Somente assim retomo as rédeas da minha existência,
Sem ficar à deriva de sentimentos que fragilizam,
Porque corroem, destroem novos relacionamentos.
Ensina-me, Senhor, a perdoar, como Vós perdoastes,
Pois tão somente assim reencontro a saúde;
Não tão apenas do corpo, mas da alma, em paz de espírito.
Serenidade alcançada, passos firmes sem vacilar.
Ensina-me, Senhor, a perdoar, como Vós perdoastes,
Para não cultivar comportamentos negativos e impróprios,
Nem simular uma falsa paz, em que tudo parece bem,
Mas inquieto e consumido no mais profundo, tristemente.
Ensina-me, Senhor, a perdoar, como Vós perdoastes,
Compreendendo as causas profundas do coração
De quem me ofendeu: seus problemas, limitações,
E, de sua inconsequente atitude, primeiro perdedor.
Ensina-me, Senhor, a perdoar, como Vós perdoastes.
Derrama em mim as Vossas copiosas Bênçãos,
Mas antes sobre aqueles que me feriram
E, se preciso, minhas mãos a estes, para curar, estender.
Ensina-me, Senhor, a perdoar, como Vós perdoastes.
Quero tornar minhas Vossas dulcíssimas Palavras:
“Pai, perdoai-lhes, pois não sabem o que fazem”.
Que, por Vós, amado e perdoados, amemos e perdoemos.
Amém!