

No dia 12 de outubro, celebra-se em todo o Brasil a festa de Nossa Senhora Aparecida, e todos os anos o Santuário Nacional realiza a novena em preparação para essa grandiosa festa.
Neste ano, a novena tem como tema “Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da esperança”, inspirado no tema do Ano Jubilar, que a Igreja irá celebrar no ano de 2025.
A partir desse tema central, a novena propõe uma jornada de preparação para a celebração do Ano Santo. A cada dia, na companhia de Nossa Senhora, somos convidados a celebrar o ano da graça do Senhor, da reconciliação, do recomeço, da esperança; a nos reconectarmos com Deus e com os irmãos; a viver o novo que o ano jubilar nos propõe.
Fonte: A12.com
A Santa Sé divulgou algumas informações sobre a segunda sessão da fase universal do Sínodo sobre a Sinodalidade. A programação das atividades e os participantes estão entre as informações divulgadas.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) terá cinco representantes. Estarão presentes durante os trabalhos em Roma: Cardeal Paulo Cezar Costa – arcebispo de Brasília (DF); Cardeal Leonardo Ulrich Steiner, OFM – arcebispo de Manaus (AM), ; Dom Joel Portella Amado – bispo de Petrópolis (RJ), Dom Pedro Carlos Cipollini – bispo de Santo André (SP) e Dom Dirceu de Oliveira Medeiros – bispo de Camaçari (BA).
Além deles, participará Dom Jaime Spengler arcebispo de Porto Alegre (RS), na condição de presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (Celam), e o Cardeal Sérgio da Rocha, membro do Conselho Ordinário. O Brasil também será representado pelos especialistas Pe. Adelson Araújo dos Santos, Pe. Agenor Brighenti e Pe. Miguel de Oliveira Martins Filho. Entre as testemunhas do processo sinodal estão as leigas Maria Cristina dos Anjos da Conceição e Sônia Gomes de Oliveira.
Em relação à programação da segunda sessão da 16ª Assembleia Geral Ordinária dos Bispos, as atividades acontecerão entre os dias 2 e 27 de outubro. Antes, porém, entre os dias 30 de setembro e 1º de outubro, acontecerá um retiro espiritual que será concluído com uma vigília penitencial, a partir das 18h do horário local.
A abertura da segunda sessão do Sínodo será no dia 2 de outubro, às 9h30. O Papa presidirá a Missa inaugural e, na sequência, haverá a primeira congregação geral. A programação prevê ainda um retiro no dia 21 de outubro e quatro fóruns teológico-pastorais, promovidos nos dias 9 e 16 de outubro.
No dia 26 de outubro, haverá a aprovação do Documento final da sessão da 16ª Assembleia. Por fim, o Sínodo dos Bispos será encerrado em 27 de outubro com a celebração da Missa na Basílica de São Pedro.
Fonte: Vatican News
O Setor de Campanhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove, de 26 a 29 de setembro, na Casa dom Luciano, em Brasília (DF), o Seminário Nacional de Campanhas voltado para a formação dos articuladores para a Campanha da Fraternidade (CF) 2025, cujo tema é “Fraternidade e Ecologia Integral” e o lema bíblico “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1, 31).
De acordo com o secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, o foco deste seminário será aprofundar o conhecimento e a reflexão do texto-base da CF 2025 em vista de sua aplicação nas diferentes realidades do país. Ele reforça que os participantes também refletirão sobre o planejamento das campanhas nas dioceses.
O seminário é destinado aos articuladores da Campanha da Fraternidade nos 19 regionais da CNBB, comunicadores de rádios e televisões de inspiração católica do país, agentes da Pastoral da Comunicação (Pascom Brasil), organismos do povo de Deus e entidades relacionadas à CNBB. O secretário executivo de Campanhas da CNBB reforça que uma carta foi enviada para as pessoas e entidades convidadas.
As noites do Seminário Nacional de Campanhas serão destinadas ao lançamento da 10ª edição da revista “Casa Comum”, uma publicação com a Ação Social Franciscana (SEFRAS); do Mutirão pela Casa Comum, uma iniciativa de formação de multiplicadores do “Encantar a Política” e da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP); e do curso on-line sobre a CF 2025 em parceria com o Farol 1817, portal educacional de cursos on-line da Província Marista Brasil Centro-Sul (PMBCS).
Por Willian Bonfim Fonte: CNBB Nacional
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Presidência, publicou na sexta-feira, 20 de setembro, uma nota sobre os eventos climáticos extremos. No documento, a CNBB aponta que “a gravidade deste momento exige de todos coragem, sensatez e pronta correção de rumos”.
A nota chama a atenção para as alterações no clima que ultimamente tem mudado numa velocidade impressionante. A enchente no sul do país, uma das maiores secas em amplo território nacional e o aumento assustador de queimadas são sintomas desta mudança apontada pela Conferência.
“Aproximando-nos da festa de São Francisco de Assis, somos instados a reconhecer o momento crucial e decisivo para a proteção do equilíbrio ambiental e climático em todo planeta”, diz um trecho do documento.
A nota afirma ainda que os povos e comunidades que mais demonstram habilidade e cuidado na proteção dos biomas são, paradoxalmente, os mais ameaçados e desconsiderados. A nota aponta a urgência dos poderes públicos adotarem intervenções rápidas, eficazes e estruturadas para enfrentar os eventos climáticos e garantir o cumprimento da legislação, fiscalização e punição dos culpados e investimento em prol de políticas ambientais que promovam os direitos de toda Criação.
A CNBB se solidariza com todas as vítimas de eventos climáticos extremos no país e conclama o povo brasileiro à corresponsabilidade, compromisso e o cuidado com a Casa Comum. Confira, abaixo, a íntegra da nota.
Leia a nota na íntegra:
Nota da CNBB sobre eventos climáticos extremos
Foto de capa:
Mayanddi Inzaulgarat/Ibama
Fonte: CNBB Nacional (https://www.cnbb.org.br/cnbb-publica-nota-sobre-eventos-climaticos-extremos-e-pede-correcao-de-rumos/)
No último sábado, 7 de setembro, o Pontifício Colégio Pio Brasileiro, espaço de formação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em Roma, foi palco do Retiro Espiritual para os 28 padres alunos que passaram a residir na instituição neste ano de 2024.
O encontro foi conduzido pelo diretor espiritual do colégio, dom Armando Bucciol, e faz parte do processo de integração dos novos membros da comunidade acadêmica e sacerdotal. Ao longo do ano, o Colégio receberá ao todo 32 novos alunos, elevando o número total de presbíteros residentes para 103.
Durante o retiro, dom Armando destacou a importância da espiritualidade evangélica como base da vida acadêmica e eclesial, frisando: “a primazia da espiritualidade evangélica deve definir as coordenadas do estudo acadêmico e orientar a vida eclesial, missionária e apostólica. Essa primazia precisa permear e compenetrar o nosso ser e agir, tornando essencial, madura e encarnada a vivência espiritual, a vida segundo o divino Espírito”.
Ele também convidou os padres a refletirem sobre sua vocação à luz do amor divino, afirmando: “ao longo da vida, devemos aprender a procurar a medida certa para nossos projetos, passando da santidade idealizada à santidade vivida, entre os altos e baixos da jornada terrena, entre propósitos e incoerências, sempre recomeçando”.
O retiro foi concluído com uma Missa Votiva a Nossa Senhora, celebrada no fim da tarde. Em seguida, a comunidade sacerdotal se reuniu para um jantar festivo em comemoração ao Dia da Independência do Brasil, celebrado em 7 de setembro.
O Reitor do Pontifício Colégio Pio Brasileiro, padre Valdir Cândido, destacou a importância do evento: “este é um passo significativo para fortalecer os laços de comunhão entre os novos membros de nossa comunidade sacerdotal. Que cada um trace seu caminho de estudos, sempre guiado pela Luz da vontade do Senhor, que nos chama”.
A nossa diocese conta com um aluno, o Pe. Salomão Rafael Gomes Neto, que cursará o mestrado.
Para saber mais sobre o Pontifício Colégio Pio Brasileiro, acesse: piobrasileiro.com
Inteligência Artificial, Lei de Proteção de Dados e Discernimento no Ambiente Digital é o tema do Congresso de Comunicação que acontece na Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM), em São Paulo, nos dias 15 e 16 de agosto. Organizado pela Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), com a parceria da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da Faculdade Paulina de Comunicação (Fapcom) e da arquidiocese de São Paulo, a formação conta com mais de 200 participantes.
O congresso pretende ajudar a refletir sobre o tema geral desde diversas perspectivas tendo como ponto de partida a realidade eclesial. Nesse contexto, o bispo de Campo Limpo (SP) e presidente da Comissão para a Comunicação da CNBB, dom Valdir de Castro, refletiu sobre “Igreja e discernimento no ambiente digital, preservar identidade e transmitir valores”.
Partindo de uma referência histórica sobre a relação entre a Igreja e a comunicação, dom Valdir destacou a importância das Mensagens para o Dia Mundial das Comunicações desde Paulo VI, mostrando como o Magistério da Igreja foi se preocupando com a comunicação e acompanhando as mudanças ao longo do tempo.
Dom Valdir de Castro ressaltou que a missão da Igreja é evangelizar, lembrando que evangelizamos como Igreja, refletindo sobre a sinodalidade como modo de testemunhar o Evangelho e agir, que leva o cristão a refletir sobre a importância do seu comportamento e não só daquilo que acredita. Igualmente sublinhou que como cristãos, não agimos como indivíduos na rede, mas como comunidade.
De acordo com o assessor de Comunicação da CNBB, padre Arnaldo Rodrigues, que também participa do evento, o Congresso e seus temas são de uma grande riqueza para a Igreja no Brasil. “A formação oferece para a vida consagrada, especialmente aqueles que têm o carisma de trabalho com a comunicação, de reflexão e estudo e de saber como servir melhor a Igreja por meio da comunicação nos ambientes digitais”, disse.
O padre destaca a qualidade dos conferencistas do campo da comunicação que abriram um espaço pra que a Igreja reflita a sua presença, seu modo de ser e sua mensagem dentro dos ambientes digitais. “Representando a CNBB, mais uma vez reforçamos nossa parceria neste trabalho de refletir juntos com a CRB e a Fapcom a comunicação social da Igreja”, disse.
A proteção de dados é algo que cobrou grande importância no Brasil nos últimos anos, sendo regulamentado através da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Se busca, segundo João Fábio Azeredo, proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural, de proteger o indivíduo, evitar que seus dados pessoais sejam usados contra ele. O advogado mostrou a diferença entre dados pessoais e dados pessoais sensíveis, explicitando as situações em que a lei permite o tratamento de dados pessoais, fazendo considerações relevantes sobre essa temática.
Abordando a Teologia da Comunicação, a diretora do Departamento Teológico-Pastoral do Dicastério para a Comunicação do Vaticano, Nataša Govekar, destacou a importância de se perguntar de onde vimos e para onde queremos chegar como comunicação. Partindo do fundamento trinitário do cristianismo, ela perguntou como Deus comunica, de que modo sua comunicação é eficaz, afirmando que Deus cria através da Palavra, que essa Palavra se fez carne, a comunicação de Deus tem como fruto a vida, gera comunhão, pois “não tem comunhão sem comunicação”.
Jesus comunicava com a palavra, com a vida, não de fora, mas de dentro, enfatizou Govekar, que ressaltou que ele é fermento de comunicação. A teóloga eslovena disse que “a comunicação cristã não pode estar dissociada da doação por amor”, refletindo sobre as atitudes dos católicos nas redes sociais, que muitas vezes tem atitudes contrárias a esse amor. Finalmente, ela explicou brevemente o que é o Projeto Pentecostes, que faz referência à participação nas redes sociais.
A comunicação institucional e gerenciamento de crise foi um dos elementos abordados no congresso. Lúcia Martins partiu do conceito de crise e dos sinais de alerta, quando a crise surge e como as pessoas não reagem. A jornalista destacou a importância de não minimizar as crises, refletindo sobre o impacto da reputação nos negócios. Igualmente sobre como lidar, como falar com a mídia diante das crises, pensar a mensagem a ser passada, a imagem da empresa, o que se tem de bom e os riscos e pontos frágeis.
CNBB Nacional
Por Willian Bonfim com informações de padre Miguel Modino – Regional Norte 1 da CNBB em VaticanNews
O Diaconado é o primeiro grau do Sacramento da Ordem. Os outros dois graus são o Presbiterado e o Episcopado. Assim, diáconos, presbíteros e bispos compõem a hierarquia da Igreja. Para os diáconos, as mãos lhes são impostas para o serviço e não para o sacerdócio. Com a ordenação, o diácono deixa sua condição de leigo e passa a fazer parte do clero. Esse sacramento imprime caráter, que o faz diácono por toda a eternidade.
O diaconato foi instituído pelos Apóstolos. Podemos ver, nos Atos dos Apóstolos (6,1-6), a imposição de mãos sobre os primeiros sete diáconos: Filipe, Prócoro, Nicanor, Tímon, Pármenas, Nicolau e Estêvão, este que foi o primeiro mártir (At 6,8-7,60). Permaneceu florescente na Igreja do Ocidente até o século V, depois, por várias razões, desapareceu como estado permanente. Nas Igrejas católicas de ritos orientais, não houve essa ruptura. O Concílio Vaticano II (1962-1965) restabeleceu o diaconato permanente na Igreja do Ocidente.
Inicialmente, foi regulamentado pelo Papa Paulo VI, em 1967, no Motu Proprio Sacrum Diaconatus Ordinem. Em 22 de fevereiro de 1998, foram promulgados pela então Congregação para o Clero (atualmente Dicastério para o Clero) as Normas fundamentais para a formação dos diáconos permanentes e o Diretório do ministério e da vida dos Diáconos Permanentes. É importante dizer que compete exclusivamente ao bispo diocesano instituir ou não o diaconato permanente em sua diocese.
Em sua homilia, Dom Otacilio expressou a alegria em inaugurar este novo tempo em nossa diocese, falou sobre o papel do Diácono Permanente, citando também, o grande testemunho de São Lourenço, homem fiel, e dedicado ao Evangelho e aos necessitados. Concluiu dizendo que “o diácono deve mostrar em seus atos a Palavra que proclama, na oração, no serviço e na caridade, para que assim, a sua casa, esposa, família e toda a comunidade, se torna uma expressiva oblação de serviço
O diácono, é o “guardião do serviço da Igreja”. Um serviço que possa ser exercido em três grandes campos:
Após a homilia, Dom Otacilio interrogou o ordenando sobre suas disposições em assumir o ministério diaconal. Após a Ladainha, lhe impôs as mãos e proferiu a Prece da ordenação. Já ordenado, Humberto recebeu a Estola e a Dalmática da esposa e alguns padres:
O ministério do diácono é voltado para o serviço à comunidade. A estola atravessada no peito mostra a horizontalidade de suas funções. Segundo o Documento 96 da CNBB (Diretrizes para o diaconado permanente na Igreja no Brasil, n. 40), a “estola transversal lembra a toalha do lava-pés, gesto da atitude diaconal de Cristo”. É a toalha daquele que serve (Jo13,4). Já a estola do sacerdote (padre e bispo) desce verticalmente ao longo do corpo para mostrar a verticalidade de seu ministério. Sendo “pontífice” ele faz a ponte entre Deus e o homem pelo sacrifício apresentado a Deus na Pessoa de Cristo (in persona Christi).
E por fim o Bispo diocesano lhe entregou o Evangeliário. O “diácono, antes de tudo, é ministro da Palavra de Deus, é consagrado e enviado para anunciar a todos o evangelho do Reino, convocando cada pessoa para a “obediência da fé” (Rm 1,53).
O diácono permanente terá uma dupla pertença: sua família e a Diocese. “A ordenação e a incardinação criam um profundo laço com o Bispo, com o clero e com a própria Diocese, que passa a ser a Igreja Particular de pertença do diácono permanente” (CNBB, Diretrizes, 76). Nunca um diácono vive e age por si. Ele é da Igreja diocesana e, portanto, de Cristo. Os diáconos permanentes, pela sua experiência pastoral, sua vida conjugal, familiar e atuação profissional, enquanto ministros ordenados, poderão oferecer preciosa colaboração: a) nas paróquias, áreas pastorais, atuando em conselhos ou coordenações, nas celebrações litúrgicas, nas diversas pastorais, especialmente, no campo das pastorais sociais, na promoção da economia solidária, nos meios de comunicação social e nas escolas; b) nos ambientes onde vivem e trabalham; c) em organismos da Diocese como o Conselho Econômico e Cáritas. (https://www.cnbb.org.br/).
No final da celebração, o neo diácono permanente Humberto Campos agradeceu a todos que lhe incentivaram na sua caminhada vocacional, à sua esposa pelo sim dela e convidou á todos que rezassem por ele e por seu ministério. Após uma breve fala do sr. bispo, e antes da bênção final, o diácono e sua esposa depositaram flores aos pés do Bom Jesus e rezaram com a Igreja, a consagração.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, divulgaram nesta segunda-feira, 5/8 a identidade visual e Oração da Campanha da Fraternidade 2025, que tratará novamente sobre a Ecologia Integral.
“Novamente, Deus nos chama a vivenciar a Quaresma. Desta vez, porém, com o apelo especial a louvá-lo pela beleza da Criação, a fazer um caminho decidido de conversão ecológica e a vivenciar a Ecologia Integral”.
A cada ano, os bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acolhendo as sugestões vindas dos regionais, dos organismos do Povo de Deus, das ordens e congregações religiosas e dos fiéis leigos e leigas, escolhem um tema e um lema para a Campanha da Fraternidade, com o objetivo de chamar a atenção sobre uma situação que, na sociedade, necessita de conversão, em vista do bem de todos.
Em 2025, motivados pelos 800 anos da composição do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis; pelos 10 anos de publicação da Carta Encíclica Laudato Si’; pela recente publicação da Exortação Apostólica Laudate Deum; pelos 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (REPAM) e pela realização da COP 30, em Belém (PA), a primeira na Amazônia, acolhendo a sugestão da Comissão Episcopal Especial para a Mineração e a Ecologia Integral, foi escolhido o tema: Fraternidade e Ecologia Integral e o lema: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1,31).
A Ecologia é a questão mais tratada pelas CF’s ao longo destes 61 anos de existência. Foram 8 as CF’s que de alguma forma abordaram essa temática:
na CF 1979, Por um mundo mais humano: Preserve o que é de todos”;
na CF 1986, Fraternidade e a Terra: Terra de Deus, terra de irmãos;
na CF 2002, Fraternidade e povos indígenas: Por uma terra sem males;
na CF 2004, Fraternidade e água: Água, fonte de vida;
na CF 2007, Fraternidade e Amazônia: vida e missão neste chão;
na CF 2011, Fraternidade e a Vida no Planeta: “A Criação geme em dores de parto” (Rm 8,22);
na CF 2016, Casa comum, nossa responsabilidade: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,17) e
na CF 2017, Fraternidade: Biomas Brasileiros e defesa da vida: “Cultivar e guardar a Criação” (Gn 2,15).
Portanto, neste ano, a Campanha da Fraternidade aborda outra vez a temática ambiental, com o objetivo de “promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra” (Objetivo Geral da CF 2025).
“Estamos no decênio decisivo para o planeta! Ou mudamos, convertemo-nos, ou provocaremos com nossas atitudes individuais e coletivas um colapso planetário. Já estamos experimentando seu prenúncio nas grandes catástrofes que assolam o nosso país. E não existe planeta reserva! Só temos este! E, embora ele viva sem nós, nós não vivemos sem ele. Ainda há tempo, mas o tempo é agora! É preciso urgente conversão ecológica: passar da lógica extrativista, que contempla a Terra como um reservatório sem fim de recursos, donde podemos retirar tudo aquilo que quisermos, como quisermos e quanto quisermos, para uma lógica do cuidado”.
A Ecologia reaparece no conjunto das CF’s de uma forma nova, como Ecologia Integral, conceito tão caro ao Papa Francisco e que é tão importante no seu projeto de um Novo Humanismo Integral e Solidário, para o qual são bases a Amizade Social, tratada na CF 2024, a Educação, tratada na CF 2022 e no Pacto Educativo Global, o Diálogo, tratado na CF 2021 e a misericórdia ou Compaixão, tratada na CF 2020.
“Para nós, a Ecologia Integral é também espiritual. Professamos com alegria e gratidão que Deus criou tudo com seu olhar amoroso. Todos os elementos materiais são bons, se orientados para a salvação dos seres humanos e de todas as criaturas. Assim, “Deus viu que tudo era muito bom!” (Gn 1,31)”.
A identidade visual da Campanha da Fraternidade 2025 é de autoria do Paulo Augusto Cruz, da Assessoria de Comunicação da CNBB. Nela estão representados os seguintes elementos:
São Francisco de Assis
Em destaque no cartaz, São Francisco de Assis representa o homem novo que viveu uma experiência com o amor de Deus, em Jesus crucificado, e reconciliou–se com Deus, com os irmãos e irmãs e com toda a criação. Esta reconciliação universal ganha sua maior expressão no Cântico das Criaturas, composto por São Francisco há precisos 800 anos. O recorte é da obra do período barroco “Êxtase de São Francisco de Assis”, de Jusepe De Ribera.
A cruz
No centro, a Cruz é um elemento importante na espiritualidade quaresmal e franciscana. No cartaz, ela recorda a experiência do Irmão de Assis com o crucifixo da Igreja de São Damião, em Assis, na Itália, onde Francisco ouviu o próprio Cristo que falava com ele e o enviava para reconstruir a sua Igreja. No início, Francisco entendeu que era a pequena Igreja de São Damião. Mais tarde, compreendeu que se tratava de algo bem maior, a Igreja mesma de Deus. A Quaresma é este tempo de reconstrução de cada cristão, cada comunidade, a sociedade e toda a Criação, porque somos chamados à conversão.
A natureza
A araucária, o ipê amarelo, o igarapé, o mandacaru, a onça pintada e as araras canindés, representam a fauna e a flora brasileiras em toda a sua exuberância, que ao invés de serem exploradas de forma predatória, precisam ser cuidadas e integradas pelo ser humano, chamado por Deus a ser o guarda e o cuidador de toda a Criação.
As cidades
Os prédios e as favelas refletem o Brasil a cada dia mais urbano, onde se aglomeram verdadeiras multidões num estilo de vida distante da natureza e altamente prejudicial à vida. Cada um de nós, seres humanos, o campo, a cidade, os animais, a vegetação e as águas fomos criados para ser, com a nossa vida, um verdadeiro “louvor das criaturas” ao bom Deus.
A colagem
O uso do estilo de colagem é uma escolha artística e simbólica. A técnica possibilita a união de elementos diferentes em uma única composição, refletindo a diversidade e a interligação entre tudo o que existe, entre toda a Criação. A escolha do estilo também faz referência à Ecologia Integral, onde todos os aspectos da vida – espiritual, social, ambiental e cultural – são considerados e valorizados. Cada pedaço na colagem, apesar de único, contribui para a totalidade da imagem, assim como cada pessoa e cada parte do meio ambiente tem um papel crucial na criação de um mundo sustentável e harmonioso.
A Oração é um resumo orante e suplicante a Deus daquilo que desejamos com a CF 2025. Junto ao cartaz é o subsídio mais popular, que alcança maior público durante a sua realização. São muitas as pessoas e comunidades que rezam a Oração da CF. “Desejamos que ela alcance também os céus e nos obtenha a graça do arrependimento e da conversão integral”, salienta o padre Jean Poul Hansen, secretário executivo de Campanhas da CNBB.
Confira:
Ó Deus, nosso Pai, ao contemplar o trabalho de tuas mãos, viste que tudo era muito bom! O nosso pecado, porém, feriu a beleza de tua obra, e hoje experimentamos suas consequências.
Por Jesus, teu Filho e nosso irmão, humildemente te pedimos: dá-nos, nesta Quaresma, a graça do sincero arrependimento e da conversão de nossas atitudes.
Que o teu Espírito Santo reacenda em nós a consciência da missão que de ti recebemos: cultivar e guardar a Criação, no cuidado e no respeito à vida.
Faz de nós, ó Deus, promotores da solidariedade e da justiça. Enquanto peregrinos, habitamos e construímos nossa Casa Comum, na esperança de um dia sermos acolhidos na Casa que preparaste para nós no Céu. Amém!
Todos os materiais da CF 2025 estão disponíveis para venda no site das Edições CNBB: Campanha da Fraternidade 2025 – Edições CNBB
Outras notícias em: campanhas.cnbb.org.br
Os fiéis de todo o Brasil têm um compromisso marcado entre os dias 11 e 17 de agosto. É a Semana Nacional da Família, celebrada há mais de 30 anos e uma oportunidade de as pessoas se aproximarem e rezarem juntas, em família e em comunidade. Durante esses dias, no contexto do Mês Vocacional, a Igreja celebra a importância da vocação familiar e do serviço de evangelização às famílias.
O tema escolhido pela Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para este ano é “Família e Amizade”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2024, que abordou “Fraternidade e amizade social”. Os temas propostos para aprofundamento estão no subsídio Hora da Família, distribuído para grupos de todo o país celebrarem em casa, nas comunidades e paróquias.
“Acreditamos que é na família que construímos os melhores amigos e também onde aprendemos os valores básicos da vivência social. Desejo que todas as famílias possam fazer uma experiência profunda de amizade, especialmente com aqueles que estão mais próximos, para poder viver também uma profunda e intensa amizade com Deus”, disse o bispo eleito de Ponta Grossa (PR) e presidente da Comissão Vida e Família, dom Bruno Elizeu Versari.
A Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), responsável por animar a celebração da Semana Nacional da Família em todo o Brasil, deseja favorecer a oportunidade de as famílias vivenciarem momentos de oração, de confraternização e de visitas aos que estão afastados. “O importante é despertar junto com os filhos, junto com a família e em famílias a importância da amizade”, motiva dom Bruno Versari, convidando à participação nas atividades realizadas em cada paróquia do país. “Que possam fazer um momento de alegria e de convivência aí na sua comunidade!”, finalizou.
Em agosto, a Igreja no Brasil celebra o Mês das Vocações, e a cada semana são refletidos os diversos chamados de Deus para o serviço na Igreja e na sociedade. Na segunda semana do mês, a partir do Dia dos Pais, é celebrada a Semana Nacional da Família, como momento de destacar e valorizar a vocação matrimonial.
Nesse sentido, desde 1992, várias dioceses promovem atividades que em mais de três décadas foram tomando corpo pelo país e hoje contam com celebrações, encontros, palestras e momentos festivos. Tais eventos extrapolaram o âmbito da Igreja em algumas cidades do Brasil, com ações em escolas, associações, casas legislativas e outros locais – que inclusive a tem como data oficial no calendário municipal.
Para a celebração da Semana Nacional da Família, é oferecido o subsídio Hora da Família, com roteiros para o Dia dos Pais e para os encontros de cada dia da Semana. O material também contém os encontros para a Semana Nacional da Vida, que será vivenciada em outubro. O Hora da Família pode ser adquirido na loja virtual da Pastoral Familiar: lojacnpf.org.br
Além do subsídio impresso, a CNPF oferece um kit de material gráfico da Semana Nacional da Família 2024 para ser utilizado pelos comunicadores e agentes da Pastoral Familiar na divulgação. Acesse aqui.
Saiba mais sobre a Semana Nacional da Família no Portal Vida e Família: www.vidaefamilia.org.br