Dados histórico-geográficos
A Diocese de Guanhães situa-se na região centro-oriental de Minas Gerais. Faz parte do Regional Leste II da CNBB, que compreende os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Pertence à Província Eclesiástica de Diamantina. Limita-se ao Norte e Noroeste com a Arquidiocese de Diamantina; ao Nordeste, com a Diocese de Governador Valadares; ao Sul, com a Diocese de Itabira-Fabriciano e Diocese de Sete Lagoas. Possui uma superfície de 15.047 km2 e, conforme o censo de 1996, população de 269.931 habitantes, distribuídos em 30 cidades, as quais compõem seu território.
Observação: O Texto abaixo ” Revendo as linhas da história” escrito por Dom Otacilio Ferreira de Lacerda e publicado em seu blog no dia 11 de fevereiro de 2020, foi inserido nesta mesma data, nesta linha do tempo da Diocese.
Revendo as linhas da história
Quando olho ao meu redor, vejo pessoas com posturas diferenciadas:
Há quem…
Há quem diga palavras belas, mas sem conteúdo necessário.
Há quem promova a guerra, com discurso enganador de paz;
Há quem convença a muitos, apresentando uma mentira como verdade,
Há quem verta lágrimas, como se a dor lhe consumisse, e acreditamos.
Há quem não consiga ver a presença divina no próximo;
Há quem semeie a discórdia por onde passe ou conviva.
Há quem acredite que a felicidade reside no quanto se possui.
Há quem se envenene com o poder, e dele faz dominação e até tirania.
Há quem se deixe devorar pelo sabor da fama e sucesso a qualquer preço.
Há quem se curve diante de ídolos de mil nomes: dinheiro, fama e poder.
Há quem queime incenso para os que nos roubam a beleza da vida e sua sacralidade.
Há quem mate, vele e enterre sonhos, esperanças e utopias.
Há quem se asfixie numa enganadora onipotência, sucumbido e fragilizado pela soberba.
Há quem desaprenda a conjugar e a viver o verbo partilhar, porque curvado pela avareza.
Há quem se distancie do verdadeiro amor e felicidade, entorpecido pela luxúria.
Há quem se consuma velozmente, porque se deixa fermentar pelo pecado da ira.
Há quem nunca se sinta feliz, porque voracidade insaciável, face dolorida da gula.
Há quem não desenvolva as capacidades que tem, porque se deixa consumir pela inveja.
Há quem se omita, acomodado num canto, por vezes perdido no vale da preguiça.
Mas vejo…
Vejo também muitos que sobem e, sentados aos pés do Senhor, ouvem o Sermão da Montanha.
São os que sabem calar as palavras diante da Palavra que Se fez Carne: Jesus.
São os pobres em espírito, que plenamente em Deus confiam, com Seu Reino comprometem.
São os que choram, mas sabem que seu choro não é em vão, por Deus serão consolados.
São os mansos que se comprometem com um novo céu e uma nova terra, herdeiros da divina promessa.
São os famintos e sedentos de justiça, comprometidos com o bem para todos assegurado.
São os que se empenham para serem, no mundo, “misericordiosos como o Pai”.
São os puros de coração, não maculando as mãos e mente e a história, na espera de um dia a Deus ver face a face.
São os que promovem a paz, porque promovem a fraternidade, de fato, filhos de Deus.
São os perseguidos por causa da justiça e de todos os valores que devolvem a vida beleza e dignidade.
São os injuriados, perseguidos pela causa do Evangelho e do nome do Senhor.
São os que sabem que a grande recompensa só pode vir do Alto, onde Deus habita.
São os que acolhem o dom da Sabedoria, para viver os Mandamentos da Lei Divina.
São os que acolhem o dom do Entendimento, discernindo o que é bom e justo, sem ilusões e erros.
São os que acolhem o dom do Conselho, para viver e ensinar a vontade divina a quem precisa.
São os que acolhem o dom da Fortaleza, para testemunhar a fé com serenidade e firmeza.
São os que acolhem o dom da Ciência, com sede do conhecimento pleno da Verdade do Evangelho.
São os que acolhem o dom da piedade, numa relação com Deus marcado pela ternura e fidelidade.
São os que acolhem o dom do temor, adorando a Deus em espírito e verdade.
São os que buscam em primeiro lugar o Reino dos céus, na planície do quotidiano,
Porque sabem que tudo o mais por Deus será acrescentado, e um dia na glória eternizados.
Quando olho ao meu redor,
Vejo pessoas com atitudes diferenciadas…
Quando olho para mim…
Vejo que é preciso sempre rever as linhas da história; rever minha própria história.
Postado por Dom Otacilio F. Lacerda em
http://peotacilio.blogspot.com/2020/02/revendo-as-linhas-da-historia.html?m=0
O sonho que durou mais de 40 anos
1909 a 1936 – Conforme relatos de pessoas da comunidade, desde os tempos de Monsenhor Antônio Pinheiro Brandão, então pároco de Guanhães, já se falava na hipótese de Guanhães se tornar sede de Diocese.
04 de junho de 1950 – Por indicação do vigário Pe José Correia, um grupo de guanhanenses constituiu uma Comissão para a construção da nova Matriz da paróquia São Miguel e Almas.
27 de janeiro de 1968 – “O Diário”, jornal mineiro, em sua edição trouxe um artigo com o título: “Guanhães quer ser Diocese”.
29 de setembro de 1968 – Lançamento da pedra fundamental da construção da futura Igreja, pelo pároco, Pe. Geraldo do Nascimento Lúcio.
Em 1979 – Foi organizada em Guanhães uma Comissão para a construção da nova igreja, constituída de 05 leigos cristãos, líderes na comunidade, que teve a seu encargo levar a termo a construção da igreja.
28 de junho de 1981– Foi inaugurada a então, há muito tempo denominada, “futura Igreja catedral”. O templo foi designado com o nome de Catedral São Miguel. Na cerimônia de sua inauguração, o Exmo. Revmo. Sr. arcebispo de Diamantina, Dom Geraldo Majela Reis, abençoou solenemente o novo templo e a dedicação do altar-mor.
Em 1983 – Na Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – em Itaici (SP), Dom Geraldo Majela Reis conversou com Dom Carlo Furno, Núncio Apostólico no Brasil, sobre a necessidade pastoral de criação da Diocese de Guanhães.
-Trecho do registro de Dom Leonardo no livro do Tombo da paróquia São Miguel e Almas. “A contra gosto fui à reunião do Conselho Presbiteral da Arquidiocese de Diamantina…Esse descontentamento começou a desfazer-se quando minutos antes da reunião, alguém me disse que o Sr. Arcebispo ia abraçar naquela reunião a Criação da futura Diocese de Guanhães. Chamando aquele de “momento histórico, o Sr. Arcebispo, fez a surpreendente comunicação do seu propósito de iniciar o Processo de criação da Diocese de Guanhães.”
.”
“Em visita Pastoral em maio de 1983, “o Sr. Arcebispo nomeou-me Presidente efetivo da
Comissão encarregada de preparar o Processo de Criação da futura Diocese.”
Talvez por falta de experiência de orientação mais concretas, ou por minha incompetência
demorei iniciar a montagem do processo.” Registro de Dom Leonardo no Livro de Tombo da paróquia São Miguel.
18 de maio de 1983 – Dom Geraldo envia cartas dirigidas aos bispos diocesanos Dom Mário Teixeira Gurgel, de Itabira, e Dom José Heleno, de Governador Valadares, discorrendo que estava na hora de iniciar o processo de criação da futura Diocese e pergunta aos referidos bispos quais paróquias poderiam ser desmembradas de suas respectivas Dioceses para constituir o território da Diocese de Guanhães.
Em 1984, Dom Geraldo já apresentava ao Núncio Apostólico no Brasil a necessidade pastoral de criação da Diocese de Guanhães, bem como uma carta ao Santo Padre Papa João Paulo II, pedindo permissão para o andamento do referido processo. Pe Leonardo de Miranda Pereira, pároco de Guanhães na época, foi constituído presidente da Comissão de criação da Nova Igreja de Guanhães.
– “TIVE A SATISFAÇÃO DE LEVAR O Processo a Diamantina e entregá-lo ao
Sr. Arcebispo, Dom Geraldo Magela Reis.” Dom Leonardo- Livro do Tombo da paróquia São Miguel e Almas.
” Dom Geraldo pedia-me que agilizasse o Processo que ele desejava entregar à Nunciatura Apostólica ainda antes, da Semana Santa.” “Santo Deus!” Que aperto! Iniciei o trabalho com afinco e, várias vezes, entrei noite adentro, até mesmo madrugada.” Registro de Dom Leonardo no livro de Tombo da paróquia São Miguel e Almas.
24 de maio de 1985 o santo padre Papa João Paulo II
assinou o Decreto de criação da diocese de Guanhães.
http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/la/apost_constitutions/documents/hf_jp-ii_apc_19850524_guanhanensis.html
Registro de Dom Leonardo no livro de Tombo da paróquia São Miguel e Almas: ” A noticia da criação da Diocese de Guanhães estourou como bomba e se espalhou pela cidade como fogo em mato seco”. Na véspera, dia 11 de dezembro, quarta-feira, Dom Geraldo me telefonou de Diamantina, desejando reunião com o Conselho Paroquial. O Arcebispo não explicou o motivo urgente da reunião. Mas foi o suficiente para eu desconfiar…”
-Dia 17 de dezembro por volta das 17h chega a Guanhães Dom Geraldo Magela Reis,
celebra a Missa às 18h na lgreja Nova, e convidou os fiéis para se reunirem na Igreja Matriz no
dia seguinte, às 08h30, pois tinha uma importante comunicação a fazer:
-Bom número de fiéis presente na Matriz. Também presentes: Mons. José Batista dos Santos,
Pe. Manoel Henrique, Pe. Alcides, Pe. Amadeu, Pe. Raimundo…
-Eram exatamente 09h quando o Arcebispo fez a solene e vibrante proclamação: ” meus
irmãos eu vos anuncio uma grande alegria. O santo Padre João Paulo II acaba de criar a
Diocese de Guanhães! O tão acalentado sonho transformou-se em realidade.” Registro de Dom Leonardo no livro de Tombo da paróquia São Miguel.
18 de dezembro de 1985– Esse decreto foi publicado pela Bula Pontifícia “RECTE QUIDEM”, tendo seu território desmembrado da Arquidiocese de Diamantina e das Dioceses de Governador Valadares e Itabira-Fabriciano, com a seguinte relação:
De Diamantina: Água Boa, Carmésia, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Dom Joaquim, Dores de Guanhães, Guanhães, Materlândia, Paulistas, Peçanha, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santa Maria do Suaçuí, São João Evangelista, São José da Safira(Atualmente faz parte da Diocese de Governador Valadares), São José do Jacuri, São Pedro do Suaçuí, São Sebastião do Maranhão, Senhora do Porto.
De Itabira-Fabriciano: Braúnas, Ferros, Joanésia, Morro do Pilar, Santo Antônio do Rio Abaixo.
De Governador Valadares: Divinolândia e Virginópolis.
A Diocese ficou composta por 27 municípios e o Clero formado por 25 sacerdotes, sendo 19 diocesanos e 6 religiosos.
Dom Antônio Felippe da Cunha: 1º bispo diocesano
1º de maio de 1986 – A diocese de Guanhães foi instalada solenemente pelo então Exmo. Revmo. Sr. Núncio Apostólico no Brasil, dom Carlo Furno, que deu posse ao primeiro bispo de Guanhães, dom Antônio Felippe da Cunha (Missionário Sacramentino de Nossa Senhora), que adotou como lema episcopal “Festinans cum Mariae” (Com a presteza de Maria, inspirado em Lc, 1). E foi assim que coordenou, como Pastor, a Diocese de Guanhães.
9 de agosto de 1986 – Ordenação Episcopal de Dom Leonardo de Miranda Pereira. Pároco de Guanhães na época, foi constituído presidente da Comissão de criação da Nova Igreja de Guanhães e muito trabalhou para tal e para a chegada de Dom Felippe. Atualmente Dom Leonardo é bispo emérito da Diocese de Paracatu, MG.
Em 1991, quando a Diocese completou 5 anos de caminhada pastoral, Dom Felippe promulgou um “Ano Jubilar”, que foi um tempo de intensas atividades missionárias em todas as paróquias da Diocese.
Quinto aniversário da diocese.
Foto do presbitério da catedral antes da reforma.
Lançamento da Pedra Fundamental no local onde pretendeu-se construir o prédio onde seria o Seminário.
1992 – Rezou-se a primeira Novena de Natal em família produzida na própria Diocese, contando com uma equipe de pessoas animadas com a caminhada pastoral.
Observação : As fotos são de um livrinho da Segunda Novena ( Novena de natal 1993 e outro de 2010)
1993 – Realizou-se a I Assembleia Diocesana de Pastoral em Guanhães- Voz e vez do povo – Fé, vida , comunidade.
Esta Assembleia teve como fases preparatórias assembleias nas comunidades rurais e urbanas de todas as paróquias. Alguns leigos foram treinados pelo bispo diocesano Dom Felippe e este grupo ficou responsável por realizar as assembleias nas comunidades rurais e urbanas e em todas as paróquias. Foi uma assembleia que contou com uma grande participação dos leigos.
Ao final, três prioridades, as atividades, para quem, onde, quando e os responsáveis pelo cumprimento das ações foram apontados.
As três prioridades e os objetivos:
- Família , centro de evangelização e catequese – a) Fazer com que a catequese aconteça nas famílias, principalmente; b) Conscientizar as pessoas que catequese não é só para crianças; c) Despertar as pessoas para a vida em comunidade, mostrando a importância dos Grupos de Reflexão; Conscientizar a pessoa do seu papel enquanto Igreja , comunidade de fé; Despertar os diversos serviços dentro da comunidade.
- Formação de Lideranças rurais e urbanas – a) Despertar novas lideranças e dar-lhes formação; b) Oferecer formação para as lideranças atuantes, realizando estudos permanentes com os mesmos; c) Formar animadores de comunidades e catequistas, fazendo-os conhecer o Documento da Catequese Renovada; Conscientizar as lideranças políticas sobre o seu compromisso de servir ao povo. Foram propostos três cursos de formação: Catequese Renovada em duas etapas, Curso de Fé e política e de Animação Missionária
- Formação das diversas pastorais – Trabalhar as várias necessidades do povo (saúde, crianças, jovem etc) através de cursos da Pastoral Carcerária, Da Criança, Da Juventude e curso de Medicina Alternativa.
Em janeiro de 1995, Dom José Maria Pires, Arcebispo Emérito da Paraíba, retornou à diocese de origem com o desejo de exercer alguma função nestas terras. Então foi nomeado por dom Felippe para ser pároco de Córregos, terra onde dom José nascera. Assim ele realizou um grande sonho: ser vigário em sua cidade natal. Ele atendeu também à paróquia de Santo Antônio do Norte, duas paróquias fazem parte do município de Conceição do Mato Dentro.
Em fevereiro de 1995, o jornal impresso Folha Diocesana nasceu na paróquia de S. João Evangelista para ser um informativo paroquial. Tinha o formato de papel ofício e conteúdo de quatro páginas; rodado na Gráfica Marília, de Guanhães. Alguns padres gostaram da ideia do informativo e sugeriram que ele fosse estendido à Diocese.
E assim, após duas edições paroquiais, em março de 1995 veio a lume a primeira edição diocesana, com o nome Folha Diocesana. Aquelas páginas, ainda em formato ofício, traziam, em vários artigos, a notícia do falecimento de Dom Antônio Felippe da Cunha, SDN, primeiro bispo da Diocese de Guanhães.
A quinta edição, em setembro de 1995, foi em formato tabloide, com quatro páginas. E nesse formato, até a edição nº 16, foi impresso na Gráfica Marília. A partir da 17ª edição, em abril de 1997, passou a ser editada em Belo Horizonte, gráfica que até hoje edita nosso informativo. Ganhou oito páginas a partir da 19ª edição.
Além de seu fundador, a Folha contou com o grande apoio do Pe Saint-Clair Ferreira Filho, pároco de Guanhães e Administrador Diocesano. Dom José Heleno, Administrador Apostólico da Diocese, deu apoio moral e financeiro para o informativo, que contou também com o apoio indispensável do Pe Adão Soares de Souza.
Dom Emanuel Messias viu no informativo grande importância e, por isso, foi um incentivador imprescindível. É difícil dizer quem apoiou mais. Os acima citados foram os primeiros, os que ampararam os primeiros passos do informativo tão importante, quase poderíamos dizer “necessário” para informação na Diocese e não deixa de ser também uma forma de registro histórico dos trabalhos realizados na Diocese. (Informações de Pe. Ismar Dias de Matos- site: 12/09/17 Folha diocesna set/2017, n251).
Em dezembro de 2018, A Folha Diocesana está no ano XXII; edição número 262. Em seu expediente, lê-se:
Conselho Editorial:
Padre Adão Soares de Souza, Padre Bruno Costa Ribeiro
Revisão: Mariza da Consolação Pimenta Dupim
Jornalista Responsável: Luiz Eduardo Braga – SJPMG 3883
Tiragem: 5.000 exemplares
Endereço para correspondência:
Rua Amável Nunes, 55 – Centro
Guanhães (MG) – CEP: 39740-000
Fone: (33) 3421-1586
folhadiocesana@gmail.com
Editora Folha Diocesana de Guanhães LTDA
CNPJ: 11.364.024/0001-46
Produção Gráfica:
Geração BHZ – 31 99305-1127
Av. Francisco Sales, 40/906
Floresta – Belo Horizonte – MG
E-mail: geracaobhz@gmail.com
O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.
“Atualmente são 5 mil exemplares espalhados por 27 paróquias, alcançando nosso povo nas comunidades mais distantes prestando um eficiente serviço de comunicação da diocese de Guanhães.
Através dela – Folha Diocesana – também nosso povo simples, e que ainda não estão familiarizados com a internet, tem contato com as orientações do bispo e de outras notícias. Através dela podem ver o que de bom tem sido promovido no território diocesano, se informam e se formam a partir dos textos que tocam em assuntos eclesiais e sociais.
Outra grande contribuição desse informativo é que dos 32 anos de nossa diocese, 22 deles podem ser contados com o auxílio deste instrumento de informação, formação e evangelização. (Informações de Pe. Bruno Costa Ribeiro – site: 29/09/17 folha diocesana set/2017, 251 )
No dia 8 de fevereiro de 1995 – Dom Felippe apresentou ao Santo Padre o pedido de renúncia, alegando motivos de saúde. Este pedido foi aceito e tornado público durante reunião do Clero e Religiosas.
08 de fevereiro de 1995 – Com a renúncia de dom Felippe, o Colégio dos Consultores da Diocese elegeu, conforme o Direito Canônico, um Administrador Diocesano para coordenar todos os trabalhos até a posse do novo Bispo.
No dia 5 de março de 1995 – Faltando alguns dias para completar um mês de sua renúncia ao governo da Diocese, subitamente faleceu dom Felippe, em Belo Horizonte, vítima de uma parada cardíaca.
No dia 6 de março – O corpo de Dom Felippe foi sepultado no interior da Igreja Matriz de Manhumirim (MG), onde também foi sepultado padre Júlio Maria de Lombaerde – fundador da Congregação dos Sacramentinos de Nossa Senhora -, congregação da qual Dom Felippe fez parte. Padre Júlio fora seu Superior Geral por dois mandatos. Foi celebrada Missa presidida por dom Hélio Gonçalves Heleno, Bispo Diocesano de Caratinga, concelebrada por outros Bispos do Regional Leste II da CNBB e por dezenas de sacerdotes. O corpo de dom Felippe foi velado por milhares de amigos e fiéis na Matriz de Manhumirim.
Padre Saint-Clair Ferreira Filho, que exercia a função de Coordenador de Pastoral, Ecônomo da Diocese, Pároco de Guanhães e também Administrador Diocesano, coordenando todos os trabalhos até a posse do novo Bispo, pede para ser afastado, uma vez que situações exigiam dele ponderação, tempo e equilíbrio, ficando difícil diante das várias atividades exercidas por ele. Assim, em 19 de julho de 1995, após a Visita “Ad Limina” dos Bispos do Regional Leste II da CNBB, dom José Heleno, Bispo da Diocese de Governador Valadares, foi nomeado pelo Santo Padre Papa João Paulo II para Administrador Apostólico da Diocese de Guanhães.
Aconteceu nos dias 29,30 e 31 de março de 1996, com objetivo de aprofundar a missão da juventude bem como a organização na Diocese, buscando a identidade e assumindo o seu espaço. Os trabalhos foram organizados seguindo a metodologia Ver, julgar e Agir. As prioridades foram:
Subsídios para os Grupos de base, Intercâmbio, Cursos para formação de lideranças, coordenação por Decanato e eventos.
1º de maio de 1996, dia de São José Operário, a Diocese completou 10 anos de instalação. Na praça da Matriz, em Guanhães, embaladas pelo som da Equipe Paroquial de Liturgia, as vozes se uniram num canto bonito, celebrativo, agradecendo ao Criador e Pai pelos dez fecundos anos de nossa história. Foi uma celebração onde se misturaram a esperança e a saudade, a alegria e a dor. A memória de dom Antônio Felippe da Cunha, o primeiro Bispo Diocesano, esteve presente em cada gesto, cada palavra, cada refrão das músicas cantadas.
A partir do dia 05 de agosto de 1996, a Sociedade Radiodifusão Guanhães alterou seu nome de “Guanhães FM” para “Rádio Vida Nova FM”. O fato se deu devido à aquisição da empresa pela Diocese de Guanhães, por intermédio do padre Saint-Clair Ferreira Filho, na época, o Administrador Diocesano.
Com o objetivo de evangelizar, a partir de então, a Rádio Vida Nova FM da Diocese de Guanhães tem inserido em sua programação programas religiosos e músicas que não ferem os princípios da fé católica e familiar.
Sob a frequência modulada 91,5MHz, a emissora se localiza na Rua Amável Nunes, 55, nos fundos da Catedral São Miguel em Guanhães, com seu transmissor e sua antena de transmissão situados na rua da Torre, conhecida também como Torre do Pito.
No início de suas atividades, era necessária a presença humana 24 horas por dia, pois todos os aparelhos eram acionados manualmente. Aos poucos, os cartuchos e MDs que continham os comerciais foram substituídos por mp3 e software que as executava em horários programados. Os discos de vinil com suas pick’ups (toca discos) e CDs também cederam seus lugares ao mp3. Hoje, devido à tecnologia, a programação musical e comercial poderia ser feita com anos de antecedência, se não fosse necessário atualizar os lançamentos musicais e as ofertas e publicidades dos anunciantes.
Mais de 20 cidades do centro-leste mineiro acompanham a programação e participam das promoções da rádio. Todos os dias inúmeras pessoas que moram em outras cidades, estados e países acompanham a Vida Nova pela internet.
1997 a 1999 – Primeiro Curso de Teologia para leigos, em São João Evangelista – 360h/aulas distribuídas em 6 módulos: Cristologia, ministrado por pe Ismar Dias de Matos; Eclesiologia, por pe Hermes Firmiano Pedro; Sagrada Escritura, por Ir Fátima Pimenta; Doutrina Social, por pe Saint-Clair Ferreira Filho; Liturgia, por pe Marcello Romano; Missiologia, por pe Dilton, Ir Nivea G. Niza e Ir Marlene C Fabri. Pe Ismar programou um curso para o Decanato. Pe Saint-Clair sugeriu ampliar para a Diocese toda. Houve a participação de leigos de várias paróquias.
19 de abril de 1998 dom Emanuel foi ordenado bispo, em Governador Valadares; adotou como lema episcopal a frase: “A Serviço da Misericórdia”.
17 de maio de 1998 – tomou posse como 2º bispo diocesano de Guanhães. Houve uma festa que envolveu todas as paróquias, num momento inesquecível para a vida da diocese.
Em 2000 – Realizou-se a II Assembleia Diocesana, com o tema: “Comunhão e Participação” e como objetivo: buscar maior comunhão entre as comunidades, paróquias da Diocese, testemunhando uma igreja profética e libertadora, sinal do reino definitivo, à partir da avaliação de nossa caminhada, à luz da fé e da Palavra de Deus, dialogando com os representantes das comunidades, em comunhão com o novo “projeto igreja no Brasil”, assumindo, pois, o compromisso de nossa Diocese realizar as seguintes metas pastorais:
Prioridade única, a formação dos Círculos Bíblicos.
Destaques às atividades: Pastoral Familiar, Pastoral da Juventude e Pastoral Vocacional.
Estratégias: Formação de uma equipe de Animação pastoral e Evangelização e uma equipe de formação de lideranças.
Dom Emanuel ao final da Assembleia que a mesma transcorreu de um modo fantástico, com muita ordem, calma e serenidade, expressando uma atitude de gratidão a Deus e aos participantes.
Uma carta-mensagem foi publicada e enviada a todas as paróquias e comunidades.
Com isso a diocese de Guanhães deu um passo significativo na estrutura pastoral.
Ficou marcada a III Assembleia para o ano de 2003.
Em 2004 – Realizou-se a III Assembleia Diocesana, centrada nas palavras-chave: Palavra, Liturgia e Caridade. Lema: Sou batizado, membro do povo de Deus na Diocese de Guanhães. Foi assessorada por pe Manoel Godoy.
Padre Manoel Godoy é pároco em Belo Horizonte, Dr. em Teologia, professor de Teologia na FAJE (Faculdade Jesuíta, em BH), ex-assessor da CNBB por mais de 10 anos e integrante da Ameríndia (Associação de Teólogos da América Latina). Foi pároco das paróquias da Diocese: Córregos e Tapera juntamente com pe Itamar.
A partir do termo Palavra, procurou-se atingir a pessoa, dando ênfase aos grupos bíblicos. A partir do termo Liturgia, direcionou-se atenção para a comunidade, trabalhando a vida litúrgica com orientações, cursos e inovações no campo litúrgico. Com o termo Caridade, voltou-se para a sociedade, formando grupos de fé e cidadania.
Ao final da Assembleia Dom Emanuel fez um agradecimento amplo a todos aqueles que desde o princípio trabalharam intensamente para que esta assembleia acontecesse, de modo especial, dom Emanuel agradeceu o assessor pe Manoel Godoy que acompanhou todos os trabalhos da assembleia desde o início. As pessoas presentes reafirmaram o seu compromisso de batizado na Diocese de Guanhães.
No ano de 2006 – Primeira versão do Site da Diocese de Guanhães que foi desenvolvida por Vander Cardoso (diagramador do Jornal Folha Diocesana) atendendo ao pedido dos padres Saint-Clair, Adão e Ismar.
* Site é um local na Internet identificado por um nome de domínio, constituído por uma ou mais páginas de hipertexto, que podem conter textos, gráficos e informações em multimídia. As informações são estruturadas e interligadas por links, para facilitar a navegação.
A empresa Eagle Tecnologia reformulou o site em 2011. Luís Carlos Pinto (professor de filosofia na rede estadual, com especialização em Comunicação Social – PUC/ SP ) foi o editor no período de 2011 a 2013. As mudanças técnicas eram realizadas por Joel Fernandes Alvarenga Guimarães (Tecnólogo em Sistema para internet e Produtor, Locutor e Analista de T.I da rádio Vida Nova FM da Diocese de Guanhães). Depois Taisson Bicalho foi o editor em substituição ao Luís Carlos. (Taisson é formado em Administração e trabalhou por um período na Folha Diocesana).
Após um período de uso, notou-se certa dificuldade em sua manutenção . Assim sendo, foi solicitado ao Joel para que fizesse uma proposta para construção de um novo site. Aprovou-se a proposta e Joel Fernandes fez as duas últimas versões.
Atualmente, as alterações técnicas e estruturais continuam sob a responsabilidade de Joel Fernandes e as notícias e artigos são postados por Pe. Bruno Costa Ribeiro, Eliana Maria de Alvarenga Guimarães, Michel Hoguinele Frazão Araújo e Pe. Wanderlei Rodrigues.
Em 06 de agosto de 2006, a Diocese de Guanhães, em uma grande festa instalou a Quase-paróquia de Nossa Senhora Aparecida, que recebeu como administrador paroquial Pe Eduardo Ribeiro , missionário redentorista C. S.s.R, da Província redentorista de São Paulo.
Fevereiro de 2009 a dezembro de 2011 – Escola de Teologia Diocesana para leigos em Guanhães (Primeira turma) sob a coordenação de Pe Jacy Diniz (atualmente bispo da Diocese de Cárceres – MT).
Nos dias 06 e 07 de junho de 2009, realizou-se a IV Assembleia de Pastoral, com o lema: “Discípulos Missionários a Caminho”; foi assessorada pelo Pe. Nelito Dornelas, de Governador Valadares. No final desta assembleia, como diagnóstico da realidade diocesana, verificou-se a seguinte situação geral:
* Faltam pessoas comprometidas para assumir os trabalhos na Igreja;
* Desinteresse geral pela Igreja, desvalorizando o sagrado;
* Busca por outras Igrejas;
* Contentamento e até encantamento pelas coisas religiosas na TV;
* Êxodo rural;
* Falta de preparo de quem assume algo na Igreja, e as críticas que recebem;
* Distância física entre as comunidades paroquiais;
* Muita indiferença religiosa, fragmentando valores familiares e vice-versa;
* Ter um padre por paróquia (sonho ou ideal).
A exemplo das outras, o empenho de Dom Emanuel foi enorme na organização da IV Assembleia de Pastoral, à luz do Documento de Aparecida e das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Destacou-se a urgência de conversão pessoal, pastoral e missionária. Voltou-se o olhar para a realidade sociocultural, econômica, política e religiosa, destacando a Igreja em estado permanente de missão.
No dia 1° de maio de 2010, numa Celebração Eucarística, abriu-se oficialmente o Ano Jubilar da diocese de Guanhães (MG). Desde então, foi organizada uma peregrinação com a imagem de São Miguel, padroeiro diocesano, por todas as paróquias da diocese. Na mesma oportunidade, idealizou-se a “confecção de uma colcha de retalhos”; cada paróquia ficou responsável por confeccionar uma parte da colcha, formando o rosto religioso e cultural do povo da região. (A colcha está na Mitra Diocesana, em Guanhães).
“A Igreja seja particular ou diocesana só é dedicada a Deus por intercessão de um santo, a nossa tem como intercessor são Miguel Arcanjo, a quem devotamente confiamos a intercessão de nossa caminhada pastoral e de fé de nossa Igreja Particular.”
No dia 16 de fevereiro de 2011, Dom Emanuel Messias de Oliveira, 2º bispo diocesano de Guanhães, foi nomeado para a diocese de Caratinga (MG).
1° de maio de 2011 – Festa oficial de comemoração do Jubileu de Prata da Diocese com programação que preencheu todo o dia. Celebrou-se a dedicação da Catedral de São Miguel a São José Operário e o rito de envio de dom Emanuel Messias de Oliveira para sua nova missão como bispo da diocese de Caratinga (MG).
Fevereiro 2012 a dezembro de 2014 – Escola de Teologia Diocesana para leigos em Guanhães (Segunda turma) sob a coordenação de Pe Jacy Diniz ( atualmente bispo da Diocese de Cárceres – MT).
30 de Abril e 1º de Maio de 2012 – Primeira Edição do Festival da Música Cristã da Diocese de Guanhães. Foram 63 bandas inscritas, 72 músicas vindas de muitos locais do estado de Minas Gerais e de outras partes do Brasil. Em agosto de 2018, realizou-se a VII edição.
Reportagem sobre a 6ª edição do Festival, publicada pelo portal Mix Notícias de Pedro Leopoldo:
Em junho de 2012 – Pe Marcello Romano foi nomeado pelo Papa Bento XVI, como bispo da Diocese de Araçuaí( MG), sendo ordenado em 08 de setembro do mesmo ano pelo bispo de Caratinga(MG), Dom Emanuel Messias de Oliveira, em Conceição do Mato Dentro. Dom Marcello adotou como lema episcopal: “Fazer o Amor ser Amado”.
4 de agosto de 2012 – Dom Jeremias recebeu das mãos de Dom Sergio Aparecido Colombo, bispo da Diocese de Bragança Paulista, a ordenação episcopal na cidade de Atibaia (SP), com o lema “Fiat Voluntas Tua” (“Seja feita a Tua Vontade” – Mt 6,10).
19 de agosto de 2012 – Dom Jeremias tomou posse em solene celebração eucarística na liturgia da Assunção de Nossa Senhora.
Primeiro de maio de 2013 – Data em que a Diocese de Guanhães completou 27 anos de sua instalação, celebrou-se a ordenação presbiteral de seis diáconos.
Presidiu a Eucaristia o bispo da diocese de Guanhães, Dom Jeremias Antonio de Jesus e concelebrada por Dom Emanuel, bispo de Caratinga, Dom Odilon Guimarães Moreira, bispo emérito e administrador apostólico da diocese de Itabira – Cel. Fabriciano, e dezenas de padres de diferentes dioceses, com a participação de uma multidão de fiéis presentes na Avenida Alberto Caldeira, na área ao lado no Mercado Municipal.
Foram eles:
Amarildo Dias, Guanhães (MG);
Jânio Ribeiro, Frei Lagonegro (MG); (Deixou o sacerdócio)
João Gomes, Santa Maria do Suaçuí (MG);
Mário Gomes, Senhora do Porto (MG);
Osmar Batista, Carmésia (MG);
Wanderlei Rodrigues, São Sebastião do Maranhão (MG);
Escolheram por lema sacerdotal a frase: “EIS-ME AQUI, ENVIA-ME!”(Is 6,8).
2014 a 2015 – Peregrinação da imagem de Nossa Senhora Aparecida em todos os recantos da Diocese.
Fevereiro de 2015 a dezembro de 2017 – Escola de Teologia Diocesana para leigos em Guanhães (Terceira turma) sob a coordenação do Diácono André Lomba.
1º de maio de 2016: “Hoje celebramos as Bodas de pérola de nossa Diocese. Ela é a nossa Pérola, vale a pena sacrificar-se por ela, vale a pena deixar muitas coisas para dedicar-se a ela”. (Dom Jeremias, em sua homilia). Anúncio da Abertura dos trabalhos para a realização da V Assembleia Diocesana.
V Assembleia Diocesana de Pastoral
O objetivo foi o mesmo de toda a Igreja no Brasil: “Evangelizar a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino Definitivo”.
Maio
Houve um encontro com representações das paróquias e os padres para discutirem sobre a Assembleia, propostas, conteúdo e meta. Encontro coordenado por Dom Jeremias.
Junho
Realizaram-se em todas as paróquias encontros com as lideranças preparando os agentes para a prática das assembleias nas comunidades.
Em Julho e Agosto realizaram-se as assembleias nas comunidades e plenários paroquiais a partir dos relatos comunitários.
No final de Agosto e Setembro, ocorreram as assembleias em sete áreas Pastorais. A presença de Dom Jeremias em todas as Áreas Pastorais deu maior visibilidade ao “Sentir Igreja e membro de uma Igreja em Saída”.
15 de novembro – Reuniram-se as representações das paróquias com os padres e Dom Jeremias para acolherem as propostas que norteariam a Evangelização nos anos seguintes.
Na condução do trabalho esteve o padre Elizeu, da Diocese de Teófilo Otoni, assessorado por padres e leigos que contribuíram para o bom desenvolvimento da temática.
Com base nos Documentos da Igreja – carta do papa Francisco sobre a família Amoris Letitiae, as Diretrizes da CNBB 2015 – 2019, Evangelium Gaudium, Laudato Si e Doc. 100 da CNBB -, indicou-se como urgência na diocese pensar uma “Igreja Missionária em saída”, com um Diretório Diocesano de Pastoral e Liturgia facilitando a Pastoral de Conjunto, a espiritualidade e a formação permanente para todos os agentes e em todos os seguimentos eclesiais.
15 de novembro de 2016 – Celebração Eucarística: ponto culminante da V Assembleia. No início da Celebração, foi apresentada a nova imagem de São Miguel que se encontra do lado direito do presbitério na Catedral. Ao final da Celebração, fez-se a entronização da Imagem Peregrina de Nossa Senhora Aparecida que retornou de Aparecida à Diocese. A Imagem foi deposta do lado esquerdo do presbitério.
Em maio de 2017 – Pe Jacy Diniz Rocha, membro do presbitério da diocese, foi nomeado pelo papa Francisco, como bispo da Diocese de São Luiz de Cáceres(MT), sendo ordenado em julho do mesmo ano pelo bispo de Caratinga-MG, Dom Emanuel Messias de Oliveira, na Catedral São Miguel, adotando como lema episcopal: “ Em atenção à Tua Palavra”, inspirado em Lucas 5,5.
2018 a 2020 – Escola de Teologia Diocesana para leigos em Guanhães (Quarta turma) sob a coordenação do Diácono André Lomba, com a seguinte Grade Curricular:
Introdução à Teologia e à Bíblia – 1 módulo; Eclesiologia, 2 módulos; Liturgia, 3 módulos; História da Igreja, 2 módulos; Moral Social, 1 módulo; Bíblia, 7 módulos; Cristologia, 2 módulos; Sacramentos, 2 módulos; Escatologia, 1 módulo; Trindade, 1 módulo; Mariologia, 1 módulo; Animação Pastoral e Catequética, 3 módulos; Comunicação Social, 1 módulo; Introdução Direito matrimonial, 1 módulo.
O informativo da Folha Diocesana publicou na Edição n 256, a nova reorganização da diocese em 4 áreas pastorais:
….” Segundo o coordenador de pastoral, Pe José Aparecido dos Santos, “visam facilitar o trabalho pastoral, o estudo, a aplicação das propostas pastorais da diocese. É uma metodologia usada para facilitar o trabalho, caminhar mais perto das paróquias, facilitar o estudo dos documentos da Igreja e propostas pastorais partilhando com os leigos, que representam nossas comunidades, tornando-os presentes na decisões da igreja.
A “Área 1”- Santa Maria Eterna é composta por São João Evangelista, Paulistas, Peçanha/Cantagalo, São Pedro do Suaçuí, São José do Jacuri, Coluna/ Frei Lagonegro, São Sebastião do Maranhão, Água Boa e Santa Maria do Suaçuí/ José Raydan. Padre Eduardo Dornelas é o responsável pela área.
A “Área 2 – Área Nossa Senhora do Patrocínio” é coordenada pelo Pe João Carlos e é constituída por Joanésia, Braúnas, Virginópolis e Divinolândia de Minas.
A “Área 3 – Área Nossa Senhora da Conceição” é constituída por Morro do Pilar, Santo Antônio do Rio Abaixo, Dom Joaquim, Conceição do Mato Dentro, Córregos e Tapera, tendo como coordenador Pe Adão Soares.
A “Área 4 -Área São Miguel ”, da qual fazem parte Guanhães (São Miguel e N Sra Aparecida), Rio Vermelho, Materlândia, Sabinópolis, Senhora do Porto, Dores de Guanhães/ Carmésia e Ferros é coordenada por pe ( por ora a escolher) .
Vale lembrar que a Diocese, após duas assembleias realizadas por Dom Felippe ( primeiro bispo) foi dividida em dois decanatos : Decanato Norte e Decanato Sul com sedes, uma em Guanhães e a outra em São João Evangelista.
Em 2004, após assembleia realizada por Dom Emanuel, (segundo bispo)ficou decidido que a Diocese seria dividida em 4 áreas pastorais.
Depois, as paróquias foram redistribuídas formando 7 áreas pastorais.
Após um período, foi realizada avaliação dos trabalhos e optou-se pelo retorno das 4 áreas pastorais , conforme se pode ver no Artigo do Jornal Folha Diocesana da Diocese, no trecho acima.
04 de julho de 2018 – A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou a decisão do papa Francisco em acolher o pedido de renúncia de Dom Jeremias Antonio de Jesus ao governo pastoral da Diocese de Guanhães (MG). A notícia foi publicada no jornal L’Osservatore Romano.
Em dezembro de 2008, Dom Darci foi nomeado reitor do Santuário Nacional. No dia 14 de novembro de 2012, o Papa Bento XVI nomeou-o Bispo Auxiliar de Aparecida. Em abril de 2015, foi eleito Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB. No dia 9 de março de 2016, foi eleito Arcebispo de Diamantina (MG) e tomou posse no dia 22 de maio do mesmo ano, na Catedral de Santo Antônio.
31 de julho de 2017 – Dom Darci iniciou os trabalhos pastorais como Administrador Apostólico da Diocese de Guanhães. Diante do Colégio de Consultores, do Clero diocesano de Guanhães, do bispo de Araçuaí – Dom Marcello Romano-, de padres da Arquidiocese de Diamantina, autoridades civis da região e de uma multidão de fiéis, Dom Darci presidiu a Celebração Eucarística que teve início às 19h na Catedral São Miguel, em Guanhães. No início da celebração, Dom Darci recebeu as “boas-vindas” por parte do presbitério, na pessoa do representante dos presbíteros, Padre Salomão Rafael e um abraço de todos os presbíteros. Padre Saint-Clair fez a leitura do documento do Papa que nomeou Dom Darci para a missão de administrador apostólico da diocese. Em sua homilia, Dom Darci chamou a atenção para o versículo bíblico: “Se Deus é por nós, quem será contra nós”. Ele enfatizou a bonita história da diocese ao longo desses 32 anos de caminhada pastoral e a presença dos bispos e pessoas importantes na história dela.
Setembro a Dezembro de 2018 – Visita Pastoral de Dom Darci – arcebispo de Diamantina e Administrador Apostólico da diocese de Guanhães – a todas as paróquias da Diocese, com realização de Crismas em algumas paróquias.
Dom Darci José Nicioli administrador apostólico da Diocese presidiu em Guanhães no Domingo de Ramos.
Sermão do Encontro ( Quarta-feira Santa)
Domingo da Ressurreição.
ORAÇÃO DE SÚPLICA PELO NOVO BISPO
Ó Deus, Pastor eterno, que governais o vosso povo com solicitude constante, no vosso amor de Pai, concedei à nossa Diocese de Guanhães um Bispo que vos agrade pela virtude e que vele solícito sobre nós. Fazei que, neste tempo de espera do nosso novo Pastor, continuemos unidos na Fé e na Oração, na comunhão fraterna e na participação ativa, em todas as paróquias e comunidades. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Dom Darci José Nicioli
Prezados irmãos no sacerdócio, religiosas, seminaristas e querido povo de Deus da Diocese de Guanhães.
Como já é do conhecimento de todos no dia 1º de maio de 2019 comemoraremos os 33 anos de Instalação de nossa Diocese de Guanhães. Para bem celebrarmos esse dia foi elaborada uma HORA SANTA que será rezada em todas as paróquias e comunidades. Para tanto, pedimos que todos se empenhem em fazê-la demonstrando a nossa unidade como Igreja, Povo de Deus. Na oportunidade, lembro a todos e todas o compromisso de intensificarmos orações, pedindo pelo nosso futuro Bispo, que será nomeado no tempo de Deus. A oração pedindo pelo novo Bispo já consta na Hora Santa.
Para homilia desse 1° de maio, trago três considerações. 1º – a figura do operário José, carpinteiro, esposo da Virgem Maria, pai adotivo de Jesus. 2º – Sendo abertura de mês mariano, nosso olhar se volta espontaneamente para a Virgem Maria. 3º Comemoramos os 33 anos de instalação desta Diocese e posse de seu 1° bispo, o saudoso e tão querido Dom Antônio Felippe da Cunha.
Ao retornar à cidade onde tinha sido criado, Jesus causa o maior espanto e admiração por sua profunda sabedoria. Convidado a falar na sinagoga de Nazaré, toma um texto de Isaías que fala de sua identidade e de sua missão. Admirados os ouvintes se perguntam: Não é ele o filho do carpinteiro? Onde ele aprendeu tudo isso? (13:55). Não é Ele Filho do carpinteiro! Jesus entra em nossa história, está entre nós, nascido de Maria pelo poder de Deus, mas com a presença de José, pai adotivo, de pleno direito. José cuida do filho e Ihe ensina seu trabalho. Jesus então vira operário e com seu exemplo santifica, dá dignidade e importância ao trabalho! Contemplemos, pois, Jesus que nasce e vive em uma família e aprende com José o ofício de carpinteiro, na modesta carpintaria em Nazaré, dividindo com ele seus compromissos, esforços, satisfação e as dificuldades do dia a dia. O Gênesis nos diz que Deus criou o homem e a mulher dando-lhes a missão de encher a terra e sujeitá-la, isto é, cultivá-la, protegê-la, cuidar dela com o seu trabalho, mas não destruí-la (Gen.1, 28 2 15). O trabalho faz parte do plano de amor de Deus. Somos chamados a cultivar e cuidar de todos os bens da criação, participando do ato criativo de Deus. O trabalho é fundamental para a dignidade de uma pessoa Disse o Papa Francisco: o trabalho nos unge de dignidade, nos plenifica de dignidade, de certa forma nos toma semelhantes a Deus, que trabalhou, trabalha e age sempre ( s7), dá a capacidade de nos manter nossa família, contribuir para crescimento da nação, O trabalho é um dever e um direito de todos. Trabalho não é maldição! Muito ao contrário: maldição é a falta de emprego. Vivemos uma tragédia: o desemprego. Triste e revoltante situação de nosso imenso e rico pais. É de causar revolta a realidade de treze milhões de brasileiros desempregados. No entanto, não há que perder a esperança. Vale aqui uma séria acusação contra outra dolorosa situação, infelizmente ainda muito comum entre nós: o trabalho escravo. Quanta gente no mundo é vitima desse tipo de escravidão. É justo que a classe operária se junte em protestos e denúncias contra tamanha perversidade e busque, de forma ordenada mas firme, solução para seus problemas. Enfim, o trabalho pode ser penoso, mas nos faz crescer em experiência e purifica nossa vida, é e será sempre um importante direito, conforme a Declaração dos Direitos Humanos de 1948, sacramentada pelos membros das Nações Unidas. Daí resulta a grave obrigação social dos governantes de assegurar trabalho para todos, o que infelizmente está longe de acontecer. Nossa celebração lembra que, na visão cristã, trabalho não é somente ter um emprego para ganhar dinheiro, mas o trabalho é a atividade do ser humano que o faz sentir-se vivo, sentir-se útil e realizado, vivendo a dignidade de todo filho ou filha de Deus. Maio, mês de Maria. Desde o início da evangelização do Brasil, Nossa Senhora teve e tem uma grande presença na formação e na vivência crista do nosso povo. Como é bom reconhecer que a nossa cultura tem raiz cristă e mariana. Basta observar quantas dioceses, paróquias, cidades, vilas, bairros, serras, rios, colégios, empresas, pessoas trazem o nome da Mãe do Céu, sob os mais diferentes títulos com os quais é invocada no Brasil e no mundo, para perceber o quanto o nosso povo, venera e ama a Virgem Maria. Cultivamos especial manifestação de piedade, amor e confiança para com a Virgem Maria, seguindo a recomendação do Concilio Vaticano Il: todos os fiéis cristãos ofereçam insistentes súplicas à Mãe de Deus e Mãe de todos nós, para que Ela, que com suas preces assistiu o nascimento da igreja, também agora, exaltada no céu, na Comunhão de todos os Santos, interceda por nós junto a seu divino Filho, agora, sim, mas sobretudo na hora de nossa morte. E recomenda seja dado grande valor às práticas e aos exercícios de piedade muito comuns em todo o nosso pais, no correr do ano inteiro, mas especialmente neste mês de maio, com os quais veneramos a Santa Mãe de Deus, por exemplo, a reza diária do Terço em família, as Novenas em honra e louvor a Maria, as Coroações de Nossa Senhora, prática muito divulgada em nosso estado. Por tudo isso pedimos que Nossa Senhora abençoe todos os lares do Brasil, para que sejam uma pequena igreja doméstica, onde se vive o amor, a fé, a união e a paz. Que Nossa Senhora tenha sob sua poderosa intercessão nossa querida Diocese de Guanhães. A propósito, esta amada Diocese está completando trinta e três anos de existência. Com forte emoção e alegria, recordo a grandiosa cerimônia de sua instalação e posse do 1° bispo diocesano, Dom Antônio Felipe da Cunha, na manhã de 1º de maio de 1986. Constituída de paróquias desmembradas da Arquidiocese de Diamantina e das Dioceses de Itabira e Governador Valadares, foi sob o olhar e a proteção da Mãe de Deus e do operário S. José que a Diocese, como criança que começa a andar, deu seus primeiros passos, bem firmes e decididos, sob o zelo, a piedade e o cajado do tão querido Dom Felippe, projetando-se logo no cenário religioso e pastoral do Regional Leste II da CNBB. Pena é que, não muito tempo depois, inesperadamente, fomos colhidos pela triste noticia do falecimento de Dom Felipe, vitima de enfarto fulminante. Sucedeu-lhe Dom Emanuel Messias que, por sua vez, não permaneceu muito tempo aqui, transferido que foi para a Diocese de Caratinga. Veio Dom Jeremias que no ano passado, por razões pessoais, entregou ao Papa sua renúncia ao governo da Diocese. Agora, em meio à perplexidade e tristeza que tomaram conta de todos, aguardamos ansiosos e cheios de expectativa a nomeação do próximo Bispo. Pelas conversas ao pé do ouvido ouve-se dizer que sua nomeação está para sair a qualquer momento. Estou aqui a pedido pessoal do sr. Arcebispo de Diamantina, Dom Darci José Nicioli, DD. Administrador Apostólico da Diocese. Teve início hoje, pela manhã em Aparecida, a Assembleia Geral Ordinária da CNBB, razão por que Dom Darci não pôde comparecer e me pediu para representá-lo nesta cerimônia. Muito honrado, embora consciente de minha insignificância e incapacidade de uma melhor representação, uno-me a todos vocês, irmãos e irmãs, para louvar e agradecer a Deus pelos 33 anos da Diocese de Guanhães, e pedir a Deus que, o mais breve possível, mande-nos um bispo que, antes de tudo mais, seja um amigo, pai e pastor desta amada Diocese, para a glória de Deus, para o bem e a felicidade de todos Vocês. Diocese de Guanhães: sê o que és! Igreja Particular, vivendo o dinamismo da comunhão e missão. Em torno do bispo que está para ser nomeado e em perfeita comunhão com ele, floresçam as paróquias e as comunidades cristãs como células vivas e pujantes de vida eclesial na busca de uma caminhada conjunta, mantendo sua fisionomia própria. O espírito de comunhão e participação seja o grande ideal e a luz inspiradora de sua ação pastoral. Que o novo pastor a ser nomeado realize o sonho do Papa Francisco: fazer da Diocese uma lgreja em saída e que ele próprio, a exemplo de Jesus Bom Pastor, conheça de perto a vida, a cultura, os problemas de suas ovelhas e, sob a ação do Espírito Santo, promova com vigor a evangelização de sua gente, concorra para a promoção humana e a enculturação da fé. Concluindo, permitam-me um esclarecimento. Por diversos motivos que não preciso referir aqui, prendo-me a três dioceses: à arquidiocese de Diamantina, em razão de origem e nascimento. À diocese de Paracatu, da qual fui o pastor diocesano por 26 anos e meio. E a esta amada diocese de Guanhães, particularmente a esta cidade que me acolheu, me concedeu o título de cidadão honorário, o que me permite dizer e saudá-los assim: prezados conterrâneos guanhanenses. Amo esta terra! Sinto-me orgulhoso de me considerar guanhanense. Asseguro-lhes minhas orações, porque peço sinceramente a Deus que abençoe a Diocese, abençoe todo o nosso bom povo católico, abençoe a todos vocês, queridos irmãos e irmãs!
Amém!
Celebramos 33 anos da Diocese de Guanhães e esta data nos faz pensar em três pilares:
- Tempo de lembrar o passado.
Na bíblia, temos o Salmo 78(77) que nos diz: “o que nós ouvimos, o que aprendemos, o que nossos pais nos contaram, não ocultaremos aos filhos; mas vamos contar à geração seguinte as glórias do Senhor, o seu poder e os prodígios que operou… para porem em Deus sua confiança, não esquecerem as obras de Deus” (vv. 3-4.7). Como é importante conservar a memória da presença amorosa de Deus nessa caminhada viva, dessa porção do povo de Deus, que há 33 anos era designada pelo São João Paulo II, a traçar uma nova estrutura missionária, a caminhar com nossos próprios! Na história da nossa Diocese, como não se lembrar do seu primeiro Bispo, Dom Antônio Felippe da Cunha, SDN, considerado por muitos como homem santo e simples que marcou a trajetória da nova Diocese! E os demais Bispos que por aqui passaram, dom Emanuel, sempre a “Serviço da Misericórdia”, dom Jeremias, que de longe, veio para “Fazer a Vontade de Deus” em tempo de dúvidas e incertezas de fé, e também, muitas crises em todo o cenário social. Quantos presbíteros, religiosos e religiosas, leigos e leigas, agentes de pastoral… que deram o melhor de suas vidas para a edificação do Reino nesta Igreja Diocesana! Portanto, o aniversário de nossa Diocese deve ser tempo para reavivar a presença de Deus em nossa história, tempo para celebrar as maravilhas que o Senhor realizou ao longo desses 33 anos de nossa caminhada, tempo, também de pedir perdão pelas nossas infidelidades e por nem sempre termos correspondido aos apelos de Deus e do ser cristão! Esta é a primeira atitude que, acredito eu, surge espontaneamente do fundo do coração de cada um e cada uma; talvez expressando melhor, uma grande ação de graças ao Senhor da História pela nossa história!
- Tempo de se comprometer com o presente.
Deus tem sempre algo novo a nos falar; ele nos desafia a descobrirmos algo novo, a descortinar novos horizontes, e os mesmos, a serem conquistados. “Ele está sempre à porta, batendo, esperando que possamos ouvi-lo, e abrir a porta, para que possa deixá-lo entrar no nosso coração”, e assim sermos mais íntimos do Seu coração. (cf. Ap 3,20). É bonito e gostoso sentirmos saudade do passado, mas não podemos ficar parados, fixos no que se foi, no que não mais voltará. Por isso, queridos, o aniversário da nossa Diocese pode ser momento de privilégio, para e preencher-nos da graça de Deus, e assim, retomarmos o fervor dos primeiros tempos, recomeçar com renovado ardor e empenho a obra maravilhosa e apaixonante da evangelização. Estamos caminhando à luz da V Assembleia Diocesana de Pastoral, que tem como objetivo, nessa igreja particular, o mesmo de toda a Igreja no Brasil: “Evangelizar a partir de Jesus Cristo, na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária, profética e misericordiosa, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo. Essa é a base para que sejamos todos protagonistas dos novos tempos, dando nosso compromisso às exigências do Espírito do Senhor a nós.
- Tempo de esperança em relação ao futuro.
Como será o futuro da nossa Diocese? De uma coisa estamos certos: “A esperança não nos decepciona” (Rm 5,5). Cremos firmemente que o Deus que sempre esteve presente conosco ao longo desses 33 anos acredito e tenho fé que Ele haverá de estar também conosco a cada momento do futuro. Ele nos assegura: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20b). Que esse júbilo de nossa querida Igreja Diocesana, que celebraremos, hoje, seja também tempo de sonhos, esperança, reflexões e projeções de que o Evangelho de Jesus Cristo se torne mais vida em nossa história ao longo de todos os tempos! E Que o Arcanjo Miguel, a quem essa igreja é confiada aos cuidados de proteção, e Maria , nossa Mãe Aparecida e padroeira, dedicamos, com fé e ternura, todas as atividades de nossa caminhada. Ela que esteve no momento de dificuldade daqueles pescadores, e tantos outros e outras que passaram ou passam por dificuldades, confiante e silenciosa, seguindo os passos firmes, nos acompanhe em nossa caminhada ao longo destes novos tempos, a fim de que, por sua intercessão maternal, nosso Deus nos fortaleça na gratidão em relação ao passado, no compromisso para com o momento presente e na firme esperança em relação ao futuro. E assim, caminharemos na travessia do deserto da vida, “neste mundo dilacerado por crises, desavenças, brilhando cada vez mais como sinal profético de unidade e de paz”, assim seremos eco e esplendor do grande Amor de Deus por nós.
Michel Hoguinele F. Aráujo / Pela Pascom Diocesana
Pe Hermes disse a Dom Leonardo que iria ler para a assembleia ali presente, alguns trechos registrados por ele, no livro de Tombo da paróquia São Miguel, desde as primeiras ações dele, para a criação da Diocese. Dom Leonardo ouviu emocionado à leitura .
Após a leitura, Pe Hermes o agradeceu enquanto a assembleia aplaudiu com muito carinho o querido bispo Dom Leonardo.
“Gratidão Dom Leonardo….
Gratidão A Dom Antônio Felipe, Pe. Saint-Clair, Dom José Heleno, Dom Emanuel, Dom
Diocese de Guanhães! O tão acalentado sonho transformou-se em realidade.
Gratidão Dom Leonardo..
Gratidão A Dom Antônio Felipe, Pe. Saint-Clair, Dom José Heleno, Dom Emanuel, Dom
Marcello, Dom Jeremias e Dom Darci por nos conduzir até aqui.
Gratidão aos Padres; Luiz Barroso, Afonso, Sadi, Alcides, Monsenhor Santos,
Sebastião Socorro, Lisboa, Jadir, José Vazapill, Cyriaco, Carlos Martins, Monsenhor Tarcísio,
Saint-Clair, as irmãs, Fátima, Marlene, Leodit e tantos leigos e leigas que “lavaram suas vestes
alvejaram-nas no sangue do cordeiro e hoje se encontram de pé diante do trono do cordeiro,
trajados de vestes brancas e com palmas nas mão.”
-Gratidão aos padres, diáconos, seminaristas, religiosas e consagradas, leigos e leigas que
continuam a escrever e fazer a bela história da nossa querida Diocese de Guanhães.
Que São Miguel, São José e a Virgem Maria nos acompanhem nessa travessia.”
NOTA SOBRE A NOMEAÇÃO DO BISPO DE GUANHÃES
Caríssimos Irmãos e Irmãs, Sacerdotes, Seminaristas, Autoridades Civis e Militares, todo o Povo de Deus, lhes dou a grande notícia: Deus ouviu nossa oração e o Papa Francisco nomeou, hoje, Dom Otacílio Ferreira de Lacerda, como o 4º Bispo titular da Diocese de Guanhães.
Dom Otacílio é mineiro da cidade de Palma, tem 58 anos de idade. Ainda adolescente, transferiu-se com a família para o Estado de São Paulo. Ordenou-se sacerdote na Diocese de Guarulhos, servindo aquela Igreja em várias e importantes missões, dentro e fora da Diocese. Ali foi eleito Bispo da Santa Igreja Católica, no ano de 2016.
Até o dia de hoje, exercia o ministério episcopal como Bispo Auxiliar de Belo Horizonte.
Caríssimo Dom Otacílio, saiba que o senhor foi muito esperado e já é amado por todos nós! A Província Eclesiástica de Diamantina, neste Centro Norte das Gerais, os Irmãos Bispos de Araçuaí, Dom Marcelo; Almenara, Dom Cabral; Teófilo Ottoni, Dom Messias e eu, unidos ao Clero e a todo o Povo de Deus da Diocese de Guanhães, o acolhemos afetuosamente. Seja bem-vindo!
Anunciamos, também, que a posse do novo Bispo será na manhã de sábado, dia 14 de setembro, às 09h30, na Catedral da Diocese de Guanhães.
Bendito aquele que vem em nome do Senhor!
Diamantina, 19 de junho de 2019.
+ Darci José Nicioli, CSsR
Arcebispo Metropolitano de Diamantina
Administrador Apostólico de Guanhães
“A lgreja diocesana de Guanhães, esta jovem esposa de apenas 33 anos, presente em 30 municípios e 27 paróquias, com os seus 28 sacerdotes e 3 diáconos, seminaristas e centenas de lideranças leigas, ganha um Bispo bom, um servidor do Povo, um Pastor segundo o Coração de Jesus”.
Dom Darci José Nicioli
Após três anos de ministério episcopal, como bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, Dom Otacilio Ferreira de Lacerda, foi nomeado pelo Papa Francisco, como bispo da Diocese de Guanhães, pertencente ao Regional Leste II da CNBB, na Província Eclesiástica de Diamantina, e assumiu o cargo na manhã do dia 14 de setembro, em uma solene cerimônia na Catedral de São Miguel Arcanjo.
“Bendito e louvado seja Deus, o Pai de Jesus Cristo, Senhor nosso, que do alto céu nos abençoou em Jesus Cristo com bênção espiritual de toda sorte” (Ef 1, 3). Somente pela graça de Deus é que somos possibilitados a escrever, hoje, mais uma página na história de nossa, tão amada, Diocese de Guanhães.
Milhares de fiéis, das 27 paróquias da diocese de Guanhães, dioceses vizinhas, da diocese de Guarulhos/SP, da arquidiocese de Belo Horizonte, além de inúmeros bispos, arcebispos, padres, diáconos e seminaristas, participaram fervorosamente da solene celebração na Catedral São Miguel, onde realizou-se a Posse Canônica e a Missa Estacional segundo o Rito. Uma grande ação de graças ao Senhor da História por nossa história, que com a presença de Dom Otacílio, escreve mais um capítulo.
Acreditamos firmemente que Deus, sempre esteve presente conosco ao longo desses anos, e conosco estará a cada momento do futuro, indicando-nos o caminho a seguir e fortalecendo-nos a cada passo. Ele é quem nos assegura: “Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28,20b).
DISCURSO DE DOM DARCI:
Durante meses a lgreja particular de Guanhães, esperançosa, rezou fervorosamente: “Ó Deus, Pastor Eterno, que governais o vosso Povo com solicitude constante, no vosso amor de Pai, concedei à Diocese de Guanhães um Bispo que vos agrade pela virtude e que vele solícito por nós”. E prometeu: “Fazei que, neste tempo de espera do nosso novo Pastor, continuemos unidos na Fé e na oração, na comunhão fraterna e na participação ativa, em todas as paróquias e comunidades.” E Deus ouviu o clamor do seu Povo!
O escolhido, Dom Otacilio Fereira de Lacerda, é mineiro de Itapiruçu, distrito da cidade de Palmas, na Diocese de Leopoldina. Filho de João Ferreira de Lacerda e Nerília, já falecidos. São seus irmãos: Walter, Carmem, Selma, Célia e Cleonice. Logo criança fez-se migrante com a família na busca de melhores dias e foi para a grande São Paulo, precisamente para a cidade de Guarulhos. Levou consigo a religiosidade mineira e integrou-se na vida paroquial: foi
catequista, Ministro da Eucaristia e Coordenador da Capela de Sta. Luzia, hoje paróquia do Jardim Alvorada. Participando ativamente da comunidade descobriu a vocação sacerdotal e há 31 anos é padre.
Procurou qualificar-se para melhor servir… Além dos estudos preliminares e das faculdades de Filosofia e Teologia, formou-se em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de SP, de onde sua especial atenção para os desafios sociais, segundo a Doutrina Social da Igreja.
Como diácono e sacerdote teve larga experiência de paroquiato, tanto na Diocese de Guarulhos SP e no Norte do Brasil, quando missionou enviado pela Igreja no Estado de Rondônia, na diocese de Ji-Paraná. Em seu trabalho ministerial, já como jovem sacerdote, salta aos olhos a sua índole missionária. D. Otacilio é homem simples, gente boa! Destaca-se por ser um trabalhador incansável e por uma característica que Ihe é muito peculiar: a proximidade. É gente que entra pela porta da cozinha e se aconchega no coração das pessoas!
Foi feito bispo pelo Papa Francisco no ano de 2016 e enviado para a Arquidiocese de Belo Horizonte. Como bispo auxiliar presidiu a região Episcopal N. Sra. Aparecida, que abrange as paróquias e comunidades presentes em 14 municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Articulando a pastoral de conjunto, dedicou-se com especial atenção às Pastorais Sociais, aos projetos de ação no mundo do trabalho e habitação. Recentemente foi reeleito
presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora do Regional Leste II, da CNBB. Inspirou-se na espiritualidade de São Paulo, o grande apóstolo dos gentios, de onde tirou o lema episcopal que orienta a sua vida: “Para mim o viver é Cristo” e, também, na espiritualidade mariana, para estar à disposição de uma Igreja servidora e missionária.
Deus ouviu a oração do seu Povo e o Papa Francisco nomeou, no dia 19 junho passado, a D. Otacilio como o 4º. Bispo diocesano de Guanhães. A lgreja diocesana de Guanhães, esta jovem esposa de apenas 33 anos, presente em 30 municípios e 27 paróquias, com os seus 28 sacerdotes e 3 diáconos, seminaristas e centenas de lideranças leigas, ganha um Bispo bom, um servidor do Povo, um Pastor segundo o Coração de Jesus.
O Povo de Deus presente em toda a Província Eclesiástica formada pelas dioceses de Almenara (D. Cabral), Araçuaí (D. Marcello), Teófilo Ottoni (D. Messias) e por mim em Diamantina, Ihe dizemos Dom Otacílio: Bem-vindo à terras do centro norte de Minas Gerais, aos vales do Mucuri, Jequitinhonha e Rio Doce.
Juncti Valemus!
Darci José Nicioli, CSSR
Arcebispo Metronolitano do Diamantina
O salão da Catedral de Guanhães, acolheu nesta manhã (24/09), padres e diáconos do clero diocesano para sua primeira reunião com Dom Otacilio. Após a oração das laudes (Liturgia das Horas) dentro da catedral e breve apresentação dos padres e respectivas paróquias, Dom Otacilio orienta sobre as visitas às paróquias e que está disponível para estar presente além das datas festivas ou crismas.
Um dos assuntos em pauta foi a proposta da “6ª Assembleia Diocesana” para 2020, acolhida de bom grado pelo clero. Dom Otacilio pediu que as nossas paróquias não deixem passar em branco o 3º Dia Mundial dos Pobres. “A esperança dos pobres jamais se frustrará” (Sl 9,19), este é o tema escolhido pelo Papa Francisco e a mensagem foi divulgada dia 13 de junho, pelo Vaticano e será comemorado em 17 de novembro. Ainda em tempo para nos organizar.
Na Missa do Natal, celebramos o Mistério da Encarnação numa atitude de serena alegria e de ação de graças por tão maravilhoso acontecimento:
– O Filho eterno do Pai fez-Se homem;
– O Verbo que tudo criou fez-Se carne da nossa carne;
– Aquele que habitava nos Céus pôs a Sua morada no meio de nós;
– A “verdadeira luz” que veio ao mundo, deu a conhecer a Deus “a quem nunca O tinha visto”.
Na primeira Leitura, proclamamos o oráculo do Profeta Isaías (Is 52, 7-10). Um oráculo em forma de poema, com um lirismo surpreendente:
“Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz, que traz a Boa Nova, que proclama a Salvação…” (Is 52.7).
Fomos convidados a contemplar a Pessoa do recém-nascido reclinado numa manjedoura, e assim contemplamos a imensurável humildade de um Deus, cuja força se manifesta na fraqueza.
Na segunda Leitura, ouvimos o início da Epístola aos Hebreus (Hb 1,1-6). Deus, ao contrário dos ídolos mudos, Ele falou conosco e por muito tempo, de modo especial pelos Profetas.
“Nestes tempos, que são os últimos”, enviou a Sua própria Palavra, “imagem do Seu ser divino”, do Seu desígnio, da Sua vontade. Ele mesmo Se faz Palavra e vem ao nosso encontro. Ele, Palavra viva e eficaz (Hb 4,12)
Na proclamação do Evangelho de São João, ouvimos os primeiros versículos (Jo 1,1-18). Com extrema beleza e estilo próprio, o Evangelista, ao mesmo tempo, sóbrio e solene, nos apresenta a Encarnação de Jesus através de um grande hino litúrgico, como que a abertura de uma “Sinfonia do Novo Mundo”.
Enuncia os temas que, logo a seguir, se desenvolverão em múltiplas variações com contrapontos sutis, de modo que o realismo da Encarnação do Filho de Deus constitui o centro desta vigorosa introdução do Evangelho.
A Palavra feita Carne é a revelação do Pai, do Seu amor. Receber, acolher e crer nesta Palavra é ter a vida eterna, como afirma nos capítulos posteriores.
Verdadeiramente assim cremos: Deus, movido por amor, desce misericordiosamente ao nosso encontro, porque havíamos caído miseravelmente, conforme nos falou o Bispo Santo Agostinho.
Agora que celebramos o Mistério desta Presença em nosso meio, urge que sejamos alegres mensageiros do Verbo, num mundo marcado por vezes por realidades sombrias, tristes e de morte.
A Encarnação do Verbo é, ao mesmo tempo, a nossa elevação, porque Ele Se faz hóspede de nossa alma e nos envia para sermos, no mundo, sinal de Sua presença, como alegres discípulos da misericórdia divina, dando razão de nossa esperança, no corajoso testemunho de nossa fé, inflamados pelo fogo do Seu indizível Amor.
Enfim, contemplar a Encarnação e ver a glória de Deus, é viver de modo a favorecer que vejam e sintam a presença de Deus em nós e em todas as pessoas.
Dom Otacilio Ferreira de Lacerda
COMUNICADO DA MITRA DIOCESANA DE GUANHÃES
Guanhães, 15 de janeiro de 2020!
Estimados Diocesanos,
Alegria e Paz!
A Diocese de Guanhães-MG tem a alegria de informar a todos os diocesanos que no dia 15 de janeiro o Colégio de Consultores se reuniu juntamente com o senhor bispo Dom Otacílio Ferreira de Lacerda e aprovou a Ordenação Presbiteral dos Diáconos André Luiz Eleotério Lomba, Daniel Bueno Borges e Edmilson Henrique Cândido.
A Missa da Ordenação será realizada no dia 21 de fevereiro às 19h na Catedral São Miguel em Guanhães-MG.
Contamos com a presença de todos que puderem participar deste momento forte da graça de Deus na vida dos Diáconos e de toda a Igreja Diocesana, contando sempre com as orações para que vivam com alegria e fidelidade a graça do Ministério.
+ Dom Otacílio Ferreira de Lacerda
Bispo Diocesano.
Na noite de terça-feira, 4 de fevereiro, aconteceu na Catedral diocesana, na Paróquia São Miguel e Almas, uma grande celebração que abriu o ano pastoral de 2020.
A missa foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Otacilio Ferreira da Lacerda e concelebrada por quase todos os padres da Diocese. Estiveram presentes, religiosos, consagrados, agentes de pastorais e fiéis leigos de todas as paróquias e pastorais.
Os quatro pilares da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, foi o destaque da celebração. Na proposta das diretrizes, lembrou a casa, lugar do encontro e da páscoa semanal é sustentada por quatro pilares essenciais:
1) O Pilar da Palavra de Deus e a iniciação à vida cristã;
2) O Pilar do Pão que é a casa sustentada pela liturgia e sobre a espiritualidade;
3) O Pilar da Caridade que é a casa sustentada sobre o acolhimento fraterno e sobre o cuidado com as pessoas, especialmente os mais frágeis e excluídos e invisíveis;
4) O Pilar da Missão porque é impossível fazer uma experiência profunda com Deus na comunidade eclesial que não leve, inevitavelmente, à vida missionária.
Alguns trechos da homilia de Dom Otacilio:
A Diocese de Guanhães é tão pobre, tão cheia de provações, mas procura ser missionária. Dou graças a Deus pela nossa Diocese.
Nossa missão é fazer ” levantar” , (baseando-se no Evangelho do dia Marcos 5,21-43.«Talitha qûm!», «Menina, sou Eu que te digo: levanta-te!» ) é animar! Dar vida!
A Evangelização é possível graças ao trabalho generoso dos leigos.
Os pilares das novas Diretrizes de nossa Igreja 2019-2023:
O pilar da Palavra: Palavra amada e vivida. É preciso alimentar-se dela, sempre .
O pilar do Pão – O Pão nos fortalece, precisamos deste salutar alimento. Famílias que participam mais das Missas são mais fortes. Uma família sem Eucaristia não se sustenta.
O pilar da caridade. Nunca pode faltar a caridade em nossas ações. O amor em primeiro lugar. Na campanha solidária para as vítimas das enchentes de Governador valadares, muitas doações. Povo solidário.
Pilar da Ação Missionária. A comunidade que toma sua cruz e segue em frente, só cresce. ” Não devemos pedir para nos livrar das cruzes, mas pedir coragem e forças para carregá-las.
No dia 21 de fevereiro, às 19h, na Catedral São Miguel, em Guanhães, foram ordenados três novos presbíteros numa solene Celebração Eucarística presidida pelo bispo diocesano, Dom Otacilio Ferreira de Lacerda.
Foram ordenados Pe. André Luiz Eleotério da Lomba que adotou como lema “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou” (João 4, 34); Pe. Daniel Bueno Borges escolheu como lema “Restaurar todas as coisas em Cristo” (Ef. 1, 10); Pe. Edmilson Henrique Cândido assumiu como lema “Fazer a vontade daquele que me enviou” (João 4, 34).
Com alegria, a Diocese de Guanhães acolheu o seu Clero, Dom José Aristeu Vieira- bispo diocesano de Luz (MG), os familiares dos ordenandos e grande número de padres e fiéis de diversas localidades.
Em sua homilia, Dom Otacilio refletiu as leituras propostas para a celebração e, dirigindo-se aos ordenandos, exortou-os ao seguimento de Jesus, o Bom Pastor, na dedicação ao Povo de Deus, além de destacar a missão do sacerdote. “Não se cansem de ser misericordiosos na boa confissão e dedicação total como o Pai foi misericordioso com vocês; gastem tempo visitando os doentes, agradem a Deus e não a si mesmos; a alegria sacerdotal se encontra exclusivamente seguindo este caminho, tentando agradar a Deus”. Ao final da celebração, Pe. Salomão Rafael, representante dos presbíteros, acolheu os novos padres no presbitério da diocese, e Pe. André, agradeceu aos familiares, às mães que geraram os novos padres para a Igreja, aos formadores, aos incentivadores de suas vocações e terminou dizendo: “o longo tempo do diaconato acabou, agora inicia a diaconia”. Desejamos que eles tenham fecundo ministério junto ao povo a eles confiado! Que sejam dóceis e vivam intensamente anunciando Jesus, o Evangelho vivo. Deus os abençoe e os conduza sempre mais à perfeição.
Dom Otacílio, bispo diocesano de Guanhães presidiu, pela primeira vez como bispo diocesano, a missa da quarta-feira de cinzas, que marca o início da Quaresma. A Santa Missa foi na Catedral São Miguel, com grande presença dos fiéis, e concelebrada pelo Pe. Geraldo Marcone, natural de Guanhães e do clero de Paracatu/MG. Também na mesma celebração, o bispo abriu a Campanha da Fraternidade, que neste ano tem como tema: “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema, “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). Na homilia o bispo destacou a alegria em presidir pela primeira vez, essa celebração, como bispo diocesano, destacou ainda, a bondade de Deus para com o ser-humano e as inúmeras práticas piedosas, que podemos viver, neste tempo intenso, que é a quaresma. Citou exemplo de prática, já experimentado pela comunidade e outros, pelos quais podemos viver.
Abaixo, a íntegra da homilia nessa proferida pelo bispo, nesse início de Quaresma:
Amado povo de Deus,
Quem diria estar abrindo a Quaresma, a Campanha da Fraternidade. na catedral na diocese de Guanhães. Essa missa é muito, muitíssimo importante. Caminhando passo a passo, abrindo nessa igreja particular o tempo quaresmal, intenso tempo da vida da igreja. O mundo todo inicia a quaresma e no Brasil, especialmente a Campanha da Fraternidade.
E a Palavra de Deus de hoje nos convida a envolver em três práticas, não para elogios mas para darmos passos no itinerário quaresmal. A igreja nos convida à prática da Oração – para a vivência da oração, intimidade do teu quarto, onde Deus escutará as suas súplicas.
É Tempo de via-sacras, dos grupos se encontrarem para rezar o tema da Campanha. É tempo de conversão social, tempo da acolhida da graça divina; a quaresma é para que sejamos melhores. “Melhores em Tudo”. E pra isso teremos a CF nos chamando a ser o bom samaritano. Vai mexer com todos nós. Será, portanto tempo de mexer, de conversão, inteiramente sintonizados com a Quaresma e a CF. Tempo para celebrações penitenciais, tempo também de limpar o coração, cada um procure de algum modo, viver a oração mais intensamente. Minha relação com Deus não pode ser mais ou menos. Crescer a cada dia com Deus.
A Catedral está repleta, mas isso é pra dizer que as famílias precisam rezar mais, se ligar mais em Deus, participar das missas sobretudo, aos domingos, como compromisso pessoal – não faltar a nenhum. Quem perder um domingo ficará paupérrimo.
Tocar o coração. O tempo é de Deus, é graça, é presente. O exemplo é fundamental. Jejum para que Deus veja. Esmola, partilha, solidariedade. Lembro aqui, a doação para a Diocese de Governador Valadares/MG. Aquilo oferecido multiplica a missa na vida. O pão que você partilha é o pão que mata a sua fome…
Quaresma nos torna sensíveis. Nessa quaresma vai nos dizer que não posso mudar o mundo, mas ao meu redor, sim.
Segundo jejum – é muito mais… É renunciar livremente e oferecer no domingo de Ramos para ser ofertado a outros.
Jejum, liberdade que se tem diante das coisas que passam. Libertação interior em prol de alguém. Jejum que se reveste em função do outro. É sacrifício ficar sem ajudar a quem nada tem?
Sentido das cinzas – retorna para casa com bondade no coração. O mundo está cheio de descaso e desprezo. Preciso viver a cultura do amor. E as cinzas na cabeça significa: eu quero me converter, quero ver melhor a quaresma, algo mudou na minha vida, na minha pastoral. Sou pó e preciso de Deus e a graça divina; pois Deus é bom pra mim. Correspondamos ao amor de Deus. Somos pó… Ninguém é igual a ninguém. Todos passaremos e o que ficará é o amor de Deus.
Dom Otacilio Ferreira de Lacerda – Bispo Diocesano
Reunião do Clero Diocesano, em Guanhães, no salão da Catedral, nos dias 27 e 28/02/2020, contando com a participação de alguns cristãos leigos.
Pe. Patrick Samuel Batista, secretário executivo das Campanhas da CNBB conduziu o encontro que teve como objetivo dar início às atividades preparatórias para a realização da nossa VI Assembleia Diocesana de Pastoral, prevista para novembro de 2020.
Conscientes de que nossa Igreja é missionária, dinâmica e jamais estática, é que, com alegria, que o bispo diocesano Dom Otacilio Ferreira de Lacerda e Pe Dilton Maria Pinto – padre Coordenador Diocesano de Pastoral – comunicam que nossa Diocese está vivendo um tempo de graça, pois estão abertos os trabalhos para a VI Assembleia Diocesana de Pastoral. Todos são convocados para entrar na dinâmica desta Assembleia, sinal de esperança!
Uma assembleia se faz necessária em nossa igreja particular, para que ela seja realmente dinâmica e esteja em estado permanente de missão.
Deus seja louvado, hoje e sempre!
Abaixo, clique nos links e confira a carta para a VI Assembleia e a Oração que posteriormente será impressa para que todos a tenham em mãos.
Carta para a IV Assembleia Diocesana
Oração para a IV Assembleia Diocesana
Por causa de uma pandemia chamada Covid-19 causada pelo vírus Corona Vírus e pelas orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde) recomendou-se o distanciamento social, com fechamento de escolas, mercados, cancelamentos de eventos, estímulo ao teletrabalho evitando-se aglomerações de pessoas. Assim sendo, A CNBB recomendou às Comunidades paroquiais e diocesanas fecharem suas portas para as celebrações, reuniões , encontros de formação. Na Diocese de Guanhães, após Comunicado do sr bispo Dom Otacilio Ferreira de Lacerda, todas as atividades que promoviam agrupamentos de pessoas foram suspensas.
Reuniões, encontros de formação , orações, reflexões e Missas passsaram a acontecer com número mínimo de pessoas e transmidas ao vivo, por emissoras de Rádios locais , Whatsapp, Messenger, Facebook e outros. Na Catedral São Miguel , missas on-line foram realizadas diariamente desde o dia 20 de março com as missas presididas por Dom Otacilio, Pe Hermes , pároco da paróquia São Miguel e Almas e por Pe Adão Soares Sousa , pároco das paróquias Nossa Senhora Aparecida- Pito/ Guanhães e Nossa Senhora do Porto.
Celebraremos 34 anos da criação de nossa amada Diocese de Guanhães. Este ano de forma diferente.
Querido povo da nossa amada Diocese de Guanhães!
Viva, São Miguel! Viva São José Operário!
A nossa Diocese de Guanhães completará, amanhã, 34 anos de evangelização. Pela primeira vez celebraremos o aniversário de nossa Diocese sem a presença física dos nossos diocesanos. Digo presença física, porque todos se fazem presentes espiritualmente, rezando conosco, através dos meios de comunicação – redes sociais.
Com isso retomamos o sentido da Igreja Doméstica, como nos falou o Apóstolo São Paulo na Primeira Carta aos Coríntios (1 Cor 16,19), nas saudações finais: “As Igrejas da Ásia enviam saudações a vocês. Áquila e Priscila, com a Igreja que se reúne na casa deles, enviam a vocês muitas saudações no Senhor.”
O Catecismo da Igreja Católica, quanto à Igreja Doméstica, assim nos fala: “Cristo quis nascer e crescer no seio da Sagrada Família de José e Maria. A Igreja não é outra coisa senão a ‘família de Deus’. Desde suas origens, o núcleo da Igreja era, em geral, constituído por aqueles que ‘com toda a sua casa’ se tornavam cristãos. Quando eles se convertiam, desejavam também que ‘toda a sua casa’ fosse salva.”(Cat. Nº 1655).
Devido à Pandemia da Covid-19 que atormenta a humanidade, a necessidade do isolamento social tornou-se imprescindível para a preservação da vida. As famílias, de seus lares, têm demonstrado e irradiado uma fé viva, transformando, de fato, suas casas em verdadeiras Igrejas Domésticas.
Neste dia em que a Igreja comemora São José Operário, dia do trabalho, quero me dirigir a todos vocês que, de suas casas, rezam conosco pela caminhada da nossa Igreja diocesana, fazendo sempre memória de todos aqueles e aquelas que por aqui já se passaram e deixaram a sua preciosa semente de evangelização.
Destacamos nosso primeiro bispo Dom Antônio Felippe da Cunha (in memoriam), Pe. Saint Clair Ferreira Filho (in memorian), Administrador Diocesano, Dom José Heleno (Administrador Apóstolico), Dom Emanuel Messias de Oliveira, o então Pe. Marcello Romano, Administrador Diocesano, Dom Jeremias Antônio de Jesus, Dom Darci José Nicioli, Administrador Apostólico e tantos outros padres, leigos e leigas que ajudaram a construir a história desta Diocese.
Exorto a todos para não desanimarem. Esta fase difícil, com a graça de Deus, passará logo, e, assim, poderemos nos reencontrar em nossas Celebrações Litúrgicas, encontros de formação, e, num afetuoso abraço, acolhermo-nos como filhos e filhas de Deus, formando uma verdadeira Comunidade Eclesial Missionária, alicerçada no Pilar da Palavra, do Pão, da Caridade e da Ação Missionária.
Concluindo com esta Oração, peçamos a Proteção de São José Operário por todos nós, de modo especial para todos os trabalhadores empregados e desempregados, que com seu trabalho, participam do prolongamento da obra da criação:
Ó Deus, que aprendamos com São José
Operário, homem de bondade, esperança e
humildade, o carpinteiro de Nazaré, que disse sim ao
Senhor, cuidando de Vossa Sagrada Família, o mesmo fazer.
Ó Deus, que aprendamos com ele,
homem do povo, patrono de todos
trabalhadores, compromissos inadiáveis com
a justiça, a esperança, a paz, o amor e a fraternidade.
Ó Deus, por intercessão de São José Operário,
Vos pedimos que nunca nos falte trabalho digno
e salário justo, para que continuemos com força e coragem
a fazer do trabalho um prolongamento da Vossa Obra da Criação.
Que a exemplo de São José Operário,
aprendamos a amar, a vibrar e a sorrir com o labor
de cada dia, para que muitos frutos sejam produzidos.
Por intercessão deste grande Santo
agradecemos, ó Deus Todo-Poderoso, pelos benefícios
que nos tendes concedido, por meio do Vosso Amado Filho
que vive e reina em comunhão com Vosso Espírito. Amém.
PS: Escrito em parceria com o Pe. Dilton – Coordenador Diocesano de Pastoral da Diocese de Guanhães – MG
São José Operário, rogai a Deus pela nossa Diocese!
No dia 1º de maio, celebramos 34 anos criação da Diocese, 11 anos da dedicação da sua Catedral ao Arcanjo São Miguel, e a Festa de dia de São José Operário em tempo de coronavírus, tempo de recolhimento e isolamento, tempo em que todas as reuniões e assembleias estão canceladas ou adiadas e sem previsão de retorno.
Não andaremos no descompasso colocando vidas em risco. Eu sou muito zeloso e amo muito a vida de cada um de vocês, como também amo minha própria vida. Estamos no mesmo barco e temos que nos cuidar e prevenir sempre para que possamos chegar ao lado da margem do mar.
Dia Primeiro de maio, dia de São José Operário, patrono dos trabalhadores, como declarou, em 1955, o Papa Pio XII, reafirmando o que afirma a Doutrina Social da Igreja: Trabalho não é castigo divino, é graça divina, é bênção! Trabalhar é participar do prolongamento da obra da criação. Trabalho é coisa digna.
Triste é o desemprego (mais de 12 milhões desempregados); não ter o dinheiro para dar pão, educação, sustento, vida digna para um filho, uma filha…
Toda esta realidade e a fragilidade de nossa vida, como estamos testemunhando, levam-nos a pedir a intercessão de São José, para que tenhamos dias melhores, uma sociedade mais justa, fraterna e solidária; pedir, por intercessão de São José, pelo nosso país, pelas autoridades, pelos políticos que dirigem nossa nação, para que amem a vida e, como Estado, saibam promover trabalhos, iniciativas em socorro dos que mais precisam.
Urge pedir a Deus pelo fortalecimento das instituições democráticas de nosso país, pois somente com os poderes devidamente constituídos, fortalecidos, temos a garantia de uma nação mais próspera, como pronunciamos como CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
Há muitos que querem fragilizar e ignorar e até fechar instituições democráticas, que têm papel fundamental. A Constituição é fundamental no país para que se promova a fraternidade, a justiça, os direitos inalienáveis, que não se pode abrir mão na existência humana.
Ouvimos na passagem do Evangelho que São José, pai adotivo de Jesus, trabalhando na oficina, como que revelando a dignidade do trabalho, e de fato, o trabalho é digno e é garantia do sustento e da sobrevivência humana.
Refletindo sempre o aniversário de nossa Diocese, rezamos, também, por intercessão de São José Operário e Nossa Senhora e o Arcanjo Miguel, patrono de nossa Diocese, para que nós, como Igreja, como Diocese, continuemos firmes e fortes na ação evangelizadora, em comunhão com a Igreja do Brasil e com nosso querido Papa Francisco.
Precisamos edificar uma Igreja missionária, uma Igreja em saída, presente nas periferias existenciais, abrindo as portas, por enquanto fechadas para sua participação, mas abre as portas para a solidariedade, levando ao mundo luz, alegria, esperança e a Palavra divina.
É bem verdade que as portas estão fechadas, mas, é mais verdade ainda, que abrimos todos os meios de comunicação de nossas paróquias, para que nenhuma família fique sem a Palavra de Deus.
As portas se fecharam, mas o coração do bispo e de cada padre e de muitos agentes de pastoral se abriram para o anúncio da Boa-Nova e, assim, na plena e fecunda a comunhão espiritual, também preocupados com a partilha do pão material, a fim de que ninguém fique privado do pão quotidiano, em multiplicados gestos de solidariedade em nossas comunidades e Paróquia.
Sigamos em frente, dando passos para a realização da sexta Assembleia, programada para o final do ano. Esperamos realizá-la para confirmar, ou redimensionar os nossos passos, para uma evangelização com zelo, amor e ardor, como falava o Papa São Paulo VI, na Evangelii Nuntiandi.
Amado Povo de Deus, exorto que amemos nossa Diocese, paróquias e comunidades. Amemos os irmãos e irmãs com quem devemos caminhar juntos. Não há Igreja da solidão, mas a Igreja da solidariedade e da comunhão.
Concluindo, quero gravar no coração de todos: compaixão, sabedoria e esperança. Precisamos do calor da compaixão, da luminosidade da sabedoria, do vigor da esperança.
O calor da compaixão para enfrentar o frio do isolamento, do distanciamento, do medo, dos números que estão assustando, e se não tomarmos cuidado podem aumentar. Por isso, é inadmissível ouvirmos palavras de indiferença, irresponsáveis ou mesmo que retratam a banalização da vida.
Por outro lado, vejo gente simples costurando máscaras, levando cestas, levando sopa na madrugada fria para os moradores em situação de rua; assim como o nosso querido Papa Francisco que ligou para o arcebispo de Manaus, querendo saber como estava a situação, os povos indígenas, a população. O Papa é um homem, com certeza, que tem no coração o calor da compaixão.
O calor da compaixão está sendo expresso em gestos solidários e assim também o será nas ofertas e no dízimo.
Urge que os padres renovem no coração esse calor da compaixão, expressa na solidariedade, em mil gestos simples: uma ligação, uma mensagem, um vídeo. O calor da compaixão!
A catequese está fazendo encontros virtuais, pois o calor da compaixão não abandona ninguém.
O calor da compaixão com as famílias que no seu sofrimento não podem enterrar seus mortos como de costume. Que gelo, que sofrimento! O calor da compaixão, nesse momento, é expresso no altíssimo número de mortos em nosso país, devido à pandemia citada.
O calor da compaixão com aqueles que estão com suas lojas fechadas e precisam pagar suas contas; com os desempregados e tantas outras realidades.
Tendo que ficar todos juntos, as famílias estão redescobrindo o que é o calor da compaixão; pois era cada um com seu celular… agora é o calor da compaixão, tendo que ficar debaixo do mesmo teto, por horas e horas, inventando e recriando os relacionamentos.
Peçamos a luz da Sabedoria, por intercessão de São José, ele que cuidou de Jesus, a Luz, com o seu trabalho, com a suas mãos calejadas, com o suor derramando. Ele derramou suor físico, Jesus derramou o suor de sangue; o suor do pão material de José, o suor Redentor de Jesus.
Supliquemos a ele para que interceda a Deus, para que não nos falte a luminosidade da sabedoria divina, para que descubramos saídas. A escuridão da noite é iluminada com a luz d’Ele, sobretudo nas noites escuras por que passamos. Como precisamos imensamente da luz divina, da luz e do calor do Ressuscitado!
Nossa Diocese aniversariante, precisa da luminosidade da sabedoria divina. Também aos que dirigem a nação, não é dado o direito de semear discórdias, egoísmo e indiferença. Que as autoridades procurem a luminosidade da sabedoria: não apaguem as luzes, mas acedam luzes no caminho.
Por fim a necessidade do vigor da flor da esperança que nos vem da linfa vital do amor, do Espírito Santo. Jesus é a videira do Pai, nós somos os ramos, e quem não ficar unido à videira é ramo seco, podado, cortado, queimado (Jo 15).
Que São José, que segura esse lírio branco da paz, esse lírio branco da esperança, esse lírio branco da compaixão e da sabedoria divina, interceda a Deus para que não nos falte o vigor da esperança.
É preciso dar razão de nossa esperança, e não reclamar, em nenhum momento, do que estamos passando, mas com a esperança de que amanhã vai ser melhor. Agradeça o dia de hoje. Esperança no coração sempre!
Neste dia de São José Operário, que nos recriemos, sempre dando graças a Deus em tudo o que fazemos, e tudo que fizermos, seja de coração para o Senhor e não para os homens, como Paulo falou aos Colossenses.
Com essas palavras, rogo a Deus que renovemos nosso amor à Igreja, a devoção a São José Operário, e nos corações, o calor da compaixão, a luminosidade da sabedoria, não deixe apagar a luz, a chama da sabedoria, tão pouco não perca o vigor da esperança!
Concluindo, cremos que este dia, o 34º ano da criação da Diocese, nunca mais será esquecido. Algo bom e melhor, nascerá depois desta pandemia, pois não há somente o coronavírus, há muitos outros vírus que precisamos vencer, e não nos deixar contaminar, para que a imagem de Deus resplandeça em cada um de nós.
São José Operário, patrono de todos os trabalhadores, vos rogamos pela nossa Igreja, pela nossa pátria, pelas nossas famílias e pelo mundo inteiro. Amém.
PS: Homilia do dia 1º de Maio de 2020, memória de São José Operário, na festa do 34º ano de instalação da Diocese.
Postado por Dom Otacilio F. Lacerda em seu blog :http://peotacilio.blogspot.com/2020/05/sao-jose-operario-rogai-deus-pela-nossa.html
Após cinco meses sem as Missas com participação presencial, por causa da Covid-19, retornou-se às Missas com a participação de 30% de fiéis na Catedral São Miguel e seguindo todas as orientações do Decreto Municipal e orientações do bispo diocesano Dom Otacilio Ferreira de Lacerda. Foram presididas três Missas no domingo 30 de agosto : 8h , 11h e 19h. Durante a semana também serão presididas as santas missas com a participação parcial dos fiéis e terça ou sexta-feira na Igreja Matriz São Miguel às 6h30 da manhã.
Na véspera, Dom Otacilio publicou em seu blog peotacilio.blogspot.com o seguinte texto poético:
Depois de um longo tempo…
“As comunidades eram perseverantes na Doutrina dos Apóstolos,
na Comunhão Fraterna, na Fração do Pão e na Oração”
(At 2, 42-45).
Amanhã, retomaremos às Missas com participação presencial parcial, observando as necessárias restrições e limitações que o momento exige, no cuidado de si e do outro.
Protocolos a serem observados se somarão às rubricas necessárias, que garantam a beleza da celebração, e também a graça de estarmos juntos e podermos celebrar.
Não verei o sorriso e a pureza do olhar das crianças, bem como muitos rostos com suas marcas, rugas e cabelos prateados, sinal de uma vida na graça e no temor de Deus vivido.
Não veremos todos os bancos tomados, como é praxe acontecer, mas com certeza, se considerarmos que outros tantos conosco de casa participando, não há bancos que a todos possamos acolher.
Não nos saudaremos, tão pouco nos abraçaremos, mas a alegria do reencontro falará mais alto, porque há muito não nos víamos ao redor das Mesas Salutares da Palavra e da Eucaristia.
Amanhã, veremos o brilho no olhar, e que antes parecia impossível e distante, agora, aos poucos, começa a se tornar uma doce e sonhada e tão desejada realidade.
É uma etapa a ser vivida, acolhida com amor, prudência e paciência, e que esperamos, num breve tempo transcorrido, podermos nos reencontrar, e todos juntos, na alegria e fé celebrar.
Amanhã…
Postado por Dom Otacilio F. de Lacerda em 29/08/2020.http://peotacilio.blogspot.com/2020/08/depois-de-um-longo-tempo.html
A Celebração, às 19h, na catedral São Miguel em Guanhães, contou com a presença de quase todo o Clero e cristãos leigos das paróquias (30% da capacidade da ocupação da Catedral, mantendo-se o distanciamento e as regras das orientações municipais por causa da pandemia).
Dom Otacilio encerrou sua homilia dizendo que glorificava a Deus pelo ano que passou e que nos momentos que a cruz pesou sobre seu ombro de bispo, não lhe faltou uma Igreja orante, na Comunhão, no trabalho:
“Sozinho eu não dou conta, mas com a Igreja, com todos, a cruz ficou bem mais suportável e olhemos para a frente: temos Conselhos a solidificar, Estatutos a aprovar, muito a melhorar, muito, com certeza, formações e tantas outras coisas, mas nada vai dar certo se o amor não crescer em nosso coração.
Muito, muito temos pela frente. Escrevi apenas o primeiro capítulo com vocês. Continuemos a escrever uma bonita e memorável história de amor.
É preciso evangelizar, fortalecer os Pilares da Evangelização. Que venha a Assembleia Diocesana no Tempo de Deus, para que o Pilar da Palavra, para que o Pilar do Pão da Eucaristia, para que o Pilar da Caridade, para que o Pilar da Ação Missionário não fiquem só no Documento azul da CNBB, mas que esteja no coração de cada um, no sangue que corre em nossas veias.
Palavra, Pão, Caridade e Missão! Eis a razão da nossa caminhada, as luzes que nos iluminam em meio a esta escuridão.
A pandemia está aí e nos desafiou. Vamos devagarzinho e vencendo para dias melhores, juntos, sempre juntos e jamais sozinhos, carregando solidariamente a cruz de cada dia que aponta para o alto, para o Pai e para baixo, desceu à mansão dos mortos, que aponta a horizontalidade, o Espírito Santo que conduz a história: Pai, Filho e o Espírito Santo.
Quando você fizer o sinal da cruz, na próxima vez, lembre-se: Pai Nosso que estais no céu, lembre-se do despojamento da ‘kenosis’, do movimento ‘kenótico’ de Jesus, desceu à mansão dos mortos, mas não se esqueça de que é o Espírito Santo que conduz a história e que conduz a Igreja! Amém! Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo!”
Ao final da Celebração, Pe José Geraldo proferiu uma mensagem em nome da Pastoral Presbiteral:
Dom Otacilio, em nome da Pastoral Presbiteral e com alegria, que queremos homenageá-lo e rendermos graças ao nosso bom Deus, pelo um ano do seu Ministério em nossa Diocese de Guanhães.
Há mais de um ano rezávamos pedindo a Deus que nos ajudasse a continuar a nossa história rumo a novos horizontes.
Aos poucos, com o seu jeito , o senhor vem nos cativando. Homem de fé, com profunda espiritualidade; faz poemas com os momentos difíceis da vida. Este é o nosso pastor!
Conte conosco, seus colaboradores na missão em que foi confiada nesta Igreja particular que necessita muito do senhor e do zelo de pastor.
Que Maria Santíssima, Mãe das Vocações e São Miguel Arcanjo intercedam junto ao Deus Pai copiosas bênçãos sobre o seu Ministério! Parabéns!
Dom Otacilio encerrou dizendo :
Agradeço as palavras carinhosas de Pe José Geraldo e quero retribuir virtualmente, abraçando quem está em casa e quero que cada padre se sinta abraçado, que pelo protocolo não podemos fazê-lo, mas o desejo do abraço é mais forte que o próprio abraço!
Padres, fiéis cristãos leigos e leigas, religiosas, seminaristas ; todo povo de Deus presente ou em suas casas, na Diocese ou em outros lugares sintam-se abraçados e, carreguemos as nossas cruzes! Se vierem ossofrimentos,peçamos coragem e forças! Sigamos em frente !
No dia 17 de outubro de 2020, em Solene Celebração Eucarística, pela Oração da Igreja e pela Imposição das mãos de Dom Otacilio Ferreira de Lacerda, Bispo Diocesano, foi ordenado Diácono para o Serviço da Igreja e do Povo de Deus, o seminarista Guilherme Soares Lage, na Catedral São Miguel, – forma presencial parcial, devido à Pandemia do Corona Vírus. Esta Celebração estava prevista para o dia 1º de maio de 2020, mas foi adiada por causa do cancelamento das Missas presenciais seguindo as orientações da OMS. Bonita Celebração! Os pais, o irmão, alguns familiares, amigos e a maioria dos padres da Diocese estiveram presentes. Muitas pessoas puderam acompanhar de suas casas pelos canais Catedral de Guanhães, Pascom Diocese de Guanhães e também pelaspáginas do Facebook da Paróquia São Miguel e da Diocese de Guanhães .
No segundo semestre do ano de 2020, o CNLB Nacional juntamente com o CEFEP ( Escola de Fé e Politica Dom Elder Câmara) promoveram um curso virtual de Fé e Política para cristãos leigos e leigas das dioceses do Brasil.
A diocese de Guanhães participou com 5 membros da Paróquia São Miguel e Almas. Um deles, ao final do curso , ao apresentar o projeto de multiplicação do mesmo na diocese, como requisito para conclusão do curso, sentiu-se impelido a implementar alguns dos temas estudados no curso na diocese de Guanhães.
Após a eleição municipal de novembro de 2020 , Dom Otacilio , bispo de Guanhães manifestou desejo de fazer um acompanhamento aos cristãos católicos eleitos no pleito, fortalecendo os mesmos , na prática de um mandato conforme orientações da Igreja.
Dialogando sobre as ideias propostas, a Equipe de Articulação das Pastorais Sociais e Dom Otacilio decidiram por organizar um curso de Fé e Politica na diocese de Guanhães, durante o ano de 2021. Foi-se então organizado , de forma virtual , o curso para prefeitos, vereadores e leigos de pastorais e movimentos sociais da diocese.
Em 09 de março de 2021, deu-se início o primeiro encontro.
Projeto: Escola de Fé e Política – Por Luís Carlos.
Pastorais Sociais – Diocese de Guanhães
Justificativa:
O parágrafo 565 da Doutrina Social da Igreja (DSI) confirma o compromisso dos cristãos leigas e leigos com a vida política. O texto diz: “A persecução do bem comum em um espírito de serviço; o desenvolvimento da justiça com uma atenção particular para com as situações de pobreza e sofrimento; o respeito pela autonomia das realidades terrenas; o princípio de subsidiariedade; a promoção do diálogo e da paz no horizonte da solidariedade; são estas as orientações que os cristãos leigos devem inspirar a sua ação política”.
Objetivos geral e específicos
Promover formação política dos cristãos leigos e leigas.
Analisar a baixa participação dos cristãos leigos e leigas na vida política dos municípios;
Compor espaços de formação para a participação dos cristãos leigos e leigas na política;
Conhecer documentos eclesiais e encíclicas sociais que orientam acerca da participação política das cristãs leigas e dos cristãos leigos.
Ações
Curso de formação política destinado aos cristãos leigos e leigas que colaboram ou querem colaborar com a política participativa.
Para quem?
Cristãos leigos e leigas que se interessam pela participação política na sociedade.Cristão
Com quem?
Assessores e assessoras escolhidos pela equipe de capacitação.
Quando?
Em 2021, com encontros mensais, a começar no mês de março.
Onde?
Por meio de plataforma on-line (Google Meet ou Zoom). Se for possível, haverá um encontro presencial para troca de experiências e definição de diretrizes e planos de ação.
De que forma?
Módulos de curta duração sobre formação política, com temas ligados à espiritualidade cristã, à Doutrina Social da Igreja, ao cenário político brasileiro, às políticas públicas etc.
Quem são os responsáveis?
Os responsáveis são os membros do grupo de Fé e Política da Paróquia São Miguel, em Guanhães, em parceria com a equipe de articulação das Pastorais Sociais.
Data | Tema | Assessor | Horário |
9/3/2021 | Mística cristã e espiritualidade | Frei Gilberto Teixeira da Silveira (Franciscano) | 20h às 22h |
5/4/2021 | Direitos humanos e direitos sociais no Brasil | Zélia Castilho (Vicariato Episcopal para Ação Social, Política e Ambiental da Arquidiocese de BH) | 20h às 22h |
3/5/2021 | Doutrina Social da Igreja | Padre Élio Gasda (Jesuíta) | 20h às 22h |
9/6/2021 | Os desafios da esfera pública para os cristãos leigos e leigas | Márcia Sacramento (Movimento Mineiro de Fé e Política) | 20h às 22h |
5/7/2021 | Políticas públicas e incidência política dos cristãos leigos e leigas | Ismael Deyber (Pastoral Universitária/ PUC Minas) | 20h às 22h |
2/8/2021 | Crise do sistema representativo e a importância de fortalecer a democracia participativa | Frei Sérgio Görgen (Movimento dos Pequenos Agricultores) | 20h às 22h |
6/9/2021 | Noções básicas do ciclo orçamentário das políticas públicas | Sandrerly Sena (Movimento Fé e Política) | 20h às 22h |
4/10/2021 | Os mecanismos da democracia participativa (conselhos, fóruns, audiências públicas etc.) | Carlúcia Maria (UEMG) | 20h às 22h |
1º/11/2021 | Horizontes, perspectivas e desafios para a participação política dos cristãos leigos e leigas | José Aristides da Silva Gamito (Associação Sociocultural Concipa) | 20h às 22h |
6/12/2021 | Encerramento dos módulos | Equipe de articulação das Pastorais Sociais | 20h às 22h |
Atribuições dos assessores
Os assessores devem entregar, na segunda-feira anterior ao módulo, um texto com no máximo 3 páginas, contendo questões sobre a temática a ser abordada.
Atribuições dos cursistas
Espera-se dos cursistas a participação nos módulos, a leitura dos textos indicados pelos assessores e, se for o caso, a resolução de questões sobre a temática do módulo.
A Ladainha abaixo foi composta por Dom Otacilio , inspirado na Carta Apostólica “Patris Corde” do Papa Francisco.
Ladainha de São José
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, ouvi-nos.
Cristo, atendei-nos.
Pai celeste que sois Deus,
tende piedade de nós.
Filho, Redentor do mundo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Espírito Santo, que sois Deus,
tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
tende piedade de nós.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós.
São José, nosso intercessor, rogai por nós.
São José, castíssimo esposo de Maria e guardião do Redentor, rogai por nós.
São José, provedor da Sagrada Família de Nazaré, rogai por nós.
São José, modelo de amor e liberdade na fidelidade a Deus, rogai por nós.
São José, cooperador do grande Mistério da Redenção, rogai por nós;
São José, homem do silêncio eloquente e da doação de si mesmo, rogai por nós.
São José, que tem um coração de pai, rogai por nós.
São José, que ensinou Jesus a andar, segurando-O pela mão, rogai por nós.
São José, que guardou o Menino Jesus e seguiu Seus passos, sem jamais d’Ele se afastar, rogai por nós.
São José, modelo de pai e educador para os filhos, rogai por nós.
São José, pai amado pelo povo cristão, rogai por nós.
São José, modelo de fé, esperança e caridade, rogai por nós.
São José, sempre pronto a cumprir a vontade de Deus, rogai por nós.
São José, testemunha da adoração dos pastores e reis magos, rogai por nós.
São José, Padroeiro Universal da Igreja, rogai por nós.
São José, amparo e guia nos momentos de dificuldades, rogai por nós.
São José, modelo de simplicidade e dedicação ao próximo, rogai por nós.
São José, pai na ternura, rogai por nós.
São José, pai na obediência, rogai por nós.
São José, pai no acolhimento dos Mistérios de Deus, rogai por nós.
São José, modelo de paciência e confiança em Deus, rogai por nós.
São José, que pronunciou seu “fiat”, quotidianamente, rogai por nós.
São José, homem misericordioso como o pai da parábola da misericórdia, rogai por nós.
São José, que não procurou “atalhos” das facilidades, mas enfrentou de olhos abertos aquilo que lhe acontecia, rogai por nós.
São José, modelo de homem respeitoso, dedicado e responsável, rogai por nós.
São José, pai com coragem criativa e forte, rogai por nós.
São José, modelo de audácia e obstinação, rogai por nós.
São José, que fez dos problemas uma oportunidade, com absoluta confiança em Deus, rogai por nós.
São José, pai trabalhador, rogai por nós.
São José, humilde carpinteiro, rogai por nós.
São José, patrono dos operários, rogai por nós.
São José, que cultivava no coração o Projeto de Deus, para que vivamos um mundo onde não haja nenhum jovem, pessoa ou família sem trabalho, rogai por nós.
São José, que para Jesus é a sombra do Pai Celeste na terra, rogai por nós.
São José, modelo de acolhedor dos mais frágeis, rogai por nós.
São José, padroeiro dos que deixam a sua terra por causa das guerras, do ódio, da perseguição e da miséria, rogai por nós.
São José, defensor dos miseráveis, necessitados, aflitos e exilados, rogai por nós.
São José, protetor dos pobres, moribundos, enfermos e desempregados, rogai por nós.
São José, solidário conosco na libertação de todo o mal e de todos os vírus que gerem morte, rogai por nós.
São José, padroeiro da boa morte, rogai por nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Rogai por nós, São José.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos:
Ó Pai de amor, por Vossa imensa bondade, Vos dignastes escolher a São José por esposo castíssimo de Maria, Mãe Santíssima de Jesus, conferindo a paternidade legal ao Menino Deus; concedei-nos a graça de aumentar nosso amor por ele, contar com a sua intercessão e imitar as suas virtudes e o seu zelo, como discípulos missionários do Senhor, em comunhão com o Espírito Santo. Amém.
PS: Inspirado na Carta Apostólica “Patris Corde” – Papa Francisco
Dom Otacilio Ferreira de Lacerda informa que mantém recomendação para que as missas sejam virtuais, acompanhando a fase emergencial do Plano do Estado que prorrogou a onda roxa . A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (5/4):
Caríssimos Presbíteros, Bispo Emérito, Diácono, Agentes de Pastoral e amado Povo de Deus da Diocese de Guanhães.
“Aqueles, porém, que esperam no Senhor, renovam as suas forças, criam asas como águia, correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.” (Is 40,31)
Tendo ouvido o Conselho Presbiteral, e considerando a recente posição do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como a atual situação de pandemia na maioria das cidades desta região, oriento para que a Diocese de Guanhães continue mantendo a restrição de celebrações, sendo apenas de forma virtual até o dia 11 de abril, inclusive.
A liberdade de culto é garantida por lei neste país, mas o cuidado com a vida deve estar sempre em primeiro lugar no amor a Deus sobre todas as coisas.
No entanto, ficaremos atentos para qualquer possível mudança no cenário, em contínuo processo de reflexão e posteriores orientações.
Contamos com a valiosa compreensão, paciência e colaboração de todos, e mais uma vez reafirmamos a importância de nossas famílias, como pequenas Igrejas Domésticas, com os votos de uma Santa e Feliz Páscoa.
As Missas voltaram a ser presenciais mas com número limitado de fiéis no 1º de Maio.
No dia 1º de maio, quando é celebrada a Festa de São José Operário, a Diocese de Guanhães completou 35 anos de evangelização e pelo segundo ano consecutivo, foi celebrada uma Missa, presidida por Dom Otacilio, às 9 horas, sem a presença física dos diocesanos, mas com certeza unidos espiritualmente, através dos meios de comunicação.
Dentro das festividades da comemoração dos 35 anos, na quarta-feira, 28 de abril foi realizada uma LIVE – Tema: 35 ANOS DE EVANGELIZAÇÃO DA DIOCESE DE GUANHÃES: a 58ª Assembleia da CNBB, e a caminhada diocesana nestes 35 anos – reflexão com Dom Otacilio e participação de Pe Bruno, assessor da Pascom Diocesana e pe José Aparecido Santos – Padre Coordenador de Pastorais.
A Missa da Unidade é uma missa realizada na Quinta-feira Santa na catedral de cada diocese. Em decorrência da pandemia, houve a necessidade de adiamento, remarcando para a data de 15 de maio do presente ano, momento oportuno em que ainda se celebra a Páscoa.
Esta celebração consistiu em dois pontos fundamentais: a Renovação das Promessas Sacerdotais por parte dos sacerdotes diante do Bispo onde todo o clero se reuniu em ação de graças a Deus pela instituição do ministério sacerdotal na Igreja e, nela, renovaram os seus votos. E, também, durante esta celebração, se abençoou o óleo dos catecúmenos, dos enfermos e se consagrou o Óleo do Santo Crisma.
Daí o fato de a celebração ser também chamada de ‘Missa dos Santos Óleos’ que após abençoados foram encaminhados para cada paróquia desta Diocese de Guanhães, expressando uma forte comunhão eclesial, de participação intensa das comunidades e de valorização dos sacramentos da vida da Igreja. O óleo, símbolo do Espírito Santo, é usado na prática dos sacramentos dos fiéis.
Celebrou-se também os 35 anos de caminhada da nossa Diocese de Guanhães uma vez que estava reunida uma assembleia diocesana. Foi uma presença expressiva de cristãos leigos e muitos outros presentes espiritualmente e virtualmente pelas redes sociais. Dom Otacílio manifestou sua alegria do encontro presencial com restrições e obediência a todos os protocolos da vigilância sanitária. Alertou, mais uma vez, que todos devem se cuidar .
Em sua homilia, Dom Otacilio fez-nos um convite em ser para um mundo um sinal de esperança, sinal de solidariedade neste contexto de pandemia e que é missão de todos os presbíteros viverem como sinal de esperança, animadores de suas comunidades para que ninguém se entregue e nem se dê por vencido. Esta pandemia revelou-nos a fragilidade humana, o descuidado humano e o descuidado com a casa comum.
Desarticulou muitos movimentos. Em contra partida, revelou-nos muitas coisas boas. E dentre elas o protagonismo da Igreja de Guanhães que foi fundamental e decisivo para a vigilância sanitária que , segundo o Cura, muito contribuiu para com a nossa sociedade na obediência aos decretos da vigilância sanitária.
Alertou que o papa Francisco muito tem nos ajudado nesta travessia, no entanto muitas coisas estão aquém das forças e das limitações do bispo e do clero. Toda a comunidade terá que compreender que não se pode esmorecer e desanimar. Somos instrumentos de reconstrução. É preciso se ocupar com coisas boas, ser criativo, ser solidário, fazer sacrifícios, ter discernimento e prudência.
É tempo de reconstruir, é tempo de redescobrir caminhos nas pastorais.
Ao se direcionar aos padres, nosso bispo Dom Otacilio disse que todos precisam ser instrumento de reconstrução, ser criativo, se ocupar com coisas santas. O povo não pode perecer por falta de pastores e que o padre é feliz quando não vive sozinho. Como bispo tem a missão de fortalecer a fraternidade presbiteral, a vivência da caridade presbiteral.
Que sejam unidos, promovam a união, não caminhem sozinhos porque é ir de encontro ao abismo. Não se isolem. Frisou que fez questão da presença dos padres Elair e Mário como incentivo, exemplo para os neos sacerdotes, principalmente o diácono Guilherme que irá ser ordenado no próximo sábado. Pediu a todos que renovem a alegria de serem padres. Um padre feliz é a certeza de uma comunidade feliz.
Construam pontes e derrubem os muros como nos pediu a CF2021. Promovam a paz, a união, a fraternidade! A comunidade é o rosto do padre que influencia com o seu jeito de ser e de falar. Cada um reflete o rosto da sua comunidade. Sejam animados, sejam entusiasmados, sejam apaixonados por Jesus.
Tenham um coração indiviso, que nada os seduza no ministério! Que Deus os livre da rotina do ministério, que tenham a vibração ministerial, como Paulo a Timóteo; que não deixem apagar a chama do primeiro amor e para isto é preciso contar com a oração do povo de Deus para os nossos padres que podem ser frágeis, pecadores, limitados, mas com o desejo de santidade no coração.
Que tenham a necessária oração, os sacramentos bem vividos e celebrados.
Vivamos este tempo como tempo de cuidar: cuidar da própria vida, da existência humana, cuidar do nosso planeta e da nossa casa comum.
Parabéns, padre! Renove a sua alegria de ser padre sempre! Deus te fez padre para cuidar da paróquia que lhe foi confiada.
Foi ordenado presbítero para a Igreja Particular de Guanhães no dia 22 de maio de 2021, às 16h, na Catedral São Miguel, após uma caminhada de 11 anos, tendo ingressado na Comunidade Vocacional em 2010.Guilherme foi o quarto diácono ordenado por Dom Otacilio F. de Lacerda nesta diocese.
Estiveram presentes: Dom Marcello Romano, bispo emérito da Diocese de Araçuaí, os padres: Daniel Jorge Lima Pires da Diocese de Araçuaí, Pe Leonardo Augusto Lucas Pinto da Diocese de Caratinga, Diácono Luciano da Diocese de Itabira, Diácono Giovani Pontel Gonçalves da arquidiocese de Belo Horizonte, quase todo o Clero Diocesano de Guanhães e um número reduzido de fiéis, seguindo as orientações por causa da pandemia do Coronavírus.
.
Nos dias 13 a 24 de junho de 2021, foi realizado o 234º Jubileu do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Conceição do Mato Dentro – MG
( Com número limitado de fiéis por causa da pandemia da Covid 19 ) . Tema: “O Sangue do Bom Jesus derramado por todos nós na Cruz seja nosso remédio e proteção”; e com o lema: “Se queres, podes me curar” (cf. Mt 8,2). O pregador foi o bispo diocesano Dom Otacilio F. de Lacerda.
Como frutos desse grande Retiro Espiritual que foi o Jubileu, Dom Otacilio presenteou aos fiéis duas lindas orações escritas por ele:
Supliquemos o Divino remédio e proteção
Ó Deus, aos pés do Vosso Filho, o Bom Jesus,
Contemplamos o infinito amor que tendes por nós,
E porque nos amais, nos destes o Vosso Filho,
Para que todo aquele que n’Ele viver e crer não morra, mas tenha a vida eterna.
Cremos, Ó Deus, que o Sangue derramado do Vosso Filho por amor de nós,
É a verdadeira expressão da Vossa misericórdia para a redenção da humanidade;
Um amor invencível e imensurável que nos faz novas criaturas,
A fim de que morramos para o pecado e vivamos para Deus.
Nós Vos pedimos, Ó Deus, dai-nos firmeza, coragem, graça
E força, para que, em nossa fraqueza e miséria,
Acolhidos e envolvidos pelo Vosso abraço misericordioso,
Firmemos os passos com a presença do Bom Jesus e o Santo Espírito.
Que o Sangue do Vosso Filho nos lave, nos purifique plenamente,
E o fogo abrasador do Vosso Amor faça arder nosso coração,
para que sejamos curados e protegidos de toda enfermidade,
e de modo especial, livrai-nos do vírus da covid ou de qualquer outro que gere sofrimento, luto, dor e morte.
Ó Deus, nutridos pelo Pão da Palavra e da Eucaristia,
Suplicamos por todos os falecidos nesta pandemia, e fortalecei seus familiares que sofrem a dor de suas ausências,
e que a Boa Nova da Ressurreição dê a todos coragem e perseverança no bom combate da fé. Amém.
https://peotacilio.blogspot.com/search?q=Supliquemos+o+divino+rem%C3%A9dio+e+prote%C3%A7%C3%A3o
————————————————————————————-
Dai-nos, Senhor o Divino remédio e proteção
Oremos:
Ó Deus, aos pés do Vosso Filho, o Bom Jesus,
Contemplamos o infinito amor que tendes por nós,
e porque nos amais, nos destes o Vosso Filho,
para que todo aquele que n’Ele viver e crer não morra, mas tenha a vida eterna.
Cremos, Ó Deus, que o Sangue derramado do Vosso Filho por amor de nós,
é a verdadeira expressão da Vossa misericórdia para a Redenção da humanidade;
um amor invencível e imensurável que nos faz novas criaturas,
a fim de que morramos para o pecado e vivamos para Deus.
Que o Sangue do Vosso Filho nos lave, nos purifique plenamente,
e o fogo abrasador do Vosso Amor faça arder nosso coração,
para que sejamos curados e protegidos de toda enfermidade,
e de modo especial, livrai-nos do vírus da covid-19 ou de qualquer outro que gere sofrimento,dor, luto e morte.Nós Vos pedimos, Ó Deus, dai-nos firmeza, coragem, graça
e força, para que, em nossa fraqueza e miséria,
acolhidos e envolvidos pelo Vosso abraço misericordioso,
firmemos os passos com a presença do Bom Jesus e o Santo Espírito.
Ó Deus, nutridos pelo Pão da Palavra e da Eucaristia,
suplicamos por todos os falecidos nesta pandemia,
e fortalecei seus familiares que sofrem a dor de suas ausências,
e por tantas pessoas solidárias, sinais de esperança
neste momento tão difícil que vivemos,
e que a Boa Nova da Ressurreição dê a todos coragem e
perseverança no bom combate da fé. Amém.
https://peotacilio.blogspot.com/search?q=Dai-nos+Senhor+o+divino+rem%C3%A9dio
O seminarista Anderson Alves Rocha, natural de Divinolândia de Minas/MG foi admitido como candidato às Ordens Sacras. O rito formaliza oficialmente que o seminarista foi aceito pela Igreja como candidato para o ministério presbiteral. Isso equivale dizer que o mesmo passa para um momento muito mais sério de sua formação e terá ainda mais a obrigação de configurar o seu coração ao Coração de Cristo, Pastor supremo.
A Celebração aconteceu na sexta-feira (25/06), às 19h, presidida pelo bispo diocesano Dom Otacilio Ferreira de Lacerda, na Sé Catedral São Miguel Arcanjo.
Três seminaristas do Curso de Teologia da Diocese de Guanhães deram mais um passo importante no caminho formativo rumo ao sacerdócio: Filipe Ferreira Coelho, natural de Guanhães/MG, Thiago Dione Vileforte, natural de São Sebastião do Maranhão/MG, e Vinicius Lucas Pereira Brandão, natural de Paulistas/MG receberam o Ministério de Leitor e se tornaram leitores oficiais das Sagradas Escrituras na liturgia, recebendo assim a função de anunciar e ensinar as Escrituras, pela pregação, vida e oração. Aqueles que já foram admitidos como candidatos às Ordens Sacras irão com esse ministério, além de tornarem-se leitores instituídos da Palavra na assembleia orante, deverão crescer no contato cotidiano com a Palavra, para que sempre mais anunciem e vivam a Boa Notícia de Jesus Cristo.
A Celebração aconteceu no sábado (26/06) às 9h presidida pelo bispo diocesano Dom Otacilio Ferreira de Lacerda, na Sé Catedral São Miguel em Guanhães/MG.
E como disse Dom Otacilio : um dia histórico – Crisma na Catedral São Miguel, Solenidade de Todos os Santos e a primeira após a interrupção das Celebrações da Crisma, por causa da Pandemia do Coronavírus – jovens da Paróquia Nossa Senhora Aparecida/ Pito/ Guanhães/MG.
Iniciou-se em fevereiro de 2018, sob a coordenação de Pe André Lomba. Houve interrupção no período de março a dezembro de 2020, por causa da pandemia do Coronavírus; retornando em fevereiro de 2021 com aulas virtuais, de 2h30, uma vez por mês e atividades complementares de leituras e pesquisas. Conclusão no dia 04 de dezembro de 2021 , presencialmente, iniciando com a Santa Missa na Catedral São Miguel, presidida por Dom Otacilio e concelebrada por Pe André e Pe Wanderlei Rodrigues. Após a Santa Missa aconteceu a entrega das Declarações de Conclusão do Curso.
A Conclusão do Curso Fé e Política da Diocese de Guanhães – Último módulo – se deu de forma presencial – após a Missa presidida por Dom Otacilio.
O objetivo do encontro foi melhorar o entrosamento dos membros do grupo, avaliar o curso e planejar futuras atividades. Os nove módulos aconteceram de forma virtual, desde o mês de março e contando com Cristãos leigos e leigas que se interessam pela participação política na sociedade.
No dia 11.12.2021, A Diocese de Guanhães rendeu graças a Deus por mais um passo dado rumo ao ministério ordenado dos Seminaristas Filipe Ferreira Coelho, Vinicius Pereira Brandão, Thiago Dione Vileforte – do 4ª ano de Teologia – receberam o Acolitato. E do Seminarista Anderson Alves da Rocha – do 3ª ano de
Leitorato.
Teologia – recebeu o
Primeira reunião do Clero de Guanhães – presencial – Após o período da pandemia ( Covid 19)
Realizou-se no dia 20 de março de 2022, no salão da catedral em Guanhães, um encontro com lideranças de comunidades e de Grupos de Reflexão da diocese, com o propósito de se resgatar os Grupos de Reflexão que já deram tantos frutos bons em nossa Diocese.
O encontro contou com 42 pessoas das paróquias, com o assessor Josué Pena – missionário leigo da diocese de Governador Valadares, com pe Wanderlei – assessor das Pastorais Sociais e dos Grupos de Reflexão .
Dom Otacilio, bispo diocesano passou para uma visita ao Grupo deixando uma palavra de incentivo à retomada dos Grupos de Reflexão e da importância desse instrumento de evangelização e fortalecimento do Pilar da Palavra. Ele disse que Grupo de Reflexão é:
- O coração que bombeia o sangue para a vida da igreja;
- É o celeiro da comunidade .
” É preciso soprar as cinzas que estão cobrindo as brasinhas, impedindo o fogo do ardor missionário, disse o assessor Josué.
O Grupo saiu animado e esperançado.
missionário ser reacendido em nossas comunidades.”
Missa presidida por Dom Otacilio na catedral São Miguel em Guanhães.
Após dois anos ( período da Pandemia do Covid 2019) . Em 2020 e 2021 as solenidades da Semana Santa não puderam acontecer com os fiéis de forma presencial ( em 2021 – número reduzido).
Ainda com algumas restrições, de acordo com cada município, as Celebrações e Procissões voltaram a acontecer em todas as comunidades e paróquias de nossa Diocese. Deus seja louvado!
Falecimento do Pe. Edmilson Henrique Cândido, ocorrido às 3h20min, no Hospital Biocor em Nova Lima – MG, onde se encontrava no CTI.
Dom Otacilio exortou a todos para que continuassem unidos em oração pelos familiares, pelo Clero e por toda a família diocesana que vivenciava a Páscoa de um irmão, e para que a plenitude da vida fosse concedida ao nosso irmão na Ressurreição.
Foi Celebrada Missa de corpo presente na igreja da Paróquia Sant’Ana de Ferros e após a Santa Missa o corpo seguiu para Monsenhor Paulo, acompanhado de alguns representantes do Clero de Guanhães.
Padre Edmilson nasceu em Monsenhor Paulo/MG no dia 26/09/1974 e foi ordenado presbítero por Dom Otacilio F. de Lacerda, no dia 21/02/2020, na Catedral São Miguel em Guanhães.
Como sacerdote, dedicou-se à Paróquia Nossa Senhora da Pena, em Rio Vermelho/MG e estava à frente da Paróquia Sant’Ana, em Ferros/MG.
Era um empenhado assessor diocesano da Pastoral do Dízimo e também era o assessor na Província Eclesiástica de Diamantina.
Na manhã do sábado (06/08), a Igreja Diocesana de Guanhães acolheu três jovens seminaristas ao Ministério do Diaconato, na Celebração Eucarística presidida pelo bispo diocesano, Dom Otacilio Ferreira de Lacerda: Filipe Ferreira Coelho, de Guanhães-MG, Thiago Dione Vileforte, de São Sebastião do Maranhão-MG e Vinícius Lucas Pereira Brandão, de Paulistas-MG. Eles concluíram juntos a formação filosófica no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, em Caratinga-MG, e os estudos de Teologia no Seminário Provincial Sagrado Coração de Jesus, em Diamantina-MG.
Em sua homilia, Dom Otacílio refletiu sobre o serviço diaconal a partir da Festa da Transfiguração. “O diácono”, disse ele, “é por excelência o homem da montanha e da planície: subimos para contemplar, ouvir, e descemos para testemunhar”. Além do clero de Guanhães, padres, seminaristas e demais fiéis de outras localidades também se fizeram presentes
Realização em Conceição do Mato Dentro/Diocese de Guanhães/MG, no estado de Minas Gerais, com o tema: ” Bacia do Rio Doce, nossa Casa Comum – Aos pés do Bom Jesus, cuidar da mãe Terra, das águas e da vida”. Foi um acontecimento muito importante de valorização da vida
Após ter sido realizada em toda a Província Eclesiástica de Mariana-MG, rompeu-se as fronteiras dessa Região Eclesiástica para celebrar exatamente onde se encontram as bacias do Rio Doce, São Francisco e Jequitinhonha, bem como os biomas da Mata Atlântica e do Cerrado. Pelos motivos de se encontrar nessa região crescente extração de minério de ferro , onde prevalece a monocultura do eucalipto, nascentes sendo extintas, matas sendo devastadas , pessoas sendo privadas de direitos e perdendo dignidade…
Foram meses de realizações de reuniões para trabalhos diversos e para tal uma equipe de organização foi criada, envolvendo as Dioceses: Guanhães, Governador
Valadares, Caratinga, Itabira/Coronel Fabriciano, Arquidiocese de Mariana e também: Cáritas Diocesana de Itabira e Governador Valadares, Comissão Patoral da Terra, Fórum Permanente em Defesa da bacia do Rio Doce, Instituto Pe Nelito Dornelas, MAM- Movimento pela Soberania Popular na Mineração, Movimentos Populares e Sociais.
Diversas Caravanas compareceram, com romeiros levando suas bandeiras, faixas e cartazes com fé e cidadania, clamando por justiça, soberania popular, a serviço da vida e da esperança.
A programação constou-se de acolhida aos romeiros, abertura da Romaria, caminhada pelas ruas da cidade, Celebração da Missa presidida por Dom Otacilio e concelebrada por alguns padres da Diocese e de outras Dioceses . Encerrou-se com o almoço para todos os presentes.
Oração da 5ª Romaria das Águas e da Terra da Bacia do Rio Doce
Ó Bom Jesus, aos Vossos pés, colocamo-nos, confiantes, celebrando a 5ª Romaria das Águas e da Terra da Bacia do Rio Doce. Acolhidos em Vosso Santuário, em Conceição do Mato Dentro, trazemos a dor e o sofrimento de nossos irmãos e irmãs, diante dos desmandos da mineração, do agro e hidronegócio, dos monocultivos e do consumismo desenfreado, que ceifam vidas, levam à exaustão os bens da natureza, poluem a terra, destroem matas e rios, escravizam a mão de obra humana e fortalecem uma economia a serviço do lucro e não da vida e dos povos.
Sob a Vossa graça e bênção, fortalecem nossas esperanças e lutas, o testemunho de tantos profetas e profetizas, de ontem e de hoje, de perto e de longe, quais discípulos missionários que doaram suas vidas no anúncio do Evangelho da Vida, na defesa dos povos e do meio ambiente.
Dai-nos coragem, discernimento e perseverança, para respondermos, à altura, aos muitos desafios a serem enfrentados no compromisso com a vida, a dignidade e a justiça.
Fazei-nos, ó Bom Jesus, instrumentos Vossos a serviço da ecologia integral, guardiões da Casa Comum, para realizar Vosso Plano de Amor, no cuidado com a Mãe Terra, com as Águas e com a Vida, em prol da recuperação de nossa Bacia do Rio Doce e da construção da sociedade do bem viver e do conviver, sinal do Vosso Reino de Vida, Verdade, Justiça e Paz. Amém.
VISITA AD LIMINA APOSTOLORUM REUNIU (ARCE)BISPOS DE MINAS GERAIS, ESPÍRITO SANTO E O PAPA FRANCISCO, EM ROMA
Realizada, entre os dias 17 e 26 de outubro, em Roma, na Itália. A agenda pastoral reuniu uma comitiva de 32 (arce)bispos, que tiveram audiência com Papa Francisco, além de peregrinação aos túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo e visitas aos departamentos que integram a Cúria Romana, os Dicastérios e Secretarias.
Além de encontro com o Santo Padre, uma série de atividades no Vaticano e celebrações eucarísticas nos túmulos dos apóstolos Pedro e Paulo, marcaram a agenda pastoral.
Dom Otacilio enviou mensagem aos fiéis da Diocese de Guanhães, diretamente da Basílica de São Paulo:
Pe Dilton também esteve presente em Roma e se encontrou juntamente com Dom Otacilio com Sua Santidade, o Papa Francisco e o entregou a Relíquia e o folder sobre o Servo de Deus Lafayete .
Que esse encontro seja sinal do Espírito Santo para que tão logo possamos aclamar a Canonização do Servo de Deus Lafayette da Costa Coelho .
Dom Otacilio contou com o apoio técnico de Eliana Alavrenga da Equipe da Catequese Diocesana e com a participação dos seminaristas Abel, Evanilton, Yan e Alvim.Foi uma partcipação expressiva de jovens e catequistas
.
Foi ordenado presbítero para a Igreja Particular de Guanhães no dia 18 de março de 2023, às 15h, no pátio da paróquia Nossa Senhora Aparecida- Pito – Guanhães MG.
Foi ordenado presbítero para a Igreja Particular de Guanhães no dia 25 de março de 2023, às 15h, na Igreja Matriz da paróquia São Sebastião em São Sebastião do Maranhão.
o.
Deus seja louvado por mais um padre para a Diocese de Guanhães. Pe Vinícius – natural de paulistas. Paróquia São José.
Celebração Eucarística presidida na Catedral São Miguel por Dom Otacilio Ferreira de Lacerda
Live paresentada por Joel Fernandes no estúdio da Ascom – Dom Otacilio refletiu sobre a Oração do Pai-Nosso. Participação: Eliana Alvarenga
Live apresentada por Joel Fernandes com o apoio de Eliana Alvarenga- no Estúdio da Ascom. Assessorado por Dom Otacilio com a participação dos seminaristas Abel e Fabrício.
“Peregrinos da esperança: corações ardentes, pés a caminho”
Com muita alegria, no dia 01 de maio de 2024, os fiéis vindos em caravanas das paróquias da diocese celebraram e comemoraram o aniversário dos 38 anos da Instalação Canônica da Diocese de Guanhães.
Muitos encontros, sorrisos, abraços, fortalecendo a caminhada de fé e muita gratidão a Deus por todas as graças alcançadas.
A Celebração Eucarística foi lindíssima e emocionante, pois foi a primeira Missa presidida por Dom Otacilio no dia 1º de maio em nossa diocese, contando com os fiéis e padres vindos das paróquias para a Celebração.
Em seguida aconteceu o almoço comunitário no pátio da catedral e apresentação de números culturais.
Em sua Homilia , Dom Otacilio e os fiéis presentes se emocionaram em vários momentos.
Abaixo, a Homilia proferida por Dom Otacilio:
Diocese de Guanhães: 38 anos de Evangelização
Como está linda a nossa Catedral.
Como está linda a nossa diocese, pois estamos em festa!
Quero mais uma vez manifestar a minha alegria ao celebrar 38 anos da instalação da diocese, ciente de que a sua história começou muito antes com sonhos, expectativas de que fosse criada a Diocese.
Com meu coração cheio de alegria mais uma vez, peço licença para prolongar um pouquinho mais a acolhida.
Estou muito feliz com a sua presença como também com a presença dos Padres aqui. O que seria da diocese, o que seria do bispo sem os padres, mas, também, o que seria dos Padres sem o bispo?
Somos um corpo, vocês são filhos, padres, que eu amo e procuro cuidar com muito carinho.
Obrigado pela sua presença! Vocês são um presente de Deus como eu pedi nas reflexões e convites – “Me dê um presente, se faça presente.”
Quero estender a acolhida também e dizer obrigado a Deus pelo diácono Anderson que não vê a hora de ser ordenado Padre em Divinolândia, dia 8 de junho, às 10 horas, e você está convidado.
Acolho, com muito carinho, os seminaristas que aqui se encontram, também as religiosas e o povo de nossas paróquias.
Refletirei em três Pontos:
Primeiro: a liturgia em si da Festa de São José Operário, patrono dos trabalhadores, presente de Pio XII para todos nós em 1955.
Ele nos deu São José Operário como padroeiro dos trabalhadores e como ouvimos no evangelho, José foi esposo de Maria, pai adotivo de Jesus, um homem trabalhador, um homem simples dedicado ao trabalho e na sua escola de trabalho, Jesus, o filho do carpinteiro, também cresceu derramando o suor.
Trabalhando, Jesus aprendeu com José o que está lá nas primeiras páginas da Bíblia, e na primeira leitura da Missa de hoje: o trabalho não é castigo de Deus.
Como nos ensina a Igreja, que o trabalho é graça, e pelo trabalho humano, pela atividade humana, o homem e mulher prolongam a obra da criação.
Trabalhando, produzindo pão, produzindo uma roupa, limpando uma casa, cuidando de uma criança, trabalhando no Cuidado da Saúde de alguém como cuidador, construindo uma casa, preservando a natureza, plantando um jardim, ensinando uma criança na escola, numa faculdade, estamos prolongando a obra da criação porque Deus não deu a criação como um pacote pronto.
A criação é uma obra interminável e o trabalho humano é uma participação na obra da criação. Então, bendito seja Deus pelo trabalho humano que foi abençoado, foi dignificado e testemunhado por São José e pelo seu Filho nosso Salvador Jesus Cristo.
Neste primeiro momento, refletimos sobre a importância e sacralidade do trabalho: o trabalho é sagrado, o suor derramado é sagrado, trabalho é bênção.
Triste é o desemprego, um pai e uma mãe não ter trabalho, salário e condições de assegurar o pão, a educação e a saúde para seus filhos. Então quero glorificar a Deus por você que está trabalhando e quero pedir a Deus por você que está desempregado. Que Deus, por intercessão de São José, te alcance a graça de um emprego, de um salário digno.
Que nós superemos os números absurdos dos desempregos ou da diferença salarial entre homens e mulheres; que o trabalho seja serviço, que o trabalho seja expressão de amor.
Neste primeiro momento, eu quero trazer ao seu coração as palavras que nós, bispos, dirigimos a vocês, ao povo brasileiro no final da Assembleia lá no Santuário de Aparecida dois parágrafos por ocasião da festa do Primeiro de Maio inspirado em São José Operário.
“Por ocasião da Festa do 1º de Maio, que se aproxima, a Igreja, inspirada em São José Operário, se une solidariamente aos trabalhadores e trabalhadoras nas suas memoráveis lutas por condições dignas de vida e trabalho, bem como com aqueles que continuam enfrentando antigos e novos problemas…
Entendemos que o Brasil necessita de um novo marco legal que garanta a prioridade do trabalho, do bem-estar humano e da geração de emprego e renda, principalmente para os jovens. Todos os segmentos da sociedade brasileira devem defender a vida na sua integralidade e agir solidariamente em prol de um país economicamente humanizado, politicamente democrático, socialmente justo e ecologicamente sustentável.”
Com essas palavras encerro o primeiro ponto da homilia: o trabalho é sagrado, é prolongamento da obra da criação, rezando pelos empregados desempregados.
No segundo momento, falarei do tema – “Peregrinos da Esperança: corações ardentes pés a caminho”.
Querido povo de Deus, dentro e fora da Igreja que nós sejamos peregrinos da esperança e a fonte da Esperança é Jesus.
Peregrinos da Esperança e a razão de nossa esperança é Jesus. É Ele que nos trouxe aqui como peregrinos vindo de nossas paróquias, e se Deus quiser, no ano que vem, o dobro do que eu estou vendo.
Nós precisamos de momentos como este para sentirmos a força da Igreja.
Somos uma Igreja forte, somos peregrinos, não desanimamos, apesar das dificuldades…
Convido a ver um vídeo que fiz com uma poema, uma reflexão sobre peregrinos da esperança, inspirado no Livro de Habacuque capítulo 3 e a passagem do Evangelho de São Lucas Capítulo 24, os discípulos Emaús.
Falo sobre as várias situações da nossa vida, e se não formos fortes, nos entregamos e morremos.
Peregrino da Esperança: coração ardente, pés a caminho; e a esperança só se mantém caminhando, esperança de braços cruzados, não existe, esperança de olhos fechados, não existe.
Esperança se renova na Eucaristia celebrada, no pão partilhado, na palavra proclamada.
A esperança exige dinâmica de vida… padre que para no tempo, morre a esperança; cristão que para no tempo, que não se abre à Igreja e à sua palavra, para no tempo e perde a esperança.
A terceira parte da reflexão é que somos discípulos missionários: temos que caminhar nas paróquias.
Superar as dificuldades, de modo que nossas paróquias sejam mais acolhedoras, mais fraternas, mais comprometidas, mais vibrantes, mais sólidas na vivência, no conhecimento e na vivência dos estatutos que nós aprovamos, que não é para ficar lá na pasta, na gaveta, na estante…
Por isto, discípulos missionários, queridos Agentes de Pastoral, estou caminhando para 5 anos na diocese, e quantas coisas bonitas meus antecessores aqui fizeram! E como bispo dessa diocese, tenho uma preocupação imensa: que eu passe por vocês, com vocês e os ajude a ser de verdade discípulos missionários apaixonados por Jesus.
Nossas paróquias têm e carecem sempre mais de discípulos apaixonados por Jesus numa catequese que não tem ponto de chegada, pois é sempre ponto de partida, porque é permanente.
Precisamos das Igrejas cheias nas missas, mas também dos pequenos encontros de grupos de reflexão para o aprofundamento da Bíblia.
Sejamos discípulos missionários ativos, protagonistas nas decisões da Paróquia. O padre decidindo não sozinho, mas tendo cristãos leigos do seu lado com a mente aberta e com o coração aberto para juntos vencermos.
Eu, Bispo, não venço sozinho, eu venço com os conselhos econômico, presbiteral, coordenação, colégio e assim por diante.
O Pároco precisa do CPP, do Conselho econômico, dos conselhos das Comunidades.
Somos peregrinos da Esperança com o coração ardente e pés a caminho e com o coração mais fortalecido: esta é a palavra, a mensagem que eu quero deixar no terceiro momento: se você for agente de pastoral, volte com fôlego renovado, ânimo e entusiasmo para sua paróquia.
Voltemos mais fortes, mais convictos, mais cheios de esperança que nossas paróquias vencerão todas as barreiras, todas as dificuldades, porque disse Paulo aos romanos – “sejamos alegres na esperança, pacientes na tribulação e constantes na oração” (Rm 12,12).
Nós precisamos da esperança. Não podemos nos curvar diante de dificuldade e nós temos que nos nutrir na oração, por excelência, a Eucaristia.
“Peregrinos da Esperança: corações ardentes pés a caminho”.
Que São José Operário interceda a Deus por nós.
Que São Miguel Arcanjo, nosso padroeiro, nos ajude no combate quando pensarmos em enterrar a esperança e que ele nos ajude a ressuscitá-la porque nós cremos no ressuscitado. Amém!
Viva a Diocese de Guanhães!!!Guarde, guarde o silêncio (…) pode fechar teus olhos, se quiser e sinta teu coração apaixonado por Jesus bater mais forte, pois o segredo da evangelização é a profundidade e a verdade de nossa paixão por Jesus. Amém.
A Diocese ganha mais um padre. Pe Anderson – natural de Divinolãndia de Minas – Paróquia Nossa Senhora da Glória.
Realizou-se no sábado, 24 de agosto de 2024, de 8 às 12h , no Centro Diocesano, a primeira reunião para iniciar os trabalhos preparatórios a caminho da 6ª Assembleia Diocesana de pastoral 2025. Estiveram presentes padres assessores das pastorais e movimentos, representantes das Áreas Pastorais, dos COPAEs, dos CPPs e coordenadores (as) diocesanos das Pastorais, Movimentos e Organismos sociais e o Bispo Diocesano Dom Otacilio Ferreira de Lacerda. Os trabalhos foram conduzidos pelo Pe José Aparecido dos Santos – Padre coordenador de Pastoral da Diocese.
“Assembleia Eclesial significa a reunião do Povo de Deus para ouvir sua Palavra e dar o consentimento.”
“A ‘escuta’ se faz necessária e ouvir a todos os seguimentos eclesiais, bem como, as instâncias sociais, conforme propõe o Papa Francisco convidando a todos nós a vivermos a sinodalidade da Igreja como” Peregrinos da Esperança”.
Foi uma manhã bastante produtiva: Oração, reflexão, “a escuta” realizada de forma dinâmica nos grupos de trabalhos.
Uma Equipe “Pró-Assembleia foi formada”, um grupo de whatsapp foi criado e data marcada para a próxima reunião: 05 de outubro de 2024.
Que o Santo Espírito de Deus ilumine a todos para que se ‘chegue a todas as pessoas amadas por Deus, para que nossa Igreja possa falar a Linguagem exigida nos tempos atuais e assim, atingir o coração de todos coma a proclamação da Palavra de Deus.”
Igreja Sinodal em missão permanente
“A esperança não engana» (Rm 5, 5).
Atendendo ao convite de Jesus, o Clero da Diocese de Guanhães esteve reunido para um retiro realizado pela Pastoral Presbiteral. Ministrado pelo bispo de Colatina, Dom Lauro, nos dias 26 a 29 de agosto, numa Casa de Retiros na Serra da Piedade, em Caeté-MG.
Durante o retiro, foi juramentada de fé dos seminaristas Alisson e Gabriel, que serão ordenados diáconos no dia 1º de setembro, às 16h na Catedral São Miguel em Guanhães.
Na manhã de sáb ado, 31 de agosto de 2024, agentes da PASCOM Diocesana estiveram reunidos no Centro Diocesano (antigo espaço PUC) para um momento de espiritualidade, conduzido por Elssye Alemão, de Curvelo, representante da Província Eclesiástica de Diamantina junto à PASCOM Regional Leste 2.
A Pastoral da Comunicação possui quatro eixos: formação, articulação, produção e espiritualidade, sendo este último a base para todos os outros.
O encontro foi uma oportunidade incrível de reflexão e aprendizado. Ao final, a pasconeira Dulce, de Virginópolis, foi eleita a representante da PASCOM junto à equipe de preparação para a 6ª Assembleia Diocesana de Pastoral 2025.
Sigamos unidos no objetivo de comunicar a Boa Nova!
O evento reuniu centenas de jovens de diversas paróquias da diocese sob o tema “Juventudes na Cultura do Encontro” e o lema “O diálogo nos aproxima e nos ajuda na construção de um mundo novo”. A inspiração bíblica foi retirada do livro de Rute (Rt 1, 16): “Aonde quer que permaneças, permanecerei contigo”.
A programação do dia começou com a Santa Missa às 9h, presidida por Dom Otacilio Ferreira de Lacerda, bispo da Diocese de Guanhães. Em sua homilia, Dom Otacilio destacou a importância do diálogo e da fraternidade, especialmente entre os jovens, enfatizando que devemos “derrubar os muros e construir pontes”. O bispo fez o convite aos jovens para assumirem sua vocação, reforçando que o futuro da Igreja é a juventude.
Os participantes, provenientes de diferentes paróquias e comunidades da diocese, vivenciaram momentos de espiritualidade, convivência e partilha, reafirmando seu compromisso com a promoção do bem comum e a construção de um “mundo novo”, pautado pelos valores do Evangelho.
A paróquia São Miguel e Almas sediou o DNJ. Os padres Anderson e Hermes contando com o trabalho dos voluntários de todas as Pastorais e Movimentos da paróquia, com alegria e acolhimento também contribuíram para que nossos jovens vivenciassem um dia de fato, memorável!
Referências:
Linha de tempo organizada por Eliana Maria de Alvarenga Guimarães – Cristã Leiga, membro da Comissão Diocesana de Catequese da Diocese -, baseando-se em estudos feitos em arquivos fornecidos pela secretária da Cúria, Simone Mendanha: Uma pasta-catálogo “Processo de Criação da Diocese de Guanhães” e um Caderno de Ata “Histórico da Diocese de Guanhães -Dom Antônio Felippe da Cunha”.
Colaboração e parceria : Michel Hoguinele Frazão Araújo – Michel colabora com a Pascom da Diocese, trabalha na Editora Paulinas em BH;
Orientações: Pe Wanderlei Rodrigues e Pe Bruno Costa Ribeiro
Sobre a Rádio Vida Nova FM: informações fornecidas por Joel Fernandes Alvarenga Guimarães;
Sobre a primeira turma da Escola Diocesana de Teologia para leigos: informações fornecidas por Pe Ismar Dias de Matos, por meio de Pe Wanderlei Rodrigues. Informações e fotos de Alessandro Gomes, professor, leigo atuante, da paróquia de São Pedro de Suaçuí e de Madalena Santos Pires, pedagoga, leiga atuante da comunidade do Taquaral/ paróquia Nossa Senhora Aparecida-Pito(Guanhães). Sobre as atuais turmas de Teologia, informações do Diácono André Lomba;
Folha Diocesana, Artigos da Folha Diocesana: fornecidos por Pe Bruno Costa Ribeiro;
Sobre o site da Diocese: informações fornecidas por Vander Cardoso, Luís Carlos Pinto e Joel Fernandes Alvarenga Guimarães.
Revisão: Mariza Pimenta Mariza Pimenta Dupim – Especialista em Revisão de Textos- Membro da Pascom diocesana – (33) 9 9127-0579 wpp – mariza-pimenta@hotmail.com.
Dezembro de 2018.