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Neste tempo de redes sociais, de relações construídas sobre as aparências do mundo virtual, tornou-se comum, corriqueiro, ouvir das pessoas, ávidas por uma boa conversa: qual é a senha? Em casa, no hotel, hospital, nas praças públicas, nas escolas, nas igrejas, estamos todos querendo a senha para acessar a rede.

Será que estamos desconectados? Falta-nos oportunidade de diálogo, de relacionamento? Escasseiam as pessoas a nossa volta? Estamos diante de um cenário novo. A web mudou os nossos comportamentos, a forma como aprendemos, como nos relacionamos, como compramos, como criamos vínculos entre as pessoas. A internet vem mudando a sociedade.

A senha, nesse contexto, é a palavra-chave. As possibilidades do mundo virtual só podem ser conhecidas por meio dela. Não saber a senha nos coloca diante do não revelado, do desconhecido. E como o estranho nos causa incômodo!

Ninguém revela a sua senha. Ela esconde segredos. O universo protegido pela senha não diz respeito ao outro nem ao próximo. Ali o sujeito pode escolher entre o ser o parecer ser. Estamos ameaçados pelo domínio absoluto da senha! Quando descobrem o nosso segredo, sentimo-nos inseguros. A senha esconde as nossas máscaras. Quem vai ameaçar nosso esconderijo ocultado pela senha?

Causa-me tristeza quando noto que a função da senha consiste em esconder, disfarçar, dissimular. A senha de acesso possui outro sentido em uma sociedade marcada pela desconfiança, raiz da falta de ética, pelo medo e pela violência. E se a senha nos conectasse a nós mesmos, ao mundo e aos outros, e a Deus, numa perfeita comunhão de amor?! Padre Joãozinho, SCJ, em Os cinco segredos do amor, nos revela que o próprio Jesus nos ofereceu uma senha de acesso: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Possuindo essa senha, poderemos resgatar o equilíbrio vital que nos realiza plenamente como pessoas.

Luís Carlos Pinto

 

andamento do processo de Beatificação do Cônego Lafayette

Servo de Deus Lafayette da Costa Coelho: Exemplo de Santidade

 

No mês de setembro a Cidade de Santa Maria do Suaçui, na Diocese de Guanhães – MG se transforma para celebrar o Servo de Deus Lafayette da Costa Coelho. O Servo de Deus nasceu na cidade do Serro – MG aos 10 de novembro de 1886. Ingressou-se no Seminário da Arquidiocese de Diamantina vindo a se ordenar padre no dia 15 de abril de 1917. Após sua ordenação foi enviado à Paróquia Santa Maria Eterna, em Santa Maria do Suaçui, como pároco, permanecendo em Santa Maria do Suaçui por 44 anos quando fez a sua Páscoa para a casa do Pai, mais precisamente aos 21 de setembro de 1961.

O Servo de Deus era um homem de grande espiritualidade destacando-se sobretudo pelo Jejum, Oração e grande amor ao próximo. Acolhia a  todos sem distinção e não media esforços para atender aos doentes levando a eles o viático, seja na cidade ou nas longínquas comunidades rurais onde ia montado em sua mula. A sua fama de santidade não veio após a sua morte pois em vida todos que acorriam a ele pedindo uma bênção ou oração por alguém da família que se encontrava enfermo, atestam que em muitos desses casos obtiveram curas que fugiriam à capacidade intelectiva dessas pessoas de compreender como a cura acontecia. Após a sua morte a devoção ao servo de Deus foi crescendo e extrapolando os muros da cidade de Santa Maria do Suaçui. Hoje, em vários Estados da Federação, encontramos devotos que vêm à Santa Maria do Suaçui por ocasião das celebrações de seu aniversário de morte para agradecer ou pedir mais bênçãos e graças.

Em 2001 deu-se inicio ao processo de beatificação (Faze diocesana) que foi aceito por Roma dando o Nihil obstat. Assim foi criada a comissão diocesana para dar continuidade ao processo. Hoje, o processo está tramitando em Roma com a Positio quase concluída. Ao final desta, o servo de Deus pode ser declarado venerável. Daí surgindo um milagre que seja atribuído à intercessão do servo de Deus, devidamente comprovado com documentação médica e outros e por peritos no assunto, sendo aceito pelo Vaticano, o venerável será declarado Beato e assim se segue pois surgindo um segundo milagre, o Santo Papa o declara Santo. Eu estou como vice Postulador da causa do Servo de Deus Lafayette da Costa Coelho tendo como Postulador o Dr. Paolo Vilotta que cuida do processo em Roma. De 25 a 28 de setembro P.P. Estive em Jaraguá do Sul, juntamente com a Martha, uma das divulgadoras da causa de beatificação, para um encontro com o Postulador Dr. Paolo Vilotta. Estavam presentes aproximadamente 40 vices postuladores das várias causas de beatificação de várias partes do Brasil. Em conversa com o Dr. Paolo fui informado que o processo do servo de Deus Lafayette da Costa Coelho se encontra bem adiantando aguardando somente a conclusão final da positio. Rezemos para que tão logo tenhamos boas notícias de que o nosso Servo de Deus, passou a ser “Venerável” para a Igreja de Jesus Cristo.

 

Pe. Dilton Maria Pinto

Vice Postulador da Causa de Beatificação do Servo de Deus Lafayette da Costa Coelho

 

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