Michel Hoguinelle

Vigilância ativa e perseverança na fé Homilia – (Homilia 33ºDTCC)

Vigilância ativa e perseverança na fé

 “É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” (Lc 21,19)

Na proximidade do final do Ano Litúrgico, a Liturgia do 33º Domingo do Tempo Comum (Ano C) nos convida a refletir sobre o sentido da História da Salvação e para onde Deus nos conduz: um mundo marcado pela felicidade plena e vida definitiva.

É preciso renascer em nós a esperança, para que dela brote a coragem para o enfrentamento das dificuldades, provações próprias na construção do Reino de Deus.

A primeira Leitura (Mal 4,1-2) retrata o período pós-exílio, uma realidade marcada pelo desânimo, apatia e falta de confiança. O Profeta Malaquias (“o meu mensageiro”) convoca o Povo de Deus à conversão e à reforma da vida cultual, pois vivendo a fidelidade aos Mandamentos da Lei Divina reencontrará a vida e a felicidade.

Seu anúncio sobre o Dia do Senhor é uma mensagem de confiança e esperança. Virá o Sol da Justiça. Este Sol é o próprio Jesus que brilha no mundo e insere a humanidade na dinâmica de um mundo novo, que consiste na dinâmica do Reino.

Numa situação difícil vivida pelo povo, é preciso viver a espera vigilante e ativa, reconhecendo a presença de Deus que intervém e comunica Sua força e poder. É preciso fortalecer a esperança, vencendo todo medo que paralisa.

A segunda Leitura (2 Ts  3,7-12) nos fala da vida futura e definitiva, que deve ser esperada sem preguiça e comodismo. A comunidade não pode cruzar os braços, tão pouco “viver nas nuvens”, assim como não pode perder tempo com futilidades, e nada de útil fazer.

É forte a mensagem dirigida à comunidade: não há lugar para parasitas que vivam à custa dos demais, o que se caracterizaria em consumidores.

Há uma exortação à responsabilização de todos, porque o Reino de Deus começa aqui e agora e a todos compromete. Não é a evasão do mundo:

“…Jesus de Nazaré não traz uma plenitude totalmente pronta. Não em uma intervenção mágica que desresponsabiliza o homem. É verdade que chegou a plenitude prometida, mas espera ser completada. É um dom, mas simultaneamente uma conquista”. (1)

A passagem do Evangelho (Lc 21, 5-19) retrata a aproximação do final da caminhada de Jesus para Jerusalém. E no Templo de Jerusalém que realiza o Seu último discurso público acerca do cumprimento da Sua vida e da História inteira.

Na fidelidade ao Senhor, a Igreja, na realização de sua missão, também poderá sofrer dificuldades e perseguições, mas precisa manter-se confiante e perseverante.

Podemos falar em três tempos:

 O tempo da presença de Jesus e Sua missão, seguido da destruição do Templo alguns anos mais tarde;

 O tempo da missão da Igreja;
– O tempo da vinda do Filho do Homem.

Enquanto aguardamos a segunda vinda do Senhor, Ele nos alerta para que não nos deixemos enganar por falsos pregadores (21,8); haverá catástrofes, terremotos, fome, epidemias (21,10-11), mas ainda não será o fim do mundo; assim como as perseguições serão inevitáveis para os que n’Ele crerem (21,12).

Por causa do Nome do Senhor Jesus, Seus discípulos serão levados aos tribunais e às “sinagogas”, na presença de reis e lançados nas prisões. Mas contarão sempre com a força de Deus para enfrentar os adversários e as dificuldades.

“Quem segue a Cristo poderá encontrar dificuldades, mesmo no seio da própria família; aderir a Jesus, de fato, muitas vezes comporta uma ruptura com as próprias tradições, e conflitos com o ambiente de onde se provém, a ponto de incorrer na denúncia dos próprios familiares (21,16-17). (2)

Nesta vigilância ativa e no testemunho dado é que a comunidade vivificará a fé, reencontrará a intimidade com Jesus, superará todo medo e alcançará a vida eterna plena e feliz: “É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” (21,19).

“A coragem de resistir sob a pressão do mundo (mesmo para nós hoje) é condição importante para sermos verdadeiros discípulos de Jesus, dispostos a segui-Lo até a Cruz. É aí que Cristo reina! Assim nos preparamos para a Solenidade de Cristo Rei” .(3)

Considerando que “Toda a Igreja é missionária, em virtude da mesma caridade com que Deus enviou Seu Filho para a Salvação de todos os homens. E única é sua missão, a de se fazer próxima de todos os homens e todos os povos, para se tornar sinal universal e instrumento eficaz da paz de Cristo (RdC 8)” (4), ao término de mais um Ano Litúrgico, é tempo de avaliarmos e projetarmos uma nova caminhada.

Reflitamos:

 Qual foi o testemunho de fé que demos ao longo desta caminhada litúrgica?

 Tenho permanecido firme na fé, ou tenho vacilado em alguns momentos?

 Diante das dificuldades que marcam a vida de cada um e da história, qual confiança tenho em Deus para enfrentá-las?

 Qual esperança cultivo no coração?

 Como estou preparando a segunda vinda do Senhor?

 Quais os reais compromissos com o Reino que multiplico como expressão de uma vigilância ativa?

 Como tenho consumido o tempo na espera do Senhor que vem?

Oremos renovando nosso compromisso diante de Deus para que permaneçamos firmes na fé, e um dia alcancemos a vida eterna:

“Ó Deus, princípio e fim de todas as coisas,

Que reunis a Humanidade no Templo vivo do Vosso Filho,

Fazei que através dos acontecimentos,

Alegres e tristes deste mundo,

Mantenhamos firme a esperança do Vosso Reino,

Com a certeza de que, na paciência,

possuiremos a vida. Amém.”  (5)

+Dom Otacilio Ferreira de Lacerda

Bispo Diocesano de Guanhães 

 

(1) – Missal Dominical – pp. 1295-1296.

(2) (3) – Lecionário Comentado – p. 807.
(4) – Missal Dominical – p. 1296.
(5) – Lecionário Comentado – p. 809.

Diretrizes da Ação Evangelizadora são aprovadas na assembleia do Regional Leste II

 A Assembleia Regional de Pastoral aprovou na noite desta quarta-feira, 13 de novembro de 2019, as novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja em Minas Gerais e no Espírito Santo (2019-2023). Os eixos conduzirão os trabalhos Pastorais do Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nos próximos quatro anos.
Baseada nas Diretrizes Gerais da Igreja no Brasil, aprovada durante a 57ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida (SP), o Regional Leste 2 trouxe as indicações do episcopado brasileiro para a realidade dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Segundo o presidente do Regional Leste 2 e Bispo de Divinópolis, Dom José Carlos de Souza Campos, “o Regional Leste 2 busca estar sempre em sintonia com a Igreja no Brasil e as Diretrizes aprovadas demonstram isso”, declarou.

As indicações Pastorais foram:

Pilar da Palavra
1. Promover a animação bíblica da ação pastoral, através da leitura orante da Sagrada Escritura nos grupos eclesiais e na Celebração da Palavra;
2. Oferecer formação centralizada na Palavra de Deus, que proporcione um caminho de iniciação à vida cristã, num processo contínuo, partindo do anúncio (querigma), culminando com o testemunho e o compromisso missionário.

Pilar do Pão
1. Fortalecer e incentivar a Pastoral Litúrgica por meio de uma formação mistagógica, valorizando as expressões genuínas da Piedade Popular e a realidade do Povo de Deus, respondendo aos desafios da cultura urbana;
2. Elaborar subsídios, em vista da formação litúrgica por meio de cartilhas e mídias para TV, redes sociais e canais de internet, contemplando a relação entre liturgia e evangelização, enfatizando o canto litúrgico e a arte sacra.

Pilar da Caridade
1. Motivar os cristãos leigos e leigas, através da articulação dos Conselhos, ao engajamento social na luta pelos direitos humanos, na defesa da ecologia integral, na promoção da cultura da paz, e na proposição e acompanhamento das políticas públicas;
2. Favorecer o encontro pessoal com Jesus Cristo levando as comunidades eclesiais missionárias, enquanto Igreja Samaritana, ao compromisso com a cultura da vida, da caridade e da paz, através de ações sócio transformadoras.

Pilar da Missão
1. Investir nos diversos Conselhos Missionários e na missão ad gentes, para dinamizar as Comunidades Eclesiais Missionárias e garantir sua identidade;
2. Despertar a consciência missionária das comunidades, a fim de que valorizem, como espaços de missão, as periferias geográficas e existenciais, com especial atenção aos hospitais, escolas, presídios/outros lugares de detenção e universidades, priorizando a pessoa e seu acompanhamento espiritual e social.

Encerramento – A Assembleia Regional de Pastoral da CNBB Leste 2, que teve como tema central as novas Diretrizes, terminou no final da manhã desta quinta-feira (14) com um momento orante conduzido por Dom José Carlos, que agradeceu a presença de todos e recordou a vivência missionária dos cristãos. “Que em Paz na proteção de Deus seguiremos nossos caminhos, após esses dias de muito trabalho”, finalizou.

Regional Leste II da CNBB

Diretrizes para a Formação dos Presbíteros na Igreja no Brasil

Mudanças históricas e os desafios da atualidade são pontos importantes que foram considerados na elaboração das novas “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros na Igreja no Brasil”. A obra é resultado do trabalho da 56ª Assembleia Geral dos Bispos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de 2018, que acaba de ser lançada pela Edições CNBB.

O documento traz orientações para a formação de novos presbíteros no Brasil e a necessidade de formação permanente. Segundo o texto, esse novo presbítero precisa ter características como “coragem de alcançar todas as periferias geográficas e existenciais que precisam da luz do Evangelho, em uma atitude acolhedora e misericordiosa”, destaca o texto.

De acordo com o arcebispo de Porto Alegre e primeiro vice-presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, um dos responsáveis pela elaboração do texto na época, a Igreja no Brasil deve buscar “Homens verdadeiramente apaixonados pelo Evangelho do crucificado/ressuscitado, homens entusiasmados pela proposta do Reino e por isso capazes de se lançar generosamente no trabalho apostólico”, afirmou em uma entrevista ao portal da CNBB.

O documento foi inspirado na Ratio Fundamentalis – O dom da vocação presbiteral e suas quatro características que precisam ser destacadas: a formação deve ser única, integral, comunitária e missionária. Publicado no dia 8 de dezembro de 2016, atualiza as orientações de 1985.

As atuais Diretrizes para a Formação Presbiteral foram aprovadas na 48ª Assembleia Geral da CNBB, em 2010, e já visavam enriquecer a formação espiritual, humana, intelectual e pastoral dos futuros sacerdotes “com novos impulsos vitais, consoantes com a índole peculiar de nosso tempo”. As “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros na Igreja no Brasil” passou a vigorar no Brasil em 12 de outubro de 2019, um mês depois de o decreto ser aprovado pela Congregação para o Clero do Vaticano.

O subsídio as “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros na Igreja no Brasil” pode ser adquirido no site das Edições CNBB.

Organização da Igreja no Brasil

De acordo com o Diretório da Liturgia e da Organização da Igreja no Brasil da CNBB, atualmente, o Brasil conta com 278 circunscrições eclesiásticas: 45 arquidioceses, 217 dioceses, oito prelazias territoriais, uma arquieparquia de rito oriental, três eparquias orientais, um ordinariado militar, um exarcado, um ordinariato para fieis de rito oriental sem ordinário próprio, uma Administração Apostólica pessoal.

Segundo os dados de 2018, divulgados pelo professor doutor Fernando Altemeyer Junior, chefe do departamento de Ciência da Religião da PUC-SP, a organização na Igreja Católica do Brasil acontece através de 11.700 paróquias, 27.416 presbíteros, 3.849 diáconos permanentes, 2.073 membros de institutos seculares, 122.170 missionários leigos, 2.674 irmãos, 6.154 seminaristas maiores em 595 seminários de formação presbiteral e 29.868 religiosas consagradas.

Fonte: CNBB

Inicia em Belo Horizonte (MG) a Assembleia Regional de Pastoral do Regional Leste II. 

Teve início no final da tarde desta segunda-feira, 11 de novembro, a Assembleia Regional de Pastoral do Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). As principais lideranças da Igreja no Espírito Santo e em Minas Gerais estão reunidas na Casa de Retiros São José em Belo Horizonte (MG), para a elaboração e aprovação das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora.

Durante a abertura, o presidente do Regional Leste 2 e Bispo de Divinópolis (MG), Dom José Carlos de Souza Campos, deu as boas-vindas ao público presente e falou sobre as alegrias e desafios a serem definidos em assembleia. “As Diretrizes que iremos aprovar nesta Assembleia tem o objetivo de nos conduzir nos próximos anos e perpetuar a fecunda história da Igreja nos Estados do Espírito Santo e Minas Gerais. A partir delas conseguiremos dar continuidade a nossa caminhada”, declarou.

Tema – Durante a assembleia, serão estudadas as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, aprovadas em maio deste ano na 57ª AG da CNBB, em Aparecida (SP), que nortearão todo o trabalho evangelizador no próximo quadriênio 2019-2023.

Programação – Assuntos como a definição das urgências Pastorais para o próximo quadriênio, formação sobre a Campanha da Fraternidade 2020 e reuniões reservadas.

Participam da Assembleia Regional de Pastoral 130 péssoas, entre o episcopado do Espírito Santo e Minas Gerais, coordenadores regionais de pastorais, movimentos e organismos, representantes de presbíteros, leigos e leigas.

Dia 11 – Segunda-feira
17h – Acolhida
18h – Jantar
19h45 – Pauta e Avaliação do Quadriênio/2015-2019 (Auditório)
20h45 – Vigília: Dom Pedro Cunha Cruz

Dia 12 – Terça-feira
7h – Celebração Eucarística: Dom Roberto José da Silva (CP); Dom José Moreira da Silva; Dom José Eudes Campos do Nascimento
7h45 – Café
8h20 – Casa da Palavra: Côn. Lauro Sérgio Versiani Barbosa (Auditório)
10h – Café
10h30 – Casa do Pão: Pe. Danilo César dos Santos Lima (Auditório)
12h- Almoço
14h – Hora Média: Pe. Walter Luiz Barbiero Milaneze Altoé
14h20 – Grupos de Trabalhos: Casa da Palavra e do Pão
15h30 – Café
16h às 18h – Sessões Reservadas (Arce)bispos (Sala Dom Muniz)
Treinamento da Campanha da Fraternidade 2020 (Auditório)
18h30 – Vésperas: Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias (CP); Dom Marcello Romano; Dom Antônio Carlos Félix
19h – Jantar
20h30 – Os horizontes do Sínodo Pan-amazônico: Dom Walmor Oliveira de Azevedo (Auditório)

Dia 13–Quarta-Feira
7h- Celebração Eucarística: Dom Cláudio Nori Sturm (CP); Dom José Carlos Brandão Cabral; Dom Dario Campos
7h45 – Café
8h20 – Casa da Caridade: Pe. Patriky Samuel Batista (Auditório)
10h – Café
10h30 – Casa da Missão: Pe. Mauricio da Silva Jardim (Auditório)
12h- Almoço
14h – Hora Média: Pe. Volnei Ferreira Noro
14h20 – Grupos de Trabalho: Casa da Caridade e da Missão
15h30 – Café
16h30 – Sessões reservadas (Arce)bispos (Sala Dom Muniz); Treinamento da Campanha da Fraternidade 2020 (Auditório)
18h30- Vésperas: Dom Jorge Alves Bezerra (CP); Dom Marco Aurélio Gubiotti; Dom Gil Antônio Moreira
19h – Jantar
20h20 – Plenária e Aprovação das Indicações Pastorais

Dia 14 – Quinta-feira
7h- Celebração Eucarística: Dom José Carlos de Souza Campos (CP); Dom Paulo
Bosi Dal’Bó; Dom Geovane Luís da Silva
8h – Café
8h30 – Sessões reservadas (Arce)bispos (Sala Dom Muniz) Coordenadores de Pastoral (2º andar/Sala 236) Representantes de Presbíteros (1ºandar/Sala 116)
Leigos(as): Coordenadores Regionais, Pastorais, Movimentos e Organismos
(Auditório)
10h – Café
10h30 – Informes gerais:
5’ – Projeto Regional Leste 3 – Bispos do Espírito Santo.
5’ – Lucimara Trevizan- Catequese.

Fonte: Diocese de Luz

Novembro Azul: a necessidade da prevenção contra o câncer de próstata

Novembro chegou trazendo com ele o mês de conscientização sobre o câncer de próstata. A campanha ‘Novembro Azul’ é um movimento mundial que reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Segundo o Instituto nacional do Câncer (INCA), a doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros e as maiores vítimas são homens a partir dos 50 anos, além de pessoas com presença da doença em parentes de primeiro grau, como pai, irmão ou filho.

Dom Roberto Ferreria Paz. Foto: CNBB

O bispo de Campos (RS) e referencial da Pastoral da Saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Roberto Ferreria Paz, ressalta a importância de vencer resistências e preconceitos a respeito do exame e diagnóstico do câncer de próstata.

“É preciso elevar a autoestima e consciência masculina a respeito da sua saúde corporal e integral”, destaca.

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de próstata é o tumor que afeta a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. Segundo o ministério, embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto.

A Pastoral da Saúde na sua dimensão comunitária divulga e promove eventos de conscientização e educação sobre o tema. Já na sua dimensão política institucional nos conselhos e instâncias requisita atenção e verbas para as campanhas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de próstata é o tumor que afeta a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. Esse câncer é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele. Embora seja uma doença comum, por medo ou por desconhecimento muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto.

O Ministério apontou estimativas de 68.220 novos casos em 2018. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens, além de ser a segunda causa de morte por câncer em homens no Brasil, com mais de 14 mil óbitos. Segundo dom Roberto, é preciso dar testemunho da importância da prevenção e seguir o tratamento com amor à vida.

De acordo com o Inca, quando o homem perceber sinais e sintomas sugestivos da doença, como: dificuldade de urinar; diminuição do jato de urina; necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite; e sangue na urina é preciso hora de procurar o médico para realizar exames.

A detecção do câncer de próstata pode ser realizada com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos (diagnóstico precoce). Os homens sem sinais ou sintomas, mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença, podem realizar com exames de toque retal e de sangue para avaliar a dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico).

Novembro Azul e o bigode

A campanha mundial de prevenção do câncer de próstata, conhecida como Movember (Moustache + November em inglês, ou seja, “bigode” e “Novembro”), surgiu em 1999, quando um grupo de amigos reunidos em um pub, na Austrália, teve a ideia de deixar o bigode crescer durante todo o mês como apoio à conscientização da saúde masculina e arrecadação de fundos para doação a instituições de caridade.

O mês de novembro foi o escolhido justamente por comemorar no dia 17 o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata. A campanha foi um sucesso e, em 2004, foi criada a Movember Foundation Charity. A partir disso, as ações foram difundidas por todo o mundo.

Foto de capa: pixabay

Fonte: CNBB

Cremos na Ressurreição da carne e na vida eterna – Homilia do 32° Domingo Comum

Cremos na Ressurreição da carne e na vida eterna

Com a Liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum (ano C), refletimos sobre o horizonte da humanidade: uma vida que nunca se acaba, plena, total e nova: a vida eterna.

Na passagem da primeira Leitura do Segundo Livro do Macabeus (2 Mac 7,1-2.9-14), refletimos sobre o testemunho de sete irmãos que deram a vida pela fé, movidos pela certeza de que Deus reserva a vida eterna àqueles que percorrem, com fidelidade, os caminhos por Ele propostos.

O texto nos fala do martírio de uma mãe e dos seus sete filhos, que se recusaram a violar a fé e as tradições judaicas, e por isto, foram mortos.

“Os sete irmãos tiveram a coragem de defender a sua fé até a morte, porque acreditavam que Deus lhes devolveria, outra vez a vida, uma vida semelhante àquela que lhes ia ser tirada. O Deus criador tem, de acordo com a catequese aqui feita, o poder de ressuscitar os mártires para a vida eterna”. (1)

Havia um contexto de perseguição contra os judeus, feita por Antíoco IV Epifanes (175-164a.C.). Muitos judeus, ao manterem vivas as suas tradições, foram cruelmente perseguidos e mortos.

Com isto, temos pela primeira vez a doutrina da ressurreição explicitamente apresentada na Bíblia. Esta verdade será desenvolvida e culminará com a Ressurreição de Jesus Cristo.

A mensagem catequética nos convida a não ficarmos paralisados pelo medo, renovando compromissos com a justiça e a verdade e nossa coragem e força para o testemunho da fé.

Reflitamos:

– Quais os valores pelos quais consumimos a nossa vida, ou seja, que acreditamos e pelos quais somos capazes de morrer?

– Somos capazes de defender com a própria vida as verdades de nossa fé?

– Somos capazes de lutar contra a corrente, se preciso for, pelos valores significativos para a nossa vida de fé?

Na segunda leitura, ouvimos a passagem da Segunda Carta de Paulo aos Tessalonicenses (2 Ts 2,16-3-5), e temos um convite para que a comunidade mantenha um diálogo e comunhão com Deus, na espera da segunda vinda gloriosa de Cristo, e, com ela, a vida nova a nós reservada.

Deste modo, a comunidade precisará estar atenta e orante, a fim de que seja fiel ao Evangelho e anuncie a todos a Boa-Nova da Salvação, rezando também uns pelos outros:

“O cristão nunca é uma pessoa isolada, mas o membro de uma família de irmãos, chamados a viver no amor, na partilha, na entrega da vida, como membros de um único corpo – o Corpo de Cristo”. (2)

Na espera da segunda vinda do Senhor, a comunidade viverá o processo de salvação em dois planos: o primeiro de que a Salvação é dom de Deus, e o segundo exige esforço de fidelidade de todos nós.

Reflitamos:

– Temos consciência e que nossas vitórias e conquistas não se devem apenas de nossos esforços, méritos e qualidades, mas como expressão da graça e bondade divinas?

– Como estamos preparando a segunda vinda gloriosa do Senhor?

– Qual a profundidade e intensidade de nossa oração e confiança na força divina?

– Como enfrentamos medo e desânimo na missão evangelizadora?

– rezamos uns pelos outros em expressão de comunhão e solidariedade?

Com a passagem do Evangelho de Lucas (Lc 20,27-38), refletimos sobre a ressurreição e a realidade última que nos espera nos céus.

A passagem retrata os últimos dias antes da morte de Jesus, e as grandes controvérsias d’Ele com as autoridades judaicas. Neste caso, trata-se dos saduceus que formavam um grupo aristocrático, recrutado entre os sacerdotes da classe superior.

Conservadores, enquanto política, e de bom entendimento com a dominação romana; de modo que pretendiam manter a situação, para não ver comprometidos os benefícios políticos, sociais e econômicos que desfrutavam.

Apoiando-se na “Torah”, não aceitavam a ressurreição dos mortos. A questão colocada para Jesus tinha como objetivo a ridicularização da crença na ressurreição e do próprio Jesus.

Não se trata de pensar a vida eterna com as categorias que marcam a nossa existência finita e limitada; a existência de ressuscitado é plena, total e nova. Como será não pode ser descrita, mas, no horizonte de quem crê, encontra-se a Ressurreição:

“A nossa capacidade de compreensão deste mistério é limitada, pois estamos a contemplar as coisas e classificá-las à luz das nossas realidades terrenas; no entanto, a ressurreição que nos espera ultrapassa totalmente a nossa realidade terrena” (2)

Na segunda parte da resposta, remetendo-se ao Livro do Êxodo, Jesus fala que o Deus, a quem se deve amar e servir, é o Deus dos vivos e não dos mortos, e todos devem viver para Ele (Lc 20,37-38).
Deste modo, após a morte, nos encontraremos com o Deus vivo; e assim, a ressurreição é a esperança que dá sentido a toda a caminhada do cristão.

A fé cristã torna a esperança da ressurreição uma certeza absoluta, pois Cristo ressuscitou, e quem com Ele se identificar, nascerá com Ele para a vida nova e definitiva:

“A ressurreição não é a revivificação dos nossos corpos e a continuação da vida que vivemos neste mundo; mas a passagem para vida nova onde, sem deixarmos de ser nós próprios, seremos totalmente outros… É a plenitudização de todas as nossas capacidades, a meta final do nosso crescimento, a realização da utopia da vida plena” (3).

Urge caminhar, confiantes e alegres, rumo à nova realidade, ainda que tenhamos as dificuldades, sofrimentos, dores… A fé na Ressurreição nos dá coragem para enfrentarmos as forças da morte que dominam o mundo, convictos de que cada ser humano que vem ao mundo é, verdadeiramente, “um pedaço de eternidade”:

“Cada ser humano será para sempre ‘ele’ e não um outro. Cada ser humano viverá para sempre, enraizado no amor eterno de Deus. Pela Sua ressurreição, Jesus abri-nos o caminho da nossa própria vida em plenitude em Deus.

A fé na Ressurreição e o enraizamento no amor de Deus nos credencia para o bom combate, e nos prepara para a glória futura, na espera do Senhor que veio, vem e virá, gloriosamente” (4).

Renovemos nossa coragem e fidelidade aos planos de Deus, movidos pelas verdades de nossa fé que professamos ao rezar o Credo nas Missas e celebrações:

“Creio em Deus-Pai, todo-poderoso…”

+ Dom Otacilio Ferreira de Lacerda – Bispo Diocesano de Guanhães.

Fonte de pesquisa e citações (1) (2) (3) (4): www.dehonianos.org

Nota da CNBB sobre vazamento de óleo no litoral do Nordeste

Nota da CNBB sobre vazamento de óleo no litoral do Nordeste A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu, na manhã deste 28 de outubro, uma nota sobre o vazamento de óleo no litoral do Nordeste brasileiro. No documento, inspirado pela realização do Sínodo para a Pan-Amazônia e frente aos desastres ambientais, a CNBB cobra uma postura de profunda e imediata conversão ecológica. A presidência da CNBB cobra também das autoridades competentes ações efetivas de recuperação do equilíbrio natural  e uma devida apuração para encontrar a origem e as causas dessa tragédia ecológica. Veja a íntegra do documento abaixo:

As manchas de óleo que contaminam tristemente as praias do Nordeste devem sensibilizar corações para urgente necessidade: uma profunda e imediata conversão ecológica. Os processos extrativistas que contaminam e matam devem ser fiscalizados e devidamente responsabilizados pelo poder público, pois não há futuro para a humanidade sem o indispensável respeito à Casa Comum.

O Sínodo dos Bispos para a Amazônia, em seu horizonte, reforça esta convocação: todos vivenciem uma autêntica conversão ecológica. Seja inspiração e exemplo para cada pessoa, no caminho rumo à conversão, o magnífico trabalho de voluntários que estão se dedicando à limpeza das praias do Nordeste.

Homens e mulheres que se arriscam, em contato com o óleo tóxico, para salvar o meio ambiente. Diante desse desastre que contamina as praias do Nordeste, são esperadas, das autoridades competentes, ações efetivas de recuperação do equilíbrio natural. E que seja feita a devida apuração para encontrar a origem e as causas dessa tragédia ecológica.

A coragem e a solidariedade dos voluntários toquem o coração de todos, especialmente de governantes, para que a defesa da vida e do planeta seja sempre prioridade.

Em Cristo,

Brasília-DF, 28 de outubro de 2019

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte – MG
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre – RS
1º Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima – RR
2º Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo Auxiliar de S. Sebastião do Rio de Janeiro – RJ
Secretário-Geral da CNBB

Padres sinodais aprovam todos os 120 pontos do Documento Final do Sínodo.

Todos os 120 pontos do Documento foram aprovados. O quórum mínimo de aprovação era de 120 votos a favor, dois terços do total de 181 padres sinodais votantes. Os pontos que receberam menos votos foram o do sacerdócio de homens casados, com 128 votos, e o do diaconato para mulheres, com 137.

Veja, abaixo, os principais assuntos aprovados:

Sacerdócio

O Documento final propõe “estabelecer critérios e regras por parte da autoridade competente, para ordenar sacerdotes homens idôneos e reconhecidos pela comunidade, que tenham um diaconato permanente fecundo e recebam uma formação adequada para o presbiterado, permitindo ter uma família legitimamente constituída e estável, para promover a vida da comunidade cristã através da pregação da Palavra e da celebração dos sacramentos nas áreas mais remotas da região amazônica”. Deve-se especificar que “a propósito, alguns se expressaram a favor de uma abordagem universal ao argumento”.

Participação da mulher / diaconato

A assembleia optou por continuar as reflexões e acompanhar a “Comissão de estudo sobre o diaconato das mulheres”, criada em 2016 pelo Papa Francisco, e “aguardar seus resultados”. O Sínodo evidencia que em inúmeras consultas na Amazônia foi solicitado “o diaconato permanente para as mulheres”, tema muito presente durante os trabalhos no Vaticano.

O Documento dedica amplo espaço à presença das mulheres. Como sugere a sabedoria dos povos ancestrais, a mãe terra tem um rosto feminino e no mundo indígena as mulheres são “uma presença viva e responsável na promoção humana”. O Sínodo pede que a voz das mulheres seja ouvida, que sejam consultadas, participem de modo mais incisivo na tomada de decisões, contribuam para a sinodalidade eclesial, assumam com maior força sua liderança dentro da Igreja, nos conselhos pastorais ou “também nas instâncias de governo”. Protagonistas e custódias da criação e da casa comum, as mulheres são com frequência “vítimas de violência física, moral e religiosa, inclusive de feminicídio”. O texto reitera o empenho da Igreja em defesa dos seus direitos, de modo especial em relação às mulheres migrantes. Enquanto isso, se reconhece a “ministerialidade” confiada por Jesus à mulher e se deseja uma “revisão do Motu Proprio Ministeria quædam de São Paulo VI, para que também as mulheres adequadamente formadas e preparadas possam receber os ministérios do leitorado e do acolitato, entre outros que podem ser desempenhados”. No específico, nesses contextos em que as comunidades católicas são guiadas por mulheres, se pede a criação do “ministério instituído de mulher dirigente de comunidade”.

Diaconato permanente

Foram definidos como urgentes a promoção, a formação e o apoio aos diáconos permanentes. O diácono, sob a autoridade do bispo, está a serviço da comunidade e deve hoje promover a ecologia integral, o desenvolvimento humano, a pastoral social e o serviço a quem se encontra em situações de vulnerabilidade e pobreza, configurando-o a Cristo. Portanto, é importante insistir numa formação permanente, marcada pelo estudo acadêmico e prática pastoral, na qual sejam envolvidos também esposas e filhos do candidato. O currículo formativo, explica o Sínodo, deverá incluir temas que favoreçam o diálogo ecumênico, inter-religioso, intercultural, a história da Igreja na Amazônia, a afetividade e a sexualidade, a cosmovisão indígena e a ecologia integral. A equipe dos formadores será composta por ministros ordenados e leigos. Deve ser encorajada a formação de futuros diáconos permanentes nas comunidades que habitam às margens dos rios indígenas.

Formação dos sacerdotes

A formação dos sacerdotes deve ser inculturada: a exigência é preparar pastores que vivam o Evangelho, conheçam as leis canônicas, sejam compassivos como Jesus: próximos às pessoas, capazes de escuta, de curar e consolar, sem buscar se impor, manifestando a ternura do Pai. Também no âmbito da formação ao sacerdócio, se deseja a inclusão de disciplinas como a ecologia integral, a ecoteologia, a teologia da criação, as teologias indígenas, a espiritualidade ecológica, a história da Igreja na Amazônia, a antropologia cultural amazônica. O Sínodo recomenda que os centros de formação sejam preferencialmente inseridos na realidade amazônica e que seja oferecida a jovens não amazônicos a oportunidade de participar de sua formação na Amazônia.

As dores da Amazônia: o grito da terra e o grito dos pobres

O texto não reprime as muitas dores e violências que hoje ferem e deformam a Amazônia, ameaçando sua vida: a privatização de bens naturais; modelos de produções predatórias; desmatamento que atinge 17% de toda a região; a poluição das indústrias extrativistas; mudanças climáticas; narcotráfico; alcoolismo; tráfico de seres humanos; a criminalização de líderes e defensores do território; grupos armados ilegais. É extensa a página amarga sobre migração, que na Amazônia articula-se em três níveis: mobilidade de grupos indígenas em territórios de circulação tradicional; deslocamento forçado de populações indígenas; migração internacional e refugiados. Para todos esses grupos, é necessário um cuidado pastoral transfronteiriço capaz de incluir o direito à livre circulação. O problema da migração, lê-se, deve ser enfrentado de maneira coordenada pelas Igrejas de fronteira. Além disso, um trabalho pastoral permanente deve ser pensado para os migrantes vítimas do tráfico de pessoas. O Documento sinodal convida a prestar atenção ao deslocamento forçado de famílias indígenas nos centros urbanos, sublinhando como esse fenômeno requer uma “pastoral conjunta nas periferias”. Daí a exortação à criação de equipes missionárias que, em coordenação com as paróquias, cuidem desse aspecto, oferecendo liturgias inculturadas e favorecendo a integração dessas comunidades nas cidades.

Conversão pastoral

A referência à natureza missionária da Igreja também é central: a missão não é algo opcional, lembra o texto, porque a Igreja é missão e a ação missionária é o paradigma de toda obra da Igreja. Na Amazônia, ela deve  ser “samaritana”, ou seja, ir ao encontro de todos; “Madalena”, ou seja, amada e reconciliada para anunciar com alegria o Cristo ressuscitado; “Mariana”, ou seja, geradora de filhos para a fé e “inculturada” entre os povos a que serve. É importante passar de uma pastoral “de visita” a uma pastoral “de presença permanente” e, para isso, o Documento sinodal sugere que as Congregações religiosas do mundo estabeleçam pelo menos um posto missionário em um dos países da Amazônia.

O sacrifício dos missionários mártires

O Sínodo não esquece os muitos missionários que deram a vida para transmitir o Evangelho na Amazônia, cujas páginas mais gloriosas foram escritas pelos mártires. Ao mesmo tempo, o Documento lembra que o anúncio de Cristo na região realizou-se muitas vezes em conivência com os poderes opressores das populações. Por esse motivo, hoje a Igreja tem “a oportunidade histórica” de se distanciar das novas potências colonizadoras, ouvindo os povos amazônicos e exercendo sua atividade profética “de forma transparente”.

Diálogo ecumênico e inter-religioso

Nesse contexto, foi dada grande importância ao diálogo ecumênico e inter-religioso: “Caminho indispensável da evangelização na Amazônia”, afirma o texto sinodal, ele deve partir, no primeiro caso, da centralidade da Palavra de Deus para iniciar verdadeiros caminhos de comunhão. No âmbito inter-religioso, o Documento incentiva um maior conhecimento das religiões indígenas e dos cultos afrodescendentes, a fim de que cristãos e não cristãos possam agir juntos em defesa da Casa comum. Por esse motivo, são propostos momentos de encontro, estudo e diálogo entre as Igrejas na Amazônia e os seguidores das religiões indígenas.

Urgência de uma pastoral indígena e de um ministério juvenil

O Documento também recorda a urgência de uma pastoral indígena que tenha um lugar específico na Igreja: é necessário criar ou manter, de fato, “uma opção preferencial pelas populações indígenas”, dando também maior impulso missionário às vocações autóctones, porque a Amazônia também deve ser evangelizada pelos amazônicos. Depois, dar espaço aos jovens amazônicos, com suas luzes e sombras. Divididos entre tradição e inovação, imersos numa intenda crise de valores, vítimas de realidades tristes como a pobreza, violência, desemprego, novas formas de escravidão e dificuldade de acesso à educação, muitas vezes acabam na prisão ou em mortos por suicídio. E, no entanto, os jovens amazônicos têm os mesmos sonhos e as mesmas esperanças que os outros jovens do mundo e da Igreja. Chamada a ser uma presença profética, deve acompanhá-los em seu caminho, para impedir que sua identidade e sua autoestima sejam prejudicadas ou destruídas. Em particular, o Documento sugere “um renovado e ousado ministério juvenil”, com uma pastoral sempre ativa e centrada em Jesus. De fato, os jovens, lugar teológico e profetas da esperança, querem ser protagonistas e a Igreja na Amazônica quer reconhecer o seu espaço. Por isso, o convite a promover novas formas de evangelização também através das mídias sociais e ajudar os jovens indígenas a alcançar uma interculturalidade saudável.

Pastoral urbana e as famílias

O texto conclusivo do Sínodo se detém no tema da pastoral urbana, com um foco particular nas famílias: nas periferias da cidade, elas sofrem pobreza, desemprego, falta de moradia, além de vários problemas de saúde. Torna-se, portanto, necessário defender o direito de todos à cidade como desfrute justo dos princípios de sustentabilidade, democracia e justiça social. É preciso lutar, lê-se no texto, a fim de que os direitos fundamentais básicos sejam garantidos nas “favelas” e nas “villas misérias”. Central deve ser também o estabelecimento de um “ministério de acolhimento” para uma solidariedade fraterna com migrantes, refugiados e sem-teto que vivem no contexto urbano. Nesse âmbito, uma ajuda válida vem das Comunidades Eclesiais de Base, “um presente de Deus para as Igrejas locais da Amazônia”. Ao mesmo tempo, as políticas públicas são convidadas a melhorar a qualidade de vida nas áreas rurais, a fim de evitar a transferência descontrolada de pessoas para a cidade.

Conversão cultural

A inculturação e a interculturalidade são instrumentos importantes, prossegue o Documento, para alcançar uma conversão cultural que leva o cristão a ir ao encontro do outro para aprender com ele. Os povos amazônicos, de fato, com seus “perfumes antigos” que contrastam o desespero que reina no continente e com seus valores de reciprocidade, solidariedade e senso de comunidade, oferecem ensinamentos de vida e uma visão integrada da realidade, capaz de entender que toda a criação está interligada e, portanto, garantir uma gestão sustentável. A Igreja compromete-se a ser aliada das populações indígenas, reitera o texto sinodal, sobretudo para denunciar os ataques perpetrados contra suas vidas, os projetos de desenvolvimento predatórios etnocidas e ecocidas e a criminalização dos movimentos sociais.

Defender a terra é defender a vida

“A defesa da terra”, lê-se no documento, “não tem outro objetivo a não ser a defesa da vida” e se baseia no princípio evangélico da defesa da dignidade humana. Portanto, devemos respeitar os direitos à autodeterminação, à delimitação dos territórios e à consulta prévia, livre e informada dos povos indígenas. Um ponto específico é dedicado às populações indígenas em isolamento voluntário (Piav) ou em Isolamento e contato inicial (Piaci) que hoje, na Amazônia, somam cerca de 130 unidades e são muitas vezes vítimas de limpeza étnica: a Igreja deve empreender dois tipos de ação, pastoral e outra “de pressão”, para que os Estados protejam os direitos e a inviolabilidade dos territórios dessas populações.

Teologia indígena e piedade popular

Na perspectiva da inculturação, isto é, da encarnação do Evangelho nas culturas indígenas, é dado espaço à teologia indígena e à piedade popular, cujas expressões devem ser valorizadas, acompanhadas, promovidas e às vezes “purificadas”, pois são momentos privilegiados de evangelização que devem conduzir ao encontro com Cristo. O anúncio do Evangelho, de fato, não é um processo de destruição, mas de crescimento e consolidação daquela semeadura Verbos presente nas culturas. Daí a clara rejeição de uma “evangelização colonial” e do “proselitismo”, em favor de um anúncio inculturado que promova uma Igreja de rosto amazônico, em pleno respeito e igualdade com a história, a cultura e o estilo de vida das populações locais. A este respeito, o Documento sinodal propõe que os centros de pesquisa da Igreja estudem e recolham as tradições, as línguas, as crenças e as aspirações dos povos indígenas, encorajando o trabalho educativo a partir da sua própria identidade e cultura.

Criar uma Rede de Comunicação Eclesial Panamazônica

Também na área da saúde – continua o Documento – este projeto educativo deverá promover o conhecimento ancestral da medicina tradicional de cada cultura. Ao mesmo tempo, a Igreja se compromete a oferecer assistência de saúde lá onde o Estado não chega. Há também um forte apelo a uma educação à solidariedade, baseada na consciência de uma origem comum e de um futuro partilhado por todos, assim como a uma cultura da comunicação que promova o diálogo, o encontro e o cuidado da “casa comum”. Concretamente, o texto sinodal sugere a criação de uma Rede de comunicação eclesial pan-amazônica, de uma rede escolar de educação bilíngue e de novas formas de educação também à distância.

Conversão ecológica

Diante de “uma crise social e ambiental sem precedentes”, o Sínodo apela a uma Igreja amazônica capaz de promover uma ecologia integral e uma conversão ecológica segundo a qual “tudo está intimamente conectado”.

Ecologia integral, único caminho possível

A esperança é que, reconhecendo “as feridas causadas pelo ser humano” ao território, sejam procurados “modelos de desenvolvimento justo e solidário”. Isto traduz-se numa atitude que colega o cuidado pastoral da natureza à justiça para com as pessoas mais pobres e desfavorecidas da terra. A ecologia integral não deve ser entendida como um caminho extra que a Igreja pode escolher para o futuro, mas como a única forma possível para salvar a região do extrativismo predatório, do derramamento de sangue inocente e da criminalização dos defensores da Amazônia. A Igreja, como “parte de uma solidariedade internacional”, deve promover o papel central do bioma amazônico para o equilíbrio do planeta e encorajar a comunidade internacional a fornecer novos recursos econômicos para sua proteção, fortalecendo os instrumentos da Convenção-Quadro sobre Mudança Climática.

Defesa dos direitos humanos é uma necessidade de fé

Defender e promover os direitos humanos, além de ser um dever político e uma tarefa social, é uma exigência de fé. Diante deste dever cristão, o Documento denuncia a violação dos direitos humanos e a destruição extrativista; assume e apoia, também em aliança com outras Igrejas, as campanhas de desinvestimento das empresas extrativistas que causam danos sociais e ecológicos à Amazônia; propõe uma transição energética radical e a busca de alternativas; propõe também o desenvolvimento de programas de formação para o cuidado da “casa comum”. Pede-se aos Estados que deixem de considerar a região como uma dispensa inesgotável, ao mesmo tempo que apelam a um “novo paradigma de desenvolvimento sustentável” socialmente inclusivo que combine conhecimentos científicos e tradicionais. Os critérios comerciais, é a recomendação, não devem estar acima dos critérios ambientais e dos direitos humanos.

Igreja aliada das comunidades amazônicas

O apelo é à responsabilidade: todos somos chamados à custódia da obra de Deus. Os protagonistas do cuidado, proteção e defesa dos povos são as próprias comunidades amazônicas. A Igreja é sua aliada, caminha com eles, sem impor um modo particular de agir, reconhecendo a sabedoria dos povos sobre a biodiversidade contra todas as formas de biopirataria. Pede-se que os agentes pastorais e os ministros ordenados sejam formados a esta sensibilidade socioambiental, seguindo o exemplo dos mártires da Amazônia. A ideia é criar ministérios para o cuidado da casa comum.

Defesa da vida

O Documento reafirma o empenho da Igreja em defender a vida “desde a concepção até o seu fim” e em promover o diálogo intercultural e ecumênico para conter as estruturas de morte, pecado, violência e injustiça. Conversão ecológica e defesa da vida na Amazônia se traduzem para a Igreja em um chamado a “desaprender, aprender e reaprender para superar qualquer tendência a assumir modelos coloniais que tenham causado danos no passado”.

Pecado ecológico e direito à água potável

Proposta a definição de “pecado ecológico” como “ação ou omissão contra Deus, contra o próximo, a comunidade, o meio ambiente”, as futuras gerações e a virtude da justiça. Para reparar a dívida ecológica que os países têm com a Amazônia, sugere-se a criação de um fundo mundial para as comunidades amazônicas, a fim de protegê-las do desejo predatório das empresas nacionais e multinacionais. O Sínodo recorda “a necessidade urgente de desenvolver políticas energéticas que reduzam drasticamente as emissões de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases ligados à mudança climática”, promove as energias limpas e chama a atenção para o acesso à água potável, ao direito humano básico e condições para o exercício de outros direitos humanos. Proteger a terra significa incentivar a reutilização e a reciclagem, reduzir o uso de combustíveis fósseis e plásticos, mudar hábitos alimentares como o consumo excessivo de carne e peixe, adotar estilos de vida sóbrios, plantar árvores. Neste contexto, está incluída a proposta de um Observatório Social Pastoral Amazônico que trabalhe em sinergia com CELAM, CLAR, CARITAS, REPAM, episcopados, igrejas locais, universidades católicas e atores não eclesiais. Também foi proposta a criação de um escritório amazônico dentro do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral.

Novos caminhos de conversão sinodal

Superar o clericalismo e as imposições arbitrárias, reforçar uma cultura do diálogo, da escuta e do discernimento espiritual, responder aos desafios pastorais. São essas as características sobre as quais se deve fundar uma conversão sinodal à qual a Igreja é chamada para avançar em harmonia, sob o impulso do Espírito vivificante e com audácia evangélica.

Sinodalidade, ministerialidade, papel ativo dos leigos e vida consagrada

O desafio é interpretar à luz do Espírito Santo os sinais dos tempos e identificar o caminho a seguir a serviço do desenho de Deus. As formas de exercício da sinodalidade são várias e deverão ser descentralizadas, atentas aos processos locais, sem enfraquecer o elo com as Igrejas irmãs e com a Igreja universal. Sinodalidade se traduz, em continuidade com o Concílio Vaticano II, em corresponsabilidade e ministerialidade de todos, participação dos leigos, homens e mulheres, considerados “atores privilegiados”. A participação do laicato, seja na consulta, seja na tomada de decisões na vida e missão da Igreja – explica o Documento Final – deve ser reforçada e ampliada a partir da promoção e concessão de “ministérios a homens e mulheres de modo équo”. Evitando personalismos, talvez com encargos em rodízios, “o bispo pode confiar, com um mandato com prazo determinado, na ausência de sacerdotes, o exercício do cuidado pastoral das comunidades a uma pessoa não imbuída do caráter sacerdotal, que seja membro da própria comunidade”. A responsabilidade desta última, especifica-se, permanecerá a cargo do sacerdote. O Sínodo aposta ainda numa vida consagrada com rosto amazônico, a partir de um reforço das vocações autóctones: entre as propostas, se destaca o caminhar junto aos pobres e excluídos. Pede-se ainda que a formação seja centralizada na interculturalidade, inculturação e diálogo entre as espiritualidades e as cosmovisões amazônicas.

Organismo eclesial regional pós-sinodal e Universidade Amazônica

O Sínodo propõe projetar novamente a organização das Igrejas locais de um ponto de vista pan-amazônico, redimensionando as vastas áreas geográficas da diocese, reagrupando Igrejas particulares presentes na mesma região e criando um Fundo amazônico para a promoção da evangelização a fim de enfrentar o “custo da Amazônia”. Nesta ótica, se insere a ideia de criar um Organismo eclesial regional pós-sinodal, articulado com a Repam e o Celam, a fim de assumir muitas das propostas que emergiram no Sínodo. Em âmbito formativo, se invoca a instituição de uma Universidade Católica Amazônica baseada na pesquisa interdisciplinar, na inculturação e no diálogo intercultural e fundada principalmente na Sagrada Escritura, no respeito dos costumes e das tradições das populações indígenas.

Rito amazônico

Para responder de modo autenticamente católico ao pedido das comunidades amazônicas de adaptar a liturgia valorizando a visão do mundo, as tradições, os símbolos e os ritos originários, se pede a este Organismo da Igreja na Amazônia de constituir uma comissão competente para estudar a elaboração de um rito amazônico que “expresse o patrimônio litúrgico, teológico, disciplinar e espiritual da Amazônia”. Este se acrescentaria aos 23 ritos já presentes na Igreja Católica, enriquecendo a obra de evangelização, a capacidade de expressar a fé numa cultura própria, o sentido de descentralização e de colegialidade que a Igreja Católica pode expressar.  Também se faz a hipótese de acompanhar os ritos eclesiais com o modo com os quais os povos cuidam do território e se relacionam com as suas águas. Por fim, com a finalidade de favorecer o processo de inculturação da fé, o Sínodo expressa a urgência de formar comitês para a tradução e a elaboração de textos bíblicos e litúrgicos nas línguas dos diferentes locais, “preservando a matéria dos sacramentos e adaptando-os à forma, sem perder de vista o essencial”. Também deve ser encorajado em nível litúrgico a música e o canto. No final do Documento, se invoca a proteção da Virgem da Amazônia, Mãe da Amazônia, venerada com vários títulos em toda a região.

DNJ – 2019

A programação terá início às 7h30 e se estenderá até às 17h00 com a benção solene com o Santíssimo Sacramento.

A Paróquia Nossa Senhora do Porto acolhe com carinho os jovens de nossa Diocese, nesse grande evento de esperança e fé de nossa Igreja.

Desde já desejamos boas-vindas a todos!

Confira a programação:

07:30 – Café da Manhã
08:30 – Louvor de Acolhida
09:20 – Caminhada
10:00 – Santa Missa com Dom Otacilio
11:40 – Almoço
13:00 – Apresentações
15:00 – Momento Mariano
16:00 – Louvor e Adoração
17:00 – Benção com o Santíssimo e encerramento.

 

Quanto mais próximos do Altar, maior será a exigência de Deus para conosco! (Homilia – 30° Domingo do Tempo Comum)

Quanto mais próximos do Altar, maior será a exigência de Deus para conosco!

Com a Liturgia do 30º Domingo do Tempo Comum (Ano C), refletimos sobre a nossa proximidade com o Altar e as exigências próprias no quotidiano, e também a nossa responsabilidade diante de Deus e da Comunidade.

A vivência da verdadeira religião consiste na fidelidade aos preceitos divinos, na defesa da vida, preferencialmente a defesa dos empobrecidos.

Contemplamos na Sagrada Escritura que Deus está sempre pronto para escutar e intervir na defesa dos empobrecidos, e por isto, a oração destes chega sempre aos Seus ouvidos e não fica sem resposta (1ª leitura – Eclo 35,15b-17.20-22a).

A proximidade do Altar pede confiança, generosidade, gratuidade, simplicidade, coerência e entrega da própria vida no bom combate da fé, como fez o Apóstolo Paulo (2ª Leitura – 2Tm 4,6- 8.16-18).

Trilhando com coragem o caminho da fé e do discipulado, Paulo tornou-se para nós modelo de crente, que nos leva a duas atitudes: reconhecimento dos nossos próprios limites e a confiança na misericórdia divina contra toda autossuficiência.

Na Parábola, da passagem do evangelho (Lc 18,9-14), Jesus revela o rosto misericordioso de Deus, por aqueles que se reconhecem pecadores, de modo que a humildade acompanhada da confiança na misericórdia de Deus nos permite ser melhores – Deus não Se preocupa tanto com nossos pecados, mas com a autenticidade de nossa amizade com Ele. Quanto mais amigos de Deus formos, menos pecadores o seremos!

 “Tende compaixão de mim porque sou pecador” (Lc 18,9-14) há de ser nossa súplica diante de Deus. De modo poético, diz Santo Agostinho, referindo-se se ao pecador público nesta passagem mencionada: “… o remorso o afastava, mas a piedade o aproximava; o remorso o rebaixava; mas a esperança o elevava”.

Se de um lado o remorso sincero dos pecados rebaixa, por outro nos aproxima e nos eleva. Lição tão difícil de aprendermos, porém indispensável…

Aprendemos que não podemos nos colocar em relação ao outro como melhor, superior, perfeito… A atitude de pequenez, para que se possa ser justificado e alcançar a misericórdia, o amor e a bondade de Deus é mais do que desejável.

No Missal Dominical, encontramos uma questionadora afirmação:

“Hoje a suficiência farisaica não é mais a observância de uma lei: toma outro nome. Em muitos ela é a convicção de que o homem pode salvar-se como homem, apelando unicamente para os seus recursos.

O homem salva o homem mediante a ciência, a política, a arte… é por isso mais do que nunca necessário que os cristãos anunciem ao mundo Cristo como Salvador. A Salvação que Ele traz não se opõe a salvação humana, mas a conduz à plenitude.

Com a celebração dos Sacramentos, especialmente da Eucaristia, os cristãos dão testemunho da necessidade da intervenção divina na vida do homem, põem-se sob a ação do Deus presente, com Seu Espírito, e fazem a experiência privilegiada da justificação obtida mediante a fé em Jesus Cristo.

Devem, por isso, estar continuamente vigilantes para não participarem dos Sacramentos com espírito farisaico”.

A proximidade do Altar significa proximidade com Deus?

Não necessariamente, e aqui o perigo que a Parábola revela.

Uma boa dose dos sentimentos do publicano, nos levará a menor farisaísmo e orações mais autênticas que agradarão ao Senhor.

Firmemos os passos na caminhada de fé, no “bom combate da fé”, alimentados pela verdadeira atitude orante, na certeza de que Jesus caminha ao nosso lado e a glória de Deus é elevada sinceramente quando não separamos o culto da vida.

Concluindo:

Quanto mais próximos do Altar,

maior será a exigência de Deus para conosco!

+ Dom Otacilio Ferreira de Lacerda – Bispo da Diocese de Guanhães.

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