Ferros

Pároco: Pe. Osmar Batista Siqueira

Comunidades: Sete Cachoeiras, Borba Gato, Xavier, Santa Rita do Rio do Peixe, Boa vista, São José da Vista Alegre, Santo Antônio da União, Mar Vermelho, Gomes, Sentinela, Mendonça, Rosário, Rodrigues, São José, Brejaúba, Santo Antônio de Fortaleza, Jacutinga, Quenta Sol, Esmeraldas, Bonfim, Providência, Providência.

Pastorais e Movimentos Eclesiais: 
Vicentinos, Grupo de Jovens, Pastoral da Criança, Pastoral do Batismo, Pastoral dos Noivos, Clube das Mães, Grupos de Reflexão, Grupo de Oração, Apostolado da Oração, Catequese
História
A paróquia de Sant’Ana de Ferros está situada no município de Ferros – MG.
Eclesiasticamente pertence à Diocese de Guanhães, desde a sua instalação que aconteceu em 01/05/1986.
Já passou por outras dioceses. Primeiramente a Arquidiocese de Mariana; depois, a partir de 1996, a Diocese de Itabira,
A paróquia é mais do que centenária. Foi criada em 14/07/1832 com a denominação de Freguesia de Sant’Ana de Ferros. Atualmente compõe-se de 14 comunidades, sendo 04 na sede: Rosário, São José, Matriz e Igreja de Nossa Senhora Aparecida. As demais estão espalhadas na Zona Rural: Mendonça, Boa Vista dos Maltas, Quenta Sol, Gomes, Santa Rita do Peixe, União, Rodrigues, Borba Gato, Xavier, Mar Vermelho. Com a transferência de São José da Brejaúba e Socorro, que antes pertenciam à paróquia de Conceição do Mato Dentro, o número passou para 20 comunidades.
No decorrer do tempo aconteceram algumas modificações na parte administrativa e também em seu território.
1º – Por decreto de dom Helvécio Gomes da Oliveira, de 08/09/1923, a paróquia foi promovida à categoria de Comarca Eclesiástica de Sant’Ana de Ferros recebendo, temporariamente, sob sua jurisdição, as freguesias de Sete Cachoeiras, Joanésia e Mesquita.
2º – A capela de Itauninha já não pertence ao seu território. Cuité e Ribeirão Tatu, igualmente.
Além das 20 comunidades citadas, foram acrescentadas outras 10, componentes da paróquia de Sete Cachoeiras que atualmente se encontra agregada à paróquia de Ferros.
Ambas estão, temporariamente, entregues aos cuidados pastorais de dois sacerdotes.
A região é montanhosa, caracterizada por altos e baixos. A sede é distante das  comunidades rurais, ligadas por estradas sinuosas e precárias. Apenas duas estão situadas à beira do asfalto, na BR 120.
Como então evangelizar? Como atingir toda a população? Não é difícil descobrir o porquê da ausência de vocações religiosas, masculinas e femininas.
Para o atendimento espiritual num campo missionário tão disperso há, sem dúvida, um grande trabalho para se fazer. Alguns movimentos e pastorais já estão em andamento, num esforço conjunto que exige fé em Deus, união e perseverança diante dos desafios da caminhada.
A igreja Matriz se destaca pelo contraste com todo o aspecto da cidade. A escolha de seu estilo foi decidida em plebiscito, na década de 60. A vitória coube à arte moderna.
A polêmica figura do Adão despido (exibida no fundo do Santuário) foi e ainda é referência da cidade pelo Brasil afora.
Deu origem a comentários e protestos ostentados nas manchetes dos jornais e revistas de maior circulação dentro do país. As opiniões se dividiram: para uns, sucessos. Escândalo, para muitos.
A construção durou mais de vinte anos, sendo custeada apenas com recursos da região criteriosamente administrados e mutirões liderados pelo padre José Casimiro da Silva, a mola mestra do grande empreendimento.
Merece destaque a montagem de uma máquina com motor e peças de engenhos desativados de uma fazenda da região, empregada no desdobramento e no beneficiamento de grandes blocos de mármore procedentes das terras capixabas, usados no piso desde a entrada até o Santuário.
A madeira foi também derrubada nas matas dos arredores e penosamente trazida para a cidade em que foi beneficiada.
Todo o conjunto artístico foi confiado a profissionais consagrados, professores da UFMG.
Engenharia e Arquitetura de Mardônio dos Santos Guimarães, autor do projeto da Rodoviária de Belo Horizonte.
Vitrais – Arte Geométrica de Mário Silésio, em vidros lisos e coloridos, importados diretamente da Alemanha.
Painel do fundo do Santuário – pintura de Yara Tupinambá, com fundamento na Bíblia, denominada pela autora de “Historia da Salvação”.
À entrada, imagem da Padroeira, escultura de Wilde Larceda, em metalon com pingos de solda derretida (estilo surrealista).
Até os jardins foram idealizadas por um dos paisagistas que traçaram os jardins de Brasília e de Pampulha: Vilela César.
Ao longo de sua história, a paróquia contou com o trabalho e a dedicação de muitos sacerdotes que aqui deixaram parte de suas vidas, no árduo serviço do povo de Deus. Eis a relação de todos eles:
1º – Padre João José Dias de Camargo, de 1832 a 1869.
2º – Padre Evêncio Antônio Rodrigues Pinto, de 1869 a 1889.
3º – Padre Antônio Fernandes Martins, de 1889 a 1902.
4º – Cônego Domingos Ferreira Martins, de 1902 a 1907.
5º – Padre Manoel Gonçalves Couto, de 1907 a 1908. Ainda jovem retornou à casa do Pai. Nasceu em Ferros.
6º – Monsenhor Alypio Odier de Oliveira, de 1908 a 1926. Também filho da terra. Deixou a paróquia por convocação do Exmº. Sr. Arcebispo dom Helvécio G. de Oliveira para ocupar o cargo de vigário geral da Arquidiocese de Mariana. De lá acompanhava com interesse a vida da paróquia caprichando na escolha dos sacerdotes para aqui exercerem o seu ministério.
7º – Padre José Oscar da Silva, de 1926 até 31/01/1928. Para melhor formação do rebanho, trouxe para a paróquia duas grandes associações religiosas: a Pia União das Filhas de Maria e o Apostolado da Oração, que muito contribuíram para o crescimento espiritual dos fiéis. Em nossos dias, o Apostolado da Oração ainda é uma presença ativa no trabalho paroquial.
8º – Cônego Domingos Martins. Esteve à frente da paróquia, provisoriamente, até 31/01/1928.
9º – Padre Modesto de Paiva, de 01/01/1929 a 22/01/1933.
10º – Padre José Emilio Veiga, de 15/02/1935.
11º – Padre Nelson Souza, de 20/02/1936 a 17/01/1951. Incentivou a prática das Primeiras Sextas-feiras e a devoção ao Coração de Jesus, entronizando sua imagem em dezenas de lares e consagrando todas as famílias que aderiram ao movimento.
O número de homens trazidos à igreja pela congregação Mariana cresceu muito. As missas e cerimônias religiosas se tornaram mais entusiasmadas com as melodias vibrantes do coral masculino.
As crianças também, com o funcionamento da cruzada Eucarística, foram beneficiadas com o desenvolvimento da catequese. Muito dinâmico e empreendedor, procedeu com as reformas da casa paroquial e da igreja Matriz.
Desde o ano de 1939, a paróquia contou também com a presença de sacerdotes recém-ordenados para aqui fazerem o seu estágio. Foram eles: padre Antônio Mendes Filho, padre José Martins da Silva, padre Geraldo Cândido de Paiva, padre Avelino Marques, padre Dorilo Ferreira Gloria e padre João de Oliveira.
12º – Padre Alberto Pereira Gomes, de 13/02/1951 a Setembro de 1959. Como ardoroso devoto do Coração de Jesus, investiu no movimento das Primeiras Sextas-feiras, que cresceu consideravelmente. Partilhou sua experiência com os seguintes colegas: padre Antônio de Pádua Souza, padre Vandik Elias Gomes, padre José Cupertino, padre Geraldo Carvalho Gonçalves.
O padre José Nascimento o substituiu durante 100 dias, no ano de 1958, quando ele se retirou para descansar. Em setembro de 1959, quando padre Alberto deixou a paróquia, o padre Elair de Sales Filho aqui permaneceu até 31 de outubro, aguardando a chegada do novo pároco.
13º – Padre José Casimiro da Silva, de 01/11/1959 a 29/06/1985. Foi-lhe confiada a dupla missão de demolir a igreja Matriz e edificar a nova, missão esta que abraçou corajosamente e, segurando na mão de Deus, Levou-a até o fim. Sem dúvida, um visionário pertinaz. Foi o pioneiro nas pesquisas para captação dos sinais e imagens de TV. Escalou montanhas, fizesse frio ou calor, no sol e na chuva, insistindo nas experiências que se estendiam até alta noite. Não desistiu até que sua utopia se tornou realidade. Outra obstinação sua: o telefone. Graças a ele também, o serviço telefônico chegou até Ferros.
14º – Padre Ergo Dias de Araújo, de julho de 1985 a julho de 1986. Como vigário econômico, prestou assistência à paróquia por designação do Exmº. Sr dom Mário Teixeira Gurgel.
15º – Padre Cyriac Vadakam, de 03/08/1986 até julho de 2003. Até o final de novembro permaneceu aqui. Embora não estivesse mais à frente da paróquia. De nacionalidade indiana. A diferença de cultura e a dificuldade de comunicação bloquearam, um pouco, seu trabalho. Mesmo assim, desempenhou com fidelidade a sua missão e, com seu jeito simples, sempre esteve voltado para o campo espiritual. Foi ele quem conseguiu, junto à Cúria Diocesana de Guanhães, a doação do lote para edificação do Recanto Nossa Senhora da Aparecida – para abrigar os idosos – ao lado da capela do mesmo nome, no bairro Sentinela.
16º – Padre Jacy Diniz Rocha, de agosto de 2003 até julho de 2005, como Administrador paroquial. Administrador nato. Em pouco tempo, restabeleceu as finanças da paróquia. Não mediu esforços para proporcionar à população maior conforto, principalmente no campo social e eclesial. Neste sentido motivou, incentivou, organizou e deu assistência a vários movimentos e pastorais. Não perdeu tempo. Lançou as sementes e elas germinaram. As crianças e os idosos receberam dele atenções especiais. Criou uma creche. No Recanto Nossa Senhora Aparecida deixou sinais marcantes de sua passagem. Esteve presente na reforma do regimento interno, orientou e participou ativamente nos trabalhos de execução da ampla reforma do prédio, esmerando-se na fachada e na área da entrada, que se transformou em autêntica pracinha de lazer.
17º – Padre Lafaiete Marques Ciara, a partir de 01-08-05. Depois de uma visão global da complexa situação da paróquia, partiu para a luta. Os desafios não o intimidam, pois, determinação e otimismo não lhe faltam. Vai em frente no seu trabalho missionário, ciente de que não está sozinho. Teve a colaboração, de fevereiro a setembro de 2006, do padre José Silva Filho. Período em que os trabalhos e as responsabilidades eram somados e divididos, na fraternidade.
Em agosto, a paróquia recebe um presente muito especial: a chegada do então diácono José de Brito Filho. Ordenado sacerdote aos 10/12/2006, ele é para nós alegria. E glória para toda Igreja.
Atualmente somos contemplados com a amizade, a dedicação e a assistência desses dois abnegados seguidores de Jesus, fiéis à sua vocação e entrega.
Texto de Maria de Alvarenga Moreira (Nana Moreira)

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