Antes de adentrarmos no tema propriamente dito, é necessário sabermos o significado da palavra “dízimo” que por assim dizer, significa: décima parte. Presente em outras tradições e culturas, chegou-nos por meio de inúmeras citações do Antigo Testamento, que atestam sua prática entre os israelitas. Recordemo-nos que, no tempo das doze tribos de Israel, a tribo de Levi servia ao altar e era pobre, desprovida de rebanhos e campos para cultivar. Deviam ser sustentadas pelas outras onze tribos que separavam uma parte de suas colheitas e de seu rebanho e entregavam aos levitas, bem como aos estrangeiros, aos órfãos e às viúvas. Se devolvemos o que pertence a Deus, o que nos sobra é nosso por obra e graça de Deus e podemos fazer uso conforme nossas necessidades.
No entanto, a nossa generosidade cristã nos impulsiona muitas vezes a compartilhar com nossa comunidade parte do que é nosso.
Portanto, o Dízimo não nos pertence, pertence a Deus e por isso Lhe deve ser devolvido… Dízimo é um ato de fé, de compromisso, de gratidão e de reconhecimento a Deus pelo que Ele é e pelo que fez e faz por nós. Ao oferecer o Dízimo, o cristão expressa a sua convicção de pertença a Deus, tanto de si mesmo como de tudo o que possui. Antes, portanto, de ser partilha, o Dízimo é ação de graças.
É importante saber que, por intermédio do Dízimo, o cristão reconhece que deve devolver, retribuir a Deus uma parte dos bens que lhe são dados pelo mesmo Deus. Ao conseguirmos algo, é porque Deus quer e permite. Essa atitude deve levar cada um de nós à conscientização de que fazemos parte de uma comunidade pela qual cada um de nós é responsável. Nisso devemos bendizer a Deus continuamente a graça de ter conosco o padre Edmilson, que sempre nos motiva e, sobretudo, nos catequiza a respeito da devolução do nosso dízimo.
Evangelizar é dever de todo cristão e é uma tarefa árdua, ampla e difícil que deve ser feita com muito amor. O Dízimo possibilita esta evangelização. Padre Edmilson vem consolidando aquilo que outros pastores já nos haviam ensinado desde a fundação da Pastoral do Dízimo em nossa comunidade. Parabenizamos padre Edmilson pela conscientização constante; não podemos deixar de destacar as melhorias e inovações em diversas áreas da nossa paróquia, inclusive na modernização do Centro de Evangelização Padre Lisboa, na escolha do nome para o local, nas ideias tão inovadoras que só se tornarão prática se devolvermos o nosso dízimo com a generosidade do nosso coração, inclusive a tão sonhada reforma da matriz.
Lembrando que quando você vem à Igreja participar da Santa Missa, percebe que tudo que existe lá é para o seu próprio bem. Você encontra tudo que é necessário para uma boa celebração. Você entra e se senta nos bancos, está tudo limpo; olha para o altar, velas acessas e flores. Olha para cima, a luz está iluminando; o sistema de som funcionando, e não percebe que alguém está contribuindo para que isto aconteça. Não podemos nos esquecer, ainda, a compra de materiais e utensílios litúrgicos (hóstias, cálices, cibórios, folhetos litúrgicos etc.), a conta de água, telefone, material para a secretaria, salário do padre e dos funcionários, manutenção da igreja, despesas pastorais, com a formação, com a manutenção dos locais de reunião, da casa paroquial, despesas com a promoção humana e social etc. Destacamos as reformas nas diversas capelas da comunidade, a construção do nosso Centro de Evangelização Padre Lisboa, as inovações na igreja matriz e inúmeros feitos graças ao nosso dízimo consciente.
Para atender todas estas necessidades e outras aqui não mencionadas, a paróquia necessita do Dízimo de todos.
Quando eu conheço as necessidades da minha comunidade, dos meus irmãos, devo corresponder a estas necessidades.
Seja dizimista e continue colaborando com suas ofertas!
Que Deus abençoe a todos nós.
Lilian Costa – Representante do Copae, Catequista e Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão.