Bruno Costa Ribeiro

Eleita nova diretoria da Associação Presbiteral – ASPREMONO

A Assembleia Geral da Associação Presbiteral Monsenhor Nogueira – ASPREMONO – foi realizada no dia 18 de fevereiro de 2021 em São João Evangelista; convocada pelo então presidente Pe Dilton Maria Pinto.

Faz parte da ASPREMONO os membros do clero (presbíteros e diáconos) da diocese de Guanhães que livremente aderem à mesma. A finalidade desta entidade é: fomentar e promover a fraternidade entre os seus membros; favorecer a formação permanente do clero e possibilitar o intercâmbio, a acolhida e o lazer entre os mesmos; promover a solidariedade: assistência médico-hospitalar e financeira.

Esta iniciativa está entre os direitos clérigos que consta no código de direito canônico o qual afirma ser “direito dos clérigos seculares associar-se para finalidades conformes ao estado clerical. Os clérigos seculares dêem importância principalmente às associações que, tendo estatutos aprovados pela autoridade competente, por uma organização de vida adequada e convenientemente aprovada e pela ajuda fraterna, são de estímulo à santidade no exercício do ministério e favorecem à união dos clérigos entre si e com o Bispo.” (cân 278)

Pe Bruno, Pe Salomão, Pe Hermes, Pe André, Pe Eduardo, Pe Adão, Pe Dilton, Pe José Adriano e Pe José Ap. de Pinho (da esquerda para direita)

Pe Bruno, Pe Salomão, Pe Hermes, Pe André, Pe Eduardo, Pe Adão, Pe Dilton, Pe José Adriano e Pe José Ap. de Pinho (da esquerda para direita)

Nesta Assembleia foi eleita a nova Diretoria com mandato para dois anos (2021-2022). Foram eleitos: Pe. Bruno Costa Ribeiro (Presidente) e Pe José Adriano Barboza dos Santos (vice-presidente), Pe. André Luiz Eleutério Lomba (Tesoureiro) e Pe Eduardo Dornelas da Cruz (vice-tesoureiro) e Pe. Salomão Rafael Gomes Neto (secretário) e Pe Dilton Maria Pinto (vice-secretário) e o conselho fiscal Pe Adão Soares de Souza, Pe Hermes Firmiano Pedro, Pe Valter Guedes de Oliveira, Pe José Ap. de Pinho.

Prestamos nossos agradecimentos à Diretoria que encerrou seu mandato: Pe. Dilton Maria Pinto (presidente) e Salomão Rafael Gomes Neto (vice-presidente); Pe José Ap. de Pinho (secretário) e Pe José Adriano Barbosa dos Santos (Vice-secretário); Pe Valter Guedes de Oliveira (tesoureiro) e João Carlos de Sousa (vice-tesoureiro). E aos membros do conselho fiscal Pe. Hermes Firmiano Pedro, Pe. Adão Soares de Souza, Pe. Eduardo Dornelas da Cruz, Pe. Mário Gomes dos Santos, Pe. João Gomes Ferreira

“Ao povo de Deus – disse o presidente eleito, Pe Bruno Costa Ribeiro – recomendamo-nos às suas orações: rezem pela nossa Associação, pois ela almeja ser um instrumento de unidade no seio da nossa Igreja Diocesana”.

Por PASCOM Diocesana

Quaresma: um olhar para si, para Deus e para o outro

O título sugestivo tem a intenção de chamar a atenção para uma discussão polarizada nos palcos da internet, acerca da Campanha da Fraternidade Ecumênica 2021 (CFE 2021). Sem entrar nos méritos da discussão acalorada, movida e alimentada por visões ideológicas, é preciso compreender o que é a Campanha e qual a sua importância justamente no Tempo Quaresmal.

A Quaresma é um tempo oportuno e favorável de conversão, tempo de uma revisão de vida, de matar em nós o homem velho para ressuscitar, na Páscoa do Senhor, um homem novo.

Toda espiritualidade quaresmal se baseia na experiência do Êxodo, da saída da escravidão para a libertação plena em Cristo, a vida nova, e nesse caminho, somos convidados a três observâncias: jejum, oração e esmola, que nos ajudarão a olharmos para si, para Deus e para o outro.

Para vivermos realmente a conversão do Tempo Quaresmal, é preciso viver essas observâncias de maneira integral.

Não é saudável apenas um espiritualismo, uma quaresma só de penitência, sem oração, ou sem a caridade. Também só a oração, sem a penitência e a caridade, gera uma espiritualidade apenas vertical, desencarnada, etérea, o que não é uma experiência genuinamente cristã. Uma quaresma com rigorosas penitências e horas de oração, sem a caridade, também não é conversão.

A verdadeira experiência de fé nos leva a uma intimidade com Jesus na oração constante e profunda, e pela penitência nos ajuda a dominar os instintos e a aprender a depender de Deus em sua providência, e tudo isso desemboca na caridade operante, que nos impulsiona a tocar as realidades desse nosso mundo sofrido.

Não é possível se dizer seguidor de Jesus Cristo, Amor encarnado, cerrando os olhos para o sofrimento do outro, num mundo marcado pela violência, pela exclusão, pela pobreza, escravidão e pela indiferença.

A Campanha da fraternidade é justamente um desejo que brota no coração da Igreja no Brasil da vivência concreta e eficaz da observância da caridade, e assim entendida, pode fazer um bem enorme, nos ajudando no processo de conversão.

A Campanha nasceu com Dom Eugênio Sales, figura preclara do episcopado brasileiro, junto a um grupo de padres na Arquidiocese de Natal, depois foi se alargando sendo assumida pela CNBB, tendo como incentivadores bispos nobres, com uma aguçada sensibilidade social, como Dom Hélder.

O desejo da campanha, em sua raiz, é justamente voltar os olhos para os nossos irmãos mais necessitados, e, de maneira concreta, lutar para que tenham vida. A cada ano ela traz um tema de relevância social, e um lema bíblico como inspiração.

Uma coisa é a caridade que podemos fazer dando o pão a um irmão faminto. Tal atitude é de um valor extremo se movido pelos sentimentos de Cristo, no desejo de servi-Lo nos mais pobres.

De igual valor espiritual, e de maior abrangência é a luta pelos direitos dos excluídos, por políticas públicas capazes de combater a situação de miséria, de opressão, e a formação da consciência do povo de Deus quanto a realidade circundante.

O Santo Padre, em sua última encíclica, Fratelli Tutti, que Dom Walmor, presidente da CNBB, sugeriu como documento oportuno junto ao texto-base também para a CFE 2021, desenvolve amplamente, de modo mais contundente nos números 163-169, a caridade social. O Papa Francisco deseja despertar em nós a consciência que “o amor ao próximo é realista e não desperdiça nada que seja necessário para uma transformação da história que beneficie os últimos” (FT, 165)

É bom e justo darmos pão a quem tem fome, mas é igualmente bom e imperioso que perguntemos pelas causas da pobreza. A caridade que se faz ao irmão é importante, mas a caridade que se faz para o bem comum também tem seus méritos, e é esse o intento da Campanha da Fraternidade, aproveitando e unindo forças para o mesmo objetivo.

Nesse ano em que a CFE se propõe ao diálogo, produziu um texto-base pelo CONIC para orientar os desdobramentos e discussões acerca do tema.

Embora possa haver ideias indigestas presentes no texto, encontramos uma riqueza muito maior que são as provocações a um olhar mais acurado para o mundo que nos circunda, com situações que não fazem parte do projeto de Deus, como já citado, a violência, a exclusão, a corrupção, a economia desumana, entre outras.

Podemos, desde que com muito respeito e com bom embasamento, tecer críticas aos pontos que são divergentes da fé católica, de modo que estas, devidamente embasadas, sejam feitas com respeito e ouvidas, já que a CFE se dispõe ao diálogo.
Seria um contratestemunho atacar aqueles que expõem pontos de vista diferentes, fechando-se ao diálogo.

Há alguns exaltados, dum lado e de outro, que dão testemunho da necessidade da conversão ao diálogo dentro da Igreja. É inadmissível a forma belicosa como certos grupos expõem seu ponto de vista, desrespeitando os senhores bispos e a CNBB, tentando boicotar a coleta solidária, que serve justamente para os projetos caritativos tanto da Diocese quanto a nível nacional.

Bradam a reivindicação de uma quaresma como tempo de conversão. Mas um espiritualismo vazio, que é incapaz de olhar com amor as realidades sofridas desse mundo, não tem valor. Quaresma não é só tempo de oração, é tempo de ação também, duma caridade viva e operante, capaz de sofrer com os que sofrem, de sentir com o outro.

Vivamos bem essa quaresma. Rezemos mais e melhor, vivendo um encontro com Jesus na oração. Entrando, pela oração, no Coração de Jesus, vejamos quanta dor sente o Bom Deus pelos seus filhos que padecem nas situações extremas da vida.

Façamos nossas penitências de maneira frutuosa, não pelo gosto da penitência, mas pela via pedagógica da mesma.

Ao abster da carne, lembremos de quantos passam fome, sem o básico para sobrevivência. Ao tirarmos uma refeição, lembremos de quantos reviram latas de lixo procurando algo para satisfazer um pouco da fome.

Ao nos propormos acordar alguns minutos mais cedo, ou tomar banho gelado, lembremos de quantos não tem teto nem acessibilidade a água potável. E que toda essa espiritualidade tão importante desemboque numa caridade operante, fazendo o que está ao nosso alcance, estendendo as mãos para aqueles que precisam de nós, oferecendo nossa presença àqueles que não precisam só de bens materiais, mas da nossa presença fraterna, rezando pela conversão dos pecadores, a começar pela própria conversão, rezando pela unidade dos cristãos em torno da Verdade que é Cristo, presente na Igreja.

Além dessas ações, na medida do possível, lutemos pela promoção social, pelos direitos dos que estão à margem.

É inútil a Campanha da Fraternidade, se a levantamos como bandeira ideológica e esvaziamos o sentido da quaresma. Mas é muito útil, se a consideramos como um braço das observâncias quaresmais, que é a caridade social.

É bom podermos oferecer pão a quem tem fome, melhor ainda é oferecer condições dignas para que não exista entre nós famintos.

Que a Virgem Maria e São José, cujo ano celebramos, nos ajudem a trilhar um caminho de conversão, a voltar o nosso coração todo para Cristo, e, cheios dos seus sentimentos, olharmos afetiva e efetivamente pelos preferidos do Reino, sempre em comunhão com a Santa Mãe Igreja, e em obediência ao trono de Pedro, ocupado hoje pelo Papa Francisco.

Alisson Sandro Anacleto da Silva
Seminarista da Diocese de Guanhães

COMUNICADO: TRANSFERÊNCIAS

 

Comunicação (Faz)
Ao Clero e todo o Povo de Deus da Diocese

Guanhães, 05 de Fevereiro de 2021.

“Para mim o viver é Cristo” (Fl 1,21)

Comunico, depois de me reunir virtualmente com o Conselho de Presbíteros da Diocese de Guanhães, devido à Pandemia da Covid 19, que a partir de 21 de Fevereiro de 2021, faremos as seguintes transferências de padres em nossa Diocese:

O Pe. Ivani Rodrigues sairá da Paróquia Santa Maria Eterna, em Santa Maria do Suaçui – MG e assumirá como Pároco a Paróquia São Pedro, em São Pedro do Suaçui – MG.

O Pe. Luís Maurício Silva sairá da Paróquia São Pedro, em São Pedro do Suaçui – MG para assumir, como Vigário Paroquial, a Paróquia Santa Maria Eterna, em Santa Maria do Suaçui – MG, auxiliando o Pe. Dilton Maria Pinto, Administrador Paroquial.

Que São Miguel Arcanjo e a Virgem Maria nos orientem em nossos trabalhos Pastorais.

Dom OtacIlio Ferreira de Lacerda
Bispo Diocesano

Pe. Dilton Maria Pinto
Chanceler

 

Mística do Natal: um encontro transformador

O ciclo do Natal, que compreende o Advento e o Tempo do Natal, até o batismo do Senhor, é um tempo precioso e pedagógico da liturgia, que nos educa na espera, na alegria do Natal e no caminho a ser trilhado a partir desse encontro maravilhoso com o Emanuel.

O Advento é um caminho de espera. Tal afirmativa tem uma conotação ambígua, já que “espera” tem um tom passivo, enquanto “caminho” nos lembra de movimento. Mas é assim mesmo: o advento é um caminho de atração, Deus nos atrai a Si, o que gera uma rota de conversão, de mudança, de adaptação. Há um duplo advento: primeiro um Deus que virá, é a espera escatológica, celebrada nas primeiras semanas do Advento; a partir do dia 17 de dezembro, início da chamada semana santa do Natal, os olhares litúrgicos se voltam para a primeira vinda, para o Santo Natal propriamente dito. É um caminho didático, que nos aponta para a segunda e definitiva vinda do Senhor a partir da primeira vinda, do seu santo nascimento, nos mostrando que esse Deus que virá é um Deus-amor, próximo, amoroso, e que caminha todos os dias conosco. Temos a tentação de pensar as duas vindas como desconexas, como se o Senhor nos tivesse abandonado e voltaria apenas na parusia. Não! Ele é Deus conosco, que caminha ao nosso lado, que é nosso parceiro.

O Santo Natal é a festa para qual nos preparamos “grávidos” de esperança: Ele veio, é Emanuel. Na fragilidade da manjedoura, nos poucos panos, naquele curralinho, único lugar disponível (Lc 2,7), se manifesta o Verbo encarnado. A providência tudo governa. A santa pobreza da gruta de Belém já revelava a missão do Rei-menino: nascido em Belém, que se traduz por “Casa do Pão”, numa manjedoura, um lugar de comer dos animais, o Pão da Vida (Jo 6,35) entra na história, assume nossa fragilidade, nos assume para nos resgatar. Também a santa pobreza de Belém nos indica quem são os primeiros destinatários da Missão salvífica do Deus encarnado: os pobres, os simples, os humildes, os que estão em alguma situação extrema na vida, não necessariamente apenas material, existencial e moral também. Tudo isso representado pelos pastores (Lc 2,8-20) e pelos magos (Mt 2,1-12), sinais que a mensagem é para todos, mesmo os pagãos, preferencialmente para os pobres, paras os sofridos, para os enfermos (Mc 2,17).

Nos chama atenção as festas que são celebradas imediatamente após o Natal: Santo Estevão, Santos Inocentes e Sagrada Família. Tais celebrações demonstram como o Amor de Deus entra na história humana de uma maneira concreta, de modo que tantos voltaram sua vida para a existência daquele frágil redentor nascido em Belém.

A Epifania, como dito acima, celebra essa Salvação trazida pelo Verbo a todos os povos. A partir disso não há mais que ter a petulância de pensar que Deus é do povo, uma propriedade privada. Antes, o povo é de Deus, e é Ele, pelos seus caminhos, ordinariamente pelo sacramento da Igreja, que salva Seu povo. A Igreja é sua presença sacramental, mas não é a Salvação. É o caminho ordinário deixado pelo próprio Cristo, como entende o Concílio Vaticano II (cf. Lumen Gentium, 8), mas Deus tem os seus caminhos, que nem sempre são conhecidos, para salvar os que são Seus.

O Batismo do Senhor encerra, pois, o ciclo do Natal. Uma celebração belíssima em que, geralmente, renovamos nossas promessas batismais. Jesus, bem sabemos, não tinha pecado. O batismo de João Batista era um batismo de arrependimento e preparação para a vinda do Messias. Contudo, o próprio Messias se faz batizar (Mc 1,7-11). São Máximo de Turim, bispo, vê o batismo de Jesus como primícias (cf. Sermo 100, de Sancta Epiphania). Assim como no deserto a coluna de fogo ia à frente passando pelo mar vermelho, símbolo do nascimento do povo de Deus (Ex 13,21-22), assim Jesus santifica as águas do batismo, como o primeiro, nos indicando o caminho, para nos tornamos filhos no “Filho muito amado” (Mc 1,11).

Há um versículo marcante no Evangelho lido na Epifania que resume toda essa mística do Natal. Os magos, ao se encontrarem com o Menino e oferecerem seus presentes, eles “voltam por outro caminho” (Mt 2,12). Como os magos, também nós encontramos o Menino Deus no Natal. Esse encontro marcante precisa nos empurrar para novos caminhos, ou seja, precisamos, em cada Natal, mudar a nossa vida, nossos caminhos, nossas relações, nossa visão de mundo. O natal precisa iluminar nossa vida cristã, precisa provocar uma mudança de vida, de caminhos. Não podemos passar pelo Ciclo do Natal e voltar, depois de encontrar com o Emanuel, pelos mesmos caminhos da vida velha. O natal é isso: celebra o amor de um Deus que teve a capacidade de assumir nossa fragilidade, de se fazer um de nós. Não podemos ser insensíveis a esse amor. O convite espiritual é esse: viver todos os dias como se fosse advento, num caminho de uma conversão grávida de esperança, para que todos os dias sejam também Natal na nossa existência. É Deus conosco nos nossos caminhos, na nossa vida, na nossa história. É, portanto, essa mística do encontro transformador que deve pautar nossa vida. Começando a transformação nos pequenos gestos da vida cotidiana, fazendo o ordinário de maneira extraordinária, por causa de Cristo.

Alisson Sandro
Seminarista do 2º Ano de Teologia
Paróquia São Miguel e Almas – Diocese de Guanhães

Dom Otacilio anuncia transferências e nomeação na diocese de Guanhães

O bispo da diocese de Guanhães, Dom Otacilio Ferreira de Lacerda, anunciou nesta quarta-feira (04) “Ao Clero e todo o Povo de Deus da Diocese”, juntamente com o Chanceler Pe. Dilton Maria Pinto, as transferências e nomeação de alguns padres e diácono. Confira as mudanças:

“Comunico, depois de me reunir virtualmente com o Conselho de Presbíteros da Diocese de Guanhães, devido à Pandemia da Covid 19, que a partir de Dezembro de 2020/Janeiro de 2021 faremos as seguintes transferências de padres e Diácono em nossa Diocese:

Pe. José Adriano Barbosa dos Santos sairá da Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens em Materlândia assumindo a Paróquia de Santo Antônio em Coluna. Pe. Eduardo Dornelas da Cruz sairá da Paróquia de Santo Antônio em Coluna assumindo a Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens em Materlândia. (Transferências em Dezembro).

Pe. José Geraldo da Silva sairá da Paróquia de São Domingos, em Dom Joaquim e assumirá a Paróquia de São Sebastião, em Sabinópolis juntamente com o Pe. Valter Guedes de Oliveira. O Pe. João Gomes Ferreira sairá da Paróquia São Sebastião em Sabinópolis e assumirá a Paróquia Santana, em Ferros. (Transferências em Janeiro).

O Pe. Alípio José de Souza sairá da Paróquia Santana, em Ferros e assumirá a Paróquia Nossa Senhora do Porto, em Senhora do Porto e Pe Adão Soares sairá da Paróquia Nossa Senhora do Porto permanecendo na Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Pito – Guanhães, exclusivamente. (Transferência em Janeiro)

Dom Marcello Romano sairá da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Conceição do Mato Dentro e assumirá a Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Dores de Guanhães. (Transferência em Janeiro).

O Pe. Mário Gomes dos Santos sairá da Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Dores de Guanhães e assumirá a Paróquia de São Domingos, em Dom Joaquim. (Transferência em Janeiro)

O Diácono Guilherme Soares Lage sairá da paróquia Nossa Senhora do Pilar, em Morro do Pilar e auxiliará o Pe. João Evangelista dos Santos em Conceição do Mato Dentro. (Transferência em Janeiro).

Que São Miguel Arcanjo e a Virgem Maria nos orientem em nossos trabalhos Pastorais.”

Em outro documento foi comunicado também:

“Considerando o desejo de fazer com que a nossa Diocese de Guanhães se organize cada vez mais no âmbito pastoral e econômico financeiro;

Considerando o Sistema Eletrônico Administrativo que a nossa Diocese já dispõe, o THEOS;

Considerando as dificuldades que muitos Padres e secretários/as paroquiais e diocesanas enfrentam para atender às exigências do nosso Escritório de Contabilidade no que tange às Prestações de Contas:

Comunicamos aos Senhores Padres, Secretários/as paroquiais e diocesanas, que convidamos o Pe. Wanderlei Rodrigues dos Santos para nos assessorar na utilização do sistema supracitado, e o mesmo aceitou prontamente.

Esperamos, portanto, com isto dar maior suporte a todas as Paróquias e assim consolidarmos a organização de toda a nossa Diocese.”

CNBB: plantar uma árvore no dia de finados em memória dos que se foram

Este ano, frente à necessidade de ainda de manter o distanciamento social, a CNBB motivou os brasileiros a uma nova forma de manifestar a fé e de homenagear as vidas que se foram, com o plantio de uma árvore; isso sem deixar de rezar pelas almas dos entes queridos, e por aquelas do purgatório, pedindo ao Senhor que lhes conceda a misericórdia e a vida eterna.

De acordo com o bispo auxiliar do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, “esse gesto, além de evitar as tradicionais aglomerações nos cemitérios, liga-se também à triste destruição ecológica decorrente das queimadas em algumas regiões do país”.

A campanha convida as pessoas a também publicarem a sua foto no Instagram plantando a árvore e contando a história de quem recebe a homenagem. Basta fazer uma foto e publicar na plataforma usando a hashtag #CuidarDaSaudade. As fotos serão publicadas no hotsite da campanha, que está hospedado no site da CNBB:https://www.cnbb.org.br/cuidardasaudade/

A iniciativa tem como slogan “É tempo de cuidar da saudade e da Casa Comum” e faz parte da Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil “É Tempo de Cuidar”. A Ação Solidária, criada pela CNBB e pela Cáritas desde o início da pandemia da Covid-19, tem como objetivo estimular diversas iniciativas de cuidado com o próximo, desde a arrecadação e distribuição de doações até a ajuda nos campos religioso, humano e emocional. A ação do Dia de Finados também conta com a participação da Pascom Brasil e da Signis Brasil.

O convite para plantar uma árvore no Dia de Finados, segundo dom Joel, é feito a “todos que experimentam a saudade e se angustiam com a devastação ambiental”. Dentro da perspectiva ecológica, a CNBB indica o plantio de árvores nativas de cada região e, se possível, árvores alimentícias. Além disso, é recomendável que se evitem sementes, fazendo o plantio a partir de mudas, com procedência garantida.

Fonte: CNBB

 

Veja mais fotos no link: https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=3316287168470034&id=341747999257314

 

MUTIRÃO PELA VIDA – VI SEMANA SOCIAL BRASILEIRA

 

“Eles mostravam-se assíduos ao ensinamento dos
apóstolos, à comunhão fraterna, à fração do pão e às
orações” (At 2,42)

Ressoem em nossos corações, as palavras do Papa Francisco, dirigidas aos participantes do Encontro Mundial dos Movimentos Populares:”

Como é lindo quando vemos em movimento os Povos, sobretudo os seus membros mais pobres e os jovens. Então sente-se o vento da promessa que aviva a esperança de um mundo melhor. Que esse vento se transforme em vendaval de esperança. Esse é o meu desejo!”

Afirmou, também, que aquele encontro era um grande sinal, pois vieram colocar na presença de Deus, da Igreja e dos povos, uma realidade muitas vezes silenciada e que hoje vemos com tristeza cada vez mais longe da maioria: terra, teto e trabalho.

Estes são direitos sagrados, de modo que, reivindicá-los é a concretização da Doutrina Social da Igreja:

Terra: “Deus criou o homem e a mulher como guardiões da sua obra, encarregando-os de cultivá-la e protegê-la. Preocupa-me a erradicação de tantos irmãos camponeses que sofrem o desenraizamento, e não por guerras ou desastres naturais. A apropriação de terras, o desmatamento, a apropriação da água, os agrotóxicos inadequados são alguns dos males que arrancam o homem da sua terra natal. Essa dolorosa separação, que não é só física, mas também existencial e espiritual, porque há uma relação com a terra que está pondo a comunidade rural e seu modo de vida peculiar em notória decadência e até em risco de extinção.

Por favor, continuem com a luta pela dignidade da família rural, pela água, pela vida e para que todos possam se beneficiar dos frutos da terra.

Teto: Uma casa para cada família — “Nunca se deve esquecer de que Jesus nasceu em um estábulo porque na hospedagem não havia lugar, que a sua família teve que abandonar o seu lar e fugir para o Egito, perseguida por Herodes. Hoje há tantas famílias sem moradia, ou porque nunca a tiveram, ou porque a perderam por diferentes motivos. Família e moradia andam de mãos dadas. Mas, além disso, um teto, para que seja um lar, tem uma dimensão comunitária: e é o bairro onde se começa a construir essa grande família da humanidade, a partir da convivência com os vizinhos”.

Trabalho: “Não existe pior pobreza material do que não permitir ao outro ganhar o pão e priva-lo da dignidade do trabalho. O desemprego juvenil, a informalidade e a falta de direitos trabalhistas não são inevitáveis, são o resultado de uma prévia opção social, de um sistema econômico que coloca os lucros acima do homem, criando uma cultura do descarte, que não considera o ser humano em si mesmo, mas como um bem de consumo, que pode ser usado e depois jogado fora”.

Apesar dessa cultura de descarte, muitos trabalhadores excluídos, sobrantes para esse sistema, foram inventando o seu próprio trabalho com a artesanalidade que Deus lhes deu, com sua solidariedade, seu trabalho comunitário, sua economia popular, conseguiram e estão conseguindo sobreviver. Todo trabalhador, esteja ou não no sistema formal do trabalho assalariado, tem direito a uma remuneração digna, à segurança social e à aposentadoria.

Não pode haver Terra, Teto e Trabalho sem Paz e com a destruição do Planeta. São temas tão importantes que os Povos e suas organizações não podem deixar de refletir, confiando tão apenas na condução dos dirigentes políticos.

Todos os povos da Terra têm que levantar a voz em defesa desses dois dons preciosos: a Paz e a Criação, nossa Casa Comum.

Diante destes desafios apontados pelo Papa Francisco, recolhidos diante destes “sinais dos tempos” (Mt 24, ISS), em plena sintonia com o Pacto pela Vida e pelo Brasil, a CNBB nos convida a um Mutirão pela Vida, promovendo a VI semana social Brasileira, através de debates entre grupos e instâncias eclesiais e sociais e realizando gestos concretos para que não haja nenhum camponês/a sem terra, nenhuma família sem teto e nenhum cidadão sem trabalho.

Contamos com a acolhida desta Mensagem motivadora para que todos nos envolvamos da maneira possível, conforme as atividades que serão oportunamente divulgadas nos mais diversos âmbitos.

Guanhães, 30 de outubro de 2020

 

+Dom Otacilio Ferreira de Lacerda
Bispo da Diocese de Guanhães –MG
Bispo Referencial da Comissão para Ação Social Transformadora da CNBB Leste 2

 

Versos à Virgem

Quando vem a escuridão
Vem-nos desejo por clarão
Quando a noite depõe o dia
E reina logo a agonia
Não espero nem um instante
Tiro o orgulho, viro clamante
Choro, aflito aos pés eu corro
Da mãe do Perpétuo Socorro

Mas aos seus pés em queixa
A Virgem não me deixa
Me tira logo desse chão
Me estendendo a sua mão

Com a mesma delicadeza
Me cura com destreza
Vê meus escárnios diante da cruz
E ao perdão me conduz

Sendo uma mãe perfeita
Não se dá por satisfeita
Tendo o melhor filho possível
Ainda adota um desprezível

Que valerá tão grande amor
Ó, mãe do Salvador?
Já tem a sua salvação
Por que não me deixa, então?

“Porque a experiência com o Amor
Não terá o mesmo sabor
Se com o Divino Filho eu viver
Mas você, filhinho, eu perder

Renunciei à tranquilidade
Pra seguir com fidelidade
A vontade do meu Rei
Sofri, senti o abandono
Chorei, perdi o sono
Mas nunca O abandonei

E ainda na cruz em agonia
Senti ser o fim da via
Mas depois de ter-se oferecido
Meu Jesus fez um pedido
Ofereceu-me a humanidade
Eu aceitei com humildade

Assim, ainda em missão
Socorro com precisão
A quem amor me jura
E a quem me esconjura

Portanto, filho querido,
Não se dê por vencido
Quando o vinho lhe faltar
Lembre-se das bodas de Caná!

Em sua face eu vejo
O erro e o mau desejo
Mas nem tanto isso fulgura
Quanto a inefável figura
Do meu querido Jesus
Que em sua alma reluz

Saiba que é ausência de amor
Todo e qualquer pecado
Deixa-me curar sua dor
Se deixando ser amado!”

Mateus Alves Correia
1° Ano da Configuração/Teologia
Arquidiocese de Diamantina

NOVO CONSELHO PRESBITERAL E COORDENADORES DE ÁREA DA DIOCESE DE GUANHÃES

O novo Conselho de Presbíteros da diocese de Guanhães realizou no dia 30 de setembro de 2020 a primeira reunião.

O Conselho Presbiteral é uma instituição eclesial, com a finalidade de auxiliar o Bispo Diocesano no governo da Diocese, em assuntos que ele julgar convenientes, como por exemplo: Examinar e aprovar os Planos Diocesanos de Pastoral e as Diretrizes das diversas pastorais e movimentos presentes na Diocese. Dar parecer sobre transferências de sacerdotes e diáconos. Avaliar sugestões apresentadas pelo clero da Diocese. E nas questões de ordem econômico-administrativas, de acordo com as normas do Direito Canônico; é presidido pelo bispo e contando com membros do clero.

Os membros foram eleitos no dia 20 de Agosto, a partir de indicações (voto) do clero ao bispo, a saber: Pe José Aparecido de Pinho, Vigário Geral; Pe Hermes Firmiano Pedro, Ecônomo; Pe Salomão Rafael Gomes Neto, Formador; Pe José Aparecido dos Santos, Coordenador de Pastoral; Pe José Geraldo da Silva, Representante dos Presbíteros; Pe João Gomes Ferreira, eleito pelo clero; Pe José Adriano Barbosa dos Santos, eleito pelo clero; Pe João Evangelista dos Santos, eleito pelo clero; Pe Dilton Maria Pinto, Chanceler indicado pelo Bispo; Pe André Luiz Eleotério da Lomba, eleito suplente; Pe Bruno Costa Ribeiro, eleito suplente.

A reunião foi realizada por videoconferência – por causa da pandemia – e foi coordenada pelo presidente do Conselho Dom Otacílio Ferreira Lacerda, nosso bispo diocesano.

Os coordenadores de área (vigário forâneo) também foram eleitos de modo semelhante e foram nomeados para o período de três anos a partir do dia 02 de Setembro. A primeira reunião aconteceu no dia 23 de setembro por videoconferência com a participação do Coordenador de Pastoral Pe José Aparecido dos Santos e o Chanceler Pe Dilton Maria Pinto.

Nossa diocese foi organizada em 4 áreas pastorais. A “Área 1” é composta por São João Evangelista, Paulistas, Peçanha/Cantagalo, São Pedro do Suaçuí, São José do Jacuri, Coluna/ Frei Lagonegro, São Sebastião do Maranhão, Água Boa e Santa Maria do Suaçuí/ José Raydan. Pe Bruno Costa Ribeiro é o responsável pela área. A “Área 2” é coordenada pelo Pe Amarildo Dias e é constituída por Joanésia, Braúnas, Virginópolis e Divinolândia de Minas. A “Área 3” é constituída por Morro do Pilar, Santo Antônio do Rio Abaixo, Dom Joaquim, Conceição do Mato Dentro, “Córregos” e “Tapera”, tendo como coordenador Pe José Geraldo. A “Área 4”, da qual fazem parte Guanhães (São Miguel e N Sra Aparecida), Rio Vermelho, Materlândia, Sabinópolis, Senhora do Porto, Dores de Guanhães/ Carmésia e Ferros é coordenada pelo Pe Edmilson Cândido.

São deveres do Coordenador de Área, além dos mencionados no Código de Direito Canônico (cânon 555): Promover e coordenar a ação pastoral; Proporcionar momentos de estudo aos padres e leigos; Dinamizar a ação dos leigos na Área; Incrementar as Pastorais; Avaliar ação pastoral; Elaborar agenda de atividades e promover a sua realização. No documento de nomeação o bispo recomenda que estes coordenadores sejam acolhidos por padres, religiosas e lideranças leigas e colaborem com eles.

Com informações de
Padre José Adriano B. dos Santos
e Padre Bruno Costa Ribeiro

VOCAÇÃO E MISSÃO: MODOS DE SER IGREJA

A partir do mês dedicado às vocações somos chamados a refletir sobre sua natureza, as dimensões que implicam na vida pessoal e comunitária. É sempre oportuno voltar o nosso olhar aos diversos chamados realizados na história humana, principalmente àqueles que nos relatam as Sagradas Escrituras. De modo especial, trazemos como exemplo a vocação do profeta Isaías que, em situação dificultosa pela morte do rei Ozias, percebendo-se indigno de elevado ministério a ponto de dizer a si mesmo: “Ai de mim, estou perdido! Sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de lábios impuros, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos” (Is 6, 5). Diante dessas palavras, o profeta nos leva a refletir sobre nossa condição humana de seres frágeis, pequenos, cheios de defeitos e vícios, que nos encontramos em uma comunidade imperfeita, quedada no erro e no pecado.

Nessa mesma ótica, salta-nos ao coração a esperança de que Deus ainda acredita no humano, apesar de suas desventuras, da sua fragilidade. É nesse sentido que o mensageiro de Iahweh vai em direção a Isaías para tornar-lhe apto à missão que irá realizar. Ser anunciador dos desígnios divinos, o de ser porta-voz do Altíssimo. Eis a nossa esperança, de sermos capacitados por Deus para uma nova e urgente missão, pois assim nos alerta o adágio: “Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos”. Com isso, refrigera nosso espírito as palavras do Serafim: “Olha, isto tocou em teus lábios: a culpa está sendo tirada, e teu pecado, perdoado” (Is 6, 7). Contudo, nos surge uma indagação se, de fato, somos dignos do que está sendo ofertado. Ao mesmo tempo, é um chamado do Ser de Deus a cada pessoa, assim como ocorreu com o profeta.

Deus questiona a si mesmo na busca em saber quem enviaria em missão. E diante de sua experiência, e já ansioso e receoso por ela, o profeta exclama: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6, 8). Quem tem disposição é ágil na resposta aos desígnios de Deus, não espera um outro momento que pensa ser oportuno. A hora é agora, nesse momento!

A dimensão profética perpassa toda a nossa vida cristã. Em todas as formas de vocação oriunda do projeto do Deus Trindade, é sinal profético. Ademais, implica a nossa liberdade em responder e corresponder a esse propósito. Ser marido e mulher; ser solteiro; religioso e religiosa, padre; carpinteiro, pedreiro; motorista ou qualquer outra, é sinal do amor de Deus no mundo.

No princípio de nossa existência, como nos relata no livro do Gênesis, fomos feitos do amor e para o amor. É para sermos expressão de Deus-Amor no mundo. Que nossa vida seja assim realizada. Vocação acertada é vida feliz, dizia o arcebispo emérito de Diamantina, Dom João Bosco. E a nossa felicidade está em fazer a vontade daquele que nos escolheu.

A vocação por excelência está na busca pela santidade. O coração do livro do Levítico está em expressar a importância do ser santo por Deus o ser – “Sede santos, porque eu, vosso Deus, sou santo” (Lv 19, 2). O modelo vivo de Santidade encarnada está na própria Pessoa de Jesus Cristo. Todo discípulo é exortado a seguir seus passos. E ser santo é levar em consideração o modo de viver (modus vivendi). Não será por abstrações que poder-se-á vislumbrar a beleza da santidade, mas a partir do modo simples de viver a própria vocação. É o que exprime a teologia paulina, agir “como convém a santos” (Ef 5, 3).

Mas como ser santo? Ela se manifesta por meio da caridade, da capacidade de ser fraterno com o outro, por meio da solidariedade no bem. Se constitui no agir ético e moral respaldados em nossos valores cristãos. Em certa medida, é sermos uma Igreja audaz na proclamação da Boa-Nova (Good-News). É ser uma Igreja dispensadora da misericórdia de Deus ao mundo sem reservas. É tornarmo-nos verdadeiros dispensadores das graças de Deus pelo poder do Espírito Santo. É formarmo-nos enquanto um “corpo evangelizador” (Dom Darci José), que conduz à vida, à responsabilidade, ao respeito, que pratica o bem-comum. Nesse interim, já dizia o Papa Francisco na Evangelii Gaudium de que a missão de evangelizar é “dever da Igreja” (nº 110). Mas quem é a Igreja? Somos cada um de nós batizados em Cristo, que nos tornamos sinal e odor de Deus no mundo, a começar em nossas famílias – “Assim também vós já agora sois o bom odor de Cristo” (AMBRÓSIO, 2019, p. 70).

Diante do nosso senso ou “instinto da fé” levamos a esmo tudo aquilo que cremos expressos em nossa vocação. É o “sensos fidei que [nos] ajuda a discernir o que vem realmente de Deus” (EG, 119). E é por isso que não há e não pode haver separação entre vocação e missão. Ambas estão intrinsecamente ligadas. A nossa missão, dentre tantas formas de expressão, consiste acima de tudo na salvação de si e dos outros. Assim como se vive a fé em comunidade, da mesma maneira requer do crente uma postura de responsabilidade para com a salvação de outrem. Nos diversos modos de ação eclesial, enquanto Igreja, Povo de Deus, sejamos e tenhamos a felicidade em “partilhar os dons da salvação” (cf. Ef 4, 4-6).

Em todas as circunstâncias da nossa vida, a nossa primeira missão é testemunhar Àquele que foi testemunha do amor de Deus, Jesus Cristo. Em qualquer condição vocacional que nos encontrarmos, que seja feita a sua Vontade. Pois o nosso alimenta seja, assim como foi para o Cristo, fazer a vontade daquele que nos enviou – “O meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e levar a termo sua obra” (Jo 4, 34). Que nossa vocação seja a nossa missão em fazer acontecer o Reinado de Deus em nós e no mundo.

Sem. Valmir Rodrigues Pereira
Terceiro ano da Configuração
Diocese de Diamantina-MG

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BÍBLIA SAGRADA. 2ª ed. Brasília: CNBB, 2019.
FRANCISCO, Papa. Evangelii Gaudium. Exortação apostólica. São Paulo: Loyola, 2013. (Documentos da Igreja).
AMBROSIO, Santo. Os Sacramentos e os Mistérios: iniciação cristã na Igreja primitiva. Rio de Janeiro: Vozes, 2019. (Coleção Clássicos da Iniciação Cristã).
COMPÊNDIO DO VATICANO II. Lumen Gentium. In:_______. Constituições decretos, declarações. 30ª ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1968. p. 39-117.

 

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