Em uma região formada por tantos negros, como esta em que está a Diocese de Guanhães, talvez seja a hora de refletirmos sobre a importância de uma pastoral afro-brasileira que pense a cultura, os desafios, os problemas, do povo negro.
Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamei-vos amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos dei a conhecer.
Em nossa Igreja diocesana, os padres têm se comprometido, na contramão de uma sociedade cada vez mais pessimista, pautada pelas crises de todo tipo, a contribuir com os fiéis nesta aventura em reconquistarem a esperança, os valores éticos, a convivência comunitária e religiosa.
Vivemos em um país que não oferece aos jovens oportunidades reais de emprego. E pior: não se envergonha de tantos que vivem na ociosidade, na informalidade e, infelizmente, no crime e na violência.
Às vezes a despedida de uma comunidade é dolorida, para aquele que vai e para aqueles que ficam. Por outro lado a alegria do Evangelho e a força do Espírito Santo robustecem a todos no sentido de entenderem a necessidade de se fazer o Cristo presente e amado em todos os cantos da terra.
A violência atinge 30% das mulheres entre 25 e 34 anos. 40% dos agressores são os próprios cônjuges/companheiros. O horror mora em casa. No ambiente doméstico, a mulher sofre violência física grave: lesão corporal e homicídio.
O que provoca tantas mortes prematuras? Por que o público jovem decide por dar cabo à própria vida? As questões se estendem infinitamente.
Alunos que escrevem e leem mal. Os números levam a concluir que ao terminarem a educação básica, os estudantes apresentarão, sem dúvida, problemas não solucionados de leitura e escrita. Ler artigo
Crise de valores? Desatenção às normas de boa conduta? Falta de educação ética, de capacidade de inserir-se nos ambientes sociais? Individualismo? Tantas são as perguntas, hipóteses, discussões.
A imprensa, de um modo geral, fala que o Papa Francisco mudou as regras para a anulação de casamentos. Tal fala está errada, equivocada.