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Retiro Espiritual do Clero da Diocese de Guanhães

Ao ver que seus apóstolos estavam cansados da labuta diária, Jesus lhes convida: “Vinde à parte, para algum lugar deserto e descansai um pouco” ( Mc 6,30-31). A procura era tanta que nem sequer tinham tempo para comer.

Atendendo ao convite de Jesus, o Clero da Diocese de Guanhães esteve reunido para um retiro realizado pela Pastoral Presbiteral. Ministrado pelo bispo de Colatina, Dom Lauro, nos dias 26 a 29 de agosto, numa Casa de Retiros na Serra da Piedade, em Caeté-MG.

Durante o retiro, foi juramentada de fé dos seminaristas Alisson e Gabriel, que serão ordenados diáconos no dia 1º de setembro, às 16h na Catedral São Miguel em Guanhães.

O mês de agosto, dedicado às vocações é tempo para momentos fortes de oração pessoal e crescimento no relacionamento com Deus e de encontro consigo. É também tempo de convivência, partilha e descanso para os padres que saem da rotina administrativa e pastoral.

Coloquemo-nos igualmente e sempre, em oração pelos sacerdotes, para que Deus os revigore e o Espírito Santo os ilumine na missão.

Pe Bruno Costa Ribeiro
Atualização ASCOM/ Diocese de Guanhães

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6ªAssembleia Diocesana de pastoral 2025- 1ª Reunião

Realizou-se no sábado, 24 de agosto de 2024, de 8 às 12h , no Centro Diocesano, a primeira reunião para  iniciar os trabalhos  preparatórios a caminho da 6ª Assembleia Diocesana de pastoral 2025. Estiveram presentes  padres assessores das pastorais e movimentos, representantes das Áreas Pastorais, dos COPAEs, dos CPPs e coordenadores (as) diocesanos das Pastorais, Movimentos e Organismos sociais e o Bispo Diocesano Dom Otacilio Ferreira de Lacerda. Os trabalhos foram conduzidos pelo Pe José Aparecido dos Santos – Padre coordenador de Pastoral da Diocese.

Assembleia Eclesial significa a reunião do Povo de Deus para ouvir sua Palavra e dar o consentimento.”

“A ‘escuta’ se faz necessária e  ouvir a todos os seguimentos eclesiais, bem como, as instâncias sociais, conforme  propõe o Papa Francisco convidando a todos nós a vivermos a sinodalidade da Igreja como” Peregrinos da Esperança”.

Foi uma manhã bastante produtiva: Oração, reflexão, “a escuta” realizada de forma dinâmica nos grupos de trabalhos.

Uma Equipe “Pró-Assembleia foi formada”, um grupo de whatsapp foi criado e data marcada para a próxima reunião.

Que o Santo Espírito de Deus ilumine a todos para que se ‘chegue a todas as pessoas amadas por Deus, para que nossa Igreja possa falar a Linguagem exigida nos tempos atuais e assim, atingir o coração de todos coma a proclamação da Palavra de Deus.”

Igreja Sinodal em missão permanente

“A esperança não engana» (Rm 5, 5).

Nota de Esclarecimento à comunidade cristã da Paróquia São Sebastião – Sabinópolis – Diocese de Guanhães-MG

“Eles eram perseverantes no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações.” (At 2,42)

Amado Povo de Deus,

Quanto aos fatos que estão sendo alardeados pelas pessoas, mídia e outros canais, temos a dizer que a função da Igreja é evangelizar os povos, cabendo ao Pároco a administração das questões que envolvem a Paróquia, baseada nos princípios da transparência, autonomia e religiosidade, na fidelidade ao tríplice múnus de ensinar, santificar e reger.

No que se refere à Festa do Rosário/2024, entendemos que transcorreu dentro das orientações da Igreja Católica e dos anseios de seus fiéis, inclusive, mediante apaziguamento dos ânimos exaltados, na fidelidade aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Nesse sentido, o Pároco agiu dentro dos parâmetros legais, não cabendo a quem quer que seja fazer juízo de valor acerca de determinados atos, não se justificando a intenção de chacotas, na tentativa de desmoralizar o Padre e, por linhas transversas, a figura do Clero e da Igreja Católica, o que repudiamos.

A Igreja, na sua compreensão acerca do agir cristão, ensina que cada um de seus membros tem o dever de promover a comunhão e não criar obstáculos para a sua ação no mundo (Cân. 209§1). Faz-se importante entender o sentido verdadeiro de uma filial obediência à Igreja que é Mãe e Mestra (cân. 212§1).

O cuidado pelo outro na família cristã deve tutelar como bem precioso a boa fama e a intimidade de todos, expressão de unidade do Corpo de Cristo (cân. 220). Deste feito, incitar aversão ou ódio à religião, nas suas diversas expressões, pode consistir em um verdadeiro perigo que não podemos permitir, frente ao cuidado pelo sentido legítimo da vida eclesial (cân. 1368).

Ressaltamos que o uso do termo “excomunhão” utilizado no calor dos debates constituiu-se tão somente “força de expressão” e não no sentido jurídico-canônico.

Na autêntica devoção a Nossa Senhora do Rosário, rogo a Deus sobre todos e todas copiosas bênçãos, e busquemos caminhos fecundos para uma necessária fraternidade e amizade social, como tão bem expressou a Campanha da Fraternidade 2024 – “Vós sois todos irmãos e irmãs.” (cf. Mt 23,8).

Guanhães, 22 de agosto de 2024 – Memória da Bem-aventurada Virgem Maria Rainha.

Dom Otacilio Ferreira de Lacerda
Bispo Diocesano de Guanhães

Congresso de Comunicação

Inteligência Artificial, Lei de Proteção de Dados e Discernimento no Ambiente Digital é o tema do Congresso de Comunicação que acontece na Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM), em São Paulo, nos dias 15 e 16 de agosto. Organizado pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), com a parceria da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Faculdade Paulina de Comunicação (Fapcom) e da arquidiocese de São Paulo, a formação conta com mais de 200 participantes.

O congresso pretende ajudar a refletir sobre o tema geral desde diversas perspectivas tendo como ponto de partida a realidade eclesial. Nesse contexto, o bispo de Campo Limpo (SP) e presidente da Comissão para a Comunicação da CNBB, dom Valdir de Castro, refletiu sobre “Igreja e discernimento no ambiente digital, preservar identidade e transmitir valores”.

Partindo de uma referência histórica sobre a relação entre a Igreja e a comunicação, dom Valdir destacou a importância das Mensagens para o Dia Mundial das Comunicações desde Paulo VI, mostrando como o Magistério da Igreja foi se preocupando com a comunicação e acompanhando as mudanças ao longo do tempo.

Dom Valdir de Castro ressaltou que a missão da Igreja é evangelizar, lembrando que evangelizamos como Igreja, refletindo sobre a sinodalidade como modo de testemunhar o Evangelho e agir, que leva o cristão a refletir sobre a importância do seu comportamento e não só daquilo que acredita. Igualmente sublinhou que como cristãos, não agimos como indivíduos na rede, mas como comunidade.

De acordo com o assessor de Comunicação da CNBB, padre Arnaldo Rodrigues, que também participa do evento, o Congresso e seus temas são de uma grande riqueza para a Igreja no Brasil. “A formação oferece para a vida consagrada, especialmente aqueles que têm o carisma de trabalho com a comunicação, de reflexão e estudo e de saber como servir melhor a Igreja por meio da comunicação nos ambientes digitais”, disse.

O padre destaca a qualidade dos conferencistas do campo da comunicação que abriram um espaço pra que a Igreja reflita a sua presença, seu modo de ser e sua mensagem dentro dos  ambientes digitais. “Representando a CNBB, mais uma vez reforçamos nossa parceria neste trabalho de refletir juntos com a CRB e a Fapcom a comunicação social da Igreja”, disse.

Proteção de dados

A proteção de dados é algo que cobrou grande importância no Brasil nos últimos anos, sendo regulamentado através da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Se busca, segundo João Fábio Azeredo, proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural, de proteger o indivíduo, evitar que seus dados pessoais sejam usados contra ele. O advogado mostrou a diferença entre dados pessoais e dados pessoais sensíveis, explicitando as situações em que a lei permite o tratamento de dados pessoais, fazendo considerações relevantes sobre essa temática.

Abordando a Teologia da Comunicação, a diretora do Departamento Teológico-Pastoral do Dicastério para a Comunicação do Vaticano, Nataša Govekar, destacou a importância de se perguntar de onde vimos e para onde queremos chegar como comunicação. Partindo do fundamento trinitário do cristianismo, ela perguntou como Deus comunica, de que modo sua comunicação é eficaz, afirmando que Deus cria através da Palavra, que essa Palavra se fez carne, a comunicação de Deus tem como fruto a vida, gera comunhão, pois “não tem comunhão sem comunicação”.

Jesus comunicava com a palavra, com a vida, não de fora, mas de dentro, enfatizou Govekar, que ressaltou que ele é fermento de comunicação. A teóloga eslovena disse que “a comunicação cristã não pode estar dissociada da doação por amor”, refletindo sobre as atitudes dos católicos nas redes sociais, que muitas vezes tem atitudes contrárias a esse amor. Finalmente, ela explicou brevemente o que é o Projeto Pentecostes, que faz referência à participação nas redes sociais.

A comunicação institucional e gerenciamento de crise foi um dos elementos abordados no congresso. Lúcia Martins partiu do conceito de crise e dos sinais de alerta, quando a crise surge e como as pessoas não reagem. A jornalista destacou a importância de não minimizar as crises, refletindo sobre o impacto da reputação nos negócios. Igualmente sobre como lidar, como falar com a mídia diante das crises, pensar a mensagem a ser passada, a imagem da empresa, o que se tem de bom e os riscos e pontos frágeis.

CNBB Nacional

Por Willian Bonfim com informações de padre Miguel Modino – Regional Norte 1 da CNBB em VaticanNews

CNBB e Eleições Municipais 2024

Quais as orientações da CNBB para o período eleitoral? Padres podem se candidatar? E um candidato pode pedir votos dentro da Igreja? Essas perguntas surgem com frequência em época de eleições no Brasil. Para ajudar as pessoas a entenderem a atuação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e das Igrejas Particulares nesse contexto, a Assessoria de Relações Institucionais e Governamentais da CNBB preparou um documento com respostas a esses questionamentos.

O assessor de Relações Institucionais e Governamentais da CNBB, frei Jorge Luiz Soares da Silva, explica que o documento foi formulado a partir das perguntas que chegam à Conferência sobre a visão que a Igreja tem da política, suas expectativas e qual o nível de participação, de engajamento da Igreja nesse processo eleitoral. Outra dúvida apresentada com frequência à Conferência Episcopal é sobre a possibilidade de padres e bispos atuarem diretamente na política, seja na promoção de algum candidato, seja na própria candidatura, disputando alguma vaga em algum dos cargos públicos.

“Nós procuramos responder, exatamente dentro daquilo que é a orientação da Igreja, o ensinamento da Igreja, sobretudo a partir da encíclica Fratelli Tutti, e com base naquilo que é a Doutrina Social da Igreja, apontando a política como um meio necessário para a construção de uma sociedade mais justa, mais igualitária, e também respondendo exatamente à forma como a Igreja atua, não no campo de promoção direta e imediata de algum candidato, mas exatamente procurando apresentar os pilares, aquilo que é uma reflexão sadia a respeito da política para que possa ajudar aos eleitores na escolha dos seus candidatos, justamente levando em consideração aquilo que são os valores que a Igreja defende através da Doutrina Social da Igreja e, mais recentemente, da encíclica do Papa Fratelli Tutti”, contou.

O documento está estruturado em quatro pontos. O primeiro apresenta as recomendações sobre a atuação de padres e bispos no contexto eleitoral, e recorda as orientações gerais oferecidas pela CNBB em anos eleitorais “sobre o que se deveria levar em consideração no momento do voto nos que exercerão as funções de legisladores e governantes”.

Essa orientação, lê-se no documento, é feita a partir da Doutrina Social da Igreja, que apresenta para isso princípios como justiça social, solidariedade, defesa da vida desde a sua concepção até a morte natural, cuidado com os mais vulneráveis, a defesa da Ecologia Integral e a promoção do bem comum.

Os outros pontos abordam a candidatura de padres e bispos, o debate político dentro das Igrejas Católicas e o pedido de votos nas celebrações e sobre o apoio de padres e bispos a candidatos.

Boa política

O documento também apresenta as definições dos princípios da boa política, de acordo com a  carta encíclica “Fratelli Tutti”, do Papa Francisco.

São os princípios: serviço ao Bem Comum; respeito pela Dignidade Humana; promoção da Justiça Social; combate à corrupção; cuidado com a Criação; diálogo e inclusão; e paz e reconciliação.

Clique no link abaixo e baixe o documento de orientações da CNBB.

Baixe o arquivo completo aqui.  

Fonte: CNBB Nacional

Primeiro Diácono Permanente da Diocese de Guanhães

Na manhã deste sábado, 10 de agosto, na festa Litúrgica de São Lourenço, diácono e mártir, Dom Otacilio ordenou o primeiro Diácono Permanente para diocese de Guanhães. É uma nova experiência vocacional e pastoral; uma porta que abre para a nossa Diocese.
O Diácono Humberto Augusto de Souza Campos, é natural de Conceição do Mato Dentro/MG, é casado desde 2013, portanto há 11 anos, com sra. Klicia R. Laia Campos. Cursou Filosofia e teologia, no Seminário Diocesano Nossa Senhora do Rosário, em Caratinga, MG. Foi admitido às ordens sacras, instituído no Ministério de Leitor e no ministério de acólito em 2012, em vista do Sacerdócio, porém os desígnios de Deus, fizeram com o mesmo seguisse a vocação ao Matrimônio, e agora, o Ministério Diaconal.
Uma Igreja toda ministerial vai descobrindo este somar forças. Toda a Igreja, como discípulos missionários de Jesus Cristo, é chamada a viver o serviço, a doação de si mesma. Aquele que carrega consigo a certeza do amor salvador do Crucificado-Ressuscitado, vai e anuncia, aproxima-se e estende a mão. Na certeza de que a ação evangelizadora da Igreja é este caminho multiforme, onde cada um realiza a mesma missão, na obra do Reino de Cristo. O específico do diácono é servir, sempre. Deve estar no coração do diácono e transparecer todos os dias. “Procure o diácono exercer equilibradamente os serviços ministeriais: da Caridade, da Palavra, da Liturgia. Conforme os carismas pessoais, as exigências pastorais e as orientações do Bispo, ele poderá enfatizar um ou outro desses ministérios sem descuidar os demais, sabendo, porém, que a Caridade é a essência de seu ministério” (CNBB, Diretrizes, n. 86). (https://www.cnbb.org.br/)

O Diaconado é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. Os outros dois graus são o Presbiterado e o Episcopado. Assim, diáconos, presbíteros e bispos compõem a hierarquia da Igreja. Para os diáconos, as mãos lhes são impostas para o serviço e não para o sacerdócio. Com a ordenação, o diácono deixa sua condição de leigo e passa a fazer parte do clero. Esse sacramento imprime caráter, que o faz diácono por toda a eternidade.

O diaconato foi instituído pelos Apóstolos. Podemos ver, nos Atos dos Apóstolos (6,1-6), a imposição de mãos sobre os primeiros sete diáconos: Filipe, Prócoro, Nicanor, Tímon, Pármenas, Nicolau e Estêvão, este que foi o primeiro mártir (At 6,8-7,60). Permaneceu florescente na Igreja do Ocidente até o século V, depois, por várias razões, desapareceu como estado permanente. Nas Igrejas católicas de ritos orientais, não houve essa ruptura. O Concílio Vaticano II (1962-1965) restabeleceu o diaconato permanente na Igreja do Ocidente. 

Inicialmente, foi regulamentado pelo Papa Paulo VI, em 1967, no Motu Proprio Sacrum Diaconatus Ordinem. Em 22 de fevereiro de 1998, foram promulgados pela então Congregação para o Clero (atualmente Dicastério para o Clero) as Normas fundamentais para a formação dos diáconos permanentes e o Diretório do ministério e da vida dos Diáconos Permanentes. É importante dizer que compete exclusivamente ao bispo diocesano instituir ou não o diaconato permanente em sua diocese.

Em sua homilia, Dom Otacilio expressou a alegria em inaugurar este novo tempo em nossa diocese, falou sobre o papel do Diácono Permanente, citando também, o grande testemunho de São Lourenço, homem fiel, e dedicado ao Evangelho e aos necessitados. Concluiu dizendo que “o diácono deve mostrar em seus atos a Palavra que proclama, na oração, no serviço e na caridade, para que assim, a sua casa, esposa, família e toda a comunidade, se torna uma expressiva oblação de serviço

O diácono, é o “guardião do serviço da Igreja”. Um serviço que possa ser exercido em três grandes campos:

  • a Caridade (em suas mais diversas formas)
  • a Pregação da Palavra
  • a Liturgia.

Após a homilia, Dom Otacilio interrogou o ordenando sobre suas disposições em assumir o ministério diaconal. Após a Ladainha, lhe impôs as mãos e proferiu a Prece da ordenação. Já ordenado, Humberto recebeu a Estola e a Dalmática  da esposa e alguns padres:

O ministério do diácono é voltado para o serviço à comunidade. A estola atravessada no peito mostra a horizontalidade de suas funções. Segundo o Documento 96 da CNBB (Diretrizes para o diaconado permanente na Igreja no Brasil, n. 40), a “estola transversal lembra a toalha do lava-pés, gesto da atitude diaconal de Cristo”. É a toalha daquele que serve (Jo13,4). Já a estola do sacerdote (padre e bispo) desce verticalmente ao longo do corpo para mostrar a verticalidade de seu ministério. Sendo “pontífice” ele faz a ponte entre Deus e o homem pelo sacrifício apresentado a Deus na Pessoa de Cristo (in persona Christi).

E por fim o Bispo diocesano lhe entregou o Evangeliário. O “diácono, antes de tudo, é ministro da Palavra de Deus, é consagrado e enviado para anunciar a todos o evangelho do Reino, convocando cada pessoa para a “obediência da fé” (Rm 1,53).

O diácono permanente terá uma dupla pertença: sua família e a Diocese. “A ordenação e a incardinação criam um profundo laço com o Bispo, com o clero e com a própria Diocese, que passa a ser a Igreja Particular de pertença do diácono permanente” (CNBB, Diretrizes, 76). Nunca um diácono vive e age por si. Ele é da Igreja diocesana e, portanto, de Cristo. Os diáconos permanentes, pela sua experiência pastoral, sua vida conjugal, familiar e atuação profissional, enquanto ministros ordenados, poderão oferecer preciosa colaboração: a) nas paróquias, áreas pastorais, atuando em conselhos ou coordenações, nas celebrações litúrgicas, nas diversas pastorais, especialmente, no campo das pastorais sociais, na promoção da economia solidária, nos meios de comunicação social e nas escolas; b) nos ambientes onde vivem e trabalham; c) em organismos da Diocese como o Conselho Econômico e Cáritas. (https://www.cnbb.org.br/).

No final da celebração, o neo diácono permanente Humberto Campos agradeceu a todos que lhe incentivaram na sua caminhada vocacional, à sua esposa pelo sim dela e convidou á todos que rezassem por ele e por seu ministério. Após uma breve fala do sr. bispo, e antes da bênção final, o diácono e sua esposa depositaram flores aos pés do Bom Jesus e rezaram com a Igreja, a consagração.

Identidade visual e Oração da Campanha da Fraternidade 2025

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, divulgaram nesta segunda-feira, 5/8 a identidade visual e Oração da Campanha da Fraternidade 2025, que tratará novamente sobre a  Ecologia Integral.

“Novamente, Deus nos chama a vivenciar a Quaresma. Desta vez, porém, com o apelo especial a louvá-lo pela beleza da Criação, a fazer um caminho decidido de conversão ecológica e a vivenciar a Ecologia Integral”. 

A cada ano, os bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acolhendo as sugestões vindas dos regionais, dos organismos do Povo de Deus, das ordens e congregações religiosas e dos fiéis leigos e leigas, escolhem um tema e um lema para a Campanha da Fraternidade, com o objetivo de chamar a atenção sobre uma situação que, na sociedade, necessita de conversão, em vista do bem de todos.

Em 2025, motivados pelos 800 anos da composição do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis; pelos 10 anos de publicação da Carta Encíclica Laudato Si’; pela recente publicação da Exortação Apostólica Laudate Deum; pelos 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (REPAM) e pela realização da COP 30, em Belém (PA), a primeira na Amazônia, acolhendo a sugestão da Comissão Episcopal Especial para a Mineração e a Ecologia Integral, foi escolhido o tema: Fraternidade e Ecologia Integral e o lema: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).

A Ecologia é a questão mais tratada pelas CF’s ao longo destes 61 anos de existência. Foram 8 as CF’s que de alguma forma abordaram essa temática:

na CF 1979, Por um mundo mais humano: Preserve o que é de todos; 

na CF 1986, Fraternidade e a Terra: Terra de Deus, terra de irmãos; 

na CF 2002, Fraternidade e povos indígenas: Por uma terra sem males; 

na CF 2004, Fraternidade e água: Água, fonte de vida; 

na CF 2007, Fraternidade e Amazônia: vida e missão neste chão; 

na CF 2011, Fraternidade e a Vida no Planeta: “A Criação geme em dores de parto” (Rm 8,22); 

na CF 2016, Casa comum, nossa responsabilidade: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,17) e 

na CF 2017, Fraternidade: Biomas Brasileiros e defesa da vida: “Cultivar e guardar a Criação” (Gn 2,15). 

Portanto, neste ano, a Campanha da Fraternidade aborda outra vez a temática ambiental, com o objetivo de “promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra” (Objetivo Geral da CF 2025). 

“Estamos no decênio decisivo para o planeta! Ou mudamos, convertemo-nos, ou provocaremos com nossas atitudes individuais e coletivas um colapso planetário. Já estamos experimentando seu prenúncio nas grandes catástrofes que assolam o nosso país. E não existe planeta reserva! Só temos este! E, embora ele viva sem nós, nós não vivemos sem ele. Ainda há tempo, mas o tempo é agora! É preciso urgente conversão ecológica: passar da lógica extrativista, que contempla a Terra como um reservatório sem fim de recursos, donde podemos retirar tudo aquilo que quisermos, como quisermos e quanto quisermos, para uma lógica do cuidado”.

A Ecologia reaparece no conjunto das CF’s de uma forma nova, como Ecologia Integral, conceito tão caro ao Papa Francisco e que é tão importante no seu projeto de um Novo Humanismo Integral e Solidário, para o qual são bases a Amizade Social, tratada na CF 2024, a Educação, tratada na CF 2022 e no Pacto Educativo Global, o Diálogo, tratado na CF 2021 e a misericórdia ou Compaixão, tratada na CF 2020.

“Para nós, a Ecologia Integral é também espiritual. Professamos com alegria e gratidão que Deus criou tudo com seu olhar amoroso. Todos os elementos materiais são bons, se orientados para a salvação dos seres humanos e de todas as criaturas. Assim, “Deus viu que tudo era muito bom!” (Gn 1,31)”.

Os elementos da identidade visual 

A identidade visual da Campanha da Fraternidade 2025 é de autoria do Paulo Augusto Cruz, da Assessoria de Comunicação da CNBB. Nela estão representados os seguintes elementos:

São Francisco de Assis

Em destaque no cartaz, São Francisco de Assis representa o homem novo que viveu uma experiência com o amor de Deus, em Jesus crucificado, e reconciliou–se com Deus, com os irmãos e irmãs e com toda a criação. Esta reconciliação universal ganha sua maior expressão no Cântico das Criaturas, composto por São Francisco há precisos 800 anos. O recorte é da obra do período barroco “Êxtase de São Francisco de Assis”, de Jusepe De Ribera.  

A cruz

No centro, a Cruz é um elemento importante na espiritualidade quaresmal e franciscana. No cartaz, ela recorda a experiência do Irmão de Assis com o crucifixo da Igreja de São Damião, em Assis, na Itália, onde Francisco ouviu o próprio Cristo que falava com ele e o enviava para reconstruir a sua Igreja. No início, Francisco entendeu que era a pequena Igreja de São Damião. Mais tarde, compreendeu que se tratava de algo bem maior, a Igreja mesma de Deus. A Quaresma é este tempo de reconstrução de cada cristão, cada comunidade, a sociedade e toda a Criação, porque somos chamados à conversão.  

A natureza

araucária, o ipê amarelo, o igarapé, o mandacaru, a onça pintada e as araras canindés, representam a fauna e a flora brasileiras em toda a sua exuberância, que ao invés de serem exploradas de forma predatória, precisam ser cuidadas e integradas pelo ser humano, chamado por Deus a ser o guarda e o cuidador de toda a Criação.  

As cidades

Os prédios e as favelas refletem o Brasil a cada dia mais urbano, onde se aglomeram verdadeiras multidões num estilo de vida distante da natureza e altamente prejudicial à vida. Cada um de nós, seres humanos, o campo, a cidade, os animais, a vegetação e as águas fomos criados para ser, com a nossa vida, um verdadeiro “louvor das criaturas” ao bom Deus.  

A colagem

O uso do estilo de colagem é uma escolha artística e simbólica. A técnica possibilita a união de elementos diferentes em uma única composição, refletindo a diversidade e a interligação entre tudo o que existe, entre toda a Criação. A escolha do estilo também faz referência à Ecologia Integral, onde todos os aspectos da vida – espiritual, social, ambiental e cultural – são considerados e valorizados. Cada pedaço na colagem, apesar de único, contribui para a totalidade da imagem, assim como cada pessoa e cada parte do meio ambiente tem um papel crucial na criação de um mundo sustentável e harmonioso.  

Oração da CF 2025

Oração é um resumo orante e suplicante a Deus daquilo que desejamos com a CF 2025. Junto ao cartaz é o subsídio mais popular, que alcança maior público durante a sua realização. São muitas as pessoas e comunidades que rezam a Oração da CF. “Desejamos que ela alcance também os céus e nos obtenha a graça do arrependimento e da conversão integral”, salienta o padre Jean Poul Hansen, secretário executivo de Campanhas da CNBB.

Confira:

Ó Deus, nosso Pai, ao contemplar o trabalho de tuas mãos, viste que tudo era muito bom! O nosso pecado, porém, feriu a beleza de tua obra, e hoje experimentamos suas consequências.

Por Jesus, teu Filho e nosso irmão, humildemente te pedimos: dá-nos, nesta Quaresma, a graça do sincero arrependimento e da conversão de nossas atitudes.

Que o teu Espírito Santo reacenda em nós a consciência da missão que de ti recebemos: cultivar e guardar a Criação, no cuidado e no respeito à vida.

Faz de nós, ó Deus, promotores da solidariedade e da justiça. Enquanto peregrinos, habitamos e construímos nossa Casa Comum, na esperança de um dia sermos acolhidos na Casa que preparaste para nós no Céu. Amém!

Como adquirir os materiais da CF 2025

Todos os materiais da CF 2025 estão disponíveis para venda no site das Edições CNBB: Campanha da Fraternidade 2025 – Edições CNBB

Outras notícias em: campanhas.cnbb.org.br

Semana Nacional da Família

Os fiéis de todo o Brasil têm um compromisso marcado entre os dias 11 e 17 de agosto. É a Semana Nacional da Família, celebrada há mais de 30 anos e uma oportunidade de as pessoas se aproximarem e rezarem juntas, em família e em comunidade. Durante esses dias, no contexto do Mês Vocacional, a Igreja celebra a importância da vocação familiar e do serviço de evangelização às famílias.

O tema escolhido pela Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para este ano é “Família e Amizade”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2024, que abordou “Fraternidade e amizade social”. Os temas propostos para aprofundamento estão no subsídio Hora da Família, distribuído para grupos de todo o país celebrarem em casa, nas comunidades e paróquias.

Acreditamos que é na família que construímos os melhores amigos e também onde aprendemos os valores básicos da vivência social. Desejo que todas as famílias possam fazer uma experiência profunda de amizade, especialmente com aqueles que estão mais próximos, para poder viver também uma profunda e intensa amizade com Deus”, disse o bispo eleito de Ponta Grossa (PR) e presidente da Comissão Vida e Família, dom Bruno Elizeu Versari.

A Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), responsável por animar a celebração da Semana Nacional da Família em todo o Brasil, deseja favorecer a oportunidade de as famílias vivenciarem momentos de oração, de confraternização e de visitas aos que estão afastados. “O importante é despertar junto com os filhos, junto com a família e em famílias a importância da amizade”, motiva dom Bruno Versari, convidando à participação nas atividades realizadas em cada paróquia do país. “Que possam fazer um momento de alegria e de convivência aí na sua comunidade!”, finalizou.

A Semana Nacional da Família

Em agosto, a Igreja no Brasil celebra o Mês das Vocações, e a cada semana são refletidos os diversos chamados de Deus para o serviço na Igreja e na sociedade. Na segunda semana do mês, a partir do Dia dos Pais, é celebrada a Semana Nacional da Família, como momento de destacar e valorizar a vocação matrimonial.

Nesse sentido, desde 1992, várias dioceses promovem atividades que em mais de três décadas foram tomando corpo pelo país e hoje contam com celebrações, encontros, palestras e momentos festivos. Tais eventos extrapolaram o âmbito da Igreja em algumas cidades do Brasil, com ações em escolas, associações, casas legislativas e outros locais – que inclusive a tem como data oficial no calendário municipal.

Materiais de apoio e divulgação

Para a celebração da Semana Nacional da Família, é oferecido o subsídio Hora da Família, com roteiros para o Dia dos Pais e para os encontros de cada dia da Semana. O material também contém os encontros para a Semana Nacional da Vida, que será vivenciada em outubro. O Hora da Família pode ser adquirido na loja virtual da Pastoral Familiar: lojacnpf.org.br

Além do subsídio impresso, a CNPF oferece um kit de material gráfico da Semana Nacional da Família 2024 para ser utilizado pelos comunicadores e agentes da Pastoral Familiar na divulgação. Acesse aqui.

Saiba mais sobre a Semana Nacional da Família no Portal Vida e Família: www.vidaefamilia.org.br

A abertura das Portas Santas no Jubileu

O Dicastério para a Evangelização, Seção para as questões fundamentais de evangelização no mundo, divulgou um comunicado concernente à abertura das Portas Santas durante o Jubileu de 2025, uma vez que se aproxima do seu início. Levantou-se recentemente a questão de poder prever a configuração e abertura da Porta Santa nas Igrejas Catedrais, nos Santuários Internacionais e Nacionais, bem como noutros locais de culto particularmente significativos.
A este respeito, mesmo na mais sensível consideração das motivações de caráter pastoral e devocional que podem ter sugerido tal louvável aspiração, considera-se, no entanto, necessário recordar as precisas indicações de como serão abertas as Portas Santas estabelecidas pelo Santo Padre na Bula Spes non confundit, de Proclamação do Jubileu 2025.

O que diz o número 6 da Bula de Proclamação do Jubileu.

Além das indicações da abertura das Portas Santas, nas Basílicas Papais, é expresso o desejo do Santo Padre de querer pessoalmente abrir uma Porta Santa em uma prisão “para oferecer aos presos um sinal concreto de proximidade” (ver n° 10).

É também sabido que um sinal peculiar e identificador do Ano Jubilar, tal como foi passado desde o primeiro Jubileu do ano de 1300, é a indulgência que «pretende exprimir a plenitude do perdão de Deus que não conhece limites» (cf. n. 23), por meio do Sacramento da Penitência e dos sinais de caridade e de esperança (ver números 7-15).

Portanto, para viver em plenitude este momento de graça, exorta-se a fazer referência aos particulares lugares particulares e às diversas modalidades indicadas pelo Decreto da Penitenciária Apostólica de 13 de maio de 2024.

O Ano Santo de 2025 está em continuidade com os anteriores eventos de graça. No último Jubileu ordinário, atravessou-se o limiar dos dois mil anos do nascimento de Jesus Cristo. Em seguida, no dia 13 de março de 2015, proclamei um Jubileu extraordinário com o objetivo de manifestar e permitir encontrar o «Rosto da misericórdia» de Deus, anúncio central do Evangelho para toda a pessoa e em cada época. Agora chegou o momento dum novo Jubileu, em que se abre novamente de par em par a Porta Santa para oferecer a experiência viva do amor de Deus, que desperta no coração a esperança segura da salvação em Cristo. Ao mesmo tempo, este Ano Santo orientará o caminho rumo a outra data fundamental para todos os cristãos: de facto, em 2033, celebrar-se-ão os dois mil anos da Redenção, realizada por meio da paixão, morte e ressurreição do Senhor Jesus. Abre-se, assim, diante de nós um percurso marcado por grandes etapas, nas quais a graça de Deus precede e acompanha o povo que caminha zeloso na fé, diligente na caridade e perseverante na esperança (cf. 1 Ts 1, 3).

Sustentado por tão longa tradição e certo de que este Ano Jubilar poderá ser, para toda a Igreja, uma intensa experiência de graça e de esperança, estabeleço que a Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, seja aberta a 24 de dezembro do corrente ano de 2024, iniciando-se assim o Jubileu Ordinário. No domingo seguinte, 29 de dezembro de 2024, abrirei a Porta Santa da minha catedral de São João de Latrão, que celebrará, no dia 9 de novembro deste ano, 1700 anos da sua dedicação. Posteriormente, no dia 1 de janeiro de 2025, Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, será aberta a Porta Santa da Basílica Papal de Santa Maria Maior. Por fim, no domingo 5 de janeiro de 2025, será aberta a Porta Santa da Basílica Papal de São Paulo Fora dos Muros. Estas últimas três Portas Santas serão fechadas no domingo 28 de dezembro do mesmo ano.

Estabeleço ainda que, no domingo 29 de dezembro de 2024, em todas as catedrais e concatedrais, os Bispos diocesanos celebrem a Santa Missa como abertura solene do Ano Jubilar, segundo o Ritual que será preparado para a ocasião. Quanto à celebração na igreja concatedral, o Bispo poderá ser substituído por um Delegado, propositadamente designado. A peregrinação, desde a igreja escolhida para a concentração até à catedral, seja o sinal do caminho de esperança que, iluminado pela Palavra de Deus, une os crentes. Durante o percurso, leiam-se algumas passagens deste Documento e anuncie-se ao povo a Indulgência Jubilar, que poderá ser obtida segundo as prescrições contidas no mesmo Ritual para a celebração do Jubileu nas Igrejas particulares. Durante o Ano Santo, que terminará nas Igrejas particulares no domingo 28 de dezembro de 2025, zele-se para que o Povo de Deus possa acolher, com plena participação, tanto o anúncio de esperança da graça de Deus, como os sinais que atestam a sua eficácia.

O Jubileu Ordinário terminará com o encerramento da Porta Santa da Basílica Papal de São Pedro, no Vaticano, na solenidade da Epifania do Senhor, dia 6 de janeiro de 2026. Que a luz da esperança cristã chegue a cada pessoa, como mensagem do amor de Deus dirigida a todos. E que a Igreja seja testemunha fiel deste anúncio em todas as partes do mundo.

Fonte: www.vaticannews.va

Diocese de Guanhães Participa do 8º Encontro Nacional da Pascom em Aparecida-SP

A Diocese de Guanhães marcou presença no 8º Encontro Nacional da Pascom, realizado entre os dias 12 e 14 de julho no Centro de Eventos Padre Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional de Aparecida. Representando a diocese esteve Joel Fernandes, assessor de comunicação.

Joel Fernandes Encontro Pascom Aparecida

Joel Fernandes, assessor de comunicação da Diocese de Guanhães.

O encontro, que acontece bienalmente, reuniu mais de 900 agentes da Pascom de todas as regiões do Brasil. Este ano, o tema central foi “Pastoral da Comunicação em uma mudança de época: desafios e perspectivas”, abordando a “Cultura do Encontro” promovida pelo Papa Francisco, que incentiva ver, ouvir, compartilhar e descobrir pontos em comum com os outros.

A programação do evento incluiu conferências, seminários, workshops, além de momentos de animação e espiritualidade. Monsenhor Lucio Adrian Ruiz, Secretário do Dicastério para a Comunicação do Vaticano, destacou em sua palestra a importância de adaptar-se às dinâmicas culturais contemporâneas sem perder a essência da mensagem cristã.

Os professores Everthon de Souza Oliveira e Aline Amaro da Silva conduziram uma reflexão sobre “Inteligência Artificial: o futuro no presente”. Dom Amilton Manoel da Silva, bispo de Guarapuava, apresentou a palestra “Comunicadores da Esperança”, e o jornalista Moisés Sbardelotto discutiu a “Igreja em saída nas rodovias digitais”, enfatizando a necessidade de uma compreensão profunda das mudanças culturais e sociais no contexto digital.

Os participantes também se dividiram em grupos temáticos para debater tópicos como inteligência artificial, planejamento pastoral, espiritualidade nas paróquias, tendências para mídias sociais, comunicação para transformação social, comunicação não violenta e protagonismo feminino na comunicação.

O último dia do evento iniciou-se com a Santa Missa, presidida por Dom Valdir Castro, Presidente da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB. A Irmã Joana Puntel, jornalista e irmã Paulina, encerrou as conferências com a palestra “Artesãos da comunhão: a comunicação eclesial num ambiente polarizado”, fornecendo orientações práticas e destacando a comunicação como instrumento de unidade e compreensão em um mundo polarizado.

Irmã Joana Puntel

Irmã Joana Puntel: “num mundo polarizado, a comunicação deve ser um instrumento de unidade e compreensão.”

Na conclusão do evento, Marcus Tullius despediu-se do cargo de coordenador nacional da Pascom, agradecendo pelos seis anos de liderança. Janaína Gonçalves, da arquidiocese de Belo Horizonte, foi apresentada como a nova coordenadora nacional da Pascom, com Antônio Kaiser, do Paraná, como vice, e Alex Ferreira, do Ceará, como secretário.

O 8º Encontro Nacional da Pascom foi encerrado com o envio dos pasconeiros e pasconeiras de volta às suas comunidades, com corações ardentes e pés a caminho, prontos para continuar a missão da comunicação na Igreja.

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*Vídeo: Monsenhor Lucio Adrian Ruiz, Secretário do Dicastério para Comunicação da Santa Sé aprende a dizer “pasconeira e pasconeiro”.

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