Missa presidida por Pe Dilton e concelebrada por Padre Luiz Maurício, na manhã do dia 13 de novembro de 2016.
“A Palavra de Deus é viva, eficaz e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes; ela sonda os sentimentos e pensamentos mais íntimos” (Hb 4,12)
Proclamar não é ler É preciso proclamar a leitura como Palavra de Salvação, como Palavra que proclama o amor e a bondade de Deus, como Palavra que liberta, que dá vida e ressuscita, que nos chama à conversão e à comunhão com Deus e com os irmãos. A Palavra transmitida pela leitura deve atingir os ouvintes e fazer brotar do coração uma nova profissão. O leitor é aquela pessoa que empresta sua voz a Deus para que Ele possa falar. O proclamador vai além de uma simples leitura. O leitor é o próprio Jesus Cristo presente com o seu espírito, falando em comunidade, convidando-a a anunciar o Reino, a denunciar as injustiças, a renovar as Alianças, a conversão, a esperança. O Leitor deve ser uma pessoa preparada, que tenha fé, cooperação e amor à Igreja. Deve ser o primeiro ouvinte da Palavra proclamada. A própria Palavra já nos diz: “Tornai-vos praticantes da Palavra e não simples ouvintes” (Tg 1,22). Ser proclamador da Palavra é servir a Jesus! É passar os ensinamentos Dele para as pessoas, com a liberdade da ação do Espírito Santo. É necessário transmitir a Palavra de forma honesta, com bastante amor, respeito, colocar-se como um intercâmbio de Jesus para que todos sejam tocados pela Palavra, que é o bem para nós, e tirar o melhor possível daquilo para a nossa própria vida. O leitor da Palavra tem essa responsabilidade. Realizar este ministério é certamente uma honra, e na Igreja isso sempre se considerou assim. Não é um direito, mas um serviço.
Envio de Pedro Henrique.