A paróquia de Santa Maria Eterna, em Santa Maria do Suaçuí durante dez dias realizou a Novena e festejou, celebrando o aniversário de falecimento de Cônego Lafayette. Em cada dia da Novena, a missa foi presidida por padres da diocese e até de outros estados.
Um paroquiano, da paróquia de São Pedro do Suaçuí, Alessandro Gomes, participou da Missa das 10h e emocionado com o que presenciou, enviou para ser publicado no site, o seguinte depoimento:
Registro aqui minhas impressões como participante da Missa no dia em que a cidade de Santa Maria do Suaçuí, celebrou o 56º aniversário de falecimento do Servo de Deus Cônego Lafayette. Ao chegarmos, foi possível, verificando as placas dos veículos, que peregrinos de todas partes de nossa Diocese, e de outros Estados da federação se fazem presentes ali para agradecerem e celebrar as maravilhas que Deus faz na vida de seu povo, no exemplo de fé que foi o Servo de Deus Lafayette. Ao subirmos os morros que dão acesso ao Santuário deparamos com uma multidão que se espreme sob intenso sol para se alimentar da Palavra e da Eucaristia na Santa Missa, às 10h. Padre Dilton, com seu carisma e acolhida sem igual, animava juntamente com padre José Adriano os que ali chegavam para a celebração. Percebemos que uma grande equipe estava envolvida para tudo acontecer de forma tão bonita. Dom Jeremias iniciou pedindo o silêncio e a piedade orante. E mesmo sob o calor e cobertos por inúmeros guarda-chuvas, que ali se transformaram em guarda-sóis, o povo fez o possível para manter o silêncio. As leituras da Liturgia da festa de São Mateus inspirou o nosso Pastor Dom Jeremias a proferir uma linda homilia/reflexão. Ele olhava no rosto daquela multidão, inspirado no mesmo olhar de Jesus. Estava tranquilo e sereno. Fez uma catequese e tanto. Ele lembrou-nos da importância de todos nós assumirmos a nossa vocação na comunidade cristã, e que Jesus veio para chamar os pecadores e ressaltou da misericórdia do Pai. Agradeceu a presença de nossos párocos que com toda dedicação atendem os que buscam o Sacramento da Reconciliação. A equipe de Liturgia cuidou para que tudo fosse perfeito. Interessante foi no momento da Eucaristia, Padre Dilton pediu ao povo que fechasse os guarda-sóis para facilitar a visibilidade dos ministros e padres que iriam distribuir a comunhão. Foi bonito ver, inspirados na melodia do canto, o povo que ali estava, desamarrar as sandálias e descansar, naquela chão que é terra Santa e com todos chegando ao banquete e renovando as esperança no Senhor para assumir o compromisso para onde for, levar a sua Luz. No alto da colina, o barulho do vento captado pelo microfone, repetia a melodia do salmo 18: Seu som ressoa e se espalha em toda a terra. Foi simplesmente emocionante e é impossível sairmos daquele local sem nos transformarmos.
Alessandro Gomes Alexandre.