Aprovado em março de 2014, o Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil (Documento 99 da CNBB), afirma que “Deve-se entender a sociedade atual a partir dos processos de comunicação centrados na pessoa e nas relações entre ela, a sociedade e o mundo. Muitos momentos da existência humana se desenrolam através de processos midiáticos. Isso possibilita a homens e mulheres desenvolver novos modos de ser pessoa, de estar na sociedade, de ser comunidade e de viver a fé.” (Doc 99, n 16).
E, ainda, “Se a comunicação faz parte da natureza humana, o comunicador católico de hoje, ao vivenciar a dimensão da fé, é chamado a viver em sintonia com a espiritualidade. Deve haver coerência entre a vida pessoal e o anúncio da verdade e da Palavra. Ao comunicar, ele não só transmite sua vida, mas também testemunha o que a Igreja precisa oferecer.” (Doc 99, n 21)
Vive-se em um tempo em que exige do(a) catequista abrir-se para aprender, pensar, ensinar, viver. A comunicação na catequese hoje exige que além do ensinamento da fé, que se fale de modo claro e convicto, que se tenha conhecimentos necessários acompanhado de uma experiência de vida, que conheça os catequizandos e catequizandas, que conheça seus familiares, saibam onde moram, conheçam sua história de vida e os acolha bem, de forma que os novos desafios não os levem ao afastamento da fé.
Não basta a utilização dos instrumentos tecnológicos. É necessário incluir os processos e linguagens da comunicação na evangelização, respeitando cada realidade e provocando o diálogo entre fé e cultura.
O nº 371 do Diretório para a Catequese – Documento da Igreja -61 diz: No processo do anúncio do Evangelho, a verdadeira questão não é como utilizar as novas tecnologias para evangelizar, mas como se tornar uma presença evangelizadora no continente digital. A catequese, que não pode pura e simplesmente digitalizar-se, precisa com certeza conhecer o poder deste meio e usar tudo o que tem de potencial e de positivo, todavia com a consciência de que não se faz catequese usando apenas os instrumentos digitais, mas oferecendo espaços de experiências de fé. A geração adulta que quer transmitir a fé tem a tarefa de proporcionar experiências. Só uma catequese que faz o caminho que vai da informação religiosa ao acompanhamento e à experiência de Deus será capaz de oferecer o sentido. A transmissão da fé assenta em experiências autênticas.
Concluindo:
COMUNICAÇÃO – COMMUNIS – Caminho de acesso; Tornar comum.
CATEQUESE – Kat-ekhéo – Fazer ecoar.
Comunicação na catequese: Falar bem; caminhar bem; estabelecer boa Comunhão e também dar visibilidade às boas ações e testemunhos para que haja interação e troca de experiências.
Diante disso, a Catequese Diocesana sentiu a necessidade de se criar uma Equipe de Comunicação para melhor cumprir tais objetivos e propósitos.
A princípio, uma equipe menor que passará por estudos, treinamentos e orientações, podendo futuramente ser ampliada.
Equipe CATECOM – A serviço da Comunicação da Catequese Diocesana a fim de que intensifiquemos a evangelização tornando o “Reino de Deus presente no mundo.”( EG, n.176)