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São João Neumann: zelo com os mais abandonados

Neste dia 5 de janeiro, celebramos a memória litúrgica de São João Neumann, (Missionário Redentorista),  nascido em Prachatitz, Boêmia, no dia 28 de março de 1811, filho de Philip Neumann e Agnes Lebis.  São João, freqüentou a escola em Budweis e lá entrou para o seminário no ano 1831. Dois anos depois, passou para a Universidade de Charles Ferdinand, em Praga, onde estudou teologia.

Quando completou sua preparação para o sacerdócio em 1835, desejava ser ordenado, mas o bispo decidiu que não haveria mais ordenações lá. João estava certo de sua vocação para o sacerdócio, mas todas as portas pareciam estar fechadas. João foi um dos 36 padres para mais de 200.000 católicos de sua época. Como missionário, visitava um povoado atrás de outro, escalando até montanhas para visitar as pessoas doentes e celebrar missas.

Sonhava viver em uma comunidade. Foi, então, que ingressou para a Congregação de padres e irmãos que se dedicava em ajudar os pobres e os mais abandonados. Foi o primeiro padre que entrou para a Congregação Redentorista na América; professou seus votos em Baltimore, no dia 16 de janeiro de 1842. Desde o princípio, destacou-se por sua piedade, santidade e por seu zelo e amabilidade. O seu conhecimento de seis idiomas modernos o tornou particularmente apto para o trabalho na sociedade americana, com grande diversidade de línguas no século XIX.

Depois de trabalhar em Baltimore e Pittsburgh, em 1847, foi nomeado Visitador ou Superior Maior dos Redentoristas nos Estados Unidos. Neste cargo, preparou os confrades da fundação americana para se tornarem uma Província autônoma, o que aconteceu em 1850. O Pe. Neumann foi nomeado Bispo de Filadélfia e ordenado bispo em Baltimore, no dia 2 de março de 1852. A diocese dele era muito grande e passava por um período de desenvolvimento considerável. Como bispo, foi o primeiro a organizar um sistema diocesano de escolas católicas e para isso, fundou as Irmãs da Ordem Terceira de São Francisco para lecionar nas escolas.

Entre as mais de oitenta igrejas que construiu durante o seu bispado, deve ser mencionada a catedral de São Pedro e São Paulo, iniciadas por ele. São João Neumann era de estatura pequena; nunca teve uma saúde robusta, mas sua vida foi marcada por inúmeras atividades, conjugadas entre sua piedade e sua fortaleza. Ele, ainda, achou tempo para uma atividade literária considerável, além de suas obrigações pastorais. Escreveu numerosos artigos, publicou dois catecismos e, em 1849, uma história da Bíblia para as escolas.

No dia 5 de janeiro de 1860 (com 48 anos de idade apenas) caiu na rua, em sua cidade episcopal e morreu antes que lhe pudessem administrar os últimos Sacramentos. Foi beatificado pelo Papa Paulo VI, no dia 13 de outubro de 1963, e canonizado pelo mesmo Papa, no dia 17 de junho de 1977.

Em nossa Diocese, no altar do presbitério da Catedral São Miguel, estão depositadas relíquias de primeiro grau do São João Newman. 

Aproveitando, o conteúdo, lembramos que a  Igreja Católica classifica as relíquias em três graus, conforme ordem de maior a menor importância:

1º Grau: parte do corpo (tais como ossos, unhas, cabelo, sangue etc.);

2º Grau: objetos de uso pessoal do santo (tais como roupas, cajados, crucifixos etc.);

3º Grau: objetos que apenas eventualmente tocaram o corpo do santo (lenços, pedaços de pano etc.).

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Texto biográfico com alterações e acréscimos.

Fonte da biografia: https://www.provinciadorio.org.br/santos/exibir/90/Sao-Joao-Neumann-Zelo-com-os-mais-abandonados.html

Mensagem de Ano Novo por Dom Otacilio F. de Lacerda

 

Amado Povo de Deus da Diocese Guanhães-MG

“Que o Deus da esperança vos cumule de toda alegria e paz em vossa fé, a fim de que pela ação do Espírito Santo a vossa esperança transborde.” (Rm 15,13)

É graça de Deus terminarmos mais um ano, bem como, outro iniciarmos, movidos pela fé em Deus, tornar realidade nossos projetos e sonhos.

Movidos pela ação do Espírito Santo, transborda em nossos corações a esperança de dias melhores, marcados pela ternura, acolhida, reconciliação, perdão e amizade fraterna.

É necessário pautarmos nossa vida por novas posturas, compromissos e atitudes em favor da sacralidade da vida de cada pessoa, bem como de nossa Casa Comum.

E também, edificarmos uma Igreja Sinodal, caminhando juntos na ação evangelizadora, em participação ativa, consciente e piedosa de nossas comunidades, firmando os pilares da Palavra, Eucaristia, Caridade e Ação Missionária.

Renovemos a alegria de sermos discípulos missionários do Senhor, e nos conservemos íntegros na fé, pacientes na esperança e  perseverantes até o fim na caridade.

Confiantes na misericórdia, ternura e bondade divinas, elevemos a Deus todos os dias orações de súplicas e ação de graças.

Sejamos, por Deus todo-poderoso, abençoados; Ele que é fonte e origem de toda bênção, concedendo-nos toda a graça e nos guardando por todos os dias do ano novo, sãos e salvos.

Que Deus conceda a todos nós um Feliz e Abençoado Ano Novo, contemos sempre com a proteção do Arcanjo São Miguel, Padroeiro de nossa Diocese, e de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a Padroeira do Brasil.

Guanhães, 30 de dezembro de 2022

Dom Otacilio Ferreira de Lacerda – Bispo Diocesano

Diocese de Guanhães/MG

 

 

Mensagem do Papa Francisco para a Celebração do 56° Dia Mundial da Paz

MENSAGEM DO SANTO PADRE
FRANCISCO
PARA A CELEBRAÇÃO DO
56º DIA MUNDIAL DA PAZ

1º DE JANEIRO DE 2023

NINGUÉM PODE SALVAR-SE SOZINHO.
JUNTOS, RECOMECEMOS A PARTIR DE COVID-19 PARA TRAÇAR SENDAS DE PAZ

«Quanto aos tempos e aos momentos, irmãos, não precisais que vos escreva. Com efeito, vós próprios sabeis perfeitamente que o Dia do Senhor chega de noite como um ladrão» (I Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 5, 1-2).

1. Com estas palavras, o apóstolo Paulo convidava a comunidade de Tessalónica a que, na expetativa do encontro com o Senhor, permanecesse firme, com os pés e o coração bem assentes na terra, capaz dum olhar atento sobre a realidade e os factos da história. Assim, embora apareçam tão trágicos os acontecimentos da nossa existência sentindo-nos impelidos para o túnel obscuro e difícil da injustiça e do sofrimento, somos chamados a manter o coração aberto à esperança, confiados em Deus que Se faz presente, nos acompanha com ternura, apoia os nossos esforços e sobretudo orienta o nosso caminho. Por isso, São Paulo não cessa de exortar a comunidade a vigiar, procurando o bem, a justiça e a verdade: «não durmamos (…) como os outros, mas vigiemos e sejamos sóbrios» (5, 6). É um convite a permanecer despertos, a não nos fechar no medo, na dor ou na resignação, não ceder à dissipação, nem desanimar, mas, pelo contrário, a ser como sentinelas capazes de vigiar vislumbrando as primeiras luzes da aurora, sobretudo nas horas mais escuras.

2. A Covid-19 precipitou-nos no coração da noite, desestabilizando a nossa vida quotidiana, transtornando os nossos planos e hábitos, subvertendo a aparente tranquilidade mesmo das sociedades mais privilegiadas, gerando desorientação e sofrimento, causando a morte de tantos irmãos e irmãs nossos.

Arrastados na voragem de desafios inesperados e numa situação que não era totalmente clara nem sequer do ponto de vista científico, o mundo da saúde mobilizou-se para aliviar a dor de inúmeras pessoas e procurar remediá-la; e de igual modo fizeram as autoridades políticas, que tiveram de tomar medidas notáveis em termos de organização e gestão da emergência.

A par das manifestações físicas, a Covid-19 provocou – inclusive com efeitos de longa duração – um mal-estar geral, que se concentrou no coração de tantas pessoas e famílias, com implicações não transcuráveis, incrementadas por longos períodos de isolamento e diversas limitações da liberdade.

Além disso, não podemos esquecer como a pandemia atingiu pontos sensíveis da ordem social e económica, pondo a descoberto contradições e desigualdades. Ameaçou a segurança laboral de muitos e agravou a solidão sempre mais generalizada nas nossas sociedades, especialmente a solidão dos mais frágeis e pobres. Pensemos, por exemplo, nos milhões de trabalhadores não regularizados em muitas partes do mundo, que ficaram sem trabalho nem qualquer apoio durante todo o período de confinamento.

Raramente os indivíduos e a sociedade progridem em situações que geram tamanho sentimento de derrota e amargura: na realidade, o mesmo enfraquece os esforços empreendidos pela paz e provoca conflitos sociais, frustrações e violências de vário género. Neste sentido, a pandemia parece ter transtornado inclusive as áreas mais pacíficas do nosso mundo, fazendo emergir inumeráveis fragilidades.

3. Passados três anos, é hora de pararmos um pouco para nos interrogar, aprender, crescer e deixar transformar, como indivíduos e como comunidade; um tempo privilegiado para nos prepararmos para o «Dia do Senhor». Já tive oportunidade de repetir várias vezes que, dos momentos de crise, nunca saímos iguais: sai-se melhor ou pior. Hoje somos chamados a questionar-nos: O que é que aprendemos com esta situação de pandemia? Quais são os novos caminhos que deveremos empreender para romper com as correntes dos nossos velhos hábitos, estar melhor preparados, ousar a novidade? Que sinais de vida e esperança podemos individuar para avançar e procurar tornar melhor o nosso mundo?

Certamente, tendo experimentado diretamente a fragilidade que carateriza a realidade humana e a nossa existência pessoal, podemos dizer que a maior lição que Covid-19 nos deixa em herança é a consciência de que todos precisamos uns dos outros, que o nosso maior tesouro, ainda que o mais frágil, é a fraternidade humana, fundada na filiação divina comum, e que ninguém pode salvar-se sozinho. Por conseguinte, é urgente buscar e promover, juntos, os valores universais que traçam o caminho desta fraternidade humana. Aprendemos também que a confiança posta no progresso, na tecnologia e nos efeitos da globalização não só foi excessiva, mas transformou-se numa intoxicação individualista e idólatra, minando a desejada garantia de justiça, concórdia e paz. Com muita frequência, neste nosso mundo que corre a grande velocidade, os problemas generalizados de desequilíbrios, injustiças, pobreza e marginalizações alimentam mal-estares e conflitos, e geram violências e mesmo guerras.

Enquanto a pandemia, por um lado, fez emergir tudo isto, por outro, permitiu-nos fazer descobertas positivas: um benéfico regresso à humildade; uma redução de certas pretensões consumistas; um renovado sentido de solidariedade que nos encoraja a sair do nosso egoísmo para nos abrirmos ao sofrimento dos outros e às suas necessidades; bem como um empenho, nalguns casos verdadeiramente heroico, de muitas pessoas que se sacrificaram para que todos conseguissem superar do melhor modo possível o drama da emergência.

E, de tal experiência, brotou mais forte a consciência que convida a todos, povos e nações, a colocar de novo no centro a palavra «juntos». Com efeito, é juntos, na fraternidade e solidariedade, que construímos a paz, garantimos a justiça, superamos os acontecimentos mais dolorosos. De facto, as respostas mais eficazes à pandemia foram aquelas que viram grupos sociais, instituições públicas e privadas, organizações internacionais unidos para responder ao desafio, deixando de lado interesses particulares. Só a paz que nasce do amor fraterno e desinteressado nos pode ajudar a superar as crises pessoais, sociais e mundiais.

4. Entretanto, quando já ousávamos esperar que estivesse superado o pior da noite da pandemia de Covid-19, eis que se abateu sobre a humanidade uma nova e terrível desgraça. Assistimos ao aparecimento doutro flagelo – uma nova guerra – comparável em parte à Covid-19 mas pilotado por opções humanas culpáveis. A guerra na Ucrânia ceifa vítimas inocentes e espalha a incerteza, não só para quantos são diretamente afetados por ela, mas de forma generalizada e indiscriminada para todos, mesmo para aqueles que, a milhares de quilómetros de distância, sofrem os seus efeitos colaterais: basta pensar nos problemas do trigo e nos preços dos combustíveis.

Não era esta, sem dúvida, a estação pós-Covid que esperávamos ou por que ansiávamos. Na realidade, esta guerra, juntamente com todos os outros conflitos espalhados pelo globo, representa uma derrota não apenas para as partes diretamente envolvidas mas também para a humanidade inteira. E enquanto para a Covid-19 se encontrou uma vacina, para a guerra ainda não se encontraram soluções adequadas. Com certeza, o vírus da guerra é mais difícil de derrotar do que aqueles que atingem o organismo humano, porque o primeiro não provem de fora, mas do íntimo do coração humano, corrompido pelo pecado (cf. Evangelho de Marcos 7, 17-23).

5. Enfim, o que se nos pede para fazer? Antes de mais nada, deixarmos mudar o coração pela emergência que estivemos a viver, ou seja, permitir que, através deste momento histórico, Deus transforme os nossos critérios habituais de interpretação do mundo e da realidade. Não podemos continuar a pensar apenas em salvaguardar o espaço dos nossos interesses pessoais ou nacionais, mas devemos repensar-nos à luz do bem comum, com um sentido comunitário, como um «nós» aberto à fraternidade universal. Não podemos ter em vista apenas a proteção de nós próprios, mas é hora de nos comprometermos todos em prol da cura da nossa sociedade e do nosso planeta, criando as bases para um mundo mais justo e pacífico, seriamente empenhado na busca dum bem que seja verdadeiramente comum.

Para fazer isto e viver melhor depois da emergência Covid-19, não se pode ignorar um dado fundamental: as variadas crises morais, sociais, políticas e económicas que estamos a viver encontram-se todas interligadas, e os problemas que consideramos como singulares, na realidade um é causa ou consequência do outro. E assim somos chamados a enfrentar, com responsabilidade e compaixão, os desafios do nosso mundo. Devemos repassar o tema da garantia da saúde pública para todos; promover ações de paz para acabar com os conflitos e as guerras que continuam a gerar vítimas e pobreza; cuidar de forma concertada da nossa casa comum e implementar medidas claras e eficazes para fazer face às alterações climáticas; combater o vírus das desigualdades e garantir o alimento e um trabalho digno para todos, apoiando quantos não têm sequer um salário mínimo e passam por grandes dificuldades. Fere-nos o escândalo dos povos famintos. Precisamos de desenvolver, com políticas adequadas, o acolhimento e a integração, especialmente em favor dos migrantes e daqueles que vivem como descartados nas nossas sociedades. Somente despendendo-nos nestas situações, com um desejo altruísta inspirado no amor infinito e misericordioso de Deus, é que poderemos construir um mundo novo e contribuir para edificar o Reino de Deus, que é reino de amor, justiça e paz.

Compartilho estas reflexões com a esperança de que, no novo ano, possamos caminhar juntos valorizando tudo o que a história nos pode ensinar. Formulo votos de todo o bem aos Chefes de Estado e de Governo, aos Responsáveis das Organizações Internacionais, aos líderes das várias religiões. Desejo a todos os homens e mulheres de boa vontade que possam, como artesãos de paz, construir dia após dia um ano feliz! Maria Imaculada, Mãe de Jesus e Rainha da Paz, interceda por nós e pelo mundo inteiro.

Vaticano, 8 de dezembro de 2022.

Francisco

https://www.vatican.va/content/francesco/pt/messages/peace/documents/20221208-messaggio-56giornatamondiale-pace2023.html

15° Intereclesial da CEBs

Iniciou-se a caminhada rumo ao 15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base do Brasil, que será realizado em Rondonópolis – MT, nos dias 18 a 22 de julho de 2023.

O Tema escolhido para o 15° intreclesial é: CEBs: Igreja em Saída na Busca da Vida Plena para Todos e Todas e o Lema: “Vejam! Eu vou criar Novo Céu e uma Nova Terra”, inspirado em Isaías 65,17ss.

A TEOLOGIA DO CARTAZ:

A identidade visual do Cartaz apresenta elementos que nos ajudam a entender e rezar o 15º Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base.

Imagem da Santa Cruz – Catedral da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga – símbolo dos povos crucificados e da Libertação, permeada pelo manto vermelho (onde se lê o tema do encontro), fazendo memória dos mártires da caminhada de ontem e de hoje.

Nos rostos saindo da Igreja – várias faces desse imenso Brasil, do campo e da cidade, as diferentes etnias: povos originários, povo negro, caboclos, sertanejos, refugiados, migrantes e imigrantes. A mulher, força da humanidade, dançando o siriri.

Cuidado da Casa Comum – a representação do Rio Vermelho e o Ipê amarelo, marcos da história de Rondonópolis, símbolos do Cerrado; o verde da vida dos povos e da biodiversidade do Pantanal e da Amazônia. “Tudo está interligado…”.

Rosto Papa Francisco – símbolo da Igreja em Saída.

Cristo é o Sol – que ilumina a caminhada e aluta do seu povo por justiça, direitos, igualdade, fraternidade, partilha, solidariedade e paz, o sonho do “Novo Céu e da Nova Terra” (lema do encontro).

A Palavra de Deus – Luz e lâmpada para o nosso caminho, a grande herança que recebemos com a leitura popular da Bíblia, que marca profundamente a identidade das Comunidades Eclesiais de Base.

O ÍCONE DO 15º INTERECLESIAL DAS CEBs:

O Ícone que recebemos está visitando todas as nossas dioceses do Regional Leste II. Recebemos da diocese de Itabira –Coronel Fabriciano e enviaremos para diocese de Governador Valadares. Ele foi acolhido em três paróquias representando  nossa  diocese – Paróquia N. Sra do Patrocínio – Virginópolis; Paróquia São Miguel e Almas ( catedral) e Paróquia  Nossa Senhora Aparecida no Pito/Guanhães.

O ícone, símbolo do 15° Intereclesial é composto pela imagem da Catedral Santa Cruz, da Diocese de Rondonópolis-Guiratinga, uma Bíblia e uma casa, que simboliza a primeira comunidade que recebia os encontros, os grupos de reflexão, as orações e os terços. Há, também, uma Cruz, que simboliza a força para os cristãos não desanimarem na caminhada e as fitas, que representam a diversidade e os continentes.

Fomos contemplados com duas vagas que vão representar e participar do 15º Intereclesial no ano quem. A Ivone da paróquia São José de Paulistas, e Néria da paróquia N. Sra do Patrocínio em Virginópolis.

ORAÇÃO PELO 15º INTERECLESIAL DAS CEBs

Ó Santíssima Trindade, somos escolhidos/as para participar da vida divina, por isso, nós, te saudamos, te louvamos, te glorificamos e te adoramos, Pai, Filho, Espírito Santo: Comunhão de amor e de misericórdia.

Jesus Cristo entregou a sua vida para reconduzir na unidade e salvar os filhos de Deus dispersos. O Espírito Santo faz nascer a Igreja, como comunidades de fé, de partilha, comunhão, vida fraterna e missão.

Senhor, somos chamados para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, inseridos no meio do povo, comprometidos com o Reino de Deus, com a justiça e a paz, a solidariedade e a misericórdia.

A nossa Igreja se prepara para o Encontro das Comunidades: Queremos ser “Igreja em Saída, na busca de Vida Plena para todos e todas”. Queremos assumir com alegria a missão profética de ir ao encontro dos irmãos e irmãs, de modo especial os esquecidos, sofridos, doentes, sem pão, sem casa, sem trabalho.

Nós te pedimos, Trindade Santa, pelo 15º Encontro das Comunidades Eclesiais de Base: Que a força do Espírito Santo anime as comunidades; dê entusiasmo à missão, para “Criar Novo Céu, Nova Terra” e fazer surgir uma Igreja Sinodal, ministerial, que tem como centro a Eucaristia, a Palavra, a Caridade e a Missão.

E assim a humanidade inteira possa alcançar a unidade no Seu amor, a vida plena e a salvação. Amém, Axé, Awerê, Aleluia! Pemegare!

Madalena Santos Pires

Pela Equipe de Articulação da Diocese de Guanhães.

Mensagem de Dom Otacilio ao povo da Diocese de Guanhães

 

Dom Otacilio Ferreira de Lacerda

Bispo da Diocese de Guanhães/ MG

____________________________________________________

Amado Povo de Deus da Diocese de Guanhães – MG

“Desperta, ó homem: por tua causa Deus Se fez homem.

Desperta, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e sobre ti Cristo resplandecerá .”(Ef 5,14)

Exultemos de alegria ao celebrarmos o nascimento do Menino Jesus, e sejamos despertados por Ele para um novo recomeço, revigorados na fé, esperança e caridade.

Ressoem em nosso coração as palavras do Papa São Leão Magno (séc. V):

Ele (Jesus), portanto, foi pequeno, foi criança, para que possais vós, ser perfeitos adultos; Ele foi envolvido em faixas, para que sejais, vós, libertados das garras da morte; Ele, na manjedoura, para vos por sobre o altar; Ele, na terra, para que estejais vós entre as estrelas; não havia lugar para Ele na sala comum, para que tenhais vós várias moradas na casa do Pai”.

Como Povo de Deus que caminha juntos, sejamos uma Igreja verdadeiramente sinodal, de tal modo que os vínculos da comunhão fraterna são revigorados e fortalecidos; a participação ativa e consciente nas Missas e Celebrações, renova em nosso coração a graça da missão que nos foi confiada pelo Batismo.

Mais uma vez renovemos a alegria de sermos discípulos missionários do Verbo que Se fez Carne e habitou entre nós (cf. Jo 1,14), com sagrados compromissos em favor da vida plena para todos (Jo 10,10).

Expressamos votos de um santo e feliz Natal, precedido pelo Tempo fecundo do Advento, e que o ano que haveremos de iniciar, seja por Deus abençoado copiosamente, e contemos sempre com a proteção do Arcanjo São Miguel, padroeiro de nossa Diocese, e de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.

 

Guanhães, 21 de dezembro de 2022

Dom Otacilio Ferreira de Lacerda

Bispo Diocesano

 

 

Reunião on-line com a Equipe Provisória da Pascom Diocesana

Na quinta-feira, 15 de dezembro de 2022, às 20h30m, aconteceu uma reunião virtual com uma pequena equipe provisória da PASCOM DIOCESANA.

Sabemos que estamos vivendo tempos desafiadores, mas de muitas possibilidades no campo da comunicação; inclusive a evangelização muito tem aproveitado este momento para comunicar o maior conteúdo de qualquer comunicação: a pessoa e a mensagem de Jesus Cristo.

A experiência tem nos mostrado que comunicar faz parte da nossa identidade cristã, pois é missão de todos nós. Impelidos por esta ideia, nossa reunião teve como objetivo pensar na reestruturação da Pastoral da Comunicação em nossa Diocese.

O primeiro passo será reunir as pessoas interessadas em somar conosco neste propósito, das diversas paróquias de nossa diocese.

Passaremos por um momento de formação e de despertar para o objetivo da PASCOM.

Contamos confiantes com a colaboração dos irmãos padres e diáconos, bem como dos diversos agentes das pastorais em todas as paróquias desta Igreja Particular de Guanhães.

Que Deus nos ilumine neste caminho promissor.
Pela equipe provisória da PASCOM DIOCESANA, padre José Aparecido dos Santos.

Ordenações Presbiterais dos Diáconos: Filipe, Thiago e Vinícius

Queridos irmãos em Cristo!

Paz e bem!

Após o encontro de Dom Otacílio com  Pe. Salomão, os três diáconos  da nossa Diocese e em sintonia com os  párocos, em 14 de dezembro de 2022, depois de uma manhã fraterna e reflexiva sobre a vivência do Ministério Diaconal, e já com vistas para o Ministério Presbiteral, comunicamos que:

O Diácono Filipe Ferreira Coelho será Ordenado Presbítero, no dia 18 de Março de 2023, na Solenidade de São José, às 15h, sábado, no bairro Pito, em Guanhães.

 

O Diácono Thiago Dione Vileforte será Ordenado Presbítero, no dia 25 de Março de 2023, na Solenidade da Anunciação do Senhor, às 15h, sábado, em São Sebastião do Maranhão.

 

 

O Diácono Vinícius Lucas Pereira Brandão será Ordenado Presbítero no dia 13 de Maio de 2023, às 9h, sábado, em Paulistas.

 

Confiamo-nos às orações dos irmãos para bem vivermos este período de preparação e agradecemos as contribuições, amizade e participação.

Guanhães, 14 de Dezembro de 2022.

Pe Dilton Maria Pinto
Padre Chanceler

Apresentação de Monografia de seminarista

Na sexta-feira, 25/11/2022, no Seminário Provincial Sagrado

Coração de Jesus, em Diamantina, os seminaristas do último ano do curso de Teologia apresentaram as suas monografias como trabalho de conclusão de curso.

Anderson Alves da Rocha, seminarista da nossa Diocese de Guanhães, apresentou ao corpo discente do seminário e aos padres formadores, seu trabalho monográfico, abordando temáticas da Teologia dogmática. Essa é a última etapa da formação inicial, que abrange o curso de Teologia- precedente à última fase, a do período de síntese.

Pascom Diocesana

Quatro seminaristas da Diocese de Guanhães concluem o curso de filosofia e apresentam seus trabalhos monográficos

 

Na sexta-feira, 18/11/2022, no Seminário Provincial Sagrado Coração de Jesus, em Diamantina,  os seminaristas do último ano do curso de Filosofia apresentaram as suas monografias como trabalho de conclusão de curso. Abel Mourão, Alvim Santos, Evanildo Santos e Yan Costa, seminaristas da nossa Diocese de Guanhães, apresentaram ao corpo discente do seminário e aos padres formadores, seus trabalhos monográficos, abordando temáticas da filosofia moderna e contemporânea. Essa primeira etapa formativa, que abrange o curso de filosofia, é precedente à última fase, a do curso de Teologia.

Pascom Diocesana

 

 

Seminaristas serão instituídos nos Ministérios de Acolitato e Leitorato

 

A Diocese de Guanhães tem a grata satisfação em convidar todo o povo de Deus para participar da Celebração Eucarística, que será presidida por Dom Otacilio Ferreira de Lacerda que instituirá nos Ministérios de Leitor e Acólito os seminaristas:

  • Ministério de Acólito o seminarista: Anderson Alves da Rocha.
  • Ministério de Leitor os seminaristas: Alisson Sandro Anacleto da Silva e Gabriel Ferreira Oliveira

A Santa Missa acontecerá  no dia 17 de dezembro de 2022 na Catedral São Miguel em Guanhães.

A Igreja orienta que para o Seminarista receber o Ministério de Leitor, o mesmo tem que alcançar suficiente desenvolvimento dos traços de personalidade que caracterizam um homem bíblico que o capacita ao Ministério da Palavra, em vista do anúncio da Salvação
Já o Acolitado a Igreja orienta que para o Seminarista receber tão grandioso Ministério, o mesmo deve alcançar suficiente desenvolvimento dos traços de personalidade que caracterizam um homem sacerdotal e o habilite a exercer o Ministério da Liturgia, em vista da santificação do povo de Deus.

Assim, rogamos a São Lázaro de Betânia e a proteção do Glorioso São Miguel padroeiro de nossa Diocese as bênçãos sobre esses Seminarista que seguem firmes o itinerário de discernimento vocacional!

Pascom Diocesana de Guanhães/MG

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