Jamais podemos nos tornar indiferentes aos desafios da Evangelização em nossa Cidade, como nos exortam as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2019-2023):
“EVANGELIZAR no Brasil cada vez mais urbano, pelo anúncio da Palavra de Deus, formando discípulos e discípulas de Jesus Cristo, em comunidades eclesiais missionárias, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, cuidando da Casa Comum e testemunhando o Reino de Deus rumo à plenitude”.
Como discípulos missionários do Senhor, precisamos ter presentes estas atitudes:
Acolher os irmãos e irmãs com alegria, como comunidade eclesial e missionária, que vive o mandamento do amor que Nosso Senhor nos deu, na alegria, fraternidade e ternura.
Revigorar a Família diante dos incontáveis desafios (fragmentação, desestruturação, falta de diálogo…), para que ela seja sacrário vivo da vida, espaço primeiro e privilegiado da formação humana, espiritual, psicológica, assimilação dos valores que devem nortear a vida de toda pessoa e a pessoa toda para sempre…
Catequizar e Evangelizar – Não é suficiente a catequese é preciso Evangelizar, permear a vida toda com o Evangelho, fazendo do mesmo princípio ético de conduta e promoção do bem comum, construção de uma sociedade justa e fraterna. Alargar os horizontes da Pastoral Paroquial, numa necessária conversão e revitalização.
Converter-se a Boa Nova de Jesus Cristo – conversão em todos os níveis e de todos os envolvidos na Evangelização: leigos (as), consagrados (as), ordenados. Conversão das estruturas para que se intensifique a comunhão e a participação, respondendo aos apelos da acolhida, realidade de pastoral urbana missionária e ecumênica.
Comunicar a Boa-Nova do Evangelho através dos Meios de Comunicação já existentes, e ampliar a necessária penetração em novos areópagos da cidade: Internet, rádio, TV, jornais, escolas, universidades, hospitais, shoppings; dar passos para o fortalecimento de Comunidades eclesiais Missionárias.
Viver a Caridade na defesa da vida, desde a sua concepção até o seu declínio natural, respondendo aos clamores que emergem na defesa da mesma, ressaltando sua dignidade e sacralidade. Defender a vida também enquanto meio ambiente, no fortalecimento de uma espiritualidade que nos ajude a dar passos para que tenhamos e vivamos uma Ecologia integral, como nos tem falado, insistentemente, o Papa Francisco.
Reavivar a evangélica opção preferencial pelos pobres no revigoramento e comprometimento sociopolítico, em busca de políticas públicas que assegurem vida, parcerias viáveis, fortalecimento dos diversos conselhos paritários.
Muitos são os desafios na atividade pastoral e ação evangelizadora, e precisamos encontrar corajosas respostas de todos nós, ministérios ordenados ou não.
Contamos com o mesmo Espírito que pousou sobre Jesus na Sinagoga de Nazaré, e que nos acompanhará, dando-nos os sete dons: sabedoria e discernimento, conselho e fortaleza, ciência, temor e piedade (Is 11,1-3a).
Sendo a fé viva quando são as obras que falam, deixemos as obras falarem no cuidado do rebanho, por Deus, a nós confiado! (1Pd 5,1-4).
Esteja sempre Maria, a Estrela da Evangelização, conosco nesta missão, ela que é a Mãe da Igreja e sempre nos acompanha para maior fidelidade à Palavra e à Missão pelo Filho a nós confiada, com a presença e ação do Espírito, que n’Ela pode agir e fazer maravilhas.
Dom Otacilio F. Lacerda
http://peotacilio.blogspot.com/2020/03/proclamar-e-testemunhar-o-evangelho-na.html?m=0