Na manhã do dia 30 de abril, aconteceu no salão da catedral, o primeiro encontro dos coordenadores diocesanos das pastorais, com Pe José Aparecido dos Santos e com Dom Jeremias. Estiveram presentes também os padres : José Martins e Pe José Aparecido de Pinho.
O encontro iniciou-se com a leitura do evangelho de Jo 15, 18 a 27 e concluiu-se que apesar dos desafios que são muitos, a missão dos coordenadores é de vida, alegria…
Dom Jeremias começou dizendo que o objetivo do encontro é para manter a comunhão, a sintonia. Quantos leigos existem na Diocese, mas ela é pequena, por isto há possibilidade de se caminhar na comunhão. Este encontro é também para valorizar os trabalhos que os coordenadores realizam nas paróquias.
Dom Jeremias leu e comentou sobre o texto “ A mística do coordenador de pastoral”, pois precisamos de uma conexão com o sagrado. O coordenador de catequese é muito importante para a Diocese, para o bispo, por isto é necessário alimentar a sua mística para não comprometer os trabalhos. O bispo é o primeiro coordenador de pastoral. O símbolo do bispo é a planta de nome acanto, por ela ser uma planta resistente. O bispo deve ser resistente; mesmo destruído, sofrido…Ele deverá manter com ânimo o seu pastoreio. Todos os agentes de pastoral são pastores, fazem parte do pastoreio; não têm cargos, mesmo estando a serviço. Por ser o bispo, o primeiro coordenador, cada padre é extensão do bispo e os coordenadores também são. Estamos todos a serviço da grande seara do senhor, por isto cabe a nós, zelar, cuidar com carinho, dar o melhor de nós, apesar de nossas fraquezas. E, principalmente, caminhar na unidade, para não ser galho desgarrado.
O coordenador precisa se organizar, ter metas, para sistematizar os trabalhos. Deve ter aptidão, não basta só ter boa vontade e buscar sempre a formação.
Dom Jeremias disse que ele entende que às vezes o padre dificulta, mas faz-se necessário animar e planejar organicamente. Ele citou o exemplo da organização da CNBB, que convoca todos os bispos para a participação nos encontros, como a assembleia que aconteceu, semana passada, em Aparecida. Os bispos não são convidados a participarem, são convocados. Isto por causa da unidade. É preciso haver a unidade na pluralidade. Como exemplo, temos Pentecostes: mesmo com linguagens diferentes, cada um ouvia na sua língua. Manter a unidade, para se evitar a dispersão. E quando não se adequa às regras, às orientações, acontece o paralelismo. O paralelismo leva à solidão e isolar-se é remar contra a maré. Existem aqueles que não mudam, de jeito nenhum, porque sempre fizeram assim… Quem é “pirracento” , não serve para coordenar, não segue as regras, as orientações, comprometendo a unidade. Também não quer dizer, que todos devem ficar iguaizinhos, mas seguir os critérios. O bispo por exemplo, mesmo que não goste deste ou daquele movimento, ele deve apoiar, para orientar.
O bispo é que escolhe o coordenador. A autoridade é para manter a união. A missão de todos nós, é evangelizar. A catequese apresenta sintomas de falta de unidade, pois a ordem é catequese sob inspiração catecumenal, mas tem gente que caminha com a cabeça “dura”. Existem os bichinhos complicados…
A coordenação não pode centralizar tudo em si, mas também não pode ser marionete.
Entra aí, a mística: Eclesialidade, Credibilidade, União e conformidade e a necessidade de muita oração. E sempre pensar: “O que Jesus faria diante desta situação”?
“ Bichinho malvado” é a fofoca. Por pior que seja a pessoa, todos têm o direito da boa fama, até os políticos.
Tentações e riscos que os coordenadores devem eliminar:
Autoritarismo, utilitarismo, isolamento, auto suficiência e centralismo.
Principais traços de um bom coordenador:
Espírito de serviço, se colocando nos últimos lugares; entregar-se aos serviços, acompanhando os outros. É preciso confiar, mas acompanhar; comprometer-se para somar; uma caridade forte e lúcida; respeitar, entender; ter pés no chão; humildade e fortaleza; revestir-se de sentimentos de mansidão.
Ao final do encontro, pe José Martins fez o convite para a Romaria da Terra que irá acontecer em Resplendor, no m~es de julho.
Pe José Aparecido apresentou o calendário das atividades pastorais, fez indicações de leituras de estudos e documentos da igreja, apresentou Organograma das pastorais e movimentos e falou sobre o questionário para a realização da assembleia.
O encontro foi encerrado com o almoço.