No dia 01 de outubro, mês Missionário, celebra-se Santa Terezinha do Menino Jesus, a santa carmelita, mesmo com sua vida contemplativa, tornou-se a Padroeira das Missões.
Teresa viveu 24 anos. Pouco! Muito! Aliás, muitíssimo! Talvez uma das maiores histórias de intimidade com Deus. Sua fé cresceu à medida que descobriu o Amor. Minutos antes de morrer, dia 30 de setembro de 1897, Teresinha disse: “Meu Deus, eu vos amo”. Foi o Amor que a recebeu na eternidade. Sem amor não existe missão.
Teresinha é referência missionária. Não andou muito. Não foi pra lá e pra cá. Quase nada, mas saiu. Saiu dela. Amou. O amor é sempre missionário porque não é egoísta. O amor rompe muros, barreiras, discursos violentos. O amor invejoso não é amor. O amor individualista não é amor. É mentira. É farsa. É máscara. O amor só é amor quando olha para fora.
Teresinha foi buscando uma fé madura. Um seguimento verdadeiro a Jesus. Escreveu. Fez das provações uma escola. Das provocações, uma pedagogia. Da vida, missão.
A jovem Teresa faz lembrar aquilo que o querido Papa Francisco nos pede: “Ser uma Igreja em saída”: sair! Sair para tudo que é lugar, mesmo dentro da própria casa. Sair, experimentar, desejar, provar; o louco desejo missionário que mora no nosso coração. Enquanto existir ardor missionário, o Amor de Teresa continuará vivo, sobrevivente, esplêndido.
Pe. Hermes F. Pedro
Pároco da Paróquia São Miguel e Almas