Eliana Alvarenga

ENCONTRO DIOCESANO DE ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORAL

No dia 7 de outubro, realizou-se em Guanhães sob a assessoria de Denílson Mariano, irmão Sacramentino, membro do Mobon, membro da equipe de Animação Bíblica da Pastoral do Regional Leste ll, um encontro de aprofundamento sobre a Animação Bíblica da Pastoral, tão insistentemente divulgada no Documentos da CNBB n° 111, dentre outros.

O encontro inciou com oração e acolhida dos participantes de diversas paróquias de nossa diocese e com grande presença das lideranças da paróquia São Miguel. Estiveram presentes os padres: Wanderlei, Salomão, José Aparecido dos Santos, Thiago e o seminarista Abel.

Dom Otacílio, marcou sua presença acolhendo o coordenador Mariano e deixou sua mensagem ao grupo: Bíblia na mão para leitura, reflexão, vivência e partilha.

Nosso sonho é que sejamos uma igreja Comunidade de comunidades, que sejamos de fato discípulos missionários em uma igreja em saída, portanto não podemos nos acomodar, acabou a pandemia, graças a Deus! Como nos diz o Papa Francisco na sua Carta Encíclica “Desiderio Desideravi”, número 5: ‘não deveríamos ter sequer um momento de descanso, sabendo que nem todos ainda receberam o convite à Ceia, ou que outros esqueceram ou se perderam nos caminhos tortuosos da vida dos homens…’

Precisamos fortalecer uma catequese Comunitária, pois a comunidade é meta e lugar onde acontece a Iniciação a Vida Cristã. Precisamos de mulheres e homens biblicamente animados, para sermos agentes da Palavra sem medo de anunciar e despertar outros.

O Irmão Denilson deu vários “assoprões nas brasinhas ainda fumegantes, tentando se manterem acesas.”
Ao final foi realizado um pequeno trabalho de grupo de onde saíram pistas importantes de encaminhamentos para os próximos passos da animação bíblica na Diocese:
* Reativar os grupos de reflexão;
* Criar equipes  de animação bíblica nas paróquias com representantes de todas as comunidades;
* Formar grupos de estudos com todos os movimentos da paróquia;
*Envolver mais a família – pais , jovens e crianças;
*Catequese com centralidade na Palavra.
*Transformar os grupos de Novena’do Natal em grupos de Reflexão;
*Criar uma Escola Bíblica de Formação Diocesana .

Ao final fez-se uma celebração de envio de muita profundidade dos leigos e leigas presentes às suas áreas pastorais onde cada um assumiu o compromisso de anunciar , partilhar e vivenciar a Palavra em suas paróquias.

Que  esse encontro dê bons frutos em nossas paróquias e em nossa diocese, essa, com o regional e esse, com a CNBB fazendo acontecer a sinodalidade , uma Igreja em saída com a Bíblia na mão para que a Palavra seja refletida , celebrada, vivenciada e partilhada.

Alessandro, Eliana e Madalena.

 

 

 

 

 

 

Cidades mais humana

 

 “Eu vi Satanás cair do céu, como um relâmpago”

(Lc 10,18)

É sempre oportuno e necessário refletir sobre a missão da Igreja, considerando que é tempo de evangelizar, como nos lembram as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora do Brasil (2019-2023) (Documento 109 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB):

“EVANGELIZAR no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”

Deste modo, é missão da Igreja lembrar a todos que não somos donos de nós mesmos, e somos todos responsáveis uns pelos outros, a fim de favorecer vida digna para todos; livre de toda forma de exclusão.

Isto pode acontecer quando os cristãos, de modo especial, em coerência com a Palavra Sagrada, que creem na fé que professam,  denunciam a servidão de homens e mulheres aos poderes econômicos e políticos de qualquer tipo; colaborando na edificação de um universo mais humano; colaborando para a libertação de atavismos (heranças) e hábitos, do legalismo frio e que rouba a beleza da vida, bem como sacralizações ilusórias que em nada colaboram para a sacralidade da vida humana, desde sua concepção até seu declínio natural.

Muito mais do que denunciar as alienações, é preciso que curemos as chagas que ferem a humanidade.

Como nos diz o Senhor no Evangelho de Lucas (Lc 10,17-24), somos capazes e se faz necessário fazer Satanás “cair do céu’”, tornando nossas cidades mais humanas.

Sejam fortalecidas todas as lutas contra as segregações de toda sorte; suprimidas todas as causas da opressão; reformadas as estruturas políticas, quando estas se mostram incapazes de resolver os problemas da sociedade moderna (moradia, ensino, cultura, lazer…).

Multipliquem-se todo trabalho e empenho, para que sejam aliviadas enfermidades; idosos acolhidos e amparados em direitos sociais já adquiridos e que sejam assegurados.

Vençamos toda forma de isolamento, bem como sejam repelidas todas as pressões ou situações que levem as pessoas ao vício e à injustiça, e à expressão máxima, que se vê aumentando dia pós dia, o suicídio.

Eis a missão da Igreja, como sal da terra e luz do mundo e fermento na massa, em total fidelidade ao Senhor, que nos enviou ao subir para o céu, nos comunicando a presença e a ação do Espírito que vem em socorro de nossa fraqueza, firmando nossos passos em santos propósitos, para que construamos cidades mais humanas e mais fraternas, onde Deus seja visto com maior nitidez aos nossos olhos, em sorrisos e pessoas felizes, com dignidade e encantamento pela vida.

Fonte inspiradora:

Evangelho de Lucas (Lc 10,17-24)

Comentário do Missal Quotidiano – Editora Paulus  – p.1346.

 

 

ENCONTRO “CATEQUESE RENOVADA – 40 ANOS” EM APARECIDA (SP)

 Com início no dia 1 º de setembro de 2023, aconteceu um  evento eclesial, organizado pela Comissão Episcopal para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que reuniu mais de mil catequistas de todo o país e se estendeu até o  domingo, dia 3, no Santuário Nacional de Aparecida.

Com o lema “Tocar corações e impulsionar a missão”, o encontro teve o objetivo de recordar o documento “Catequese renovada: orientações e conteúdo” aprovado em 1983 durante a 21ª Assembleia Geral (AG) da CNBB e, com ele, animar a acolhida de seu conteúdo nas comunidades brasileiras.

Durante a abertura do encontro, a assessora da Comissão, Mariana Venâncio, destacou a atual importância do documento lançado há quatro décadas. Sobre o texto, ela ressaltou tratar-se de um tesouro precioso que a Igreja no Brasil reservou aos catequistas ensinando-os “o caminho de sinodalidade e de escuta”.

Dom Leomar Antônio Brustolin, arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico da CNBB, evidenciou o processo de catequese como caminho eclesial de fidelidade às fontes da fé.

O padre Wagner Francisco de Souza Carvalho, também assessor da Comissão Episcopal, lembrou dos agentes de pastoral vitimados pela Covid-19 nos últimos anos que, segundo ele, “tanto se doaram como catequistas”.

Dom Leomar Antônio Brustolin, arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente da Comissão Episcopal para a Animação Bíblico da CNBB; dom Juarez Marques Souza da Silva, arcebispo de Teresina (PI) e membro da Comissão; dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida; e a Dulce Silva coordenadora da Animação Bíblico-Catequética no regional Noroeste também participaram do início do encontro.

                                                                                                          (Do site oficial da CNBB)

A Diocese de Guanhães foi representada por cinco coordenadoras e elas retornaram animadas e já se encontram em ação. Primeiramente, elas se encontraram virtualmente, escreveram uma carta ao Dom Otacilio, padre assessor da catequese Wanderlei e ao padre Coordenador de Pastoral José Aparecido Santos falando sobre o Evento; se reuniram presencialmente ficando acertado que irão se encontrar virtualmente com coordenadores de catequese das oito áreas catequéticas ( duas áreas por vez) para falarem sobre o que viram e ouviram – falarão o essencial com foco no que nossa Diocese precisa avançar. No encontro presencial de dezembro, elas também ficarão responsáveis por uma parte da manhã para um momento formativo e celebrativo pelos 40 anos do Catequese Renovada.

Abaixo, depoimentos das participantes:

“Quero compartilhar a minha alegria por participar do Evento 40 anos de Catequese Renovada em Aparecida. Um documento velho e atual, nos dando uma nova visão sobre a catequese. Os Sacramentos não têm valor se não houver comprometimento em seguir Jesus e anunciá-lo, reconhecendo amor de Deus por nós.  O Documento da Catequese Renovada ajuda na conversão, transforma, liberta e promove o ser humano. Quero ser seguidora de Jesus. Valeu a pena! Que venham outras . Gratidão!” 

Maria das Dores  Silva dos Santos  (Naná) . Paróquia São José em Paulistas.

“Foi um evento marcante para nossa caminhada catequética e toda a Igreja. Com momentos de reflexão, despertando novo vigor à missão, ressaltando a importância da sinodalidade, testemunho e a escuta.”

Eni Menezes. Comunidade Nossa Senhora do Carmo em Carmésia- Paróquia Nossa Senhora das Dores.

“Deus é bom e misericordioso.
Ao Pai de toda a humanidade devo agradecer pelas dádivas que me concede , pela diocese e pela minha paróquia por terem me oferecido essa oportunidade de buscar mais conhecimento da Palavra de Deus.
Fica aqui minha gratidão.

Maria Consolação  Nazário dos Santos. Paróquia São José em Paulistas.

“Participar do Encontro Nacional de catequese em comemoração aos 40 anos do documento Catequese Renovada, para mim, foi muito bom e gratificante! Fazer memória desse documento e perceber o quanto ele é atual, se fazendo necessário portanto, que continuemos a colocá-lo em prática com vigor e entusiasmo . O encontro nos fez perceber que nossos documentos atuais contemplam e reforçam todas as características e exigências desse documento. Deixa claro que ele é como uma bússola na evangelização, assim devemos com Urgência: ” tocar corações e impulsionar a missão “, trabalhar árdua e incansavelmente em prol de uma catequese Libertadora, Cristocêntrica, Comunitária que liga Fé e Vida. Fica claro também que para que isso aconteça, depende que sejamos uma Igreja Sinodal, caminhando juntos, tendo como fonte inspiradora , animadora e CENTRO, a Palavra de Deus! Que Cristo caminhe conosco e nos ajude , amém! Assim seja!”

Edelveis Cássia de Alvarenga Pereira.  Paróquia São Miguel e Almas em Guanhães.

“Encontro “Catequese Renovada-40 anos” ocorrido em Aparecida(SP) no período de 01 a 03 /09/2023, foi algo maravilhoso superando minhas expectativas. Apesar de já conhecer o Documento 26 há bastante tempo , não imaginava aprender tanto e o quanto é e será importante para o desenvolvimento e crescimento de nossa catequese. Agradeço a Deus , a minha Equipe Diocesana de Catequese e meu pároco Padre Osmar pela confiança em mim depositada, e me proporcionado participar de tão alto Evento.
Minha palavra chave é: GRATIDÃO”.

Bernardina  Mercês de  Barros . Paróquia Sant’Ana em Ferros.

A carta que foi escrita para ser enviada ao padre assessor da catequese, ao padre coordenador de pastoral e ao bispo diocesano:

Guanhães, 13 de setembro de 2023
Ao nosso pastor, Dom Otacilio e aos padres Wanderlei, nosso assessor e José Aparecido Santos, coordenador de pastoral, nós, Naná, Consolação, Eni, Bernardina e eu, representantes da diocese em Aparecida, por ocasião da comemoração dos 40 anos do documento Catequese Renovada, nos dirigimos aos senhores para falar da nossa alegria em termos participado desse evento, bem como expressar nosso entusiasmo em colaborar na concretização do que nos pede esse documento.

Pudemos constatar como são importantes e belos os documentos de nossa mãe Igreja. Partindo do Concílio Vaticano II, foi realizada uma retrospectiva deixando claro para nós, como nossa igreja é zelosa e o quanto precisamos estudar e conhecê-la melhor, conhecendo o que diz seus documentos. Com muita alegria pudemos perceber que mesmo em linguagens renovadas, o documento de Aparecida, o documento 111, Animação Bíblica da Pastoral, o Diretório para a Catequese, o Diretório Nacional de catequese, doc.84, o Iniciação à Vida Cristã, Doc.107… retomam e insistem em colocar em prática o que diz o Catequese Renovada, que mesmo com 40 anos, permanece tão atual!

Como bem nos disse dom Orlando Brandes; “fazer memória do Catequese Renovada é não perder uma bússola da evangelização, e perdê-lo de vista é ter Alzheimer na catequese”. Daí a necessidade de retomar o estudo desse documento com suas valiosas recomendações, ou melhor, exigências: interação fé e Vida; cristocentrismo; eclesiologia de comunhão e não polarização; fazer uma catequese permanente e não só para receber o sacramento, e sim para ser verdadeiro seguidor de Cristo…

Em tempo de saberes múltiplos e difusos, de polarização, saibamos formar comunidades e discípulos missionários. A preocupação em fazer ecoar a palavra de Deus precisa ser retomada com ardor! “Mãos zelosas trabalharam arduamente para produzir esse documento Catequese Renovada, ele foi construído a muitas mãos.

Sejamos também mãos zelosas a colocá-lo em outras mãos”, foi o que nos disse Dom Anderson. Contem conosco, estamos aqui para somar! Sabemos que os desafios são muitos, mas não podemos fugir deles e sim enfrentá-los.

Essa carta enviada primeiramente a nosso assessor, aprovada por ele, a encaminhamos ao Senhor, Dom Otacílio e ao nosso coordenador de pastoral, padre José Aparecido. Insistindo que estamos à disposição de Padre Wanderlei para juntamente com ele, passarmos pistas de ação, trocar ideias e contar com a ajuda e apoio de todos os nossos padres. Não há como fugir, o caminho é esse, trabalho conjunto, leigos e padres a serviço da Animação Bíblica da Pastoral.
Respeitosamente,
Edelveis Alvarenga, pela equipe.

Ensina-me, Senhor, a perdoar como Vós perdoastes

 

                                                                          Somente assim retomo as rédeas da minha existência,

Sem ficar à deriva de sentimentos que fragilizam,

Porque corroem, destroem novos relacionamentos.

Ensina-me, Senhor, a perdoar, como Vós perdoastes,

Pois tão somente assim reencontro a saúde;

Não tão apenas do corpo, mas da alma, em paz de espírito.

Serenidade alcançada, passos firmes sem vacilar.

Ensina-me, Senhor, a perdoar, como Vós perdoastes,

Para não cultivar comportamentos negativos e impróprios,

Nem simular uma falsa paz, em que tudo parece bem,

Mas inquieto e consumido no mais profundo, tristemente.

Ensina-me, Senhor, a perdoar, como Vós perdoastes,

Compreendendo as causas profundas do coração

De quem me ofendeu: seus problemas, limitações,

E, de sua inconsequente atitude, primeiro perdedor.

Ensina-me, Senhor, a perdoar, como Vós perdoastes.

Derrama em mim as Vossas copiosas Bênçãos,

Mas antes sobre aqueles que me feriram

E, se preciso, minhas mãos a estes, para curar, estender.

Ensina-me, Senhor, a perdoar, como Vós perdoastes.

Quero tornar minhas Vossas dulcíssimas Palavras:

“Pai, perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem”.

Que, por Vós, amado e perdoados, amemos e perdoemos.

Amém!

“Graça, misericórdia e paz”

Reflexão à luz da passagem da Carta do Apóstolo Paulo a Timóteo (1 Tm 1, 1-2.12-14).

Retomo os dois primeiros versículos:

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por ordem de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus nossa esperança, a Timóteo, verdadeiro filho na fé: a graça, a misericórdia e a paz de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Sobre estes versículos, o Lecionário Comentado nos enriquece com estas palavras:

“Ao filho Timóteo, que ele gerou na fé e com o qual partilha o ministério, Paulo augura que possa experimentar a ‘graça’, ou seja a presença do Espírito, infundido pelo Pai e pelo Filho; a ‘misericórdia’, isto, é o perdão de Deus (só nas Cartas a Timóteo é que Paulo augura também a misericórdia); a ‘’paz’, ou seja, a reconciliação com Deus, consigo mesmo, com o seu serviço, com os irmãos e com o mundo” (1)

Esta saudação Paulina pode ser repetida por nós a quantos pudermos: “Graça, misericórdia e paz”, pois todos precisamos da graça que nos vem pelo Espírito que em nós habita; da misericórdia, porque imperfeitos que somos, pecadores consequentemente o somos, e colocamos nossa miséria nas mãos de Deus que nos ama e nos perdoa e nos faz uma nova criatura, e por fim, somos plenificados pela paz, pelo “shalon”, plenitude de bens e dons, pela gloriosa presença do Ressuscitado em nosso meio, que conosco caminha, desde aquela aurora, em que se manifestou o Sol Nascente a Maria Madalena e aos primeiros Apóstolos.

Que também possamos ouvir de nossos irmãos e irmãs a mesma saudação: “graça, misericórdia e paz”, para que nossa vida cristã esteja inteiramente situada entre a experiência da misericórdia de Deus por nós, que somos pecadores, e a solicitude misericordiosa pelos nossos irmãos e irmãs, como expressão de quem foi amado e perdoado por Deus, que espera o mesmo de cada um de nós em relação ao nosso próximo.

(1) Lecionário Comentado – Editora Paulus – Lisboa – p.322

“A caridade é a plenitude da Lei”

“O amor não faz nenhum mal contra o próximo.

Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei.” (Rm 13,10)

Com a Liturgia do 23º Domingo do Tempo comum (Ano A), refletimos sobre a nossa responsabilidade para com nosso próximo.

É inadmissível ao discípulo missionário do Senhor ficar indiferente de tudo que possa ameaçar a vida e felicidade do outro, de modo que é preciso viver a corresponsabilidade.

Na passagem da primeira Leitura (Ez 33,7-9), o Profeta Ezequiel é apresentado como uma sentinela, colocado por Deus, sempre atento ao Projeto Divino, alertando a comunidade para os perigos que a cerca.

“O Profeta é um homem do seu tempo, mergulhado na realidade e nos desafios da sociedade em que está integrado; conhece o mundo e é capaz de ler, numa perspectiva crítica, os problemas, os dramas e as infidelidades dos seus contemporâneos.” (1)

O Profeta recebe de Deus o mandato da missão, e torna-se um sinal vivo do Amor de Deus pelo Seu povo:

“Deus que o chama, que o envia em missão, que lhe dá a coragem de testemunhar, que apoia nos momentos de crise, de desilusão e de solidão… O Profeta/sentinela é a prova de que Deus, cada dia, continua a oferecer ao Seu Povo caminhos de salvação e vida. O Profeta/sentinela demonstra sem margem para dúvidas, que Deus não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva.” (2)

Reflitamos:

– Como vivemos a missão profética que recebemos no dia de nosso Batismo?

– Qual o tempo que dedicamos para o encontro com Deus na Oração, para falar com Ele, ouvir e meditar a Sua Palavra?

– Quais são as situações do mundo em que vivemos, que, à luz da fé, exige que vivamos a missão profética?

Na passagem da segunda Leitura (Rm 13,8-10), o Apóstolo Paulo nos exorta a colocar no centro da vida cristã o Mandamento do Amor, uma dívida que jamais será plenamente saldada.

Em nossa experiência cristã somente o amor é essencial, e as demais coisas são secundárias.

É preciso orientar a vida pelo Mandamento do Amor, porque cristianismo sem amor se torna uma mentira, e como cristãos jamais podemos deixar de amar nossos irmãos.

O amor está no centro de toda a nossa experiência religiosa. No Mandamento do Amor, resume-se toda a Lei e todos os preceitos. Os diversos Mandamentos não passam, aliás, de especificações da exigência do amor. A ideia de que toda a Lei se resume no amor não é uma ‘invenção’ de Paulo, mas é uma constante na tradição bíblica (Mt 22,34-40).” (3)

A comunidade tem sempre à frente um desafio: multiplicar as marcas do amor, diminuindo, ou melhor ainda, eliminar toda marca de insensibilidade, egoísmo, confronto, ciúme, inveja, opressão, indiferença, ódio.

Esta dívida do amor nos pede sempre algo novo para com o próximo:

“Podemos, todos os dias, realizar gestos de partilha, de serviço, de acolhimento, de reconciliação, de perdão… mas é preciso, neste campo, ir sempre mais além.

Há sempre mais um irmão que é preciso amar e acolher; há sempre mais um gesto de solidariedade que é preciso fazer; há sempre mais um sorriso que podemos partilhar; há sempre mais uma palavra de esperança que podemos oferecer a alguém. Sobretudo, é preciso que sintamos que a nossa caminhada de amor nunca está concluída.” (4)

Na passagem do Evangelho (Mt 18,15-20), Jesus nos ensina que o caminho para a correção fraterna não passa pela humilhação ou condenação de quem tenha falhado.

É imperativo o diálogo fraterno, leal, amigo, precedido e acompanhado da vivência do Mandamento do Amor, que é nosso distintivo como discípulos do Senhor.

Toda comunidade tem suas tensões e problemas de convivência, e Jesus nos apresenta os caminhos que precisamos percorrer para a superação.

Sejamos Profetas/sentinelas do Reino, envolvidos e acolhidos pela Misericórdia divina, vivenciando-a concretamente em gestos de acolhida e perdão, para que nossas comunidades sejam mais fraternas e credíveis da presença do Senhor Ressuscitado.

Aprendamos o caminho que Jesus nos propõe: ser misericordioso como Deus é misericordioso, buscando nossa perfeição e santificação e também de nosso irmão e irmã. E para tanto, a vivência do Mandamento do Amor é a máxima expressão de nossa fé no Senhor, e de nosso compromisso como discípulos missionários do Reino que Ele inaugurou.

O caminho é longo! Iluminados pela Palavra divina e revigorados pelo Pão da Eucaristia, continuemos passo a passo, sem jamais desistir.

 

(1) (2) (3) (4) – cf. www.Dehonianos.org/portal

Pães ázimos de pureza e verdade

“Assim, celebremos a Festa, não com velho fermento,
nem com fermento da maldade ou da perversidade,
mas com os pães ázimos de pureza e verdade”
(1 Cor 5,8)

Reflexão à luz da passagem da Primeira Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios (1 Cor 5,1-8), que rezamos nas Laudes:

– “Purificai-nos, Senhor, de todo fermento de malícia e perversidade, para vivermos a Páscoa de Cristo com os pães ázimos da sinceridade e da verdade;

– Ajudai-nos a vencer neste dia o pecado da discórdia e da inveja, e tornai-nos mais atentos às necessidades de nossos irmãos e irmãs”.

Para aprofundamento sejamos enriquecidos pelo Sermão do Papa São Leão Magno (séc. V):

Caríssimos filhos, a natureza humana foi assumida tão intimamente pelo Filho de Deus, que o único e mesmo Cristo está não apenas neste Homem, primogênito de toda a criatura, mas também em todos os Seus santos […]

É Ele (Jesus) que une à Sua Paixão não apenas a gloriosa fortaleza dos mártires, mas também a fé de todos aqueles que renasceram nas Águas Batismais.

É nisto que consiste celebrar dignamente a Páscoa do Senhor com os ázimos da sinceridade e da verdade: tendo rejeitado o fermento da antiga malícia, a nova criatura se inebria e se alimenta do próprio Senhor.

A nossa participação no Corpo e no Sangue de Cristo age de tal modo que nos transformamos n’Aquele que recebemos. Mortos, sepultados e ressuscitados n’Ele, que O tenhamos sempre em nós tanto no espírito como no corpo”.

Malícia, perversidade, discórdia, inveja, e tantas outras formas de pecado, mancham nossa veste batismal, e ninguém pode dizer que não está livre, tanto que elevamos a Deus súplicas, para que Ele nos ajude a vencer tais tentações. Também suplicamos a Sua Misericórdia para nossa necessária purificação.

Sinceridade, verdade, solicitude para com os irmãos e irmãs, são mais do que desejáveis para nós que temos uma fé Pascal.

Rezar com a Igreja nos enriquece quotidianamente, e em cada Eucaristia ser nutrido pelo pão ázimo do amor e da verdade, porque isenta de todo fermento de maldade, que impossibilitaria que, n’Ele inserido, nova criatura fôssemos.

Somos fortalecidos ao receber a Eucaristia, pois somos nutridos com o mais belo Pão, que foi fermentado sim, mas com o mais puro Amor, no Sangue, copiosamente, na Cruz derramado.

Bem como, somos inebriados quando do Cálice participamos e bebemos da mais pura e necessária Bebida.

Comungando do Pão Consagrado, bebendo do Vinho consagrado, Corpo e Sangue do Senhor, n’Ele somos transformados e no mundo cada gesto de amor, partilha, perdão, compreensão, solidariedade, Sua ação e presença, testemunhadas.

É preciso sempre gerar e formar Cristo em nós, para gerá-Lo e formá-Lo no coração do outro.

Cada Eucaristia é e será sempre um novo e eterno acontecimento, sem nenhum mérito de nossa parte, mas pura expressão do Amor Divino.

Ontem, hoje e sempre, a Deus, honra, glória, poder e louvor, acompanhado do mais sincero e autêntico agradecimento. Amém.

Urge que ampliemos os horizontes da evangelização!

De modo especial, dedicaremos o mês de setembro à Sagrada Escritura. Procuremos valorizá-la cada vez mais em nossas comunidades, sobretudo ao celebrarmos o Banquete da Eucaristia; bem como nos momentos de profunda intimidade pessoal com Deus e sua Leitura Orante, que tão bem faz a quem neste caminho se propõe.

Neste sentido, é sempre oportuno lembrar o Objetivo Geral apresentado pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023): 

“EVANGELIZAR no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”.

Com o aprofundamento das Diretrizes podemos ultrapassar as fronteiras da Igreja, dada a sua importância, como valioso instrumento para que, à luz da Palavra de Deus, possamos todos nos empenhar na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

No entanto, seu estudo, além de necessário e enriquecedor, é também um forte apelo de conversão e renovado compromisso com Jesus, para que sejamos uma Igreja testemunha, e para tanto, que antes se faça discípula, deixando-se iluminar pela fonte da Palavra Divina, ricamente anunciada e proclamada nas Missas e Celebrações.

Uma Igreja verdadeiramente Eucarística, que se nutre da Palavra Divina, renova e empenha toda sua força e vida, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para assim evangelizar e se evangelizar, na mais perfeita expressão e concretização da caridade.

As Diretrizes insistem no sentido de formarmos uma paróquia, comunidade de comunidades, comunidades eclesiais missionárias, superando todo anonimato, superficialismo na fé, individualismo.

Como nos propõem as novas Diretrizes, sejam nossas comunidades como que uma casa com quatro pilares indispensáveis: a Palavra, o Pão, a Caridade e a Ação Missionária,

Renova-se o compromisso com a vida, em todos os seus aspectos, da concepção ao seu declínio natural, acompanhado também do apelo do cuidado da vida do planeta em que habitamos, nossa Casa Comum, na superação de toda falta de consciência ecológica, por atitudes comprometidas de sustentabilidade.

Sem dúvida, na evangelização, somente teremos êxito se:

– atentos aos clamores do povo de Deus;

– fidelidade a Deus e à Sua Palavra;

– não olvidarmos as Diretrizes que a Igreja nos apresenta.

Que as palavras do Apóstolo Paulo ecoem sempre em nossos corações na graça da missão evangelizadora:“Ai de mim se eu não evangelizar!” (1Cor 9,16).

A Pastoral Catequética da Diocese se despede de Pe Osmar e acolhe pe Wanderlei e o seminarita Ânderson

Com  alegria pelo reencontro, os Coordenadores Diocesanos da Diocese participaram do Segundo Encontro  de Formação Presencial de 2023, que aconteceu no sábado, dia 05 de agosto, no salão da Catedral. Apenas  coordenadores de duas paróquias não puderam comparecer.

Sabendo-se  o quanto a  dedicação e serviço são essenciais para a nossa catequese , reconhecendo-se a importância de estar sempre aprofundando os conhecimentos e fortalecendo a fé para melhor cumprir a missão evangelizadora é que a realização desses encontros se faz necessária.

Foram abordados temas fundamentais para o aperfeiçoamento da prática catequética, aprofundamento nos ensinamentos da Igreja, entre outros assuntos relevantes.

A programção constou-se de :

7h45 a 8h15 – Café
8h30 – Oração Inicial – Celebração da Palavra -Dia do Catequista – Presidida por Dom Otacilio.
Oração de Envio do Pe Wanderlei e do seminarista Ânderson e Envio de pe Osmar para uma futura assessoria em outra Pastoral.
9h15 – Homenagem ao Pe Osmar e acolhida ao Pe Wanderlei e ao Anderson.
9h30 – Resumo do Encontro do Regional Leste II que aconteceu em BH nos dias 13 a 17 de julho:
• Crianças e adolescentes pós-pandemia: um novo perfil?;
• A cultura atual e o impacto na transmissão da fé;
• Carta aos Efésios: uma introdução-  Por Anderson, Dirlene e Eliana.
14h – Orientações sobre o Diretório Sacramental e Diretrizes do Processo Catequético da Diocese de
Guanhães – Por Edelveis.
14h30 – Prestação de Contas – Caixa da Catequese – Por Vera.
15h – Homenagem aos catequistas
15h15 – Oração Final
15h30 – Encerramento com o cafezinho.

Foi um momento propício para esclarecer dúvidas e fortalecimento dos laços fraternos, de emoções diversas pela despedida do querido Pe Osmar que assessorou a pastoral por oito anos, pela presença sempre carinhosa e motivadora de Dom Otacilio e pela chegada de Pe Wanderlei e do seminarista Ânderson para assessorar os trabalhos.

Deus seja louvado! São motivos diversos que temos para louvar e agradecer a Deus!

Que Deus continue abençoando o trabalho e dedicação de Dom Otacilio, Pe Osmar, Pe Wanderlei, Seminarista Ânderson, a todo o nosso Clero , seminaristas e a todos os catequistas e educadores da fé.

Eliana Alvarenga e Vera Pimenta (Pela Comissão e pelo padre assessor).

       

“Presbítero segundo o Coração de Jesus”

Uma reflexão sobre o ministério e a vida do presbítero, à luz dos parágrafos 191-204, do Documento de Aparecida (2007), a fim de que seja discípulo missionário de Jesus, o Bom Pastor.

1 – Deve cuidar de sua formação permanente em suas quatro dimensões: humana, espiritual, intelectual e pastoral.

2 – Precisa cultivar uma vida espiritual centrada na escuta da Palavra e na celebração diária da Eucaristia; fundada na caridade pastoral, que se nutre da experiência pessoal com Deus e na comunhão com os irmãos presbíteros, nas relações fraternas com o bispo e leigos.

3 – Ser um homem de oração, maduro em sua opção de vida por Deus; perseverando com o Sacramento da Confissão, devoção à Santíssima Virgem, mortificação e entrega apaixonada por sua missão pastoral.

3 – Ter a consciência de que é um dom para a comunidade, pela unção do Espírito e por sua especial união com Cristo e não “delegado” ou “representante da comunidade”.

4 – Procurar conhecer a cultura atual, para semear nela a semente do Evangelho.

5 – Viver o celibato, assumindo com maturidade a própria afetividade, com serenidade e alegria, no caminho comunitário.

6 – Ter consciência de suas limitações, no exercício de seu ministério e realização de sua vocação.

7 – Valorizar a Pastoral Orgânica, com inserção na vida do presbitério.

8 – Edificar uma paróquia, comunidade de discípulos missionários, com seus organismos e conselhos (comunitários, paroquiais, econômicos), superando toda e qualquer forma de burocracia.

9 – Preocupar-se com as famílias (“Igrejas domésticas”), pois a família cristã é a primeira e mais básica comunidade eclesial, em que se vive e se transmite os valores fundamentais da vida cristã.

10 – Ser, à imagem do Bom Pastor, um homem de misericórdia e compaixão; próximo a seu povo e servidor de todos, particularmente dos que sofrem grandes necessidades.

11 – Esforçar-se, permanentemente, para ser um homem cheio de misericórdia, sobretudo na administração do Sacramento da Reconciliação.

12 – Renovar a chama do primeiro amor, pois tão somente um sacerdote apaixonado pelo Senhor poderá renovar uma paróquia; e sendo ardoroso missionário, viverá o constante desejo de buscar os mais afastados e não se contentará com a simples administração.

13 – Ter humildade para viver como presbíteros-discípulos, com profunda experiência de Deus, configurado ao Coração do Bom Pastor.

14 – Viver com docilidade às orientações do Espírito, nutrindo-se da oração, mas de modo especialíssimo da Palavra de Deus e da Eucaristia.

15 – Ser presbítero-missionário: movido pela caridade pastoral que o leva a cuidar do rebanho a ele confiado, procurando os mais distantes, na comunhão com os bispos, presbitério, diáconos, religiosos e cristãos leigos e leigas.

16 – Ser um presbítero-servidor da vida: atento às necessidades dos mais pobres; comprometido na defesa dos direitos dos mais fracos e comprometido com a promoção da cultura da solidariedade.

17 – Ser por excelência promotor e animador da diversidade missionária e ministerial.

Elevemos a Deus orações por todos os presbíteros, para que cada vez mais vivam a graça do ministério, dom divino e resposta humana, perfeitamente configurados a Jesus Cristo, o Bom Pastor, autênticos discípulos missionários do Senhor com todo o rebanho que é chamado a cuidar com ardor, zelo, alegria e amor, como tão bem expressou o apóstolo São Pedro:

“Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado, cuidando dele, não como por coação, mas de livre vontade, como Deus quer, nem por torpe ganância, mas por devoção, nem como senhores daqueles que vos couberam por sorte, mas, antes como modelos do rebanho. Assim, quando aparecer o Supremo Pastor, recebereis a coroa imarcescível da glória!” (1 Pd 5,2-4).

A Palavra do Pastor
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