O Nascimento de Jesus, chamado também de Natividade, é uma referência aos relatos do nascimento de Jesus presentes principalmente nos evangelhos de Lucas e Mateus, mas também em alguns textos apócrifos.
Os evangelhos canônicos de Lucas e Mateus contam que Jesus nasceu em Belém, na província romana da Judeia de uma mãe ainda virgem. No relato do Evangelho de Lucas, José e Maria viajaram de Nazaré para Belém para comparecer a um censo e Jesus nasceu durante a viagem numa simples manjedoura. Anjos o proclamaram salvador de todas as pessoas e pastores vieram adorá-lo. No relato de Mateus, astrônomos seguiram uma estrela até Belém para levar presentes a Jesus, nascido o “rei dos judeus”. O rei Herodes ordenou em seguida o massacre de todos os garotos com menos de dois anos da cidade, mas a família de Jesus conseguiu escapar para o Egito e, depois que Herodes morreu, voltou para Nazar
Muitos acadêmicos defendem que as duas narrativas são não-históricas e contraditórias. Outros estudiosos cristãos defendem o contrário, ou seja, que não há contradição alguma e destacam as similaridades entre os relatos. Finalmente, há os que entendem que a discussão sobre a historicidade dos evangelhos é secundária, argumentando que eles foram escritos como documentos teológicos e não como cronologias históricas.
A principal celebração religiosa entre os membros da Igreja Católica e de diversos outros grupos cristãos é o serviço religioso da Véspera de Natal ou o da manhã do Dia de Natal. Durante os quarenta dias que levam ao Natal, a Igreja Ortodoxa pratica o Jejum da Natividade, enquanto que a maioria das congregações cristãs (incluindo a Igreja Católica, a Comunhão Anglicana, muitas igrejas protestantes e os batistas) iniciam a observância da temporada litúrgica do Advento quatro domingos antes do Natal — para todos, o período é de limpeza e renovação espiritual para a celebração do nascimento de Jesus.
Na teologia cristã, o nascimento é a encarnação de Jesus como segundo Adão, a realização da vontade de Deus com o objetivo de desfazer o dano provocado pela queda do primeiro Adão. As representações artísticas da Natividade têm sido um grande tema para os artistas cristãos desde o século IV. A partir do século XIII, o presépio enfatiza a humildade de Jesus e promove uma imagem mais terna de Jesus, um importante ponto de inflexão em relação às mais antigas imagens do Jesus “Senhor e Mestre”, o que acabou por influenciar o ministério pastoral do cristianismo.
As informações acima são encontradas na Wikipédia sobre o nascimento de Jesus.
A poetisa mineira, Adélia Prado, assim descreve o natal:
“Que noite bonita é esta
Em que a vida fica mansa,
Em que tudo vira festa
E o mundo inteiro descansa?
Esta é uma noite encantada,
Nunca assim aconteceu,
Os galos todos saudando:
O Menino Jesus Nasceu!
Natal é um período de limpeza espiritual, de renovação da fé e da esperança. Eis o “RECADO DA ESPERANÇA”
Nas provações que te surjam
Ergue a fonte e segue em frente,
Aceita, firme e contente,
O caminho tal qual é…
De pensamento tranquilo,
Não pares. Segue e não temas,
Sem crises e sem problemas
Ninguém sabe se tem fé.
Contratempo, desencanto,
Infortúnio, prejuízo,
Tribulações de improviso,
Dificuldade no lar…
Tudo isso se resume
Na escola que nos ensina
A entender a Lei Divina
Que nos impele a marchar.
Esquece os males do mundo,
Mesmo os mais rudes e amargos
Abraça os próprios encargos
Por íntimos cirineus;
Onde estiveres, relembra
Que o mérito vem da prova,
Que o sofrimento renova
E a dor é bênção de Deus. (Maria Dolores)
Feliz Natal, renova-te a fé, a esperança e recomeça a viver um novo tempo.
Regina Coele Barroso Queiroz Santos-Sabinópolis – butibarroso@yahoo.com.br.
foto: presépio da Catedral de Guanhães