de cumprir fielmente a missão recebida do Senhor.
Aproveito o momento para agradecer aos missionários e missionárias que, respondendo ao chamamento de Cristo, deixaram tudo e partiram para longe da sua pátria a fim de levar a Boa Nova aonde o povo ainda não a recebera ou só recentemente é que a conheceu. Irmãs e irmãos muito amados, a vossa generosa dedicação é expressão tangível do compromisso da missão ad gentes que Jesus confiou aos seus discípulos: «Ide e fazei discípulos de todos os povos» (Mt 28, 19). Por isso continuamos a rezar e a agradecer a Deus pelas novas e numerosas vocações missionárias para esta obra de evangelização até aos confins da terra.
E não esqueçamos que todo o cristão é chamado a tomar parte nesta missão universal com o seu testemunho evangélico em cada ambiente, para que toda a Igreja saia continuamente com o seu Senhor e Mestre rumo às «saídas dos caminhos» do mundo atual. Sim, «hoje o drama da Igreja é que Jesus continua a bater à porta, mas da parte de dentro, para que O deixemos sair! Muitas vezes acabamos por ser uma Igreja (…) que não deixa o Senhor sair, que O retém como “propriedade sua”, quando o Senhor veio para a missão e quer que sejamos missionários» (Discurso aos participantes no Congresso promovido pelo Dicastério para os leigos, a família e a vida, 18/II/2023). Oxalá todos nós, batizados, nos disponhamos a sair de novo, cada um segundo a própria condição de vida, para iniciar um novo movimento missionário, como nos alvores do cristianismo.
Voltando à ordem do rei aos servos na parábola, vemos que caminham lado a lado o «ir» e o chamar ou, mais precisamente, «convidar»: «Vinde às bodas!» (Mt 22, 4). Isto faz-nos vislumbrar outro aspeto, não menos importante, da missão confiada por Deus. Como se pode imaginar, aqueles servos-mensageiros transmitiam o convite do soberano assinalando a sua urgência, mas faziam-no também com grande respeito e gentileza. De igual modo, a missão de levar o Evangelho a toda a criatura deve ter, necessariamente, o mesmo estilo d’Aquele que se anuncia. Ao proclamar ao mundo «a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado» (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 36), os discípulos-missionários fazem-no com alegria, magnanimidade, benevolência, que são fruto do Espírito Santo neles (cf. Gal 5, 22); sem imposição, coerção nem proselitismo; mas sempre com proximidade, compaixão e ternura, que refletem o modo de ser e agir de Deus.
2. «Para o banquete»: a perspectiva escatológica e eucarística da missão de Cristo e da Igreja
Na parábola, o rei pede aos seus servos que levem o convite para o banquete das bodas de seu filho. Este banquete reflete o banquete escatológico; é imagem da salvação final no Reino de Deus – já em realização com a vinda de Jesus, o Messias e Filho de Deus, que nos deu a vida em abundância (cf. Jo 10, 10), simbolizada pela mesa preparada com «carnes gordas, acompanhadas de vinhos velhos» –, quando Deus «aniquilar a morte para sempre» (cf. Is 25, 6-8).
A missão de Cristo é missão da plenitude dos tempos, como Ele mesmo declarou no início da sua pregação: «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo» (Mc 1, 15). Ora, os discípulos de Cristo são chamados a continuar esta mesma missão do seu Mestre e Senhor. A propósito, recordemos o ensinamento do Concílio Vaticano II sobre o caráter escatológico do compromisso missionário da Igreja: «A atividade missionária desenrola-se entre o primeiro e o segundo advento do Senhor (…). Antes de o Senhor vir, tem de ser pregado o Evangelho a todos os povos» (Decr. Ad gentes, 9).
Sabemos que o zelo missionário, nos primeiros cristãos, possuía uma forte dimensão escatológica. Sentiam a urgência do anúncio do Evangelho. Também hoje é importante ter presente tal perspetiva, porque nos ajuda a evangelizar com a alegria de quem sabe que «o Senhor está perto» e com a esperança de quem propende para a meta, quando estivermos todos com Cristo no seu banquete nupcial no Reino de Deus. Assim, enquanto o mundo propõe os vários «banquetes» do consumismo, do bem-estar egoísta, da acumulação, do individualismo, o Evangelho chama a todos para o banquete divino onde reinam a alegria, a partilha, a justiça, a fraternidade, na comunhão com Deus e com os outros.
Temos esta plenitude de vida, dom de Cristo, antecipada já agora no banquete da Eucaristia, que a Igreja celebra por mandato do Senhor em memória d’Ele. Por isso o convite ao banquete escatológico, que levamos a todos na missão evangelizadora, está intrinsecamente ligado ao convite para a mesa eucarística, onde o Senhor nos alimenta com a sua Palavra e com o seu Corpo e Sangue. Como ensinou Bento XVI, «em cada celebração eucarística realiza-se sacramentalmente a unificação escatológica do povo de Deus. Para nós, o banquete eucarístico é uma antecipação real do banquete final, preanunciado pelos profetas (cf. Is 25, 6-9) e descrito no Novo Testamento como “as núpcias do Cordeiro” (Ap 19, 7-9), que se hão de celebrar na comunhão dos santos» (Exort. ap. pós-sinodal Sacramentum caritatis, 31).
Assim, todos somos chamados a viver mais intensamente cada Eucaristia em todas as suas dimensões, particularmente a escatológica e a missionária. Reafirmo, a este respeito, que «não podemos abeirar-nos da mesa eucarística sem nos deixarmos arrastar pelo movimento da missão que, partindo do próprio Coração de Deus, visa atingir todos os homens» (Ibid., 84). A renovação eucarística, que muitas Igrejas Particulares têm louvavelmente promovido no período pós-Covid, será fundamental também para despertar o espírito missionário em todo o fiel. Com quanta mais fé e ímpeto do coração se deveria pronunciar, em cada Missa, a aclamação «Anunciamos, Senhor, a vossa morte, proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!»
Por conseguinte, no Ano dedicado à oração como preparação para o Jubileu de 2025, desejo convidar a todos para intensificarem também e sobretudo a participação na Missa e a oração pela missão evangelizadora da Igreja. Esta, obediente à palavra do Salvador, não cessa de elevar a Deus, em cada celebração eucarística e litúrgica, a oração do Pai Nosso com a invocação «Venha a nós o vosso Reino». E assim a oração quotidiana e de modo particular a Eucaristia fazem de nós peregrinos-missionários da esperança, a caminho da vida sem fim em Deus, do banquete nupcial preparado por Deus para todos os seus filhos.
3. «Todos»: a missão universal dos discípulos de Cristo e a Igreja toda sinodal-missionária
A terceira e última reflexão diz respeito aos destinatários do convite do rei: «todos». Como sublinhei, «no coração da missão, está isto: aquele “todos”. Sem excluir ninguém. Todos. Por conseguinte, cada uma das nossas missões nasce do Coração de Cristo, para deixar que Ele atraia todos a Si» (Discurso aos participantes na Assembleia Geral das Pontifícias Obras Missionárias, 03/VI/2023). Ainda hoje, num mundo dilacerado por divisões e conflitos, o Evangelho de Cristo é a voz mansa e forte que chama os homens a encontrarem-se, a reconhecerem-se como irmãos e a alegrarem-se pela harmonia entre as diversidades. Deus «quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade» (1 Tim 2, 4). Por isso, nas nossas atividades missionárias, nunca nos esqueçamos que somos enviados a anunciar o Evangelho a todos, e «não como quem impõe uma nova obrigação, mas como quem partilha uma alegria, indica um horizonte estupendo, oferece um banquete apetecível» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 14).
Os discípulos-missionários de Cristo trazem sempre no coração a preocupação por todas as pessoas, independentemente da sua condição social e mesmo moral. A parábola do banquete diz-nos que, seguindo a recomendação do rei, os servos reuniram «todos aqueles que encontraram, maus e bons» (Mt 22, 10). Além disso, os convidados especiais do rei são precisamente «os pobres, os estropiados, os cegos e os coxos» (Lc 14, 21), isto é, os últimos e os marginalizados da sociedade. Assim, o banquete nupcial do Filho, que Deus preparou, permanece para sempre aberto a todos, porque grande e incondicional é o seu amor por cada um de nós. «Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que n’Ele crê não se perca, mas tenha a vida eterna» (Jo 3, 16). Toda a gente, cada homem e cada mulher, é destinatário do convite de Deus para participar na sua graça que transforma e salva. Basta apenas dizer «sim» a este dom divino gratuito, acolhendo-o e deixando-se transformar por ele, como se se revestisse com um «traje nupcial» (cf. Mt 22, 12).
A missão para todos requer o empenho de todos. Por isso é necessário continuar o caminho rumo a uma Igreja, toda ela, sinodal-missionária ao serviço do Evangelho. De per si a sinodalidade é missionária e, vice-versa, a missão é sempre sinodal. Por conseguinte, hoje, é ainda mais urgente e necessária uma estreita cooperação missionária seja na Igreja universal, seja nas Igrejas Particulares. Na esteira do Concílio Vaticano II e dos meus antecessores, recomendo a todas as dioceses do mundo o serviço das Pontifícias Obras Missionárias, que constituem meios primários «quer para dar aos católicos um sentido verdadeiramente universal e missionário logo desde a infância, quer para promover coletas eficazes de subsídios para bem de todas as missões segundo as necessidades de cada uma» (Decr. Ad gentes, 38). Por esta razão, as coletas do Dia Mundial das Missões em todas as Igrejas Particulares são inteiramente destinadas ao Fundo Universal de Solidariedade, que depois a Pontifícia Obra da Propagação da Fé distribui, em nome do Papa, para as necessidades de todas as missões da Igreja. Peçamos ao Senhor que nos guie e ajude a ser uma Igreja mais sinodal e mais missionária (cf. Homilia na Missa de encerramento da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, 29/X/2023).
Por fim, voltemos o olhar para Maria, que obteve de Jesus o primeiro milagre precisamente numa festa de núpcias, em Caná da Galileia (cf. Jo 2, 1-12). O Senhor ofereceu aos noivos e a todos os convidados a abundância do vinho novo, sinal antecipado do banquete nupcial que Deus prepara para todos no fim dos tempos. Também hoje peçamos a sua intercessão materna para a missão evangelizadora dos discípulos de Cristo. Com o júbilo e a solicitude da nossa Mãe, com a força da ternura e do carinho (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 288), saiamos e levemos a todos o convite do Rei Salvador. Santa Maria, Estrela da evangelização, rogai por nós!
Roma – São João de Latrão, na Festa da Conversão de São Paulo, 25 de janeiro de 2024.
FRANCISCO
No dia 12 de outubro, celebra-se em todo o Brasil a festa de Nossa Senhora Aparecida, e todos os anos o Santuário Nacional realiza a novena em preparação para essa grandiosa festa.
Neste ano, a novena tem como tema “Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da esperança”, inspirado no tema do Ano Jubilar, que a Igreja irá celebrar no ano de 2025.
A partir desse tema central, a novena propõe uma jornada de preparação para a celebração do Ano Santo. A cada dia, na companhia de Nossa Senhora, somos convidados a celebrar o ano da graça do Senhor, da reconciliação, do recomeço, da esperança; a nos reconectarmos com Deus e com os irmãos; a viver o novo que o ano jubilar nos propõe.
Fonte: A12.com
A Santa Sé divulgou algumas informações sobre a segunda sessão da fase universal do Sínodo sobre a Sinodalidade. A programação das atividades e os participantes estão entre as informações divulgadas.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) terá cinco representantes. Estarão presentes durante os trabalhos em Roma: Cardeal Paulo Cezar Costa – arcebispo de Brasília (DF); Cardeal Leonardo Ulrich Steiner, OFM – arcebispo de Manaus (AM), ; Dom Joel Portella Amado – bispo de Petrópolis (RJ), Dom Pedro Carlos Cipollini – bispo de Santo André (SP) e Dom Dirceu de Oliveira Medeiros – bispo de Camaçari (BA).
Além deles, participará Dom Jaime Spengler arcebispo de Porto Alegre (RS), na condição de presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam), e o Cardeal Sérgio da Rocha, membro do Conselho Ordinário. O Brasil também será representado pelos especialistas Pe. Adelson Araújo dos Santos, Pe. Agenor Brighenti e Pe. Miguel de Oliveira Martins Filho. Entre as testemunhas do processo sinodal estão as leigas Maria Cristina dos Anjos da Conceição e Sônia Gomes de Oliveira.
Em relação à programação da segunda sessão da 16ª Assembleia Geral Ordinária dos Bispos, as atividades acontecerão entre os dias 2 e 27 de outubro. Antes, porém, entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro, acontecerá um retiro espiritual que será concluído com uma vigília penitencial, a partir das 18h do horário local.
A abertura da segunda sessão do Sínodo será no dia 2 de outubro, às 9h30. O Papa presidirá a Missa inaugural e, na sequência, haverá a primeira congregação geral. A programação prevê ainda um retiro no dia 21 de outubro e quatro fóruns teológico-pastorais, promovidos nos dias 9 e 16 de outubro.
No dia 26 de outubro, haverá a aprovação do Documento final da sessão da 16ª Assembleia. Por fim, o Sínodo dos Bispos será encerrado em 27 de outubro com a celebração da Missa na Basílica de São Pedro.
Fonte: Vatican News
O Setor de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove, de 26 a 29 de setembro, na Casa dom Luciano, em Brasília (DF), o Seminário Nacional de Campanhas voltado para a formação dos articuladores para a Campanha da Fraternidade (CF) 2025, cujo tema é “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema bíblico “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1, 31).
De acordo com o secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, o foco deste seminário será aprofundar o conhecimento e a reflexão do texto-base da CF 2025 em vista de sua aplicação nas diferentes realidades do país. Ele reforça que os participantes também refletirão sobre o planejamento das campanhas nas dioceses.
O seminário é destinado aos articuladores da Campanha da Fraternidade nos 19 regionais da CNBB, comunicadores de rádios e televisões de inspiração católica do país, agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom Brasil), organismos do povo de Deus e entidades relacionadas à CNBB. O secretário executivo de Campanhas da CNBB reforça que uma carta foi enviada para as pessoas e entidades convidadas.
As noites do Seminário Nacional de Campanhas serão destinadas ao lançamento da 10ª edição da revista “Casa Comum”, uma publicação com a Ação Social Franciscana (SEFRAS); do Mutirão pela Casa Comum, uma iniciativa de formação de multiplicadores do “Encantar a Política” e da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP); e do curso on-line sobre a CF 2025 em parceria com o Farol 1817, portal educacional de cursos on-line da Província Marista Brasil Centro-Sul (PMBCS).
Por Willian Bonfim Fonte: CNBB Nacional
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Presidência, publicou na sexta-feira, 20 de setembro, uma nota sobre os eventos climáticos extremos. No documento, a CNBB aponta que “a gravidade deste momento exige de todos coragem, sensatez e pronta correção de rumos”.
A nota chama a atenção para as alterações no clima que ultimamente tem mudado numa velocidade impressionante. A enchente no sul do país, uma das maiores secas em amplo território nacional e o aumento assustador de queimadas são sintomas desta mudança apontada pela Conferência.
“Aproximando-nos da festa de São Francisco de Assis, somos instados a reconhecer o momento crucial e decisivo para a proteção do equilíbrio ambiental e climático em todo planeta”, diz um trecho do documento.
A nota afirma ainda que os povos e comunidades que mais demonstram habilidade e cuidado na proteção dos biomas são, paradoxalmente, os mais ameaçados e desconsiderados. A nota aponta a urgência dos poderes públicos adotarem intervenções rápidas, eficazes e estruturadas para enfrentar os eventos climáticos e garantir o cumprimento da legislação, fiscalização e punição dos culpados e investimento em prol de políticas ambientais que promovam os direitos de toda Criação.
A CNBB se solidariza com todas as vítimas de eventos climáticos extremos no país e conclama o povo brasileiro à corresponsabilidade, compromisso e o cuidado com a Casa Comum. Confira, abaixo, a íntegra da nota.
Leia a nota na íntegra:
Nota da CNBB sobre eventos climáticos extremos
Foto de capa:
Mayanddi Inzaulgarat/Ibama
Fonte: CNBB Nacional (https://www.cnbb.org.br/cnbb-publica-nota-sobre-eventos-climaticos-extremos-e-pede-correcao-de-rumos/)
No dia 20 de outubro, a Diocese de Guanhães celebrará o Dia Nacional da Juventude com o tema:
JUVENTUDES NA CULTURA DO ENCONTRO 💬🌍
Lema: “O diálogo nos aproxima e nos ajuda na construção de um mundo novo.”
📖 “Aonde quer que permaneças, permanecerei contigo.” (Rt 1, 16)
Será um dia de fé, união e celebração na Catedral São Miguel, em Guanhães/MG. Vamos juntos vivenciar esse momento especial de encontro e reflexão! 🙏✨
Prepare-se para uma experiência transformadora, marcada pela partilha, pelo diálogo e pela construção de um mundo melhor. ❤️
📅 Data: 20 de outubro de 2024
📍 Local: Catedral São Miguel, Guanhães/MG
Venha e traga sua juventude para se conectar e fortalecer os laços da fé e do amor! 💒✝️
Está acontecendo em Belo Horizonte-MG, a nível de Regional Leste 2, mais um importante Encontro de Formação para os Diretores Espirituais do Encontro de Casais com Cristo (ECC). Esse momento de partilha e aprendizado tem como objetivo nos enriquecer na missão e fortalecer a caminhada do ECC em nossas Dioceses e Arquidioceses, promovendo uma renovação espiritual e pastoral.
Com grande alegria, informamos que a nossa Diocese de Guanhães está sendo representada neste evento pelo Padre Valter Guedes de Oliveira, Diretor Espiritual Diocesano do ECC. A participação de nosso diretor espiritual reflete o compromisso com a continuidade e o aprimoramento desta importante missão em nossa comunidade.
Agradeçamos a Deus por mais essa oportunidade de formação e fortalecimento na fé, e que os frutos deste encontro possam se manifestar na vida de todas as famílias que fazem parte do ECC. Que o Espírito Santo continue a guiar os nossos diretores espirituais nessa missão tão especial!
Missa no Santuário Nossa Senhora da Conceição de Aparecida – São Paulo – 07/09/24 – 9 horas
Saúdo Dom Orlando Brandes com meu agradecimento pela possibilidade de estar aqui presidindo; seria ele, mas fui convidado também por ele e pela Comissão Nacional da Ação Social Transformadora da Igreja do Brasil a estar aqui presente presidindo esta Eucaristia celebrando a caminhada e o compromisso das pastorais sociais da Igreja no Brasil.
Não farei menção por questão óbvia do tempo, mas coloco no altar do Santuário da nossa Mãe o tão importante e necessário trabalho da ação pastoral da igreja no Brasil em favor da vida através das inúmeras pastorais sociais, inúmeros agentes de pastoral comprometendo a sua vida, a sua fé na causa do Reino na promoção da vida como o tema e o lema dessa Eucaristia nos propõe.
Celebramos, hoje, *a 37ª Romaria das trabalhadoras e trabalhadores desses quatro Estados: São Paulo, Minas, Rio de Janeiro e Espírito Santo – essa Romaria é uma expressão da religiosidade em suas dimensões: pessoal, comunitária e social.
Sim, uma devoção à Nossa Senhora, no mínimo, tem que ser expressa na sua dimensão pessoal, na sua dimensão comunitária (eclesial) e também na sua dimensão social no sagrado compromisso com a vida.
A devoção à Nossa Senhora nos faz apaixonados e comprometidos com a vida do povo que é a causa do Reino pela qual Jesus se entregou e morreu por amor de nós.
Expressemos nossa devoção como pessoa, como Igreja e como comprometidos com uma sociedade nova transformada, sinalizando a justiça e a paz e é também esse o clamor do *30º Grito das excluídas e excluídos, conscientes de que todas as formas de vida importam, mas quem se importa? Ouso dizer que, quem for devoto de Nossa Senhora, se importa sim e muito na defesa da vida.
A devoção com Maria como lembra o tema nos faz crescer em amizade e nos faz fortalecidos, comprometidos na luta pela justiça, pelo bem viver; devotos de Maria tem paixão pela vida, promovem a vida e defendem a vida em todas as suas formas e em todas as suas expressões.
Sim, a vida importa e é pela vida que nós estamos aqui, é sedentos de vida que acorremos a este santuário.
Esta, na essência é a mensagem do Evangelho que acabamos de ouvir: a famosa passagem em que Jesus sacia a fome dos seus discípulos em dia de sábado para escândalo dos fariseus, para escândalos de alguns: Por que fazer isso que não é permitido em dia de sábado?
Ora, queridos romeiros e romeiras, Jesus, o Filho do Homem, é Senhor também do sábado; com esta ação de Jesus retratada pelo Evangelho, ressalta uma das mais belas mensagens cristãs: a vida está acima de toda e qualquer lei.
Toda a lei só tem sentido se ela promover a vida, se ela defender a vida. Toda a lei se torna caduca, se torna obsoleta, se torna sem sentido se ela não promove a realização da vida. Portanto, saciar a fome dos discípulos era muito mais importante que guardar o preceito da lei do sábado.
Jesus coloca a vida acima da lei e a Igreja nos ensina e como igreja nós sabemos que nós somos promotores e defensores da vida desde a sua concepção até o seu declínio natural.
Ser cristão é ter paixão pela vida, é amar a vida, é promover a vida.
Creio que este foi também o incansável trabalho do apóstolo Paulo como ouvimos na primeira leitura, o incansável Paulo que pagou o custo do amor primeiro e infinito que consumiu a sua vida, Jesus Cristo.
Quanto mais nos apaixonarmos por Jesus Cristo, quanto mais discípulos missionários do Senhor, mais peregrinos da Esperança os seremos e mais comprometidos com a vida por consequência também o seremos.
É bom e necessário que paguemos o custo de seguir a fonte inesgotável do Divino amor- Jesus Cristo.
E neste ano, ano de eleições, eleições municipais, elegeremos prefeitos, vereadores. Preparando esta homilia quis trazer e trago duas palavras – nós bispos e eu aqui representando todos os bispos do Brasil, aqui em abril nós escrevemos uma carta, uma mensagem e nela nós dizíamos:
“Fundamental na vida do Brasil, passados sessenta anos do início da ditadura, a democracia ainda precisa de cuidado.
Depois do período de sistemáticos e ostensivos ataques, temos a oportunidade de fortalecê-la nas eleições municipais de 2024, através do voto consciente e livre.
A consciência cívica deverá estar a serviço dos mais profundos interesses do nosso povo, pois há exigências éticas para a realização do bem comum.
Por isso, os cristãos, leigos e leigas, não podem abdicar(tinha uma letra a mais) da participação na política (Christifideles Laici, 42).
Preocupa-nos que extremismos, desprezando o projeto de fraternidade social, façam do processo eleitoral um palco de intolerância e de ainda mais violência.” – Mensagem dos Bispos CNBB na 61ª Assembleia CNBB (16/04/24)
Transformemos tantos sinais de morte, em sinais de vida, pois nós nos importamos com a beleza da vida como diz o canto “ E a vida, meu irmão, diga lá o que é. É a vida e ela é bonita e ela é bonita e é bonita.”
Gostaria, ainda, de lembrar o nosso querido Papa Francisco que na Fratelli Tutti (2020), nos apresenta princípios dos quais nenhum candidato pode abrir mão: a promoção do bem comum, o respeito pela dignidade humana, a promoção da justiça social, o combate à corrupção, o cuidado com a criação, o diálogo e a inclusão, a paz e a reconciliação.
Que Nossa Senhora da Conceição Aparecida, padroeira do Brasil, nos ajude e abençoe nossa pátria, abençoe nosso chão.
Nossa Senhora Aparecida, derrame sobre todos nós eleitores, eleitoras e futuros eleitos, copiosas bênçãos e sabedoria na defesa e na promoção da vida, vida plena, pois é para isso que o Senhor veio entre nós.
Louvado seja Nosso senhor Jesus Cristo .
*37ª Romaria das Trabalhadoras e Trabalhadores
30º Grito dos Excluídos e Excluídas
No dia 7 de setembro, acontecem em Aparecida/SP, o 30º Grito dos Excluídos e Excluídas com o
lema “TODAS AS FORMAS DE VIDA IMPORTAM. MAS QUEM SE IMPORTA?”e a 37ª
Romaria das Trabalhadoras e Trabalhadores, com o lema: “COM MARIA, NA AMIZADE,
REZAMOS E LUTAMOS A CAMINHO DA JUSTIÇA E DO BEM VIVER”
No último sábado, 7 de setembro, o Pontifício Colégio Pio Brasileiro, espaço de formação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Roma, foi palco do Retiro Espiritual para os 28 padres alunos que passaram a residir na instituição neste ano de 2024.
O encontro foi conduzido pelo diretor espiritual do colégio, dom Armando Bucciol, e faz parte do processo de integração dos novos membros da comunidade acadêmica e sacerdotal. Ao longo do ano, o Colégio receberá ao todo 32 novos alunos, elevando o número total de presbíteros residentes para 103.
Durante o retiro, dom Armando destacou a importância da espiritualidade evangélica como base da vida acadêmica e eclesial, frisando: “a primazia da espiritualidade evangélica deve definir as coordenadas do estudo acadêmico e orientar a vida eclesial, missionária e apostólica. Essa primazia precisa permear e compenetrar o nosso ser e agir, tornando essencial, madura e encarnada a vivência espiritual, a vida segundo o divino Espírito”.
Ele também convidou os padres a refletirem sobre sua vocação à luz do amor divino, afirmando: “ao longo da vida, devemos aprender a procurar a medida certa para nossos projetos, passando da santidade idealizada à santidade vivida, entre os altos e baixos da jornada terrena, entre propósitos e incoerências, sempre recomeçando”.
O retiro foi concluído com uma Missa Votiva a Nossa Senhora, celebrada no fim da tarde. Em seguida, a comunidade sacerdotal se reuniu para um jantar festivo em comemoração ao Dia da Independência do Brasil, celebrado em 7 de setembro.
O Reitor do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, padre Valdir Cândido, destacou a importância do evento: “este é um passo significativo para fortalecer os laços de comunhão entre os novos membros de nossa comunidade sacerdotal. Que cada um trace seu caminho de estudos, sempre guiado pela Luz da vontade do Senhor, que nos chama”.
A nossa diocese conta com um aluno, o Pe. Salomão Rafael Gomes Neto, que cursará o mestrado.
Para saber mais sobre o Pontifício Colégio Pio Brasileiro, acesse: piobrasileiro.com