Michel Hoguinelle

Palavras do Papa na Oração do Ângelus

Às 12 horas de hoje, o Santo Padre Francisco apareceu na janela do estudo no Palácio Apostólico Vaticano para recitar o Ângelus com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Estas são as palavras do Papa ao introduzir a oração mariana:

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Na página do Evangelho de hoje (veja Lc 11,1-13), São Lucas narra as circunstâncias em que Jesus ensina o “Pai Nosso”. Eles, os discípulos, já sabem orar, recitando as fórmulas da tradição judaica, mas também desejam poder viver a mesma “qualidade” da oração de Jesus, porque podem ver que a oração é uma dimensão essencial na vida de seu Mestre. cada uma de suas ações importantes é caracterizada por longas paradas de oração. Além disso, permanecem fascinados porque vêem que Ele não reza como os outros mestres da época, mas sua oração é um vínculo íntimo com o Pai, tanto que desejam participar desses momentos de união com Deus, para saborear plenamente sua doçura.
Assim, um dia, eles esperam que Jesus conclua a oração, em um lugar isolado, e então eles perguntam: “Senhor, ensina-nos a orar” (v.1). Respondendo à questão explícita dos discípulos, Jesus não dá uma definição abstrata de oração, nem ensina uma técnica eficaz para orar e “conseguir” alguma coisa. Em vez disso, ele convida seus seguidores a experimentar a oração, colocando-os diretamente em comunicação com o Pai, despertando neles o anseio por um relacionamento pessoal com Deus, com o Pai. Aqui está a novidade da oração cristã! É o diálogo entre pessoas que se amam, um diálogo baseado na confiança, apoiado pela escuta e aberto à solidariedade. É um diálogo do Filho com o Pai, um diálogo entre as crianças e o Pai. Esta é a oração cristã.
Por isso, ele lhes dá a oração do “Pai Nosso”, talvez o presente mais precioso que nos foi deixado pelo divino Mestre em sua missão terrena. Depois de nos revelar o seu mistério de Filho e irmão, com essa oração, Jesus nos faz penetrar na paternidade de Deus; Quero enfatizar isso: quando Jesus nos ensina, o Pai Nosso nos faz entrar na paternidade de Deus e nos mostra o caminho para entrar em um diálogo de oração e direto com Ele, através do caminho da confiança filial. E um diálogo entre o pai e seu filho, do filho com o pai. O que pedimos no “Pai Nosso” já é feito para todos nós no Filho Unigênito: a santificação do Nome, o advento do Reino, o dom do pão, o perdão e a libertação do mal. Quando perguntamos, abrimos a mão para receber.Receba os dons que o Pai nos mostrou no Filho. A oração que o Senhor nos ensinou é a síntese de toda oração, e sempre a dirigimos ao Pai em comunhão com os irmãos. Às vezes acontece que na oração há distrações, mas muitas vezes sentimos o desejo de parar na primeira palavra: “Pai” e sentir essa paternidade no coração.
Então Jesus diz a parábola do amigo importuno e Jesus diz: “devemos insistir na oração”. Lembro-me do que as crianças fazem quando têm três, três e meio anos de idade: elas começam a pedir coisas que não entendem. Na minha terra é chamado “a idade dos porquês”, acredito que aqui também é o mesmo. As crianças começam a olhar para o pai e dizer: “Pai, por quê? Pai, por quê? Eles pedem explicações. Temos cuidado: quando o pai começa a explicar por quê, eles chegam com outra pergunta sem escutar toda a explicação. O que acontece? Acontece que as crianças se sentem inseguras sobre muitas coisas que começam a entender no meio do caminho. Eles só querem atrair o olhar do pai para eles e para isso: “Por que, por que, por quê?” Nós, no Pai Nosso, se pararmos na primeira palavra, faremos o mesmo de quando éramos crianças, atraia o olhar do pai para nós. Dizendo “Pai, Pai”, e também dizendo: “Por quê?” E Ele vai olhar para nós.
Pedimos a Maria, uma mulher em oração, que nos ajude a rezar ao Pai-Nosso unido a Jesus para viver o Evangelho, guiado pelo Espírito Santo.

Depois do Angelus

Caros irmãos e irmãs
Aprendi com tristeza a notícia do dramático naufrágio que ocorreu nos últimos dias nas águas do Mediterrâneo, onde dezenas de migrantes, incluindo mulheres e crianças, perderam a vida. Renovo um apelo sincero para que a comunidade internacional aja pronta e decididamente, evitando a repetição de tragédias similares e garantindo a segurança e a dignidade de todos. Convido você a orar comigo pelas vítimas e suas famílias. E também para perguntar com o coração: “Pai, por quê?” [ Minuto de silêncio segue ]
Saúdo todos vós, romanos e peregrinos da Itália e de várias partes do mundo: famílias, grupos paroquiais, associações.
Em particular, saúdo as Irmãs de Santa Isabel de diferentes países, o grupo AVART Organización Internacional de Arte y Cultura Mexicana de Puebla (México) e os jovens da paróquia Santa Rita da Cascia de Turim. Eu vejo uma bandeira uruguaia mas não vejo a companheira! Bem-vindo! Saúdo também os muitos polacos que vejo aqui com as bandeiras e também o grupo dos espanhóis.
Desejo a todos um bom domingo e, por favor, não esqueçam de orar por mim. Bom almoço e adeus!

[Texto original: italiano]

Homilia do 17º Domingo do Tempo Comum – Dom Otacilio

(Homilia 17º Domingo Tempo Comum – Ano C)

LITURGIA DA PALAVRA

I Leitura: Gênesis 18, 20-32
Salmo: 137/138
II Leitura: Colossenses 2,12-14
Evangelho: Lucas 11,1-13

“Mestre, ensina-nos a rezar”

A Liturgia da Palavra do 17º Domingo do Tempo Comum (Ano C) nos convida à reflexão sobre o tema da Oração sincera, pura, dialogal, confiante e frutuosa, que nos coloca numa relação filial para com Deus e de irmãos entre nós.

A primeira Leitura (Gn 18,20-32) nos apresenta Abraão como alguém que sabe fazer da Oração um verdadeiro diálogo com Deus. Colocando-se diante d’Ele com ousadia e confiança, apresentando suas inquietações, dúvidas, anseios, procurando captar Sua vontade para a humanidade.

A passagem é uma catequese sobre o peso que o justo e o pecador têm diante de Deus; revela-nos a misericórdia divina que é maior do que a vontade de castigar. A vontade que Deus tem de salvar é infinitamente maior do que a vontade de perder: Deus está sempre pronto a nos salvar. É preciso que nos abramos à Sua vontade.

Abraão nos ensina que é possível dialogar com Deus numa forma familiar, confiante, insistente e ousada. Revela-nos um Deus que veio ao encontro da humanidade, entrou em sua tenda, sentou-se à sua mesa, criando vínculos de comunhão, e ainda mais, realizando os sonhos daquele que O acolhe.

Com o pai da fé, aprendemos que Deus é alguém com quem se pode dialogar, com amor e sem temor; com uma Oração que brota de um coração humilde, reverente, respeitoso, confiante, ousado e cheio de esperança.

Abraão não repete palavras vazias e gravadas, sem ressonância na própria vida, mas estabelece com Deus um diálogo espontâneo e sincero.

A segunda Leitura, embora não se relacione diretamente ao tema, nos apresenta Jesus Cristo e Sua centralidade na vida de quem crê. Por Ele podemos dirigir ao Pai a nossa Oração, em comunhão com o Espírito Santo, e seremos ouvidos.

Jesus, no Evangelho (Lc 11,1-13), também nos ensina a rezar, de modo que a Oração daquele que crê deve ser um diálogo confiante, como uma criança em relação ao pai.

Para Jesus a Oração é o espaço do encontro pessoal e íntimo com o Pai e o momento fundamental para o discernimento de Sua Vontade, de Seu Projeto a ser realizado.

A caminho de Jerusalém, nos ensina a força e a importância da Oração na vida dos Seus seguidores, assim como foi fundamental em todos os grandes momentos decisivos do próprio Jesus, como tão bem nos apresenta o Evangelista Lucas na Eleição dos Doze (Lc 6,12); antes do primeiro anúncio da Paixão (Lc 9,18); na Transfiguração (Lc 9,28-29); após o regresso dos discípulos da missão (Lc 10,21); na última Ceia (Lc 22,32); no Getsemani (Lc 22,40-46); na Cruz (Lc  23, 34-46).

Jesus nos ensina a Oração do Pai Nosso e nos coloca em atitude de diálogo com o Pai, como filhos, e ao mesmo tempo nos põe no caminho da realização do Seu Plano, na construção de um mundo novo, numa comunhão fraterna a ser construída quotidianamente.

Quanto ao conteúdo:

“Santificado seja o Vosso nome” – que Deus Se manifeste como Salvador aos olhos de todos, através de nossa conduta, marcada pela justiça, bondade e santidade;

“Venha o Vosso Reino” – que o mundo novo proposto por Jesus se torne uma realidade na vida da humanidade – Reino de amor, verdade, justiça e liberdade…

“O pão de cada dia” – Deus nos concede o essencial para vivermos. Oferece o pão material, mas acima de tudo o Pão espiritual. Com Deus nada nos falta. Ele nos dá o próprio Filho, o Pão da Vida que sacia a fome e a sede da humanidade: amor, alegria, perdão, comunhão, fraternidade…

“Perdão dos pecados” – sem a experiência da misericórdia divina, somos incapazes de perdoar e pedir perdão. Acolhidos pela misericórdia e por ela perdoados, para também acolher e perdoar o irmão que pecou contra nós.

“Não nos deixeis cair em tentação” – que nosso coração não seja seduzido por felicidades ilusórias e transitórias, mas que pautemos a nossa vida na busca da felicidade duradoura, eterna, a fim de que tenhamos vida plena e feliz.

A Oração do Pai Nosso, em síntese, pode ser assim apresentada:

Que Deus seja reconhecido como Deus: um Pai misericordioso e nos trata como filhos;

É um Projeto de Amor que Deus tem para a humanidade;

Três pedidos fundamentais: pão para viver; perdão para amar e liberdade para ficar de pé e pôr-se sempre a caminho.

Pode parecer estranha a afirmação, mas na Escola de Jesus aprendemos a rezar verdadeiramente, em forma e conteúdo. A Oração que Jesus ensina transforma a vida de quem a reza e põe em prática.

Não podemos repetir a Sua Oração, sem saborearmos Palavra por Palavra de seu conteúdo vital e irradiador de alegria e luz, que plenifica com a Sua vida e a Sua graça, porque feita sob a ação e presença do Espírito, dirigida confiantemente ao Pai.

Uma Oração verdadeira precisa ser essencialmente Trinitária, nos inserindo nesta comunhão intensa e profunda de Amor.

Com isto, a Oração é, em sua exata medida, um diálogo intenso, profundo com a Trindade Santa, que nos envolve pela presença e ternura divinas.

Dom Otacilio Ferreira de Lacerda

Bispo eleito da Diocese de Guanhães

Recepção do Bispo Diocesano em sua Catedral.

Trata-se da tomada de posse canônica da Diocese. O bispo não se apropria de uma Diocese, mas ela lhe é confiada. Trata-se mais de uma investidura numa função. O bispo é chamado e enviado a servir a uma porção do povo de Deus, que é a Diocese. Existe, antes, um envio. Como Jesus Cristo enviou os apóstolos para o mundo inteiro, ainda hoje na Igreja homens escolhidos por Cristo são enviados para exercer o ministério messiânico por todo o mundo. No caso dos bispos, em nome de Cristo eles são chamados e enviados pela Igreja na pessoa do Sucessor de Pedro, o Papa.

Normalmente, o novo bispo de uma diocese toma posse ou é investido em sua função no próprio rito da ordenação. Acontece assim quando ele é ordenado bispo na sua igreja catedral. Isso vem expresso, sobretudo, pela (Bula), ou Leitura da Carta Apostólica de sua eleição pelo Papa, o gesto de assentar-se na cátedra da catedral, onde é conduzido pelo bispo ordenante, logo após o rito sacramental da ordenação, e pela presidência da Eucaristia após sua ordenação episcopal.

É diverso o modo de proceder da Igreja, quando o novo bispo vem transferido de outra Diocese, no caso de Dom Otacilio Ferreira de Lacerda,  que foi ordenado bispo em outra igreja, e vem de outra diocese, onde estava como auxiliar, e será recepcionado na Cátedra da Diocese de Guanhães.

O rito de tomada de posse, que marca o início do exercício do múnus pastoral na sua Diocese, se chama Recepção do bispo em sua igreja catedral. Igreja catedral, porque nesta igreja está a sede, a cátedra, a cadeira de presidência, de onde o bispo exerce seu Tríplice Ministério Pastoral: ensinar, governar e santificar.

Esta recepção se realiza no contexto de uma Missa Estacional, isto é, presidida pelo bispo em sua nova catedral. Hoje em dia, já não se chama Missa Pontifical, mas Missa Estacional, isto é, uma Celebração Eucarística festiva presidida pelo bispo. O Cerimonial dos Bispos qualifica assim a Missa Estacional: “A manifestação mais importante da Igreja local dá-se quando o Bispo, na qualidade de sumo sacerdote do seu rebanho, celebra a Eucaristia, mormente na igreja catedral, rodeado do seu presbitério e ministros, com a plena e ativa participação de todo o povo santo de Deus. Esta Missa, chamada “estacional”, manifesta não somente a unidade da Igreja local, mas também a diversidade dos ministérios ao redor do Bispo e da sagrada Eucaristia. Para ela, portanto, se convoque o maior número possível de fiéis, nela concelebrem os presbíteros com o Bispo, desempenhem os diáconos o seu ministério, exerçam os acólitos e leitores as suas funções” (n. 119).

Queremos lembrar os elementos próprios dessa celebração, procurando o seu sentido sagrado. Eis os elementos:

1) O bispo é recebido à porta da igreja catedral pela primeira dignidade do cabido, (Vigário Geral) ou, não havendo esses, pelo pároco ou reitor da mesma igreja, que apresenta o crucifixo ao bispoa beijar;  e a seguir, o aspersório da água benta, com o qual o Bispo se asperge a si mesmo e aos presentes (próximos de si).

2) O bispo é conduzido à capela do Santíssimo Sacramento, que O adora, de joelhos, por alguns momentos.

3) Todos se paramentam na sacristia e tem início a Missa estacional. Feita a reverência ao altar, o Bispo dirige-se para a cátedra. Terminado o canto de entrada, saúda o povo, senta-se e recebe a mitra.

4) Um dos diáconos ou um dos presbíteros concelebrantes apresenta a Carta Apostólica ao Colégio dos Consultores na presença do Chanceler da Cúria, que exara a respectiva ata. A seguir, do ambão (mesa da Palavra), lê ao povo a referida Bula ou Carta Apostólica, na falta desta, o Decreto, provido do senhor Núncio Apostólico, autorizando a tomada de posse.

5) Feito isto, se for costume, a primeira dignidade do cabido, ou não havendo cabido, o pároco ou reitor da igreja dirige uma saudação ao Bispo. Em seguida, de acordo com os costumes locais, o cabido e pelo menos parte do clero, e alguns fiéis, e se for oportuno, a autoridade civil porventura presente, aproximam-se do seu bispo, para lhe manifestarem obediência e respeito.

6)Missa prossegue como de costume e na homilia, após o Evangelho, o Bispo dirige pela primeira vez a palavra ao seu povo.

Uma palavra sobre cada um dos elementos apontados. Na acolhida temos o beijo à cruz, a água benta e a vista de adoração ao Santíssimo. Comemora-se aqui o múnus pastoral do bispo na Diocese.

A cruz: O bispo tem como missão viver e anunciar o Evangelho, o mistério pascal, simbolizado pela cruz do Senhor.

água benta: Lembra e renova o batismo. O bispo tem a missão de anunciar o Evangelho, fazer discípulos de Cristo todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo quanto Jesus lhes mandou (cf. Mt 28,19-20).

A adoração do Santíssimo: A Igreja faz a Eucaristia e a Eucaristia faz a Igreja. Toda ação pastoral deve levar à celebração e à vida eucarística.

Ocupação da cátedra: A cátedra simboliza a Igreja particular confiada ao zelo pastoral do novo bispo. É na catedral que ele alimenta sua fé. Desta sede ele parte como bom pastor para apascentar as suas ovelhas, em sua missão profética, sacerdotal e real, conduzindo o seu povo pela pregação do Evangelho, pela presidência do culto (santificando) e como guia do povo de Deus profético, sacerdotal e real.

A Bula ou Carta Apostólica e a saudação: O novo bispo não vem em nome próprio, mas em nome de Cristo. Ele foi eleito e enviado a esta Igreja particular com uma missão. Por isso, o Povo de Deus da Igreja particular o acolhe, lhe presta obediência e se dispõe a colaborar com o seu ministério pastoral.

homilia: Na homilia, após o Evangelho, o Bispo dirige pela primeira vez a palavra ao seu povo. À luz da Palavra de Deus, cria-se o primeiro vínculo de fé e de caridade entre o Bispo, os padres, os diáconos, o seminaristas, os religiosos e as religiosas e todos os fiéis leigos da Diocese, agrupados nas comunidades paroquiais. Os fiéis recolherão os motivos de preces e da grande Ação de graças que se seguem, e vão sentir-se enviados para anunciar e estender o Reino de Deus pela palavra, pela colaboração na ação pastoral e, sobretudo, pelo testemunho de vida cristã.

Se o arcebispo metropolitano introduzir o bispo em sua igreja catedral, como será o caso; (Dom Darci José, Arcebispo Metropolitano de Diamantina, é quem dará posse, ao novo bispo).

O rito é um pouco alterado e seguirá a seguinte ordem: “Se o próprio Metropolita introduzir o Bispo em sua igreja catedral, à porta da igreja, ele apresenta o Bispo à primeira dignidade do cabido e preside à procissão de entrada. Saúda o povo na cátedra e manda que sejam apresentadas e lidas as Letras Apostólicas. Terminada sua leitura e após a aclamação do povo, o Metropolita convida o Bispo a sentar-se na cátedra.

Depois o Bispo se levanta e canta-se: Glória a Deus nas alturas, segundo as rubricas” (Cerimonial dos Bispos, n. 1145).

Vivida assim, a celebração da Recepção do Bispo em sua igreja catedral será uma grande graça para a Comunidade diocesana. Compreende-se melhor o mistério da Igreja, com seus variados ministérios e funções. Consolida-se a unidade na diversidade da Igreja, compreendida pelo Concílio Vaticano II como “o povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (LG 4).

Pe. Frei Alberto Beckhäuser, OFM

 

* (Texto cedido gentilmente pelo autor, no período de transição na Diocese de Caratinga, em 2011, com adaptações). 

 

Angelus com Papa Francisco – 15º Domingo Comum

Às 12 horas de hoje, XV Domingo do Tempo Comum, o Santo Padre Francisco apareceu na janela do estudo no Palácio Apostólico Vaticano para recitar o Angelus com os fiéis e peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Estas são as palavras do Papa ao introduzir a oração mariana

Antes do Ângelus

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje o Evangelho apresenta a famosa parábola do “bom samaritano” (ver Lc10,25-37). Perguntado por um advogado sobre o que é necessário para herdar a vida eterna, Jesus convida-o a encontrar a resposta nas Escrituras e diz: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o a tua força e com toda a tua mente, e o teu próximo como a ti mesmo “(v. 27). Havia, no entanto, diferentes interpretações de quem deveria ser entendido como “vizinho”. De fato, o homem ainda pergunta: “E quem é meu próximo?” (V. 29). Neste ponto, Jesus responde com a parábola, esta linda parábola: Convido todos vocês a levarem o Evangelho hoje, Evangelho de Lucas, capítulo dez, versículo 25. É uma das mais belas parábolas do Evangelho. E esta parábola tornou-se paradigmática da vida cristã. Tornou-se o modelo de como um cristão deve agir. Graças ao evangelista Luca,

O protagonista do conto é um samaritano, que conhece um homem roubado e espancado por bandidos ao longo do caminho e cuida dele. Sabemos que os judeus tratavam os samaritanos com desprezo, considerando-os estrangeiros para o povo escolhido. Portanto, não é coincidência que Jesus tenha escolhido um samaritano como um personagem positivo na parábola. Desta forma, ele quer superar o preconceito, mostrando que mesmo um estrangeiro, mesmo aquele que não conhece o verdadeiro Deus e não freqüenta seu templo, é capaz de se comportar de acordo com sua vontade, sentindo compaixão por seu irmão necessitado e ajudando-o por todos os meios. à sua disposição.

Por essa mesma estrada, antes do Samaritano tinha passado um sacerdote e um levita, isto é, pessoas dedicado à adoração de Deus. Mas, vendo o pobre homem para o chão, eles continuaram sem parar, provavelmente não será contaminado com o sangue dele. Eles colocaram um governo humano diante deles – não se contaminando com sangue – ligados ao grande mandamento de Deus, que antes de tudo quer misericórdia.

Jesus, portanto, propõe o samaritano como modelo, precisamente aquele que não tinha fé! Também pensamos em tantas pessoas que conhecemos, talvez agnósticas, que fazem o bem. Jesus escolheu como modelo alguém que não era homem de fé. E este homem, amando seu irmão como ele mesmo, mostra que ama a Deus de todo o coração e com toda a sua força – o Deus que ele não conhecia!  , e exprime ao mesmo tempo verdadeira religiosidade e plena humanidade.

Depois de dizer isso tão bonito parábola, Jesus fala novamente para o advogado que lhe perguntou: “Quem é o meu próximo?”, E diz-lhe: “Qual desses você acha que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos bandidos? “(v. 36). Desta forma, inverte a questão de seu interlocutor e também a lógica de todos nós. Faz-nos compreender que não somos nós que, de acordo com os nossos critérios, definimos quem é o próximo e quem não é, mas quem precisa ser capaz de reconhecer quem é o próximo, ou seja, “ quem teve compaixão dele“(V. 37). Ser capaz de ter compaixão: esta é a chave. Essa é a nossa chave. Se você não sente piedade diante de uma pessoa necessitada, se seu coração não está comovido, então algo está errado. Tenha cuidado, tenha cuidado. Não nos deixamos levar pela insensibilidade egoísta. A capacidade de compaixão tornou-se a pedra de toque do cristão, na verdade, do ensinamento de Jesus: o próprio Jesus é a compaixão do Pai para conosco. Se você descer a rua e ver um morador de rua deitado lá e passar sem olhar para ele ou pensar: “Mas, efeito do vinho. Ele é um bêbado “, perguntou não se o homem está bêbado, pergunte se oSeu coração não endureceu, se seu coração não se tornou gelo. Esta conclusão indica que a misericórdia para com uma vida humana em necessidade é a verdadeira face do amor. É assim que alguém se torna um verdadeiro discípulo de Jesus e o rosto do Pai se manifesta: “Sê misericordioso, como o teu Pai é misericordioso” ( Lc 6,36). E Deus, nosso Pai, é misericordioso, porque tem compaixão; ele é capaz de ter essa compaixão, de se aproximar de nossa dor, nosso pecado, nossos vícios, nossas misérias.

Que a Virgem Maria nos ajude a compreender e sobretudo a viver cada vez mais o vínculo inseparável que existe entre o amor a Deus nosso Pai e o amor concreto e generoso pelos nossos irmãos, e nos dar a graça de ter compaixão e crescer na compaixão.

[01218-IT.02] Texto original em Italiano

Depois do Ângelus

Caros irmãos e irmãs

mais uma vez desejo expressar minha proximidade ao amado povo venezuelano, particularmente tentado pela crise contínua. Oramos ao Senhor para inspirar e esclarecer as partes envolvidas, para que possam chegar a um acordo o mais rápido possível que ponha um fim ao sofrimento do povo para o bem do país e de toda a região.

Saúdo cordialmente todos vós, romanos e peregrinos da Itália e de várias partes do mundo: famílias, grupos paroquiais, associações.

Em particular, saúdo os jovens da diocese de Pamplona y Tudela, os do curso de formadores promovidos pelo “Regnum Christi”, as Irmãs da Sagrada Família de Nazaré, que celebram o Capítulo Geral, e os meninos da Confirmação de Bolonha (Bérgamo).

Eu envio uma saudação cordial aos fiéis poloneses, a você [indica os fiéis na praça] e àqueles que participam da anual Rádio Maria Peregrinação ao Santuário de Czestochowa. Saudamos todos os poloneses errantes.

E desejo a todos um bom domingo e, por favor, não se esqueça de orar por mim. Bom almoço e adeus!

[01219-IT.02] [Texto original: italiano]

Fonte: Santa Sé http://press.vatican.va/content/salastampa/it/bollettino/pubblico/2019/07/14/0590/01218.html

A relação de gratuidade com Deus nos ajuda a servir os outros – Catequese do Papa

Dê de graça o que você recebeu de Deus de graça

A homilia do Papa Francisco é toda sobre a gratuidade de Deus e, portanto, sobre a gratuidade a ter com os outros, seja com o testemunho seja com o serviço. O convite é, portanto, a alargar o coração para que a graça venha. A graça, de fato, não se compra. E a servir o povo de Deus, não usá-lo.

A vocação é servir, não para “usar”

A reflexão do Papa Francisco parte da passagem do Evangelho de Mateus 10, 7-13 sobre a missão dos apóstolos, a missão de cada um dos cristãos, ser enviado. Um cristão não pode ficar parado”, a vida cristã é “abrir caminho, sempre”, recorda o Papa comentando as palavras de Jesus no Evangelho: “No vosso caminho, pro­clamai: ‘O Reino dos Céus está próximo’. Cu­rai doentes, ressuscitai mortos, puri­ficai leprosos, expulsai demônios”. Esta é, portanto, a missão e se trata de uma “vida de serviço”.

A vida cristã é para servir. É muito triste quando encontramos cristãos que, no início da sua conversão ou da sua consciência de serem cristãos, servem, estão abertos a servir, servem o povo de Deus, e depois acabam usando o povo de Deus. Isto faz tanto mal, tanto mal ao povo de Deus. A vocação é para “servir”, não para “usar”.

Alargar o coração

A vida cristã é então “uma vida de gratuidade”. Ainda na passagem evangélica proposta pela Liturgia de hoje, o Senhor vai ao coração da salvação: “De graça re­ce­bestes, de graça deveis dar”. A salvação, “não se compra”, “é-nos dada gratuitamente”, recorda-nos o Papa, sublinhando que Deus, de fato, “nos salva gratuitamente”, “não nos faz pagar”. E como Deus fez conosco, assim “devemos fazer com os outros”. E precisamente esta gratuidade de Deus “é uma das coisas mais belas”.

Saber que o Senhor é cheio de dons para nos dar. Somente, pede uma coisa: que o nosso coração se abra. Quando dizemos “Pai nosso” e rezamos, abrimos o coração para que esta gratuidade venha. Não há relação com Deus fora da gratuidade. Às vezes, quando precisamos de algo espiritual ou de uma graça, dizemos: “Bem, agora vou jejuar, vou fazer uma penitência, vou fazer uma novena…”. Certo, mas tenham cuidado: isto não é para “pagar pela graça, para “adquirir” graça; isto é para ampliar seu coração para que a graça possa vir. A graça é gratuita.

Todos os bens de Deus são gratuitos – continua o Papa Francisco – mas adverte que o problema é que “o coração se encolhe, se fecha” e não é capaz de receber “tanto amor gratuito”. Não devemos negociar com Deus, recorda o Papa, “com Deus não se negocia”.

Dar gratuitamente

Depois o convite para dar de graça. E isto, sublinha o Papa, é especialmente “para nós, pastores da Igreja”, “para não vender a graça”. “Dói muito, disse, quando há pastores” que fazem negócios com a graça de Deus: “Eu faço isto, mas isto custa tanto, tanto…”. A graça do Senhor é gratuita e “você – disse – deve dá-la gratuitamente”.

Na nossa vida espiritual temos sempre o perigo de escorregar no pagamento, sempre, mesmo falando com o Senhor, como se quiséssemos dar um suborno ao Senhor. Não! A coisa não vai por ali! Não vai por esse caminho. “Senhor, se me fizeres isto, eu dou-te isto,” não. Eu faço essa promessa, mas isso alarga meu coração para receber o que está lá, gratuito para nós. Esta relação de gratuidade com Deus é a que nos ajudará depois a tê-la com os outros, seja no nosso testemunho cristão seja no serviço cristão e na vida pastoral daqueles que são pastores do povo de Deus. No caminho. A vida cristã é caminhar. Pregar, servir, não “fazer uso de”.

Sirvam e deem de graça o que receberam de graça. Que a nossa vida de santidade seja este ampliar o coração, para que a gratuidade de Deus, as graças de Deus que estão ali, gratuitas, que Ele quer nos dar, possam chegar ao nosso coração. Que assim seja.

Fonte: Vatican News

Hora da Família 2019

O Hora da Família orienta a vivência da Semana Nacional da Família que ocorre de 11 a 17 de agosto de 2019

Neste ano, a reflexão do Hora da Família gira ao redor da pergunta: ‘A Família, como vai?’, através dos sete encontros, que, esperamos, consigam nos fazer caminhar pelas várias possibilidades de respostas que poderemos dar. Aliás, talvez, ao final da Semana Nacional da Família 2019 não chegaremos a uma resposta adequada dentro do que o próprio Deus pensou sobre essa instituição divina chamada família, mas teremos tentado ao menos nos aproximar do pensamento de Deus.

O tema deste ano é uma retomada da reflexão que marcou a Campanha da Fraternidade de 1994. Ao voltar ao passado e ver o quanto a Pastoral Familiar já cresceu, percebe-se que a família busca e precisa aprofundar cada vez mais a sua missão na Igreja e na sociedade para conquistar um papel decisivo e central.

Esse desejo de estar no centro das ações eclesiais aparece neste Hora da Família, ligando-o à Iniciação à Vida Cristã, às Políticas Públicas, ao envolvimento com as questões contemporâneas da vida urbana e à missão em meio a outras famílias.

O subsídio vem com os tradicionais encontros celebrativos da Semana Nacional da Família e refletem os seguintes temas: Família, vocação e juventude; Família e Políticas Públicas; Família, defensora da vida; Matrimônio e Família no plano de Deus, e por fim, o tema central: A família, como vai?

Além dos encontros, o material traz três celebrações temáticas para realizar no Dia das Mães, Dia dos Pais e uma celebração e consagração à Sagrada Família.

Vivamos a semana da família em nossas famílias!

Fonte: Comissão Nacional da Pastoral Familiar

43ª Assembleia Ordinária da Pastoral Familiar pensa atuação a partir das novas DGAE 2019-2023

Casais coordenadores regionais da Pastoral Familiar, padres assessores, bispos referenciais, representantes de movimentos, organismos e institutos de família e membros da coordenação da Comissão Nacional estiveram reunidos de 05 a 07 de julho, em Brasília-DF, para a 43ª Assembleia Ordinária da Pastoral Familiar. Ato todo 90 pessoas estiveram presente.

Todos os Regionais da CNBB foram representados no evento. Com destaque para os reginais: Centro Oeste, Nordeste 1, Norte 1, Sul 3, que encaminharam toda a sua comissão regional (Bispo Referencial, Padre Assessor eclesiástico e
Casal Coordenador regional.

A assembleia promovida anualmente pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família (CEPVF) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) trabalhou a perspectiva da Pastoral Familiar no contexto das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizara (DGAE) 2019-2023 da Igreja no Brasil.

Como decisões desta assembleia, a Pastoral Familiar na Igreja no Brasil buscará fortalecer três setores: pré-matrimoniais, pós matrimoniais e casos especiais como os casais de segunda união, idosos e viúvos. “Esses três setores são a vida da Igreja. O ponto de partida e chegada. As novas diretrizes falam da casa que tem a porta aberta para entrar e sair. Como Pastoral Familiar, se nós abrirmos vamos ter uma Igreja mais viva, se fecharmos nós estamos comprometendo a própria Evangelização”, destacou o bispo de Rio Grande (RS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, dom Ricardo Hoepers.

Dom Ricardo, que fez a abertura do encontro, expôs que o foco do trabalho da Pastoral Familiar será na dimensão urbana. “Os maiores desafios da Pastoral Familiar estão na área urbana, as cidades, os núcleos familiares, as dificuldades de convivência, a questão da adolescência, juventude e idosos. A vida urbana está trazendo, de alguma maneira, a fragmentação desse núcleo familiar. As novas diretrizes vêm a esse encontro”, disse.

Ainda ainda na sexta-feira, foi apresentado o assessor da Comissão para a Vida e a Família da CNBB e secretário executivo nacional da Pastoral Familiar, padre Crispim Guimarães da diocese de Dourados (MT). Esse foi o primeiro evento com participação do padre que estará a frente da CNPF nos próximo quadriênio.

O bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, disse em sua homilia que ter fé não nos retira a problemática do mundo, mas nos ajuda a viver as questões do dia a dia de maneira diferente.

“A misericórdia que Jesus manifesta por aquele cobrador de impostos tempera a sua vida com o sabor. Nova DGAE – comunidade de um lado, missão de outro. Nos leva a refletir: Como fazer para a família ser a escola de comunidades eclesiais missionárias por excelência? Escola de misericórdia, acolhimento, resiliência, anúncio”, ressaltou.

Durante o encontro, os casais coordenadores apresentaram um mapeamento de como tem sido feito o trabalho da Pastoral Família nos regionais, arqui/dioceses e paróquias. Segundo dom Ricardo, um trabalho bem articulado. “Por isso, aquilo que nós propomos na Assembleia Geral dos Bispos tem um potencial de chegar às bases porque eles estão articulados para isso”.

Na missa de encerramento, dom Hoepers destacou ha homilia que descobrir esta missão trás alegria e sentimento de pertença a grande família que é a igreja, como uma mãe que acaricia o filho. Ainda segundo o bispo, é preciso servir a igreja com alegria e na certeza de que nunca estamos sozinhos. Deus caminha conosco.

“Não somos números na Igreja, somos uma vocação. Vocação que é um chamado pessoal. A pastoral Familiar do Brasil é formada por famílias que tem nome, historia, lugar e uma biografia. Temos que nos alegrar como o servo inútil, pois fizemos aquilo que devemos fazer”, disse.

Ainda de acordo com dom Ricardo, o mesmo amor que Cristo nos ensinou é o mesmo amor que nos deve inspirar a fazer o bem. “Devemos carregar a cruz com paixão e com alegria, sermos como Maria, que foi até os pés da cruz. A alegria da cruz tem que ser anunciada, tem que com isso ir de encontro ás pessoas. Alegria com a cruz e saindo anunciar o reino de Deus”, finalizou.

Ao final da missa, o novo presidente da comissão para a vida e a família da CNBB, ao lados dos casais coordenadores e dos bispos referenciais agradeceu ao padre Jorge Filho pelo trabalho realizado na Comissão no último quadriênio.

Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

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Para mim, viver é Cristo…

Na alegria de recebermos a notícia juntamente com o clero e todo o povo de Deus na diocese de Guanhães, o então nomeado bispo Dom Otacílio deu-nos a alegria de sua visita ao Seminário Arquidiocesano de Diamantina. Para nós, seminaristas da diocese de Guanhães é com alegria que o acolhemos em nossa história e assim continuemos com a história de Amor de Deus por nós, na certeza de que é o Espírito Santo que realiza todas as coisas, e é esse mesmo Espírito que o guiará em toda a sua missão.

Nas palavras de Dom Otacílio, juntamente com o até então administrador apostólico Dom Darci, ressaltaram a importância de permanecermos juntos ao nosso pastor, na certeza de que nossa vida amadurece quando juntos construímos, com alegria, a nossa vocação fundamentada no desejo de Deus.

Desejamos a Dom Otacílio muitas bençãos e graças nessa sua nova caminhada, na certeza de que Deus caminha conosco, e por isso, pode-se dizer Mihi Vivere Christus Est; Para mim viver é Cristo. Que haja felicidade em sua missão, e que essa mesma felicidade seja para nós, seminaristas, sinal de que vale a pena entregar-se por inteiro a um grande Amor.

Vinicius Lucas Pereira Brandão,
Semimarista do 2º ano da Configuração
no Seminário Sagrado Coração de Jesus, em Diamantina.

Dom Otacílio visita Guanhães

Dom Otacílio Ferreira Lacerda, Bispo nomeado para a Diocese está em Guanhães nesta quinta-feira, 04/07, e teve a oportunidade de conhecer o Clero Diocesano, a Catedral São Miguel, Cúria Diocesana e Rádio Vida Nova FM.

Em entrevista à emissora, Dom Otacílio agradeceu a recepção de todos e disse que pretende viver o seu lema episcopal “Para mim o viver é Cristo” (Fl 1, 21).

A posse do novo Bispo acontecerá no dia 14/09/2019 às 9h30 na Catedral São Miguel.

Texto: Joel Fernandes

São Pedro e São Paulo – Dia do Papa

São Pedro nasceu em Betsaida, seu nome de nascimento era Simão, filho de Jonas e irmão de André. Os irmãos se tornaram discípulos de Jesus e mais tarde apóstolos. Eram pescadores, após o chamado de Jesus, Simão continuou sua profissão, mas agora como missão, porém não mais com redes de pesca e sim, pregando a Palavra de Deus.

Jesus deu a São Pedro a missão de ser líder da Igreja, disse a ele: “tu és pedra, e sobre essa pedra edificarei a minha igreja”. Após seguir Jesus por três anos, recebeu o poder do Espírito Santo em Pentecostes, dali Pedro se tornou um grande líder e reunia multidões em suas pregações.

Por pregar o Evangelho destemidamente, São Pedro foi preso várias vezes. Depois de evangelizar e animar a Igreja em vários lugares, Pedro foi para Roma. Lá, liderou a Igreja que sempre crescia, apesar das perseguições.
Assim, os romanos descobriram seu paradeiro, prenderam-no e condenaram-no à morte de cruz por ser o líder da Igreja de Jesus Cristo. No derradeiro momento, São Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, por não se julgar digno de morrer como seu Mestre.
Seu pedido foi atendido e ele foi morto na região onde hoje é o Vaticano. Seus restos mortais estão no altar da Igreja de São Pedro em Roma. A festa de São Pedro é celebrada em 29 de junho.

São Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.
Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.

Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

A solenidade de São Pedro e de São Paulo é uma das mais antigas da Igreja, sendo anterior até mesmo à comemoração do Natal. Já no século IV havia a tradição de, neste dia, celebrar três missas: a primeira na Basílica de São Pedro, no Vaticano; a segunda na Basílica de São Paulo fora dos muros e a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde as relíquias dos apóstolos ficaram escondidas para fugir da profanação nos tempos difíceis. São Pedro e São Paulo, juntos, fizeram ressoar a mensagem do Evangelho no mundo inteiro.

São Pedro e São Paulo: Dia do Papa

Fonte: O São Paulo.

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