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FORMAÇÃO E ESPIRITUALIDADE PARA AGENTES DA PASTORAL DO DÍZIMO EM BELO HORIZONTE – REGIONAL LESTE II DA CNBB

 

Aconteceu nos dias 21 a 23 de Março de 2017, no Centro de Acolhimento São José em Belo Horizonte, Formação e Espiritualidade  para agentes da Pastoral do Dízimo do Regional Leste II (Minas Gerais e Espírito Santo).

Para este encontro nosso bispo diocesano Dom Jeremias Antônio de Jesus, delegou para representar a Diocese de Guanhães. o Seminarista Edmilson Henrique Cândido e Márcia Sales Barbosa (Leiga da Matriz São Miguel e Alma).

O objetivo específico do encontro foi formar em nosso Regional Leste II uma Equipe para a Pastoral do Dízimo, com um representante de cada Província Eclesiástica. Sendo assim, fora escolhido para representar as Províncias:  Pe Tadeu ( Província Juiz de Fora), Renata (Província de Belo Horizonte), Maria da Luz (Província de Vitória), Pe Benedito (Província Montes Claro), Pe Jair (Província Pouso Alegre) e o Seminarista Edmilson (Província de Diamantina), faltou escolher para Província de Mariana e Uberaba.

Voltamos entusiasmados com tudo que aprendemos e partilhamos sobre a experiência vivenciada sobre o Dízimo.

Dízimo é a devolução, contribuição e partilha a Deus de uma pequena parcela dos nossos bens em forma de ação de graças pelo muito que D`Ele recebemos. É aquela parte reservada e consagrada para a manutenção da religião e dos necessitados. Deus é dono de tudo, por isso reservar a Ele parte dos bens é uma retribuição justa por tudo que ele nos tem dado. Assim diz a Bíblia: “Todos os dízimos da Terra são propriedades do Senhor… São coisas consagradas ao Senhor” (Lv 27,30).

Consagrar nossos dízimos é colocar nossos bens a serviço do Reino de Deus. É transformar parte daquilo que generosamente D`Ele recebemos, em forma de ação de graças para a manutenção de sua obra redentora aqui na terra. Jesus disse: “Recebestes de graça, de Graças dai” ( Mt 10,8-10). O dízimo deve ser visto como um Dom de Deus. Dom que nos torna abertos para receber a graça de Deus.

Sendo assim, é preciso começar por nós batizados, membros da Igreja (Bispos, Padres, Diáconos, Ministros, Catequistas, Missionários do Dízimo, Cantores, Leitores, Comentaristas, Funcionários, Sacristãos, Conselhos, membros de todas as Pastorais e Movimentos), assumirmos esta linda missão, sendo dizimista e ao mesmo tempo Missionários do Dízimo com nosso testemunho pessoal.

Juntamente com o nosso Bispo Diocesano Dom Jeremias, Clero e todo Povo de Deus da Igreja Particular de Guanhães, queremos somar forças e organizarmos uma Pastoral do Dízimo ou seja, um Dízimo de Pastoral despertando em cada um de nós a conversão, maturidade, pertença e muito amor pela nossa Igreja através da prática de uma espiritualidade dizimal.

Que São Miguel e Maria Santíssima intercedam pela nossa Diocese.

Seminarista Edmilson Henrique Cândido

                  

Em Santa Maria: Formação de lideranças- Refletindo sobre o tema da CF2017

Aconteceu no dia 25 de março, no Salão Paroquial da Paróquia Santa Maria Eterna o Curso de Formação continuada para a Campanha da Fraternidade 2017, assessorado por Pe. Dilton Maria Pinto, administrador paroquial de Santa Maria do Suaçuí MG que contou com a participação do Seminarista Daniel e dos representantes das comunidades da  paróquia.

Foi um momento de estudo, partilha de experiências e aprendizado que possibilitou um maior entendimento sobre o tema da campanha. Nesse encontro,surgiram várias questões de como preservar os nossos biomas.
  Texto Seminarista Daniel Bueno Borges

Formação litúrgica em Santo Antônio de José Raydan

Aconteceu no último dia 22 de março, formação litúrgica para todos os agentes de pastoral da comunidade Santo Antônio de José Raydam. Esta formação está sendo conduzida pelo seminarista Daniel Bueno Borges e pela equipe litúrgica da Paróquia Santa Maria Eterna. Cerca de 40 pessoas participaram dessa primeira etapa da formação e ficou definido que serão  criadas equipes de liturgia, para que haja uma melhor organização prática desta tão importante pastoral da igreja.

Informações e fotos do seminarista Daniel Bueno Borges

Último dia de congresso para secretários paroquiais inicia com oração para o Ano Mariano  

 

Observação: Textos do site da CONASPAR

O último dia do Congresso Nacional de Secretários Paroquiais – CONASPAR,  iniciou com “Espiritualidade Mariana: Ano Mariano Jubilar – 300 anos de bênçãos!”.

Oração Jubilar

Senhora Aparecida, Mãe Padroeira, em vossa singela imagem, há 300 anos aparecestes nas redes dos três benditos pescadores no Rio Paraíba do Sul.

Como sinal vindo do céu, em vossa cor, vós nos dizeis que para o Pai não existem escravos, apenas filhos muito amados.

Diante de vós, embaixadora de Deus, rompem-se as correntes da escravidão!

Assim, daquelas redes, passastes para o coração e a vida de milhões de outros filhos e filhas vossos. Para todos tendes sido bênção: peixes em abundância, famílias recuperadas, saúde alcançada, corações reconciliados, vida cristã reassumida.

Nós vos agradecemos tanto carinho, tanto cuidado!

Hoje, em vosso Santuário e em vossa visita peregrina, nós vos acolhemos como mãe, e de vossas mãos recebemos o fruto de vossa missão entre nós: o vosso Filho Jesus, nosso Salvador.

Recordai-nos o poder, a força das mãos postas em prece! Ensinai-nos a viver vosso jubileu com gratidão e fidelidade! Fazei de nós vossos filhos e filhas, irmãos e irmãs de nosso Irmão Primogênito, Jesus Cristo, Amém!

Pe. Eduardo Ribeiro, CSSR
Prefeito no Santuário Nacional de Aparecida

Padre Joãozinho fala sobre Maria como modelo para secretária paroquial

O ano de 2017 será intensamente dedicado à figura de Maria: 300 anos de Aparecida – 100 anos de Fátima e, no Brasil o Ano Mariano.

É uma ocasião muito oportuna para aprender os segredos que fazem dela serva dos servos na terra e secretária no Reino dos céus, e o Pe. Joãozinho, SCJ trouxe para o Congresso Nacional de Secretários Paroquiais – CONASPAR, este assunto para ser debatido na palestra “A secretária do céu: Maria como modelo para a secretaria paroquial”.

Os Evangelhos nos deixaram diversas dicas sobre Maria que podem abrir um mar de significados quando aplicadas ao ambiente da secretaria paroquial. Ao escolher o Anjo Gabriel, a menina de Nazaré dá diversas lições para o atendimento nota 10: Silêncio; Atenção; Encanto; Pergunta; Resposta; Diálogo; Disponibilidade; Solução.

Ao visitar sua prima Isabel a Virgem Mãe nos ensina lições de disponibilidade, atenção, atendimento personalizado, contágio, sinergia, simpatia, pressa e calma, serviço e prece. Ela conservava todas estas coisas no “segredo do seu coração”. Secretaria é o lugar de preservar coisas “secretas”.

Maria foi especialista nesta arte, secretariou a primeira grande assembleia da Igreja, e tem muitas lições para ensinar aos secretários paroquiais.

Por Redação Catholicus

Encerramento do Congresso Nacional de Secretários Paroquiais é marcado por poema e emoção

O encerramento do Congresso Nacional de Secretários Paroquiais – CONASPAR foi marcado por muitas emoções.

Ao longo de quatro dias, secretários e secretárias paroquiais se renuíram em diversas palestras para adquirir conhecimento e trocar experiências sobre seu trabalho.

Foram quatro longos dias recheados de muita sabedoria, reflexão, diversão e emoção. Quatro dias que farão diferença daqui pra frente na forma como esses profissionais irão cuidar de suas secretarias paroquiais. Quadro dias que se multiplicarão com aqueles que não puderam estar presentes participando dessa troca de conhecimento.

Podemos dizer que esta segunda edição do CONASPAR foi um sucesso e que já é contada as horas para o próximo encontro.

O objetivo é que todo saber adquirido durante este congresso possa contribuir para o dia a dia de cada secretaria paroquial.

Para encerrar, o congressista Ledesmar José Walgir, da Mitra Diocesana de Colatina, fez um poema sobre sua experiência que causou grande emoção nos participantes e arrancou aplausos do público.

CONASPAR

Assim é o CONASPAR
Gente que vem de todo lugar
De perto de longe
Do Espírito Santo, São Paulo e até do Pará.

Secretários querendo suas vidas mudar
Pois entendemos que nossa missão é Jesus anunciar
Em nossas paróquias com trabalho, e o Cristo Nosso Senhor.
Amor levaremos.

Aqui nós chegamos, alegres contentes no CONASPAR estamos presentes
Felizes estamos com toda essa gente
Nas bagagens levamos amor e muitos presentes

Suas palestras, que muito nos encantam
Nos dão sabedoria e muita esperança
Apesar da idade nos fazem crescer
Pois nos tornamos todos crianças

De fato aprendemos com
Marcos Antônio Domingues com Fred Pacheco e Francisco Novaes, com Edson Sampel, Fábio Castro e André Moreira, com Pe. Joãozinho, Everton Barbosa, Juliano e José Carlos, com Paulo César, Pe. Eduardo e Luiz Gabriel e com Aristides que quer nos dar a Paróquia do céu.

Como esquecer da organização
Kiara e Francine e demais comissão
Saimos daqui já com muita saudade
O Evangelho do amor, levaremos aos irmãos, nossa Paróquia será um show de Evangelização.

CONASPAR é que nem romaria
Quem vem uma vez
Quer sempre voltar.

Congressista Ledesmar José Walgir

 

NOTA SOBRE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA – Por Dom Jeremias Antônio de Jesus

Caros Irmãos e Irmãs em Cristo!

Saudações Fraternas!

 

“Não fazer os pobres participar dos próprios bens é roubá-los e tirar-lhes a vida.”

(São João Crisóstomo, século IV)

 

Todos nós brasileiros estamos acompanhando, preocupados, pelos meios de comunicação Social, os esforços do Governo para com a Reforma da Previdência. Mais uma vez somos nós, principalmente os mais pobres, que vamos pagar esta conta. Fala-se que é uma real necessidade! Acreditamos que sim! As contas não fecham! Faltam quase 60 bilhões de reais para fechar o orçamento de 2.017. E agora? De onde tirar? São muitas as “elucubrações” dos políticos e economistas, jornalistas e formadores de opinião à procura de uma solução. Os recursos estão escassos! Tantos desvios e propinas, caixas dois e armações escusas que estamos esgotados. Não somente o Governo Federal, mas todos os Parlamentares (Deputados e Senadores) e Governadores dos Estados estão num esforço exaustivo para que a Reforma seja aprovada! E as conseqüências? Quando afinal, depois de anos e anos de trabalho e de contribuição para com a Previdência, poderemos realmente nos aposentar? Muitos, talvez para aliviar a tensão, transformam a preocupação em piadas e charges que viajam pelas redes sociais. Mas o assunto é sério e preocupante, e pede de cada um de nós um posicionamento crítico e justo. Afinal, é o futuro de cada trabalhador e de cada contribuinte que está em jogo!

Caros irmãos e irmãs, em toda e qualquer circunstância, o Senhor nos chama a ser protagonistas da salvação como seus colaboradores na construção do Reino. Ele nos convida à vivência da fé, ao exercício da esperança e ao testemunho da verdade e da caridade. Isso acontece através de uma ação firme e determinada em defesa do direito ao trabalho digno, ao gozo da vida no tempo da justa aposentadoria.

A crise econômica que o País está vivendo se tornou motivo para qualquer medida sócio-político-econômica. Desta forma se impõe enormes sacrifícios aos mais pobres e principalmente aos trabalhadores em um futuro próximo, sem levar em consideração os direitos dos operários que foram conquistados com muita luta.

Nos próximos dias estará sendo discutida, e talvez votada, por nosso parlamento, a Reforma da Previdência, na qual o Governo Federal busca alterar a Constituição Federal por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n° 287/2016. É compreensível a necessidade de reformas, entretanto elas não devem violar os direitos adquiridos pelo povo brasileiro. Temos que questionar os fundamentos desta reforma. Não temos números sobre a Previdência e o Governo não tem oferecido dados. Esta reforma não pode ser feita “a toque de caixa”! A reforma da Previdência está ligada à reforma trabalhista. É necessária mesmo uma reforma? Se é preciso fazer, fazê-la, então, com critério!

De acordo com Carta aberta da CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil), que conta com mais de 35 mil religiosos e religiosas, “Pessoas com passado não muito transparente se sentem no direito de legislar e de impor suas idéias, valendo-se do cargo que ocupam como representantes do povo. Como cristãos e como religiosos devemos aguçar o nosso senso crítico para não legitimar posições assumidas que vão contra o Evangelho e os direitos dos mais pobres. ”

Além de outros absurdos, no bojo dessa reforma, nossos representantes querem extinguir o direito à Filantropia a que muitas instituições beneficentes e de caridade tem direito. Trata-se de um dos efeitos colaterais de contornos imprevisíveis que tal emenda produzirá contra os pobres dessa nação no presente e no futuro.

Segundo a ANEC (Associação Nacional de Educação Católica do Brasil), o projeto altera substancialmente o sistema de proteção social instituído pela Constituição Federal de 1988 e afetará o setor filantrópico. Segundo dados de 2014, do Fórum Nacional das Instituições Filantrópicas (FONIF), o setor filantrópico responde por apenas 2,87% do total da receita da Previdência, mas retorna para a sociedade em serviços de assistência, saúde e educação um valor gerado da ordem de 600% a mais do arrecadado pelo setor. Ou seja, a Reforma da Previdência não poderá inibir, coibir ou diminuir a atuação das nossas entidades filantrópicas! O risco é de comprometer nossos serviços. Para cada R$ 1 real de isenção, retornamos à sociedade R$ 5,92!!!

“Ninguém pode se sentir exonerado da preocupação pelos pobres e pela justiça social” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 202).

Nossas comunidades devem se unir e não se deixarem abater, mesmo que sejam tempos difíceis. O assunto é complexo! E numa nota é impossível abranger todos os aspectos!  Que a nossa fé nos guie e nos fortaleça neste ano Mariano confiantes sempre na materna intercessão de Maria, mãe da Igreja e nossa.

Vamos assumir a missão de trabalhar pelos nossos direitos e pela justiça para que todos tenham vida e vida plena.

 

+ Jeremias Antônio de Jesus

Bispo Diocesano de Guanhães

 

Carta à Comissão de Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso

A visita do Papa Francisco à Suécia e sua homilia na Catedral de Lund, a peregrinação à Terra Santa de Bispos Católicos e Luteranos juntos, e tantos outros acontecimentos já ocorridos no Brasil e no mundo, e outros ainda que vão se realizar até o dia 31 de outubro deste ano provocam em nós o desejo de conhecer melhor a história, de rever os fatos, de continuar buscando sim a unidade e de celebrar a fé em Jesus Cristo.

 

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NOTA DA CNBB SOBRE A PEC 287/16 – “REFORMA DA PREVIDÊNCIA”


“Ai dos que fazem do direito uma amargura e a justiça jogam no chão” (Amós 5,7)

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília-DF, dos dias 21 a 23 de março de 2017, em comunhão e solidariedade pastoral com o povo brasileiro, manifesta apreensão com relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, de iniciativa do Poder Executivo, que tramita no Congresso Nacional.

O Art. 6º. da Constituição Federal de 1988 estabeleceu que a Previdência seja um Direito Social dos brasileiros e brasileiras. Não é uma concessão governamental ou um privilégio. Os Direitos Sociais no Brasil foram conquistados com intensa participação democrática; qualquer ameaça a eles merece imediato repúdio.

Abrangendo atualmente mais de 2/3 da população economicamente ativa, diante de um aumento da sua faixa etária e da diminuição do ingresso no mercado de trabalho, pode-se dizer que o sistema da Previdência precisa ser avaliado e, se necessário, posteriormente adequado à Seguridade Social.

Os números do Governo Federal que apresentam um déficit previdenciário são diversos dos números apresentados por outras instituições, inclusive ligadas ao próprio governo. Não é possível encaminhar solução de assunto tão complexo com informações inseguras, desencontradas e contraditórias. É preciso conhecer a real situação da Previdência Social no Brasil. Iniciativas que visem ao conhecimento dessa realidade devem ser valorizadas e adotadas, particularmente pelo Congresso Nacional, com o total envolvimento da sociedade.

O sistema da Previdência Social possui uma intrínseca matriz ética. Ele é criado para a proteção social de pessoas que, por vários motivos, ficam expostas à vulnerabilidade social (idade, enfermidades, acidentes, maternidade…), particularmente as mais pobres. Nenhuma solução para equilibrar um possível déficit pode prescindir de valores éticos-sociais e solidários. Na justificativa da PEC 287/2016 não existe nenhuma referência a esses valores, reduzindo a Previdência a uma questão econômica.

Buscando diminuir gastos previdenciários, a PEC 287/2016 “soluciona o problema”, excluindo da proteção social os que têm direito a benefícios. Ao propor uma idade única de 65 anos para homens e mulheres, do campo ou da cidade; ao acabar com a aposentadoria especial para trabalhadores rurais; ao comprometer a assistência aos segurados especiais (indígenas, quilombolas, pescadores…); ao reduzir o valor da pensão para viúvas ou viúvos; ao desvincular o salário mínimo como referência para o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), a PEC 287/2016 escolhe o caminho da exclusão social.

A opção inclusiva que preserva direitos não é considerada na PEC. Faz-se necessário auditar a dívida pública, taxar rendimentos das instituições financeiras, rever a desoneração de exportação de commodities, identificar e cobrar os devedores da Previdência. Essas opções ajudariam a tornar realidade o Fundo de Reserva do Regime da Previdência Social – Emenda Constitucional 20/1998, que poderia provisionar recursos exclusivos para a Previdência.

O debate sobre a Previdência não pode ficar restrito a uma disputa ideológico-partidária, sujeito a influências de grupos dos mais diversos interesses. Quando isso acontece, quem perde sempre é a verdade. O diálogo sincero e fundamentado entre governo e sociedade deve ser buscado até à exaustão.   

Às senhoras e aos senhores parlamentares, fazemos nossas as palavras do Papa Francisco: “A vossa difícil tarefa é contribuir a fim de que não faltem as subvenções indispensáveis para a subsistência dos trabalhadores desempregados e das suas famílias. Não falte entre as vossas prioridades uma atenção privilegiada para com o trabalho feminino, assim como a assistência à maternidade que sempre deve tutelar a vida que nasce e quem a serve quotidianamente. Tutelai as mulheres, o trabalho das mulheres! Nunca falte a garantia para a velhice, a enfermidade, os acidentes relacionados com o trabalho. Não falte o direito à aposentadoria, e sublinho: o direito — a aposentadoria é um direito! — porque disto é que se trata.” 

Convocamos os cristãos e pessoas de boa vontade, particularmente nossas comunidades, a se mobilizarem ao redor da atual Reforma da Previdência, a fim de buscar o melhor para o nosso povo, principalmente os mais fragilizados.

Na celebração do Ano Mariano Nacional, confiamos o povo brasileiro à intercessão de Nossa Senhora Aparecida. Deus nos abençoe!

 

Brasília, 23 de março de 2017.

 

 

Cardeal Sergio da Rocha
Arcebispo de Brasília
Presidente da CNBB

 

Dom Murilo S. R. Krieger, SCJ
Arcebispo de São Salvador da Bahia
Vice-Presidente da CNBB

 

Dom Leonardo Ulrich Steiner, OFM
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário-Geral da CNBB

 

Cidade de Aparecida recebe Congresso Nacional de Secretários Paroquiais

A 2ª edição do CONASPAR será realizada na cidade de Aparecida – SP, de 21 a 24 de março deste ano no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, dentro do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.

O objetivo do CONASPAR – Congresso Nacional de Secretários Paroquiais é capacitar, com treinamento técnico, secretários e secretárias de paróquias, cúrias e casas religiosas do Brasil, setor considerado como verdadeira “porta de entrada” das igrejas, por ser o primeiro a entrar em contato com os fiéis e todos que buscam por essas instituições.

Com mais de 98% de aprovação entre os participantes, este encontro nacional busca ser um momento formativo, mas quer também celebrar a oportunidade de reunir os participantes.

Mais informações em: http://catholicus.org.br/cidade-de-aparecida-recebe-congresso-nacional-de-secretarios-paroquiais/

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