Eliana Alvarenga

Presbíteros: construtores da esperança e pontes de paz

De 19 a 21 de maio de 2025, celebramos o Jubileu do Clero da Província de Diamantina, composta pelas arquidiocese de Diamantina, dioceses de Almenara, Araçuaí, Guanhães e Teófilo Otoni, com o tema – “Presbíteros, construtores de esperança”.

Éramos cinco bispos titulares e um bispo emérito, e aproximadamente duzentos presbíteros.

Retomo alguns pontos da homilia que fiz na missa do dia 20 de maio, na Basílica do Sagrado Coração, da arquidiocese de Diamantina, à luz da Palavra proclamada (At 14,19-28; Sl 144; Jo 14,27-31a), e do tema do encontro:

– Os presbíteros devem ser promotores da esperança e da verdadeira paz, que não deve ser entendida como ausência da cruz, mas que brota, paradoxalmente,  da cruz vitoriosa de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tão somente Ele pode nos comunicar o “Shalom” ,  a paz, dom divino que nos comunica confiança, serenidade, esperança para viver a graça do Ministério.

– Como os apóstolos mencionados na passagem da primeira leitura, devem viver a vocação num fecundo espírito de missionariedade; evangelizadores de uma Igreja em saída para as inúmeras periferias existenciais, que nos desinstalam e nos provocam a necessária conversão e disponibilidade.

Devem ser promotores da comunhão ministerial, com a mais expressiva ternura da fé, alegria do serviço e ardor da missão (cf. Dilexit nos – n. 88 – Papa Francisco), perfeitamente configurados a Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de graça da vocação a que foram chamados.

Oremos por toda a Igreja, e de modo intenso, por todos os presbíteros, para que renovem, sempre, a chama do primeiro amor (cf. 2 Tm 1,6-10), a fim de que sejam, portanto, construtores da esperança, edificando pontes de comunhão e paz – jamais muros de isolamento e separação; alegres discípulos missionários, e promotores da fecunda comunhão eclesial na mais enriquecedora diversidade de dons e ministérios, com a proteção de Maria, a Estrela da Evangelização. Amém.

Eu Sou o Belo Pastor!

Por Pe. Salomão Rafael Gomes Neto

Presbítero da Diocese de Guanhães

Eu sou o belo (bom) Pastor (cf.:Jo10,14). Confesso que essa é uma das expressões de Jesus que nos intrigou por um bom tempo. Isso porque em diversas passagens das Sagradas Escrituras – poderíamos dizer passagens “anteriores” – Jesus nos é apresentado como o Cordeiro.

Talvez a frase mais célebre que possa exemplificar isso é a fala do profeta e João Batista que disse: “Eis o Cordeiro de Deus” (cf.: Jo 1,29). Ainda numa perspectiva primária poderíamos nos perguntar: quem é o cordeiro senão aquele que é o menor do rebanho e talvez por isso mesmo o mais frágil, o que mais requer carinho e cuidado?

Hoje a situação é diferente… após muito rezar e meditar sobre essa palavra é que chegamos à conclusão de que é justamente por isso mesmo que Jesus pode dizer que é o Bom (Belo) Pastor, pois para ser um pastor tão caloroso, carinhoso e cuidador do rebanho a ponto de escutar, entender suas ovelhas, saber das necessidades mais vitais de cada uma delas e amá-las a ponto de dar a vida por SUAS ovelhas só é possível porque Ele se fez por primeiro uma ovelhinha, um cordeiro.

Aqui se encontra o sentido: “Ele armou sua tenda em nós” (cf.: Jo 1,14). Somente quem tem um coração de ovelha pode saber o que as ovelhas realmente precisam. No salmo 22(23) nos diz que o verdadeiro Pastor nos conduzirá às Águas límpidas e prados verdejantes, além de lhe dar conforto, segurança e proteção, ou seja, tudo o que uma ovelha deseja.

De fato, hoje compreendemos que só se pode ser verdadeiramente um bom pastor quem teve uma vida junto as ovelhas e Jesus é realmente assim: ”Igual a nós em tudo… exceto no pecado” (cf.: Hb 4,15).

Fico a imaginar a alegria das pessoas a quem Jesus se dirigia quando ele pronunciava essas palavras.  Fico a imaginar o sentimento de contentamento e de conforto que pairava nessas pessoas. Mas fico a imaginar, sobretudo, o sentimento de ESPERANÇA: temos alguém a que cuida de nós e que nos aponta um caminho a seguir, que se faz o caminho a prosseguir (cf.: Jo 14-6).

Hoje, nesses últimos dias, com a eleição do novo Papa (Leão XIV), por tudo aquilo que vivemos e por tudo aquilo que foi a sua vida até ele chegar nesse momento, penso que devemos recobrar os mesmos sentimentos em nós: pois o Papa Leão XIV tem feito o mesmo percurso: antes de se tornar um Pastor se fez conhecedor da vida das ovelhas.

Alguém que teve por missão trabalhar em locais de dificuldades grandes, como é a vida de muitos de nós; que por sua função de Prior da ordem agostiniana, que ocupou por tanto tempo; conheceu, experimentou, realidades do mundo inteiro: viajou muito e sentiu de perto a realidade da ordem a quem pertencia, mas ao mesmo tempo, e sobretudo, sentiu a realidade das pessoas, das ovelhas, destes lugares.

Hoje é Papa, é nosso Papa e nosso Pastor! E por suas primeiras palavras dá para perceber que ele sabe o caminho “das águas tranquilas e dos prados verdejantes” que a humanidade busca, mas mais que isso ainda, por suas primeiras palavras nos mostra que como Jesus ele está disposto a dar sua vida por estas ovelhas que são do próprio Jesus, mas como outrora Pedro, no amor, ele é convidado a pascentar (cf.: Jo 21, 15-17).

Estamos no Jubileu da Esperança, e os primeiros gestos do Papa Leão XIV, renova em nós essa Esperança de um mundo novo e melhor onde a Paz tão almejada por todos é o anúncio primeiro de alguém que “tem o cheiro das ovelhas” (Papa Francisco, em homilia, na missa do Crisma em 28/03/2013) porque busca os mesmos ideais do Bom Pastor.

O acolhemos com amor e asseguramos nossas orações para que seja um sinal do Belo e Bom Pastor, Jesus.

Que o Presbítero seja Sinal do Cristo Bom Pastor

 

A Igreja precisa de Presbíteros com características muito próprias para o exercício Ministerial neste tempo de pós-modernidade.

Deste modo, o padre será:- um “padre elementar’; vivendo no contexto mudança de época, inflamado pelo fogo devorador do Amor de Deus, que sacia a sua sede na Fonte das fontes, Jesus;

– um Homem da Palavra e de palavra, homem da imersão e da emersão, que imerge no Mistério da Trindade e da Eucaristia e emerge Alimentado para então saciar a fome do Rebanho que Deus lhe confiou;

– aquele que assume a missão de ser Profeta e Poeta do Reino; com um coração indiviso, por Cristo seduzido, um coração semelhante aos mais Belos Corações: de Jesus e de Maria;

– cheio de ternura no acolhimento das pessoas, sabendo cativar e cultivar;

– discípulo e missionário com o coração ardente e pés a caminho, na fidelidade plena a Jesus;

– que trilha o caminho da Santidade e solidariedade;

– um Homem da Mesa da Comunhão e da comunhão das mesas; da pregação e do testemunho;

– um homem que com dignidade e serenidade, enfrenta as luzes e as sombras que desafiam seu Ministério Presbiteral, vivendo a Caridade como plenitude da Lei;

– que sabe que sem paixão não há discipulado, por isso reaprende a cada dia com o Apóstolo Paulo a fortalecer os Pilares da Comunidade (Palavra, Pão, Caridade e Missão);

– um homem sensível, sobretudo, na hora mais difícil de seu Ministério, a morte, porque crê no Ressuscitado e sabe que Deus tem sempre a última Palavra, buscando as coisas do alto (Cf. Cl 3);

– que entende sua missão como um eterno santificar e santificar-se, como uma missão de sonhos e compromissos.

Enfim, marcado pela devoção Mariana, para que seja sempre um homem Padre e um Padre homem feliz, inseparavelmente; um Padre feliz que faz a comunidade feliz. Tão somente assim, sua vida será plena de sentido. Amém.

Coração indiviso, por Cristo seduzido: Sacerdote feliz!

É sempre tempo para que o Presbítero reveja a fidelidade a Cristo e à Sua Igreja, a fim de que seja mais verdadeira e profunda, mas há uma exigência indispensável e irrenunciável: que o Sacerdote tenha o coração seduzido pelo Amor de Deus, em intensa relação de apaixonamento por Cristo, e indiviso, porque plenificado pelo Amor do Espírito Santo, pelo qual foi marcado no dia da ordenação, para total entrega, disponibilidade e obediência.

A visibilidade e o testemunho do amor do Sacerdote por Cristo contagiam de modo salutar toda a comunidade, levando-a a mesma relação.

Iluminador é o que nos dizem grandes Bispos da Igreja, para que o coração de cada Sacerdote seja inflamado de amor, na sedução querida e desejada, tornando-o homem de amor indiviso: amor à Igreja e ao Povo de Deus a ele confiado!

Com São Pedro Crisólogo (séc. V), vemos que a força do amor tudo move, tudo motiva, pois leva ao desejo maior, a contemplação da Face Divina:

“… Deus, que o mundo não pôde conter, como olhar limitado do homem o abrangeria? Mas, o que deve ser, o que é possível, não é a regra do amor.

O amor ignora as leis, não tem regra, desconhece medida. O amor não desiste perante o impossível, não desanima diante das dificuldades.

O amor, se não alcança o que deseja, chega a matar o que ama; vai para onde é atraído, e não para onde deveria ir. O amor gera o desejo, cresce com ardor e pretende o impossível.

E que mais? O amor não pode deixar de ver o que ama. Por isso todos os santos consideravam pouca coisa toda recompensa, enquanto não vissem a Deus…”

Com Santo Anselmo (séc. XII), refletimos sobre o mesmo desejo de contemplar a Face de Deus:

“Que pode fazer, Altíssimo Senhor, que pode fazer este exilado longe de Vós? Que pode fazer este Vosso servo, sedento do Vosso Amor, mas tão longe de Vossa presença.

Deseja aproximar-se de Vós, mas Vossa morada é inacessível. Aspira encontrar-Vos, mas não sabe onde estais. Tenta procurar-Vos, mas desconhece a Vossa Face.

Senhor Vós sois o meu Deus, o meu Senhor e nunca Vos vi. Vós me criastes e me redimistes, destes-me todos os Vossos bens e ainda não Vos conheço. Fui criado para Vos ver e ainda não fiz aquilo para que fui criado…

Ensinai-me a Vos procurar e mostrai-Vos quando Vos procuro; não posso procurar-Vos se não me ensinais nem encontrar-Vos se não Vos mostrais. Que desejando eu Vos procure, procurando Vos deseje, amando Vos encontre, e encontrando Vos ame”.

Oremos por todos os Presbíteros para que vivam esta relação amorosa com Deus, e são muitos os que estão dando consistência e vivacidade a tudo que se disse.

Vivem o Ministério inspirados nos Profetas, como Jeremias, Isaías, o Apóstolo Paulo e outros luminares, com o coração seduzido pelo Amor de Deus e indivisos, totalmente entregues e consagrados pelo Sacramento da Ordem, edificando e santificando a Igreja, procurando multiplicar os sinais do Reino.

De fato, a felicidade, tanto de um Sacerdote como da comunidade que ele cuida, com coração de pastor, está na exata medida da intensidade de seu amor por Cristo.

Quanto maior o seu amor por Cristo, mais indiviso seu coração o será: somente a Paixão pelo Reino o consumirá, maior amor vivenciará e testemunhará!

Dom Otacilio F. de Lacerda.

ENCONTRO DIOCESANO DAS CEBs E GRUPOS DE REFLEXÃO

Na manhã deste sábado, 05 de abril, aconteceu, no salão da Catedral de Guanhães, um encontro com representantes das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e dos Grupos de Reflexão Bíblica de nossa diocese, em preparação para o 15º Encontro da Micro Região Centro II das CEBs, que ocorrerá entre os dias 25 e 27 de julho, na Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, em Virginópolis-MG.

A assessoria do encontro ficou a cargo do cristão leigo Josué Pena Souto, da Paróquia Santa Rita, Diocese de Governador Valadares. Os participantes foram acolhidos com um café da manhã e, em seguida, realizaram um momento de oração em sintonia com a Carta Encíclica Laudato Si’ e com o tema da Campanha da Fraternidade 2025: Fraternidade e Ecologia Integral.

Dando continuidade, a cristã leiga Néria fez memória dos encontros das CEBs em nível nacional, estadual e de micro região, ressaltando a importância de nossa diocese sediar o próximo encontro e pedindo o engajamento de todas as paróquias. O evento acontecerá de sexta-feira a domingo e contará com várias oficinas temáticas.

Na sequência, o assessor Josué promoveu uma reflexão, com participação ativa dos presentes, sobre o significado do Jubileu da Esperança, proposto pela Igreja para o ano de 2025, bem como sobre o tema da Campanha da Fraternidade.

Logo após, os participantes foram divididos em grupos para aprofundar as reflexões sobre a CF 2025, culminando em um plenário para a socialização das experiências.

O encontro foi encerrado com informes e encaminhamentos sobre a dinâmica de organização do encontro que ocorrerá em Virginópolis. Foram enviadas duas fichas de inscrição para cada paróquia da diocese.

Participaram as paróquias: São Miguel e Almas e Nossa Senhora Aparecida (Pito), de Guanhães; Nossa Senhora das Dores (Dores de Guanhães); São Pedro (São Pedro do Suaçuí); São Sebastião (Joanésia); Nossa Senhora do Porto (Senhora do Porto); São João Evangelista; Nossa Senhora da Glória (Divinolândia); Nossa Senhora do Patrocínio (Virginópolis); e Santo Antônio (Coluna).

Alessandro
(Pela equipe)

Um itinerário de conversão a partir do “evangelho do filho pródigo

“Seu pai o avistou e foi tomado de compaixão (Lc 15, 20).” O popularmente conhecido “evangelho do filho pródigo” é um grande convite à conversão e confiança na misericórdia de Deus, uma vez que o centro do evangelho se encontra na ação e figura do pai que ama, perdoa e reintegra. A partir da estrutura do evangelho, é possível fazer um percurso que vai ao encontro do sacramento da penitência, no qual o homem caído se reconhece frágil e recorre à misericórdia de Deus para ser novamente reerguido.

O pecado é sempre uma queda dolorosa e humilhante, por mais que no início se revista da mais bela aparência. O filho mais novo, buscando a autonomia em sua vivência com o pai, decide se aventurar pelo mundo por si só. Ele escolhe não ficar com o pai, mas seguir por outro caminho. Este é o primeiro passo para o pecado: escolher ficar longe de Deus. E, como consequência lógica, o filho mais novo se vê em situação de necessidade pela vida que escolheu trilhar; a humilhação que sua escolha lhe causou foi tão grande que ele desejava matar sua fome com a comida dos porcos. Em outras palavras, podemos dizer que o pecado degrada o ser humano da forma mais sórdida possível, a ponto de ele nem ser mais reconhecido como humano. Diante dessa realidade, a conversão começa a acontecer.

“Então caiu em si (Lc 15, 17).” O primeiro passo para a conversão é o “cair em si”, isto é, reconhecer a situação em que nos encontramos e, a partir disso, buscar mudanças. O filho mais novo reconhece sua miséria e a fartura que é viver perto do pai, pois um dia já esteve com ele. Diante disso, decide pedir perdão ao pai pelo erro cometido. A partir daí, o processo de conversão leva o filho mais novo a experimentar o perdão. Na vida de fé de qualquer cristão acontece o mesmo: diante da infidelidade a Deus e do reconhecimento da infração cometida, somos conduzidos ao sacramento da penitência, que nos revela a face amorosa e misericordiosa de Deus. E assim como o filho mais novo “se pôs a caminho e voltou para o pai (Lc 15, 19)”, pela penitência, vamos em direção a Deus, que está a nos esperar.

Diante do pai, o filho mais novo reconhece sua falta e busca o perdão, mas a ação do filho é antecedida pela ação do pai, que o avistou quando ainda estava ao longe, “correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o beijou (Lc 15, 20).” No sacramento da penitência, acontece a mesma coisa: o pecador, diante de Deus, reconhece seus pecados, e Deus, em seu infinito amor, já está a esperar o penitente para derramar sua graça superabundante e transformar seu coração. Antes do pecador tomar consciência de sua falta e decidir voltar, Deus já está ao longe, esperando sua volta. Ou seja, Deus está constantemente à nossa espera, pronto a nos dar seu perdão diante de um coração contrito e humilde.

Diante da confissão do filho, o pai lhe dá o que há de melhor, pois o Senhor “não age conosco segundo nossos pecados (Sl 103, 10).” Manda trazer a melhor túnica, colocar anel nos dedos e sandálias nos pés do filho, manda matar um novilho cevado e faz festa para comemorar o retorno daquele que estava perdido, pois “há mais alegria no céu por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão (Lc 15, 7).” Tudo isso mostra a benevolência de Deus para conosco, que sempre nos trata segundo seu amor, não segundo nosso merecimento. E, como nos lembra o apóstolo Paulo, “onde, porém, aumentou o pecado, superabundou a graça (Rm 5, 20).” Diante do nosso pecado, o amor de Deus sempre se mostra maior e mais potente.

No evangelho, o pai ocupa o papel central do enredo: é ele que espera o filho ao longe, é ele que, por primeiro, mostra seu gesto de amor ao filho, é ele quem devolve a dignidade ao filho, e é ele que toma a iniciativa da festa pela reintegração do filho em seu lar. O pai é a imagem de nosso Deus, que nos espera ao longe, sempre respeitando nossa liberdade, que pode nos conduzir até Ele ou não; é nosso Deus, que nos enche de carinho e proteção quando nos aproximamos Dele, por mais que estejamos todos enlameados; é Ele que nos dá seu perdão e devolve nossa dignidade, nos reerguendo, sem querer saber o porquê de nosso erro; e é Ele que faz festa pelo nosso retorno à sua presença, quando optamos por voltar a seguir seus passos.

Enfim, assim como o pai desempenhou um papel fundamental na vida do filho mais novo, Deus desempenha esse papel em nossa vida. E, para que seja possível colher os frutos da reconciliação, Deus só nos pede um coração contrito e humilde, disposto a recomeçar. E assim como o pai disse em referência ao filho mais novo, Deus nos diz quando retornamos a Ele: “precisa-se festejar e alegrar-se, porque […] estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado (Lc 15, 32).”

Seminarista : Evanilton Santos

Juventude Diocesana se reúne para encontro de convivência e formação

A juventude diocesana viveu um momento especial de encontro e crescimento durante um evento de convivência e formação. Reunidos em um ambiente de fraternidade e aprendizado, jovens de diversas paróquias compartilharam experiências, aprofundaram a fé e renovaram o compromisso com suas comunidades.

Estiveram presentes o assessor do SDJ (Setor Diocesano das Juventudes), Pe. Filipe F. Coelho, a equipe de Articulação, Dom Otacilio F. de Lacerda – bispo diocesano, e membros de grupos de jovens de algumas paróquias.

O Jubileu da Esperança foi um tema central ao longo do encontro. Em sua fala, Dom Otacilio aprofundou o parágrafo n.12 da Bula, destacando os jovens como um dos sinais de esperança do Jubileu.

Que esse momento de aprendizado, partilha e fortalecimento da caminhada juvenil, espera-se que esse encontro  inspire os grupos no seguimento a Jesus Cristo, fundamento da missão, renovando
na fé o compromisso com suas comunidades.

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Presbítero: homem da imersão e da emersão…

 

Imerso no Amor para fazer emergir a vida…”

Em todo tempo, mas de modo especial na Quaresma, vivemos, como Igreja, o Tempo da graça e reconciliação; tempo de revisão e revigoramento de nossa fé na fidelidade ao Senhor, configurados a Ele, com renúncias necessárias, para carregarmos a nossa cruz de cada dia, rumo à Páscoa.

Eis o Itinerário que Presbíteros e fiéis são chamados a percorrer, tendo como meta a Ressurreição, pois se com Ele vivemos e morremos, com Ele também Ressuscitaremos.

Retomando as palavras do Papa Bento XVI, na Mensagem Quaresmal 2011, detenhamo-nos nesta afirmação:

“A Transfiguração é o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus…”.

Indubitavelmente, não poucos são os “boatos da vida quotidiana”, que podem nos afastar dos fatos que clamam a nossa solicitude, na fidelidade ao Cristo Bom Pastor, no exercício de nosso ministério.

Convém ressaltar, que boatos aqui não são meramente fofocas, como se possa pensar, mas ruídos que interferem na escuta dos clamores do rebanho por Deus confiado.

Por “boatos”, também podemos entender a ditadura do relativismo, que o Papa tanto denunciou, onde as verdades se tornam transitórias, valores se tornam relativos, esvaziando de sentido os princípios, que deveriam nortear a existência da humanidade.

No início do Itinerário Quaresmal com o Senhor, vimos que “boatos” podem ser as propostas satânicas, que nos desviam do Projeto Divino, na realização de nossa vocação, quer Presbíteros ou não.

São as tentações que Jesus venceu no deserto: ter, ser, poder – abundância, prestígio e domínio, respectivamente.

Ceder a elas nos afastaria da graça de sermos instrumentos de Deus na construção do Reino, pois como bem disse o Bispo Santo Irineu (séc. I): “a nossa glória é perseverar e permanecer no serviço de Deus”.

Evidentemente, muitos outros “boatos” podem seduzir e enfraquecer a missão. Portanto, é sempre bom lembrar que somos anunciadores da Boa-Nova e não ouvintes e multiplicadores de “boatos”, que esvaziam o existir, destruindo a vida em todos os níveis.

Sem ouvidos a “boatos”, com distanciamentos necessários dos mesmos, o Papa nos convida para a imersão na presença de Deus.

Quanto mais mergulharmos nos Mistérios de Deus, mais místicos o seremos, mais encarnada e densa de conteúdo será nossa espiritualidade, no compromisso com os empobrecidos desfigurados pelo caminho.

Como Presbíteros, com toda a comunidade, urge que nos coloquemos na presença de Deus, para que nosso coração seja configurado ao coração do Cristo Bom Pastor, no cuidado do rebanho.

A imersão no Amor Divino é diretamente proporcional à emersão que somos chamados a realizar com toda a comunidade.

Imersos no Amor para fazer emergir a vida, vir à tona uma nova existência, uma nova Igreja, um Planeta mais bem cuidado e, consequentemente, mais amado.

Mais do que nunca, o Presbítero precisa ser o homem da imersão cotidiana e constante; o homem da Oração, do silêncio, da contemplação.

Um homem que permita que a luz divina ilumine a caverna escura de sua existência, enfim, um homem imerso neste mar de misericórdia e luz; somente assim poderá ajudar a comunidade a fazer e viver a mesma experiência e realidade.

Uma das exigências que o povo tem para conosco, mais do que perceptível, é que sejamos homens imersos no Mistério do Amor de Deus, pois só assim conseguiremos ajudá-lo a encontrar luz também para sua existência.

O Povo de Deus não quer respostas prontas, mas quer ter a certeza de que o Presbítero é um homem que a Deus encontrou na pessoa de Jesus Cristo, por Ele vive uma paixão que se renova em cada instante de sua vida, deixando-se guiar pela luz do Santo Espírito. Que seja um homem de Deus e do povo, sem separação, distanciamentos e dicotomias.

Reflitamos:

– Em que consiste o Ministério Presbiteral, à luz da transfiguração do Senhor?
– O que podemos compreender por “distanciar-se dos boatos da vida quotidiana”?

– Como Presbíteros, o que é “imergir na presença de Deus”?

Homem do deserto e do oásis revigorante e saciador; homem do céu e da terra simultaneamente; homem da montanha e da planície corajosamente; homem da imersão e da emersão incansavelmente… Numa palavra: homem itinerante e Pascal.

PS: Texto escrito quando exercia o Ministério Presbiteral na Diocese de Guarulhos-SP

 “A TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR

Por Abel Mourão

Uma das mais emblemáticas passagens evangélicas sobre Jesus de Nazaré é a sua transfiguração diante dos três discípulos, conforme atestam as narrativas nos três Evangelhos sinóticos (Mateus 17,1-9; Marcos 9,2-10 e Lucas 9,28-36). A Transfiguração do Senhor se tornou uma festa celebrada na liturgia da Igreja Oriental desde o século V, enquanto no Ocidente ela foi introduzida no calendário litúrgico no século XV. Ela possui, portanto, um significado de alta importância na fé cristã não apenas para aquelas testemunhas oculares, mas para os cristãos de todos os tempos.

Não por acaso, essa passagem vem logo após a profissão de fé de Pedro, na qual ele proclama a Jesus: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16,16), bem como após o primeiro anúncio da Paixão, pelo qual Jesus confidencia aos discípulos que ele iria sofrer nas mãos dos sacerdotes e dos escribas, seria morto e ressurgiria no terceiro dia (Mt 16,21). Seus discípulos não conseguiram conciliar a imagem do Messias vitorioso com o dramático fim que Jesus anunciou sobre si mesmo, uma vez que sua morte seria compreendida, naturalmente, como o fracasso da sua missão. O Messias esperado pelos judeus viria para reinar gloriosamente e restaurar a paz em Israel, e não para padecer como um derrotado. Pedro, razoavelmente, estranhou o anúncio da morte de Jesus (Mt 16,22). Apenas a revelação manifestada na transfiguração seria capaz de unir o que parecia ser incompatível: a identidade messiânica de Jesus com a sua missão vicária – o Servo sofredor profetizado por Isaías: “Eis o meu servo que eu sustenho, o meu eleito, em quem tenho prazer. Pus sobre ele o meu espírito; ele trará o julgamento às nações” (Is 42,1).

A fim de superarem as incompreensões e adentrarem no mistério que Jesus os convidava, Ele leva consigo Pedro, Tiago e João ao monte para orar e lá acontece o mistério da Transfiguração, como relata o evangelista Mateus:

Seis dias depois, Jesus tomou Pedro, Tiago e seu irmão João, e os levou para um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E ali foi transfigurado diante deles. O seu rosto resplandeceu como o sol e as suas vestes tornaram-se alvas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias conversando com ele. Então Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: “Senhor, é bom estarmos aqui. Se queres, levantarei aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Ainda falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e uma voz, que saía da nuvem, disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo, ouvi-o!”. Os discípulos, ouvindo a voz, muito assustados, caíram com o rosto no chão. Jesus chegou perto deles e, tocando-os, disse: “Levantai-vos e não tenhais medo”. Erguendo os olhos, não viram ninguém: Jesus estava sozinho” (Mt 17,1-9).

Jesus levou os três discípulos para o alto da montanha, lugar próprio do encontro com Deus na espiritualidade israelita – como fez Moisés ao ser chamado por YHWH e receber as tábuas da Lei. Jesus foi transfigurado diante deles, resplandecendo a glória celeste em seu corpo, como seria compreensível acontecer àqueles que são envolvidos pela presença divina. Os discípulos certamente se lembraram de Moisés, que, ao se encontrar com Deus no Monte Sinai, desceu com o rosto resplandecente (Ex 34,29-30). Compreenderam que ali estava a presença do Criador, origem da luz gloriosa e da profusão de vida.

“O rosto de Deus, radiante de alegria, é a fonte de luz do Espírito Santo. Sua luz nos inunda, e nossos rostos se tornam espelhos que refletem e espalham essa luz” (MOLTMANN, 2002, p. 22).

Não obstante, a voz de Deus ecoa naquele lugar, declarando a identidade de Jesus: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; ouvi-o!” (Mt 17,5), mesma declaração teofânica ocorrida em seu batismo (Mt 3,17). Trata-se da revelação mais importante sobre Jesus: sua divindade é declarada pelo próprio Deus nas duas teofanias. Esse é o fundamento da fé cristã, o qual os discípulos de todos os tempos devem acolher pela fé e receber, por ela, a esperança de serem filhos no Filho. Jesus não era mais um dos profetas, tampouco um presunçoso derrotado pelo Sinédrio sob a autoridade de Pilatos. Ele é o Filho de Deus, como bem declarou o centurião ao contemplá-lo pendente na cruz (Mc 15,39). A compreensão da sua identidade ainda precisaria ser amadurecida pelos discípulos, assim como precisa ser na experiência religiosa de cada cristão.

Uma beleza singular dessa última teofania – a transfiguração – é que Deus une nesse encontro as testemunhas da Antiga Aliança com aqueles que serão testemunhas da Nova Aliança – os discípulos. Revela a esses últimos a identidade do seu Ungido que, em poucos dias, consumaria a Eterna Aliança de Deus com a humanidade pela oblação da sua vida. Os elementos presentes na transfiguração demonstram a continuidade da Antiga para a Nova Aliança. Nas pessoas de Pedro, Tiago e João, está representado o Novo Povo de Deus, a Igreja, aberta à universalidade.

Mas a declaração divina se estende: “ouvi-o!”. Com esse imperativo, Deus concede autoridade a Jesus, confirmando-o diante dos homens como fonte reveladora da verdade. Impossível para aqueles discípulos de origem judaica não serem remetidos ao pilar da sua tradição: “Ouve, ó Israel: YHWH nosso Deus é o Senhor” (Dt 6,4). Ouvir e colocar em prática era, para eles, acolher e viver o mandamento de Deus. Em última instância, amá-lo. A Jesus, portanto, Deus concede essa autoridade: suas palavras são verdadeiras e dignas de fé, devem ser acolhidas e vividas como expressão do desejo humano de amar a Deus. “Quem tem meus mandamentos e os observa é que me ama; e quem me ama será amado por meu Pai. Eu o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14,21).

Para tornar mais clara a revelação, aparecem Moisés e Elias junto de Jesus, expoentes e representantes da Lei e dos profetas – pilares da fé de Israel. A presença dos dois conversando com Jesus indica que Ele é testificado pelas duas testemunhas da tradição judaica. Tanto a Lei mosaica quanto os profetas o anunciaram e prepararam o povo eleito para esse momento: a vinda do Cristo de Deus. E ali se encontrava Ele, resplandecente, transfigurado em glória diante de Pedro, Tiago e João. Não por acaso, esses mesmos três discípulos testemunharam sua agonia no Jardim do Getsêmani (Mc 14,33). Essas testemunhas contemplaram a manifestação de sua glória para, posteriormente, presenciarem seu sofrimento e condenação. Somente após verem Jesus glorificado e confirmado pelo Pai, eles poderiam permanecer fiéis ao verem-no sofrer os tormentos da paixão e ser morto como um derrotado na cruz. A fé oriunda da experiência que tiveram da transfiguração seria capaz de fortalecer e transpor a dúvida e a angústia diante do aparente fracasso de Jesus na cruz, até que sua ressurreição conferisse uma conclusão vitoriosa à sua vida e missão. Bento XVI refletiu bem acerca desse evento:

“A cruz de Jesus é êxodo: partida desta vida, passagem através do ‘mar vermelho’ da paixão e ida para a glória, na qual permanecem os sinais das chagas […]. Deste modo, mostra-se claramente que o tema fundamental da lei e dos profetas é a ‘esperança de Israel’, o definitivo êxodo libertador; que o conteúdo desta esperança é o Filho do homem sofredor e servo de Deus, o qual, sofrendo, abre as portas para a liberdade e para a novidade. Moisés e Elias são, eles mesmos, figuras e testemunhas da paixão.” (BENTO XVI, 2007, p. 265).

O que era um “escândalo para os judeus e loucura para os gregos” (1Cor 1,23) foi revelado aos discípulos na transfiguração: o Filho de Deus está entre os homens e possui a autoridade da Palavra divina, pois é o autêntico revelador do Pai. “Poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Cor 1,24), como afirmou o apóstolo Paulo. “Ouvi-o!” (Mt 17,5), disse Deus da nuvem. Através de Cristo, Deus escolheu se manifestar ao mundo de forma humilde, sem força ostensiva nem sedução filosófica. Apontou o caminho do amor, da compaixão e da misericórdia como uma trilha certa para uma vida plena. Despojado de tudo o que é corruptível, fez-se obediente à vontade do Pai, corrigindo a desobediência do pecado original que separou o homem de Deus. Enfrentou o desprezo e a morte para dar ao mundo o amor que o salvaria da eterna separação. A humilde e, ao mesmo tempo, gloriosa oblação de sua vida reintegrou a humanidade em uma amizade com a Trindade de uma forma superior. Pela sua encarnação, oferece a cada pessoa humana a possibilidade de participar da natureza divina – ser feito filho de Deus, filho no Filho (Gl 4,5). Assim nos ensina a Igreja no comentário da Festa da Transfiguração do Senhor: “A palavra do Pai preanuncia a adoção filial dos que, escutando e seguindo o Filho predileto, se tornam seus irmãos e partícipes da transfiguração eterna” (Missal Romano, 2023, p. 767).

Diante da vida e dos ensinamentos de Jesus que conhecemos, vale refletir se a experiência religiosa que temos vivido nos coloca à sua escuta. Se nos permitimos ser confrontados pela sua Palavra e se temos o coração atravessado por ela. Ou se, diferentemente, a experiência religiosa vivida apenas fortalece as próprias convicções do homem velho, petrificado na zona de conforto da autorreferencialidade. Essa última postura se enquadra nas formas de idolatria condenadas por Deus desde o antigo Israel, na qual o homem, enganando-se a si mesmo, faz de si seu próprio deus. É Preciso nos colocarmos diante daquele que foi transfigurado e revelado no monte, para que sua Luz ilumine o nosso ser e sejamos, à sua imagem e semelhança, filhos do Altíssimo. Somente assim a nossa religião pode corresponder ao projeto originário do Criador: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1,26). Deus, pela sua teofania, testemunha quem é Jesus e o revela ao mundo. Desfaz as insuficientes imagens pré-concebidas, errôneas, ideológicas. Ainda hoje, a identidade de Jesus precisa ser revelada ao mundo para que o conheçam e o amem.

“Ora, a vida eterna é esta: que eles te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo” (Jo 17,3).

Referências Bibliográficas:

BÍBLIA de Jerusalém. São Paulo: Paulus,2022.

BENTO XVI, Papa. Jesus de Nazaré: primeira parte: do Batismo no Jordão à Transfiguração. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007.

Missal Romano, 2023, 3ªed, p.767

MOLTMANN, Jürgen. A fonte da vida – O Espírito Santo e a teologia da vida. São Paulo: Edições Loyola, 2002. p22

Autor: Abel de Pinho Mourão- 3° Ano da Configuração.

Encontro de líderes e assembleia eletiva da Pastoral da Criança

Com grande alegria, realizamos mais um importante encontro de lideranças, reunindo representantes da Igreja para fortalecer nossa missão evangelizadora e promover a comunhão entre as comunidades. Esse momento foi marcado pelo compromisso, pela partilha fraterna e pelo desejo de servir com dedicação ao povo de Deus.

Tivemos a honra de contar com a presença de Dom Otacilio, do Pe. Dercy (assessor da pastoral), da Sra. Regina (coordenadora estadual), da Sra. Letícia (coordenadora do núcleo) e dos líderes das cidades de São Geraldo do Baguari, São José dos Paulistas, São João Evangelista, Guanhães, Divinolândia, Sabinópolis, Materlândia e Pedra Menina.

Para o próximo triênio, foi eleito como coordenador diocesano o Sr. Tarcízio José Mourão.

Que Deus abençoe a vida e a missão de cada um, fortalecendo-os em seu compromisso evangelizador!

E que todos se recordem:
“Comece onde você está, use o que você tem, faça o que você pode.
Quando for a hora certa, Eu, o Senhor, farei acontecer. Tenha fé!”

 

Maria das Graças

Coordenadora da Pastoral da Criança (Triênio que está sendo concluído)

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