Esse é o título do livro da jornalista Leila Ferreira, que vale a pena ser lido, principalmente nestes tempos em que a vida está se tornando pesada.
Seguem algumas reflexões feitas pela autora em seu livro:
Achar que gentileza é algo supérfluo é miopia. Gentileza é qualidade de vida. Por um motivo simples: a vida é feita de relacionamentos. Vive melhor quem tem competência para se relacionar e faz parte dessa competência tratar o outro com civilidade e respeito.
Ninguém gosta de conviver com pessoas desagradáveis. Ser mal-educado e autocentrado é suicídio social.
Nossa sociedade estimula a falta de civilidade. E dois fatores, principalmente, levam a ela: o estresse e o anonimato. Estamos vivendo em ambientes estressantes no trabalho, no trânsito, nos aeroportos, na vida pessoal. E, quando estamos estressados, ficamos irritadiços, menos tolerantes com os erros alheios e mais propensos a explodir.
O estresse acabou virando uma espécie de desculpas universal para comportamentos injustificáveis. Isso significa o quê? Que estamos perdendo o controle de nossas vidas?
Crie harmonia e beleza em seu entorno. Para “dar uma melhoradinha no mundo”, basta que cada um cultive a gentileza em seu palmo de terra.
Às vezes, uma ou duas palavras de cortesia são suficientes para deixar o nosso entorno mais agradável.
Gentileza é o mínimo que devemos uns aos outros.
O otimismo não é supérfluo, é uma necessidade vital. O bom humor se aprende. Todas as pessoas passam por acontecimentos positivos e negativos. A diferença está na forma com veem esses acontecimentos. O indivíduo pode escolher sua maneira de pensar, está apto a adquirir novos hábitos mentais.
Otimismo e senso de humor são coisas que a gente aprende e treina, da mesma forma que um esporte. Rir, ter senso de humor, ver a vida de forma mais leve, faz bem à saúde, garantem as pesquisas. “ O pessimista e o mal-humorado praticamente envenenam seus cérebros, argumenta a neurocientista Sílvia Cardoso, da Unicamp, “Quando a pessoa ri, quando é tolerante, quando pensa de forma positiva, ativa no cérebro as substâncias do bem, como a dopamina e as endorfinas. Isso é bom para a saúde e a longevidade”.
“A esperança nos dá asas. O desespero nos dá pés de chumbo” Nossa capacidade de pensar coisas boas é que vai estruturar o cérebro de tal forma que vamos sentir coisas boas.” Temos que aprender a educar nossos pensamentos.
Descomplicação e desaceleração um dos possíveis ingredientes para uma vida mais leve.
Necessitamos de intervalos para a quietude.
“Quando diminuímos o peso da existência para aquelas pessoas que nos cercam é sinal de que vivemos bem.” Diminuir o peso talvez seja essa a maior competência em termos de convivência.
Bom fim de ano e um ano novo repleto de leveza a todos!
Regina Coele Barroso Queiroz Santos
Sabinópolis, MG – butibarroso@yahoo.com.br.