O Dia Nacional dos Cristãos leigos é celebrado de forma especial na Solenidade de Cristo Rei do Universo. Esse ano que inicia – Ano Litúrgico – essa data também dará início ao Ano Nacional do Laicato. O objetivo é: “Animar a todos os cristãos leigos e leigas a compreenderem a sua própria vocação e missão e atuarem como verdadeiros sujeitos eclesiais nas diversas realidades em que se encontram inseridos, reconhecendo o valor de seus trabalhos na Igreja e no Mundo, numa ‘Igreja em saída’ a Serviço do Reino”.
Há cristãos que são professores, empresários, políticos, juristas, médicos, cientistas, sociólogos, comunicadores, psicólogos, artistas, entre outros setores da sociedade. Ali devem se destacar pela “sua competência, sua fé e seu humanismo”. Vivem a sua fé no cotidiano, nos trabalhos de cada dia, no anonimato e – dilatando sua capacidade de amar – são voluntários, atuam nas pastorais e animam a vida das comunidades. São fermento na massa. E assim estão contribuindo com a ação evangelizadora da Igreja e o crescimento do Reino de Deus. Onde estiver um batizado, aí está o Reino de Deus.
Cada leigo – entenda como aquele que é cristão, ou ainda aquele que é batizado – é embaixador do Reino de Deus. Deverá ser “sal da terra e luz do mundo”. Anunciadores do Evangelho, na família, na comunidade, no mundo do trabalho e na sociedade.
É tempo de nos empenhar para que seja realizada a conversão necessária que nos ajuda a entender o verdadeiro significado do ser leigo. Deixando para trás a conotação pejorativa “aquele que não sabe” ou “não tem conhecimento sobre algo”, criada ao longo dos anos, e perceber que somos todos Povo de Deus (Laós tou Theou), assembleia de fiéis, de batizados, e assim protagonistas da evangelização, construtores do Reino de Deus.
Pe Bruno Costa Ribeiro, colaborador