Na terça-feira, 05 de fevereiro aconteceu no salão da Catedral, de 9 às 13h, um encontro para estudo e orientações sobre o tema da Campanha da Fraternidade de 2019, assessorado por dois professores: Diego, natural de Juiz de Fora e João Batista Miguel, natural de Monte Santo de Minas .Os dois além de professores são leigos engajados em questões sociais. Os participantes foram: Dom Darci, administrador apostólico ,todos os padres da Diocese e leigos das paróquias. ” Deus nos colocou num belo jardim” e temos que ser os jardineiros que cuidam dele!
A igreja nos propõe olhar para a realidade, à luz da Palavra de Deus e mudar radicalmente a realidade desse jardim onde Deus nos colocou e que anda descuidado e maltratado.
Professor Diego de Lima
FORMAÇÃO ACADÊMICA
❖ Graduação em Filosofia pelo Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA.
❖ Bacharelado em Teologia pelo Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA.
❖ Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo Centro Universitário Internacional
❖ Especialização em Teologia
❖ Especialização em Ciências da Religião
RESUMO DAS QUALIFICAÇÕES
• Professor aprovado e nomeado em concurso de Filosofia/SEE 2012
• Aprovado em concurso para o cargo de professor de Filosofia 2015
• Aprovado em concurso para o cargo de professor de Filosofia 2018
• Professor aprovado em concurso SEE/MG -2018 Processo de Certificação Ocupacional de Diretor de Escola
• Aluno do curso de Hegel UFMG
RECENTES PARTICIPAÇÕES
• Participante e pesquisador 31° Congresso Internacional da SOTER – SOCIEDADE DE TEOLOGIA E CIÊNCIAS DA RELIGIÃO. FT 7 :: Questões cristológico-pneumatológicas em parceria com a professora PhD Áurea Marin Burocchi com o tema: Reflexões acerca do Espírito Santo e a Política em um momento de crise. 2018
• Contraponto – A pólis: privilégio e ônus. Conferencista: Diego de Lima Dias e Prof. Dr. Rodrigo Coppe. PUC Minas 2018
• Membro titular parecerista na Secretaria Estadual de Cultura. 2016-2018
Diego de Lima Dias
Resumo: Graduado em Filosofia, bacharel em Teologia e Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional, Especialização em Teologia e Especialização em Ciências da Religião. Experiência em ministrar aulas, cursos e oficinas. Professor de Filosofia, autorizado em Sociologia, História e Língua Portuguesa. Experiência em Formação Humana e Cristã/Ensino Religioso.
Professor João Batista Miguel
Natural de Monte Santo de Minas- MG
– Professor;
– Pesquisador;
– Graduado em Filosofia pelo Instituto Santo Tomas de Aquino (BH-MG);
– Especialista em Ciência Política pela PUC-Rio/CNBB, com foco em Formação Política para Cristãos;
– Formado em Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching;
– Consultor, Conferencista e Palestrante com ênfase em desenvolvimento de equipes;
– Mestrando em Direito pela UFMG;
– Tem trabalhos realizados em Universidades de Barcelona, Chile, Cuba e Estados Unidos
Foi frade Agostiniano;
– Vereador na cidade de Guaranésia;
– Diretor Municipal de Esportes, Lazer, Cultura e Turismo de Monte Santo de Minas;
– Assessor da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais;
– Superintendente de Ação Cultural do Estado de Minas Gerais;
– Secretário de Estado Adjunto de Cultura de Minas Gerais;
– Membro dos seguintes conselhos de Estado:
Conselho Estadual de Políticas Culturais;
Conselho Estadual de Patrimônio;
Conselho Estadual de Igualdade Racial;
Conselho Estadual do Programa de Desenvolvimento do Áudio Visual Mineiro – PRODAM;
Conselho Curador da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte;
Conselho da Rede Minas de Televisão;
Conselho Nacional de Políticas Culturais;
CF 2019: “Fraternidade e Políticas Públicas”
A Campanha da Fraternidade – 2019, com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas”, tem o objetivo de “estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade” (texto-base). E assim estimular nos cristãos uma participação e uma responsabilização na discussão, elaboração e execução de políticas públicas.
Mas, o que são as políticas públicas? São ações desenvolvidas pelos governos para garantir os direitos da sociedade, previstos na Constituição Federal e na legislação em geral. Elas expressam o interesse pelo bem comum, pela inserção social, pela oportunidade de direitos e deveres de toda pessoa. Assim, as políticas públicas nas diversas áreas: saúde, educação, emprego, lazer, assistência social, meio ambiente, cultura, moradia, transporte, enfim, devem proporcionar benefícios para a população.
Democraticamente, as políticas públicas devem acontecer em etapas. Inicia-se com a identificação dos problemas, cabendo ao governo e à sociedade organizada em estabelecerem as prioridades, analisarem e escolherem medidas que possam solucionar ou amenizar os problemas, concluindo com a análise técnica e política. A participação da sociedade se dá pelos conselhos de direito, pelas conferências, pelas audiências públicas e outros eventos democráticos, que podem ser solicitados pelos governos ou pela própria sociedade.
Quanto é importante a participação da sociedade organizada nas políticas públicas, porque são as pessoas que vivem os problemas e as dificuldades no dia a dia, e são capazes de apontar soluções. É lamentável perceber quando os governos enfraquecem a democracia, e é mais lamentável quando há falta de interesse da própria sociedade. Que a Campanha da Fraternidade de 2019 nos incentive a participação democrática na política.
Para que ações práticas aconteçam entende-se que há a necessidade de romper o preconceito comum de que a política é coisa suja e de nos conscientizarmos de que ela é essencial para a transformação da sociedade. É necessário lembrar que políticas públicas é o cuidado que o Estado e as diversas instâncias de governo devem ter em relação ao cidadão em todas as dimensões. Por isso a insistência em fazer perceber a importância das políticas públicas e a nossa responsabilidade na discussão e elaboração das mesmas.
Os cristãos, individualmente e em grupos, podem estimular a participação dos membros da comunidade nas instâncias colegiadas de controle social das políticas públicas (conselhos de saúde, educação, entre outros), fiscalizar para onde vai o recurso público, acompanha de perto como as leis são elaboradas em municípios e nos estados, etc. Cobrar dos gestores públicos maior qualidade na oferta das políticas públicas.
Como nos lembra Papa Francisco: “Envolver-se na política é uma obrigação para os cristãos. Nós, cristãos, não podemos nos fazer de Pilatos e lavar as mãos. Não podemos! Devemos nos envolver na política, porque a política é uma das formas mais elevadas da caridade, porque ela procura o bem comum. (…) Trabalhar pelo bem comum é um dever cristão. (Papa Francisco, 07 de junho de 2013).
Se há o desencanto, é por meio da participação e do testemunho coerente de uma atuação voltada para o cuidado de todas as pessoas, especialmente das mais necessitadas, que revitalizaremos o verdadeiro sentido da política: servir ao bem comum, como propõe a Doutrina Social da Igreja. Visibilizarmos a vida do Reino de Deus!
Pe. Bruno Costa Ribeiro,
no editorial de Março 2019 da Folha Diocesana