“O Amor nos amou – até o fim!
Jesus ficou apenas 30 anos junto conosco fisicamente. Foi pouco. O suficiente para incomodar por tanto amor. O único exagero de Jesus foi amar sem medida. Amou excessivamente. Três imagens me marcam profundamente no caminho de Jesus em seu-nosso calvário:
– Simão de Cirene – o homem que ajudou Jesus carregar a cruz. Que coisa fantástica! Não se sabe nada dele. Ofereceu o ombro e o suor. Ofereceu o corpo todo. Senhor, se possível, e se quiseres, me dá um pouco dessa sensibilidade do Cirineu.
– As mulheres corajosas de Jerusalém – desde a cruz, as mulheres mostraram que são mais fortes que os homens. Não sobrou nenhum discípulo medroso no caminho do Calvário. Maria, a mãe, Madalena, a fiel, outras mulheres caminham juntas e choram as lágrimas da esperança. Acreditam que o amor vai resistir. Um pouco dessa graça, Senhor.
– Pedro nega três vezes Jesus: “não o conheço, nunca vi”. O galo canta. A noite escura vai passar. Pedro sou eu: fraco, miserável, medroso… a radicalidade do amor é exigente. Pedro não aguentou. Na hora do calvário, certamente, em outro lugar, chorou de vergonha. Voltou forte. Viu Jesus ressuscitado. Entre medos, fugas e coragens, Senhor, dai-me a graça da fidelidade, se for preciso, até a morte.
O Amor amou. Amou tanto que foi capaz de amar até a irmã-morte. Não sem medo: “suou e chorou sangue”. Jesus em tudo foi homem. Em tudo foi Deus. Ensinou, em qualquer circunstância, amar exageradamente. Que a Cruz nos oriente a nunca faltar amor. Podemos errar por excesso, não por falta. Mesmo que isso machuque profundamente: amemos até o fim.”S
Pe Maicon A Malacarne
Antes de postar as fotos, o nosso destaque aos jovens crismandos e catequistas de José Raydan e Santa Maria Paulistas e Cantagalo que envolveram as comunidades para a realização de Via-Sacras às 5h, 5h30 e 6h. Que Deus os fortaleçam para que continuem firmes e perseverem na fé.