A Diocese de Guanhães anunciou com alegria o início do Ano Jubilar da Esperança, que será celebrado de 29 de dezembro de 2024 a 28 de dezembro de 2025, conforme a Bula Spes non confundit do Papa Francisco, datada de 9 de abril de 2024.
O Jubileu, inspirado no tema bíblico “A esperança não decepciona” (Rm 5,5), convida os fiéis a se tornarem peregrinos da esperança, assumindo uma caminhada espiritual de renovação interior e compromisso com a transformação pessoal e social, conforme ressaltado por Dom João Justino Medeiros Silva, vice-presidente da CNBB.
Celebrações de Abertura
A programação terá início no dia 29 de dezembro de 2024, às 9h, com uma Santa Missa na Catedral de Guanhães, presidida por Dom Otacílio Ferreira de Lacerda, com a participação do clero e representantes das paróquias, religiosas, seminaristas e fiéis de toda a Diocese.
Símbolos do Ano Jubilar
Dois símbolos marcarão este tempo especial:
1. A unidade entre nós/sinodalidade, representada pela celebração da Santa Missa no dia 29 de dezembro de 2024.
2. A Peregrinação com a Cruz Missionária, que passará por todas as paróquias, unindo comunidades e fortalecendo a animação missionária em prol da evangelização.
Um Ano de Conversão e Solidariedade
O Jubileu da Esperança será um tempo de perdão, indulgência plenária e um convite à vivência de uma fé comprometida com a justiça, reconciliação e cuidado com os mais necessitados. A Diocese reforça seu compromisso com os encarcerados, enfermos, jovens, idosos, pobres e migrantes, promovendo uma caminhada de fraternidade e solidariedade.
Lugares de Peregrinação
Os locais escolhidos como destino para as peregrinações jubilares incluem:
Dom Otacílio convida todos os fiéis a participarem deste momento de fé e renovação, rogando a intercessão de São Miguel Arcanjo, padroeiro da Diocese, e da Bem-Aventurada Virgem Maria, para que sejam guiados por um espírito de esperança e unidade.
Que este Jubileu seja uma oportunidade para reafirmarmos nossa missão cristã e fortalecermos nossa caminhada espiritual rumo a um mundo mais justo e fraterno.
Diocese de Guanhães
Guanhães, MG – 19 de dezembro de 2024
JUBILEU DA ESPERANÇA – 2025
MENSAGEM AO AMADO POVO DE DEUS, JUNTAMENTE COM SEUS PASTORES DAS PARÓQUIAS DE NOSSA DIOCESE
“A esperança não decepciona” (Rm 5, 5)
Graça e paz da parte de N.S.J.C.!
Neste esperançoso tempo de preparação natalina, estamos às vésperas de iniciarmos um grande acontecimento na história da nossa Igreja e da nossa história de fé: O Ano Jubilar da Esperança de 29/12/2024 a 28/12/2025, conforme a Bula “Spes non confundit” de 9 de abril de 2024, de nosso Papa Francisco.
É o Senhor quem nos convida a renovar nossas esperanças, como peregrinos da esperança, pois “Ser um peregrino de esperança é assumir um caminho espiritual que envolve não apenas a busca de lugares sagrados, mas também uma atitude de renovação interior e compromisso com a transformação pessoal e social” (Dom João Justino Medeiros Silva – Vice-Presidente da CNBB).
Em comunhão com o Papa Francisco, exorto cada batizado, cristãos leigos e leigas, ministros ordenados e todas as pessoas de boa vontade, a celebrarmos juntos este acontecimento em favor da promoção da sacralidade da vida, desde a concepção ao seu declínio natural, conscientes de que esperançar é a nossa missão, na fidelidade a Jesus Cristo que conosco caminha (Cf. Fl 3,14).
Alegra-nos o testemunho das diversas comunidades (rurais e urbanas), das pastorais, dos movimentos e das associações de um amor a Deus para com o próximo e nossas famílias: na acolhida, na atenção às necessidades, no cuidado da vida e da Casa Comum numa necessária Ecologia Integral, convictos de que tudo está interligado.
Assim fazemos, crendo em Jesus Cristo, a Porta de Salvação (Cf. Jo 10,7.9), a porta da entrada no Reino Celeste, chamados e comprometidos com a libertação em todas as suas dimensões, ao perdão das dívidas, à reconciliação e ao restabelecimento de uma ordem mais justa e fraterna, com compromissos de proximidade e solidariedade com os encarcerados, enfermos, jovens, migrantes, idosos, pobres, etc.
Nosso esperado primeiro e promissor momento acontecerá no próximo dia 29, às 09h, na Catedral, em Guanhães, com a Celebração da Santa Missa, com todo o Clero e representantes de nossas Paróquias, religiosas, consagradas, seminaristas.
Dois símbolos marcarão este ano jubilar – a unidade entre nós/sinodalidade com a Santa Missa dia 29/12 e a Peregrinação com a Cruz Missionária em todas as paróquias, um símbolo importante para a evangelização dos povos e na animação missionária, conforme programação a ser oportunamente comunicada.
Seja o Jubileu um tempo de peregrinações, perdão e indulgência plenária como nos orienta a mencionada Bula.
Deste modo teremos três lugares em nossa Diocese: a Catedral, Santuário Senhor Bom Jesus de Matosinhos – Conceição do Mato Dentro e a Paróquia Santa Maria Eterna em Santa Maria do Suaçuí.
Que São Miguel Arcanjo, Padroeiro de nossa Diocese e a Bem-Aventurada Virgem Maria, a “Estrela da Evangelização” nos acompanhe nesta peregrinação jubilar da Esperança.
+ Dom Otacilio Ferreira de Lacerda
Bispo diocesano de Guanhães, MGGuanhães MG, 19 de dezembro de 2024
MENSAGEM
DO SANTO PADRE
FRANCISCO
PARA O LVIII
DIA MUNDIAL DA PAZ
1 DE JANEIRO DE 2025
Perdoa-nos as nossas ofensas, concede-nos a tua paz
I. Na escuta do grito da humanidade ameaçada
1. Na aurora deste novo ano que nos é dado pelo nosso Pai celeste, um tempo jubilar dedicado à esperança, dirijo os meus mais sinceros votos de paz a cada mulher e a cada homem, especialmente àqueles que se sentem prostrados pela sua condição existencial, condenados pelos seus próprios erros, esmagados pelo julgamento dos outros e já não veem qualquer perspectiva para a sua própria vida. A todos vós, esperança e paz, porque este é um Ano de Graça, que vem do Coração do Redentor!
2. Em 2025, a Igreja Católica celebra o Jubileu, um acontecimento que enche os corações de esperança. O “jubileu” remonta a uma antiga tradição judaica, quando a cada quarenta e nove anos o toque da trombeta (em hebraico: yobel) anunciava um tempo de clemência e de libertação para todo o povo (cf. Lv 25, 10). Este apelo solene deveria ecoar por todo o mundo (cf. Lv 25, 9), a fim de restabelecer a justiça de Deus nos diferentes âmbitos da vida: no uso da terra, na posse dos bens, na relação com o próximo, sobretudo os mais pobres e os que tinham caído em desgraça. O toque da trombeta recordava a todo o povo, aos ricos e a quem tinha empobrecido, que ninguém vem ao mundo para ser oprimido: somos irmãos e irmãs, filhos do mesmo Pai, nascidos para ser livres segundo a vontade do Senhor (cf. Lv 25, 17.25.43.46.55).
3. Também nos dias de hoje, o Jubileu é um acontecimento que nos impele a procurar a justiça libertadora de Deus em toda a terra. Em vez da trombeta, no início deste Ano de Graça, nós gostaríamos de estar atentos ao «desesperado grito de ajuda» que, como a voz do sangue de Abel, o justo, se eleva de muitas partes da terra (cf. Gn 4, 10) e que Deus nunca deixa de escutar. Nós, por nossa vez, sentimo-nos chamados a unir-nos à voz que denuncia tantas situações de exploração da terra e de opressão do próximo. Estas injustiças assumem, por vezes, o aspecto daquilo a que São João Paulo II definiu como «estruturas de pecado», porque não se devem apenas à iniquidade de alguns, mas estão, por assim dizer, enraizadas e contam com uma cumplicidade generalizada.
4. Cada um de nós deve sentir-se, de alguma forma, responsável pela devastação a que a nossa casa comum está sujeita, a começar pelas ações que, mesmo indiretamente, alimentam os conflitos que assolam a humanidade. Assim, fomentam-se e entrelaçam-se os desafios sistémicos, distintos mas interligados, que afligem o nosso planeta. Refiro-me, em particular, às desigualdades de todos os tipos, ao tratamento desumano dispensado aos migrantes, à degradação ambiental, à confusão gerada intencionalmente pela desinformação, à rejeição a qualquer tipo de diálogo e ao financiamento ostensivo da indústria militar. Todos estes são fatores de uma ameaça real à existência de toda a humanidade. No início deste ano, portanto, queremos escutar este grito da humanidade para nos sentirmos chamados, todos nós, juntos e de modo pessoal, a quebrar as correntes da injustiça para proclamar a justiça de Deus. Alguns atos esporádicos de filantropia não serão suficientes. Em vez disso, são necessárias transformações culturais e estruturais, para que possa haver também uma mudança duradoura.
II. Uma mudança cultural: somos todos devedores
5. O evento jubilar convida-nos a empreender várias mudanças para enfrentar a atual condição de injustiça e desigualdade, recordando-nos que os bens da terra não se destinam apenas a alguns privilegiados, mas a todos. Pode ser útil recordar o que escreveu São Basílio de Cesareia: «Mas que coisas, diz-me, são tuas? De onde as tiraste para as incluir na tua vida? […] Não saíste totalmente nu do ventre da tua mãe? Não voltarás, de novo, nu para a terra? De onde vem o que tens agora? Se dissesses que te veio por acaso, estarias a negar Deus, a não reconhecer o Criador, e não estarias grato ao Doador». Quando não há gratidão, o homem deixa de reconhecer os dons de Deus. Mas o Senhor, na sua infinita misericórdia, não abandona os homens que pecam contra Ele: antes, confirma o dom da vida com o perdão da salvação, oferecido a todos mediante Jesus Cristo. Por isso, ensinando-nos o “Pai Nosso”, Jesus convida-nos a pedir: «Perdoa-nos as nossas ofensas» ( Mt 6, 12).
6. Quando uma pessoa ignora a própria ligação com o Pai, começa a nutrir um pensamento de que as relações com os outros podem ser regidas por uma lógica de exploração, em que o mais forte pretende ter o direito de prevalecer sobre o mais fraco. Tal como as elites do tempo de Jesus, que se aproveitavam do sofrimento dos mais pobres, também hoje, na aldeia global interligada, o sistema internacional, se não for alimentado por uma lógica de solidariedade e interdependência, gera injustiças que, exacerbadas pela corrupção, aprisionam os países pobres. A lógica da exploração do devedor também descreve sucintamente a atual “crise da dívida”, que aflige vários países, especialmente no Sul do planeta.
7. Não me canso de repetir que a dívida externa se tornou um instrumento de controle, através do qual alguns governos e instituições financeiras privadas dos países mais ricos não hesitam em explorar indiscriminadamente os recursos humanos e naturais dos países mais pobres para satisfazer as necessidades dos seus próprios mercados. A isto se acrescenta que várias populações, já sobrecarregadas pela dívida internacional, vejam-se obrigadas a suportar também o peso da dívida ecológica dos países mais desenvolvidos. A dívida ecológica e a dívida externa são dois lados da mesma moeda, desta lógica de exploração que culmina na crise da dívida. Inspirando-me neste ano jubilar, convido a comunidade internacional para que atue no sentido de perdoar a dívida externa, reconhecendo a existência de uma dívida ecológica entre o Norte e o Sul do mundo. É um apelo à solidariedade, mas sobretudo à justiça.
8. A mudança cultural e estrutural para superar esta crise ocorrerá quando finalmente reconhecermos que somos todos filhos do mesmo Pai e, perante Ele, confessarmos que somos todos devedores, mas também todos necessários uns aos outros, segundo uma lógica de responsabilidade partilhada e diversificada. Poderemos descobrir, enfim, «que precisamos e somos devedores uns dos outros».
III. Um caminho de esperança: três ações possíveis
9. Se deixarmos que o nosso coração seja tocado por estas necessárias mudanças, o Ano de Graça do Jubileu pode reabrir o caminho da esperança para cada um de nós. A esperança nasce da experiência da misericórdia de Deus, que é sempre ilimitada.
Deus, que não deve nada a ninguém, continua a conceder incessantemente graça e misericórdia a todos os homens. Isaque de Nínive, um Padre da Igreja Oriental do século VII, escreveu: «O teu amor é maior do que as minhas dívidas. Pouca coisa são as ondas do mar comparadas com a quantidade dos meus pecados, mas se eu pesar os meus pecados, comparados com o teu amor, eles desaparecem como se nada fossem». Deus não calcula o mal cometido pelo homem, mas é imensamente «rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou» ( Ef 2, 4). Ao mesmo tempo, ouve o grito dos pobres e da terra. Bastar-nos-ia parar por um momento, no início deste ano, e pensar na graça com que Ele sempre perdoa os nossos pecados e anistia todas as nossas dívidas, para que o nosso coração se encha de esperança e de paz.
10. Por isso, Jesus, na oração do “Pai Nosso”, depois de termos pedido ao Pai a remissão das nossas ofensas (cf. Mt 6, 12), exigentemente afirma «assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido». Para perdoar uma dívida aos outros e dar-lhes esperança, é preciso que a própria vida esteja cheia dessa mesma esperança que vem da misericórdia de Deus. A esperança é superabundante em generosidade, não é calculista, não olha para a contabilidade dos devedores, não se preocupa com o seu próprio lucro, mas tem um único objetivo: levantar os caídos, curar os quebrantados de coração, libertar de todas as formas de escravidão.
11. Gostaria, portanto, de sugerir, no início deste Ano de Graça, três ações que podem devolver a dignidade à vida de populações inteiras e colocá-las de novo no caminho da esperança, para que a crise da dívida possa ser ultrapassada e todos possam voltar a reconhecer-se como devedores perdoados.
Antes de mais, retomo o apelo lançado por São João Paulo II, por ocasião do Jubileu do ano 2000, para que se pense numa «consistente redução, se não mesmo no perdão total da dívida internacional, que pesa sobre o destino de muitas nações». Reconhecendo a dívida ecológica, os países mais ricos sentir-se-ão chamados a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para perdoar as dívidas dos países que não estão em condições de pagar o que devem. Certamente, para que não se trate de um ato isolado de beneficência, que corre o risco de desencadear de novo um ciclo vicioso de financiamento-dívida, é necessário, ao mesmo tempo, desenvolver uma nova arquitetura financeira que conduza à criação de um acordo financeiro global, baseado na solidariedade e na harmonia entre os povos.
Além disso, faço apelo a um firme compromisso de promover o respeito pela dignidade da vida humana, desde a concepção até à morte natural, para que cada pessoa possa amar a sua vida e olhar para o futuro com esperança, desejando o desenvolvimento e a felicidade para si e para os seus filhos. Com efeito, sem esperança na vida, é difícil que surja no coração dos jovens o desejo de gerar outras vidas. Particularmente neste sentido, gostaria de convidar, uma vez mais, para um gesto concreto que possa favorecer a cultura da vida. Refiro-me à eliminação da pena de morte em todas as nações. Em realidade, esta punição, além de comprometer a inviolabilidade da vida, aniquila toda a esperança humana de perdão e de renovação.
Atrevo-me também a lançar um outro apelo às jovens gerações, recordando São Paulo VI e Bento XVI, neste tempo marcado pelas guerras: utilizemos pelo menos uma percentagem fixa do dinheiro gasto em armamento para a criação de um fundo mundial que elimine definitivamente a fome e facilite a realização de atividades educativas nos países mais pobres que promovam o desenvolvimento sustentável, lutando contra as alterações climáticas. Devemos tentar eliminar qualquer pretexto que possa levar os jovens a imaginar o seu futuro sem esperança, ou como uma expectativa de vingar o sangue derramado por seus entes queridos. O futuro é um dom que permite ultrapassar os erros do passado e construir novos caminhos de paz.
IV. A meta da paz
12. Aqueles que empreenderem, através dos gestos propostos, o caminho da esperança, poderão ver cada vez mais próximo a tão desejada meta da paz. O Salmista confirma-nos nesta promessa: quando «a verdade e o amor se encontrarão, a justiça e a paz se abraçarão» ( Sal 85, 11). Quando me despojo da arma do crédito e devolvo o caminho da esperança a uma irmã ou a um irmão, contribuo para a restauração da justiça de Deus nesta terra e caminhamos juntos para a meta da paz. Como dizia São João XXIII, a verdadeira paz só pode vir de um coração desarmado da ansiedade e do medo da guerra.
13. Que 2025 seja um ano em que a paz cresça! Aquela paz verdadeira e duradoura, que não se detém nas querelas dos contratos ou nas mesas dos compromissos humanos. Procuremos a verdadeira paz, que é dada por Deus a um coração desarmado: um coração que não se esforça por calcular o que é meu e o que é teu; um coração que dissolve o egoísmo para se dispor a ir ao encontro dos outros; um coração que não hesita em reconhecer-se devedor de Deus e que, por isso, está pronto para perdoar as dívidas que oprimem o próximo; um coração que supera o desânimo em relação ao futuro com a esperança de que cada pessoa é um bem para este mundo.
14. Desarmar o coração é um gesto que compromete a todos, do primeiro ao último, do pequeno ao grande, do rico ao pobre. Por vezes, é suficiente algo simples como «um sorriso, um gesto de amizade, um olhar fraterno, uma escuta sincera, um serviço gratuito». Com estes pequenos-grandes gestos, aproximamo-nos da meta da paz, e lá chegaremos mais depressa quanto mais, ao longo do caminho, ao lado dos nossos irmãos e irmãs reencontrados, descobrirmos que já mudámos em relação ao nosso ponto de partida. Com efeito, a paz não vem apenas com o fim da guerra, mas com o início de um mundo novo, um mundo no qual nos descobrimos diferentes, mais unidos e mais irmãos do que poderíamos imaginar.
15. Concede-nos, Senhor, a tua paz! Esta é a oração que elevo a Deus ao dirigir as minhas saudações de Ano Novo aos Chefes de Estado e de Governo, aos Chefes das Organizações Internacionais, aos líderes das diferentes religiões e a todas as pessoas de boa vontade.
Perdoa-nos as nossas ofensas, Senhor,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido,
e, neste círculo de perdão, concede-nos a tua paz,
aquela paz que só Tu podes dar
para aqueles que deixam o seu coração desarmado,
para aqueles que, com esperança, querem perdoar as dívidas aos seus irmãos,
para aqueles que confessam sem medo que são vossos devedores,
para aqueles que não ficam surdos ao grito dos mais pobres.
Vaticano, 8 de dezembro de 2024
FRANCISCO
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A Diocese de Guanhães anuncia com grande alegria a realização da Solene Celebração Eucarística de Admissão às Ordens Sacras dos seminaristas Abel de Pinho Mourão e Evanilton Santos Gonçalves.
A cerimônia será presidida por Dom Otacilio Ferreira de Lacerda, bispo diocesano, no próximo dia 22 de dezembro de 2024, às 8h, na Catedral São Miguel, localizada na cidade de Guanhães-MG.
Este é um momento especial para a Igreja local, marcando mais um passo na vocação sacerdotal dos seminaristas. A comunidade é convidada a participar desta celebração de fé, comunhão e gratidão.
Venha celebrar conosco e unir-se em oração por Abel e Evanilton, neste importante marco de suas jornadas vocacionais.
Padre Dilton Maria Pinto, Pároco da Paróquia Santa Maria Eterna, em Santa Maria do Suaçuí – MG, mais uma vez eleva o nome da Diocese de Guanhães, especialmente da Paróquia Santa Maria Eterna, ao ser condecorado pela Academia de Letras de Teófilo Otoni com o título de Embaixador Cultural. Essa honraria reconhece sua significativa contribuição às ciências, artes e cultura.
No dia 24 de agosto deste ano, Pe. Dilton já havia sido agraciado com a Medalha de Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri, além da Medalha de Membro Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni, reafirmando sua relevância no cenário cultural e intelectual da região.
Na mesma ocasião, Pe. Ismar também recebeu a Medalha de Sócio Correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni e o título de Membro Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Mucuri, somando mais um marco significativo para a cultura e história regional.
Nós, da Diocese de Guanhães – MG, expressamos nossas felicitações ao Pe. Dilton e ao Pe Ismar reconhecendo que essas homenagens são mais do que merecidas. Elas refletem a essência e a contribuição inestimável que eles oferecem à cultura, tanto no âmbito da Paróquia Santa Maria Eterna quanto em toda a Diocese de Guanhães.
Parabéns, Pe. Dilton! Parabéns, Pe Ismar!
Em preparação para o início das gestões municipais 2025-2028, Dom Otacílio Ferreira de Lacerda, Bispo Diocesano de Guanhães, publicou uma mensagem pastoral destinada a orientar as paróquias e comunidades da Diocese na acolhida dos políticos eleitos nas eleições de outubro deste ano.
A mensagem enfatiza a missão da Igreja Católica em promover a evangelização em “Caminho Sinodal e a favor da Vida Integral” e reforça a importância da política como uma forma elevada de caridade social. Dom Otacílio destacou que a atividade política deve ser um serviço ao bem comum, incentivando a ética, a unidade e a paz.
Entre as orientações, o bispo indicou que, embora não haja a tradicional “Missa de Posse”, as paróquias poderão incluir orações especiais pelos eleitos nas celebrações regulares. Além disso, as comunidades têm liberdade para organizar momentos de acolhida aos gestores em ambientes como a Prefeitura ou Câmara Municipal, conforme a realidade de cada localidade.
“A Igreja valoriza a política como instrumento de serviço ao próximo e ao bem comum”, afirmou Dom Otacílio, citando também as “Bem-aventuranças do Político”, destacadas pelo Papa Francisco. Esses princípios reforçam valores como integridade, coerência e compromisso com mudanças que promovam a dignidade humana e os direitos fundamentais.
A mensagem, publicada às vésperas do Dia Mundial da Paz, celebrado em 1º de janeiro, ressalta o papel da Igreja em colaborar com todos os cidadãos, independentemente de crenças, para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
Com a intercessão de São Miguel Arcanjo, padroeiro da Diocese, Dom Otacílio concluiu a mensagem pedindo bênçãos sobre os gestores e suas comunidades. “Rezemos para que cada eleito exerça seu mandato com responsabilidade, justiça e compromisso com a promoção do bem comum”, incentivou o bispo.
Assessoria de Comunicação da Diocese de Guanhães
Acolhida aos Gestores/as Municipais 2025-2028
Amado Povo de Deus
“Antes de tudo, peço que se façam súplicas, orações, intercessões, ação de graças, por todas as pessoas, pelos reis e pelas autoridades em geral, para que possamos levar uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e dignidade.” (cf. 1 Tm 2,1-2)
Graça e Paz da Parte de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Vimos, por meio desta, confirmar nosso compromisso de Igreja com uma Evangelização em “Caminho Sinodal e a favor da Vida Integral”.
Na proximidade das celebrações do dia primeiro de janeiro de 2025 – Solenidade Santa Maria, Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz, rezaremos pelos eleitos/as eleitos das eleições de outubro de 2024, para a gestão municipal de 2025-2028, e havemos por bem dar algumas orientações:
– A Igreja valoriza a atividade política, considerando-a como uma forma privilegiada e sublime de caridade social. Deste modo, incentiva os cristãos leigos e leigas a assumirem suas responsabilidades no serviço ao bem comum, que é a razão de ser da atividade política.
– Tendo presente que a Igreja Católica age em prol de todos os cidadãos nas coisas que se referem à Fé e a defesa da Vida, não teremos a chamada “MISSA DE POSSE” conforme as orientações litúrgicas, mas podem ser elevadas orações nas celebrações ordinárias das paróquias, com eventual acolhida daqueles que às celebrações se dirigirem. Pode-se também fazer celebração noutro momento na Prefeitura ou Câmara, dentro das possibilidades de cada Paróquia.
Reforçamos nosso dever de pastores em rezar e zelar por todas as pessoas, pois todos são criados à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1,26a), e como nos diz a Igreja – “Ao negligenciar os seus deveres temporais, o cristão negligencia os seus deveres para o próximo e o próprio Deus e coloca em perigo a sua salvação eterna” (GS, 43).
Fundamentais as palavras do Papa Francisco, sobre “As bem-aventuranças do político” em sua Mensagem para o 52º Dia Mundial da Paz, celebrado no dia 1º de janeiro de 2019, escritas por uma testemunha fiel do Evangelho, o Cardeal vietnamita Francisco Xavier Nguyen Van Thuan, falecido em 2002:
- “Bem-aventurado o político que tem uma alta noção e uma profunda consciência do seu papel.
- Bem-aventurado o político de cuja pessoa irradia a credibilidade.
- Bem-aventurado o político que trabalha para o bem comum e não para os próprios interesses.
- Bem-aventurado o político que permanece fielmente coerente.
- Bem-aventurado o político que realiza a unidade.
- Bem-aventurado o político que está comprometido na realização duma mudança radical.
- Bem-aventurado o político que sabe escutar.
- Bem-aventurado o político que não tem medo”.
Urge que tenhamos o exercício da boa política a serviço da paz e da promoção do bem comum; respeitando e promovendo os direitos humanos fundamentais, que são igualmente deveres recíprocos, para que se estabeleça um vínculo de confiança e gratidão entre as gerações do presente e as futuras.
Com a intercessão de São Miguel Arcanjo, Padroeiro de nossa Diocese, rogo a Deus copiosas bênçãos sobre todos e todas.
Guanhães, 04 de dezembro de 2024
Dom Otacílio Ferreira de Lacerda
Bispo Diocesano
As juventudes de todo o país estão convidadas a vivenciar o Ano Santo 2025, que tem como tema “Peregrinos da Esperança”, de forma especial o Jubileu dos Jovens, evento que acontecerá em Roma, de 28 de julho a 3 de agosto de 2025.
Em preparação para esse encontro mundial, a Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB, em parceria com o Dicastério para a Evangelização, acaba de lançar um hotsite exclusivo para os jovens brasileiros.
O site traz todos os detalhes necessários para a caminhada rumo ao Jubileu, incluindo inscrição, informações sobre a programação, orientações para a peregrinação e conteúdos espirituais que ajudarão os participantes a se prepararem para viver esse momento único de fé, comunhão e esperança.
Clique aqui e acesse já:
jubileu.jovensconectados.org.br
O hotsite lançado pela Comissão Episcopal para a Juventude é mais que um espaço informativo; é um ponto de encontro virtual para jovens que desejam se organizar para a peregrinação. Nele, é possível, por exemplo, acessar a programação oficial do Jubileu dos Jovens, realizar a inscrição (pessoal ou de grupos), conferir orientações práticas para a viagem e estadia em Roma, explorar materiais formativos e reflexões espirituais para viver intensamente o lema “Peregrinos da Esperança”.
Além da peregrinação à Roma, a Comissão Espiscopal está preparando diversos materiais para que os jovens brasileiros vivam intensamente o Jubileu também em suas dioceses e expressões juvenis.
Todos os jovens receberam um convite especial do Santo Padre para este momento de graça da Igreja. Ao falar sobre os jovens, o Papa Francisco os descreve como a “alegre esperança de uma Igreja e de uma humanidade em caminho”.
No contexto do Jubileu, Francisco propõe que a juventude medite sobre a alegria e a esperança que brotam do mistério pascal. Ele reforça que essa esperança não é apenas otimismo, mas a certeza enraizada no amor de Deus, que nunca abandona seus filhos.
A abertura oficial do Ano Santo, marcada pela abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, acontecerá em 24 de dezembro de 2024. A partir dessa data, jovens de todo o mundo serão convidados a viver profundamente a graça e o perdão oferecidos por Deus, enquanto se preparam espiritualmente para o encontro em Roma. O Jubileu será marcado por dois grandes presentes para as juventudes: o Papa Francisco oficialmente proclamará a santidade de Carlo Acutis durante o Jubileu dos Adolescentes em abril, e de Pier Giorgio Frassati durante o Jubileu dos Jovens em agosto.
Com colaboração Jovens Conectados/ @jconectados
PEREGRINOS PORQUE CHAMADOS
“A esperança não decepciona porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações” (Rm 5,5)
No ano de 2025 a Igreja no Brasil celebra a 44ª edição do mês vocacional, fazendo desta iniciativa um grande mutirão de animação vocacional nas comunidades espalhadas por todas as regiões do país. Este ano é marcado pelo jubileu ordinário, ou seja, a Igreja vive um Ano Santo, onde cada um é convidado a fazer um caminho de oração, penitência e de realização autêntica da vocação. O tema proposto pelo Papa Francisco é a esperança, virtude pela qual se fundamenta toda a vocação e consequentemente toda a missão, por isso o convite para que todos sejam no mundo sinais de esperança.
O tema e o lema deste mês vocacional interpela a descobrir o amor de Deus e a ser homens e mulheres de esperança. A mensagem do Papa para o 61º Dia Mundial de Oração pelas Vocações é a fonte inspiradora para a temática proposta.
“Esse mês vocacional traz consigo algumas perguntas inquietantes: Quem sou eu? Quais qualidades possuo? Onde colocar em prática essas qualidades? Somente quando se responde a essas perguntas é que se descobre como se tornar “sinal e instrumento de amor, acolhimento, beleza e paz nos contextos onde vivemos”, afirma o padre Guilherme Maia Júnior, assessor da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB.
Em vídeo, dom Ângelo Ademir Mezzari, presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, apresenta a identidade visual e o tema do Mês Vocacional 2025:
O tema do mês vocacional “Peregrinos porque chamados” evidencia dois predicados cristãos: peregrinos e chamados. O primeiro deles remete a imagem do caminho, pois toda peregrinação consiste em alcançar uma meta, que precisa ser clara.
“O termo peregrinos pode ajudar as equipes e grupos vocacionais, organizados nas comunidades, paróquias, dioceses e regionais, a redescobrir o valor do itinerário vocacional (despertar; discernir; acompanhar e cultivar). A peregrinação é composta de etapas, e redescobrir o valor e novas maneiras de realizar este itinerário é missão de cada animador vocacional. Essa necessidade, que é urgente, implica principalmente em empregar esforços e investimentos na etapa do discernimento”, explica o padre Guilherme.
Neste caminho, o Papa Francisco alerta toda a Igreja para focar seu olhar nos sinais de esperança que estão presentes no mundo, e que muito mais do que sinais palpáveis, são sinais onde reside a esperança: a paz, a vida (e sua transmissão), os encarcerados, os enfermos, os jovens, os migrantes, os fragilizados, os idosos e os pobres.
“Nestas indicações, percebe-se a presença de um grupo muito caro ao Serviço de Animação Vocacional: a juventude. Quando o papa fala dos jovens, na sequência sempre fala em sonhos e aqui reside o desabrochar da esperança. É missão de toda animação vocacional contribuir para que os jovens nunca parem de sonhar, para tanto as ações do SAV-PV precisam colaborar para entusiasmar essa nova geração de jovens e adolescentes, pois neles reside a esperança de um mundo diferente e melhor”, complementa o padre Guilherme.
O segundo predicado que traz o tema deste mês vocacional é chamados. Essa ação que Deus realiza em favor de cada pessoa exige uma resposta, portanto quando se fala de chamado, logo assimila-se esse termo com uma dimensão vocacional. A temática apresentada aponta o ser chamado como justificativa para peregrinar.
A Comissão Episcopal para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, em parceria com as Edições CNBB, promoveu uma live de lançamento da identidade visual do Mês Vocacional 2025. A transmissão contou com a mediação da irmã Maristela Ganassini, assessora da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, e reuniu dezenas de espectadores de várias regiões do Brasil, interessados em acompanhar a apresentação do tema e da identidade visual do evento.
A live iniciou com a fala do padre Guilherme Maia, responsável por compartilhar com o público o processo de escolha do tema para 2025. Em seguida, o padre Alexandre Mothé apresentou a identidade visual do Mês Vocacional 2025, detalhando os elementos que a compõem e seu significado.
A imagem destaca uma estrada sinuosa que simboliza a caminhada vocacional, e o fundo incorpora elementos que remetem ao céu, à terra e aos diversos cenários da vida cotidiana, enfatizando a universalidade da vocação cristã. O uso de cores quentes e terrosas também reforça a conexão com o tema, representando o calor humano e a presença divina ao longo da jornada.
Conteúdo: CNBB
Acesse, abaixo, os materiais do Mês Vocacional 2025:
CF da 2025: Tema – Fraternidade e Ecologia Integral. Lema: ” Deus viu que tudo era muito bom.” ( Gn 1,31).
O encontro foi assessorado pelo Irmão Denilson Mariano, do Mobon, na manhã do sábado, 30 de novembro. Várias lideranças das paróquias e alguns padres estiveram presentes.
Ir. Mariano levou o grupo à reflexão: Deus é o Criador, a Criação é obra das mãos de Deus, e tudo o que Ele faz é bom: “tudo era muito bom” e bonito (Gn 1,31); o Ser humano é criado à “imagem e semelhança” de Deus e abençoados para serem fecundos e multiplicar, tudo lhe é entregue para servir de alimento; coroamento da Criação .
“Submeter” e “dominar’ (Gn 1,28): Essa ação afastou-se do projeto original: “à imagem e semelhança de Deus”.(Gn 1,27) O Ser humano usurpou o lugar de Deus .
Ir Mariano citou o que disse Papa Francisco: “Há uma relação de reciprocidade responsável entre o ser humano e a natureza.” Podemos tomar da terra aquilo que necessitamos para a sobrevivência, mas temos o dever de garantir a continuidade da sua fertilidade para as gerações futuras” (LS 67).
A Terra é o Jardim que Deus plantou e ofereceu ao ser humano para que pudesse viver e ser feliz e a nossa Missão é “cultivar e guardar” o mundo, jardim de Deus.
(Gn 2,15). Obediência: Não tomar o lugar de Deus, caminho para garantir a vida humana e a vida do planeta.
Deus nos chama a vivenciar a Quaresma com um grande louvor pela beleza da Criação- “Quem ama cuida!” A Campanha da Fraternidade não esvazia a Quaresma, como alguns falam. Quaresma sem ato de amor verdadeiro é que a esvazia. Cada CF nos coloca óculos para vermos o que precisa ser visto e mudado. A CF atualiza a Quaresma, pois ela foi criada para contemplar a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Fazer um caminho decidido de conversão ecológica e vivência da Ecologia Integral é o que vem nos convocar a CF 2025.
Precisamos conscientizar-nos da importância das pequenas ações (cf. LD, 70-71), “não há mudanças duradouras sem mudanças culturais, nas pessoas” (LD, 70). A esperança: “mudar os hábitos pessoais, familiares e comunitários alimenta a preocupação pelas responsabilidades não cumpridas pelos políticos e a indignação contra o desinteresse dos poderosos” (LD, 71).
O JUBILEU 2025 e CF 2025: a Igreja celebra 2025 anos da Encarnação de Jesus, com o tema “Peregrinos de Esperança”. Manter acesa a chama da Esperança numa Ecologia Integral para enfrentar a crise socioambiental, converter mentes e corações, transformar a realidade e reproduzir gestos fraternos e solidários em defesa da Casa Comum (TB 61).
Precisamos fazer a nossa parte: Cada pessoa, grupo, instituição, sociedade civil e comunidade política deve fazer a sua parte a começar nesta Quaresma, tempo oportuno para a conversão integral (TB 42). O encontro encerrou-se com o almoço.
Aprofundemos o tema refletindo o poema de Dom Otacilio:
O futuro que esperamos
“Deus contemplou toda a Sua obra,
e viu que tudo era bom”
(Gn 1,31)
Haverá sorriso contagiante no futuro,
Se aprendermos com as lágrimas do passado.
Haverá luz radiante no futuro,
Se não escrevermos uma história sem Deus.
Haverá frutos saborosos a colher,
Se no presente o melhor soubermos semear.
Haverá família sólida no futuro,
Se a edificarmos em sagrados valores.
Haverá vida bela no futuro,
Se soubermos promovê-la e defendê-la no tempo presente.
Haverá um mundo belo para todos no futuro,
Se revitalizarmos laços de paz e solidariedade.
Haverá vida em nossa casa comum no futuro,
Se nos convertermos para uma ecologia integral, sem desmedida ambições.
Haverá uma Igreja santa e pecadora no futuro,
A serviço do Reino de amor, verdade, justiça e paz.
Haverá futuro, se coragem tivermos de reler o passado,
E repensar o presente, que está sempre em nossas mãos…
Para bem celebramos o Santo Natal do Senhor,
vivamos um santo e fecundo Advento,
na espera do Senhor que veio, vem e virá. Amém.
No mês de maio do ano de 2021, o Papa Francisco através da Carta Apostólica “Antiquum Ministerium” instituiu o Ministério de Catequista. A referida Carta Apostólica é composta por onze parágrafos nos quais apresenta sua justificativa, importância desse serviço e define algumas orientações pastorais para os bispos. É um Ministério a seviço da missão evangelizadora da Igreja local.
Para a Instituição do Ministério, o Papa Francisco afirma ser necessário que os catequistas recebam a devida formação bíblica, teológica, pastoral e pedagógica. Precisam ter maturidade, idade, tempo na catequese, participação ativa na vida da Igreja e nos encontros de formação oferecidos.
A partir das orientações do Papa Francisco, foram elaborados pela Comissão da Animação Bíblico-Catequética do Regional Leste II, critérios e orientações para a Instituição .
A Pastoral Catequética da Diocese de Guanhães está iniciando os trabalhos. Para tal, foi criada uma equipe com coordenadores das paróquias para estudo, organização e dinamização. Foi realizado também um Censo para se conhecer o perfil dos catequistas: idade e tempo na missão da Catequese de Inicição à Vida Cristã. Ao final da última reunião do Clero, Pe Wanderlei-padre assessor da Pastoral Catequética entregou a Dom Otacilio o resultado do Censo que segue abaixo:
São 939 catequistas de 15 a 88 anos de idade de 0 a 65 anos de serviço prestado à catequese; 91% são mulheres , 9% homens, conforme apresentam os Gráficos abaixo:
Nos dias 15 e 16 de novembro, o Conselho Diocesano de Guanhães marcou presença na 50ª Reunião do Conselho Regional Leste II do Encontro de Casais com Cristo (ECC), realizada na cidade de São Lourenço, Minas Gerais. O evento reuniu representantes de diversas dioceses, promovendo momentos de fraternidade, espiritualidade e compromisso com a evangelização.
Com o tema “ECC: Sempre encontrando, sempre a caminho!” e o lema “Alegres na esperança, constantes na oração”, os participantes refletiram sobre o projeto de salvação de Deus para a humanidade, manifestado por meio de Jesus Cristo, nascido de Maria. A beleza da misericórdia divina, que toca os corações através do amor, foi destacada como inspiração para o trabalho missionário dos casais.
A Diocese de Guanhães esteve representada pelo Diretor Espiritual, Padre Valter Guedes, pelo Casal Ligação Regional, Padilha e Ducarmo, e pelo Casal Diocesano, Waguinho e Aderlany. Durante o encontro, houve momentos de formação, reflexão e graça, que fortaleceram a missão evangelizadora do ECC.
Este importante evento reafirmou o compromisso do Encontro de Casais com Cristo em ser instrumento de transformação e renovação na vida das famílias, levando a mensagem de esperança e amor a todos.
Que a espiritualidade vivenciada nesse encontro continue iluminando os passos de nossa Diocese!