Bruno Costa Ribeiro

Mensagem de Dom Otacilio para III Dia Mundial dos pobres “A esperança dos pobres jamais se frustrará”.

Fomos agraciados com a Mensagem do Santo Padre Papa Francisco para o III Dia Mundial dos pobres, a ser realizado no dia 17 de novembro de 2019, tendo como título: “A esperança dos pobres jamais se frustrará” (Sl 9,19).

As palavras do Salmista possuem incrível atualidade, pois “expressam uma verdade profunda, que a fé consegue gravar, sobretudo no coração dos mais pobres: a esperança perdida devido às injustiças, aos sofrimentos e à precariedade da vida será restabelecida”.

À luz deste Salmo, o Papa apresenta estas questões que ecoam pelos séculos:

– como é que Deus pode tolerar esta desigualdade?

– Como pode permitir que o pobre seja humilhado, sem intervir em sua ajuda?

– Por que consente que o opressor tenha vida feliz, enquanto o seu comportamento haveria de ser condenado precisamente devido ao sofrimento do pobre?

“No período da redação do Salmo, assistia-se a um grande desenvolvimento econômico, que acabou também – como acontece frequentemente – por gerar fortes desequilíbrios sociais… Passam os séculos, mas permanece imutável a condição de ricos e pobres, como se a experiência da história não ensinasse nada. Assim, as palavras do salmo não dizem respeito ao passado, mas ao nosso presente submetido ao juízo de Deus”.

Hoje, a realidade mundial apresenta novas formas de escravidões a que estão submetidos milhões de homens, mulheres, jovens e crianças, como ele nos descreve:

“Todos os dias encontramos famílias obrigadas a deixar a sua terra à procura de formas de subsistência noutro lugar; órfãos que perderam os pais ou foram violentamente separados deles para uma exploração brutal; jovens em busca duma realização profissional, cujo acesso lhes é impedido por míopes políticas econômicas; vítimas de tantas formas de violência, desde a prostituição à droga, e humilhadas no seu íntimo. Além disso, como esquecer os milhões de migrantes vítimas de tantos interesses ocultos, muitas vezes instrumentalizados para uso político, a quem se nega a solidariedade e a igualdade? E tantas pessoas sem abrigo e marginalizadas que vagueiam pelas estradas das nossas cidades?”

São instigantes as palavras do Papa quando nos descreve a realidade vivida pelos pobres:

“Quantas vezes vemos os pobres nas lixeiras a catar o descarte e o supérfluo, a fim de encontrar algo para se alimentar ou vestir! Tendo-se tornado, eles próprios, parte duma lixeira humana, são tratados como lixo, sem que isto provoque qualquer sentido de culpa em quantos são cúmplices deste escândalo… Drama dentro do drama, não lhes é consentido ver o fim do túnel da miséria”.

A partir do Salmo 10, reflete sobre a dramática realidade vida pelos pobres, em que estes se tornam invisíveis, e a sua voz já não tem força nem consistência na sociedade: – “Homens e mulheres cada vez mais estranhos entre as nossas casas e marginalizados entre os nossos bairros”.

O Papa define quem são os pobres a partir do Salmo:

– é aquele que “confia no Senhor” (cf. 9, 11), pois tem a certeza de que nunca será abandonado. E este conhece o seu Senhor (Sl 9,11), e este conhecer, segundo a linguagem bíblica, significa uma relação pessoal de afeto e de amor;

– são todos aqueles que, não tendo o necessário para viver, dependem dos outros: o oprimido, o humilde, aquele que está prostrado por terra.

A Sagrada Escritura nos apresenta a ação de Deus em favor dos pobres, como num refrão: Deus é Aquele que “escuta”, “intervém”, “protege”, “defende”, “resgata”, “salva”. Portanto, Deus jamais se torna indiferente ou silencioso perante a sua oração.

A condição de marginalização, em que vivem acabrunhadas milhões de pessoas, não poderá durar por muito tempo, e o seu clamor aumenta e abraça a terra inteira.

Citando o Padre Primo Mazzolari, o Papa nos diz: “O pobre é um contínuo protesto contra as nossas injustiças; o pobre é um paiol. Se lhe ateias o fogo, o mundo vai pelo ar”.

Em relação aos pobres, Jesus não teve medo de Se identificar com cada um deles: “Sempre que fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes” (Mt 25, 40), de modo que através de sua prática em relação aos pobres, Jesus revela a face de Deus, como um Pai generoso, misericordioso, inexaurível na sua bondade e graça, que dá esperança, sobretudo àqueles que estão desiludidos e privados de futuro.

Deste modo, na prática das Bem-Aventuranças, vive-se um programa que dá credibilidade ao nosso anúncio e testemunho, como cristãos, em reais compromissos com os pobres; sendo assim, é preciso tocar a carne de Cristo para uma autêntica evangelização:

“A condição dos pobres obriga a não se afastar do Corpo do Senhor que sofre neles. Antes, pelo contrário, somos chamados a tocar a sua carne para nos comprometermos em primeira pessoa num serviço que é autêntica evangelização… É neles que a caridade cristã encontra a sua prova real, porque quem partilha os seus sofrimentos com o amor de Cristo recebe força e dá vigor ao anúncio do Evangelho”.

Chama-nos para o compromisso, como cristãos, neste III dia Mundial dos Pobres, bem como no dia a dia: não consiste apenas em iniciativas de assistência que, embora louváveis e necessárias, devem tender a aumentar em cada um aquela atenção plena, que é devida a toda a pessoa que se encontra em dificuldade.

É preciso ser para estes, testemunhas da esperança cristã, num contexto cultural do consumismo e do descarte, sempre propenso a aumentar um bem-estar superficial e efêmero. Requer-se uma mudança de mentalidade para redescobrir o essencial, para encarnar e tornar incisivo o anúncio do Reino de Deus:

“A esperança comunica-se também através da consolação que se implementa acompanhando os pobres, não por alguns dias permeados de entusiasmo, mas com um compromisso que perdura no tempo. Os pobres adquirem verdadeira esperança, não quando nos veem gratificados por lhes termos concedido um pouco do nosso tempo, mas quando reconhecem no nosso sacrifício um ato de amor gratuito que não procura recompensa…”

É preciso que os pobres tenham maior atenção, mas sem jamais esquecer que a pior discriminação que eles podem sofrer é a falta do cuidado espiritual, a falta de amor:

“É certo que os pobres também se aproximam de nós porque estamos a distribuir-lhes o alimento, mas aquilo de que verdadeiramente precisam ultrapassa a sopa quente ou a sanduíche que oferecemos.

Os pobres precisam das nossas mãos para se reerguer, dos nossos corações para sentir de novo o calor do afeto, da nossa presença para superar a solidão. Precisam simplesmente de amor… Por vezes, basta pouco para restabelecer a esperança: basta parar, sorrir, escutar.

Durante um dia, deixemos de parte as estatísticas; os pobres não são números, que invocamos para nos vangloriar de obras e projetos. Os pobres são pessoas a quem devemos encontrar: são jovens e idosos sozinhos que se hão de convidar a entrar em casa para partilhar a refeição; homens, mulheres e crianças que esperam uma palavra amiga. Os pobres salvam-nos, porque nos permitem encontrar o rosto de Jesus Cristo”.

É preciso reconhecer os pobres e amá-los, ainda que aos olhos do mundo seja irracional, pensar a pobreza e a indigência tem uma força salvífica.

São os pobres quem cultivam a esperança que desafia as várias condições de morte, porque sabem que são particularmente amados por Deus e, assim, triunfam sobre o sofrimento e a exclusão… A esperança do pobre torna-se forte com a certeza de que é acolhido pelo Senhor, n’Ele encontra verdadeira justiça, fica revigorado no coração para continuar a amar (cf. Sl 10, 17).

Deste modo, o Papa exorta para que sejamos evangelizadores coerentes, semeando sinais palpáveis de esperança, unindo-nos a tantas outras pessoas para que o III Dia Mundial dos pobres colabore para que ninguém se sinta privado da proximidade e da solidariedade.

Finaliza com as palavras do profeta, que anuncia um futuro diferente para todos nós: “Para vós, que respeitais o meu nome, brilhará o sol de justiça, trazendo a cura nos seus raios” (Ml 3, 20).

+Dom Otacilio F. Lacerda
Bispo de Guanhães

Cristãos leigos e leigas, sujeitos na igreja e na sociedade

“Vivemos o Ano Nacional do Laicato em 2018, mas ele não se encerrou em 25 de novembro; estende-se como um compromisso de toda a Igreja para ‘melhor apoiar e incentivar a vida e a ação dos cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade’”.(CNBB 105, n.275)

Celebraremos no próximo dia 24 de novembro a Solenidade de Cristo Rei , dia do Cristão Leigo e Leiga, momento de renovarmos nosso compromisso com a Igreja da qual recebemos o Batismo e, por ele , tornamo-nos , com Cristo, sacerdote , profeta e rei. A celebração do dia do Cristão Leigo e Leiga quer nos aproximar, nos comprometer, nos enriquecer na fé e na esperança, para juntos construirmos relações fraternas que visualizam os sinais do Reino de Deus entre nós.

“Muitos são os espaços para nossa atuação evangélica de cristãos leigos e leigas e é nesses espaços que vamos continuar dando ‘corda no relógio’, como nos lembra o Papa Francisco na Carta ao Cardeal Ouelet em 2016: ‘ é a hora dos leigos , mas parece que o relógio parou’. ‘Não podemos deixar o relógio parar. Este é o nosso desafio! Continuar com o que retomamos com o ano do laicato, para que os cristãos leigos e leigas assumam sua missão nas realidades do mundo, onde só eles e elas são capazes de ser ‘Igreja no coração do mundo’ como verdadeiro sujeito’.(Marilza J.L. Shuina)”.

Com esse propósito, nossa Diocese de Guanhães, em 2019, caminhou no sentido de se organizar como Igreja comprometida com uma sociedade renovada, articulando-se junto ao CNLB -Regional Leste II para em comunhão fraterna, crescermos como “Igreja em saída” a serviço do Reino. Esse é o nosso sonho. E como já disse o poeta “sonho que se sonha só é pura ilusão; sonho que se sonha junto é sinal de realização”. Que Maria, a Rainha da Evangelização, caminhe conosco!

Maria Madalena dos Santos Pires,
Comissão de articulação do CNLB na diocese de Guanhães

Novembro: mês diocesano de conscientização sobre o dízimo – PARTE III

DIOCESE DE GUANHÃES ( MG ) 2019
PASTORAL DIOCESANA DO DÍZIMO E PARTILHA

TEMA: “DÍZIMO, gesto de amor à Igreja”

LEMA: “Cada um dê conforme determinar em seu coração, não com pesar ou por obrigação,
pois Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7)

PARTE III

OBS.: PROPOSTA PARA AS MISSAS DURANTE OS QUATROS FINAIS DE SEMANA

PRIMEIRA SEMANA ( 1 A 7 DE NOVEMBRO ) 31ª SEMANA DO TEMPO COMUM
Contextualizar que a contribuição com o dízimo é um exercício que brota do coração do homem em resposta ao mandamento do amor.

COMENTÁRIO INICIAL (Intercalar junto ao comentário da liturgia do dia)
Na diocese de Guanhães o mês de novembro é dedicado à conscientização sobre o dízimo. Dízimo é expressão de fé. É um gesto de amor e gratidão a Deus. É devolver a Ele uma pequena parte de tudo o que d’Ele recebemos. Nesta liturgia da 31ª SEMANA DO TEMPO COMUM, somos convidados a despertar a nossa consciência para a generosidade, a fraternidade e a partilha.

ORAÇÃO DA COMUNIDADE (Acrescentar junto às preces do dia)

– Senhor, que nosso dízimo, gesto de amor à Igreja, seja o reflexo de uma igreja viva e participativa. Rezemos:

– Senhor, que a experiência dizimal nos ajude a transformar a sociedade com alegria e misericórdia, nos tornando mais solidários e fraternos com os irmãos que sofrem. Rezemos:

– Senhor, por todos os dizimistas da nossa paróquia, para que perseverem em sua missão. Rezemos:

Vamos concluir as nossas preces rezando juntos a Oração do Dizimista.

OBS.: ORAÇÃO ( Reproduzir a oração para distribuir na Assembleia)

SENHOR,
Venho, diante do teu altar, entregar-te o meu dízimo. Ele significa o meu amor por Ti e por tua Casa e também a minha gratidão pelas bênçãos que tenho recebido.

Obrigado, Jesus, por essa oportunidade, e fazei que minha vida seja toda ela uma oferta agradável a Ti. Abençoa o trabalho das minhas mãos e conservai-me sempre na Tua santa presença. Amém.

MENSAGEM FINAL: (Após Oração da Comunhão)

Mensagem do nosso Pastor Dom Otacilio Ferreira de Lacerda

Amada Diocese de Guanhães (MG),
Queridos Padres, Diáconos, Seminaristas, Consagradas, Missionários da Pastoral do Dízimo e Partilha, Agentes das Pastorais, Movimentos e Lideranças de Comunidades!

Com alegria e muita esperança, convido toda a Diocese a viver intensamente o mês de Novembro como mês Missionário de Conscientização do Dízimo e Partilha, cujo Tema é “Dízimo: gesto de amor à Igreja”, e o Lema “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7).

Fundamental que aprofundemos sobre a prática do Dízimo, pois ele é:

– reconhecimento do senhorio de Deus sobre todas as coisas;
– gratidão por tudo o que Deus realiza em nossas histórias;
– resposta de fé à Palavra de Deus;
– missão compartilhada na ação pastoral e social;
– zelo, cuidado, responsabilidade e amor pela comunidade cristã;
– sabedoria na gestão financeira doméstica;
– atitude consciente de cristão comprometido com o projeto de Deus;
– expressão de amor a Deus manifestado com e em sua Igreja;
… e muito mais.

Deste modo, como Bispo Diocesano e Pastor desta Porção do Povo de Deus aqui na Diocese, venho por meio desta conscientização no Mês de Novembro, despertar este sentimento de pertença e ao mesmo tempo de Conversão Dizimal para todos nós.

Um dos objetivos desta conscientização é colaborar para a evangelização dos dizimistas, tornando a relação com a Igreja ainda mais verdadeira, fecunda e profunda.

Urge criar cada vez mais entre os fiéis a consciência de sermos Igreja, Povo de Deus, despertando em cada um o compromisso com a vida comunitária no caminho diário e crescente evangelização.

Por sua vez, reafirmo as palavras do Diácono Edmilson, Assessor Diocesano da Pastoral do Dízimo, em que reforça que o principal objetivo da Pastoral do Dízimo é Evangelização: “É preciso entender a Pastoral Dízimo como a primeira Locomotiva de todas as Pastorais da Diocese, pois é ela que garante os recursos necessários para dinamizarmos toda estrutura Missionária Paroquial e Diocesana. Sendo que O Dízimo só dará frutos em nossa Diocese quando conscientizarmos de uma Pastoral de Conjunto, ou seja, onde todos nós Bispo, Padres, Diáconos, Seminaristas, Consagrados (as), Missionários da Pastoral do Dízimo e Partilha, Agentes das Pastorais, Movimentos e Lideranças de Comunidades passarmos pelo processo de Conversão Dizimal”.

Portanto, pedimos que reservem em seus encontros semanais alguns minutinhos para dedicar ao DÍZIMO E PARTILHA com a finalidade de despertar em cada cristão batizado O SENTIMENTO DE PERTENÇA à Igreja da qual participa.

Para isso, a Equipe Diocesana do Dízimo, com o meu consentimento e total apoio como Bispo Diocesano, está propondo a todos sugestões para cada semana em todas Pastorais, Movimentos e também para os quatro finais de semana na Liturgia.

Contemos sempre com a proteção do Arcanjo Miguel, Padroeiro de Nossa Diocese, e da Mãe da Igreja, Nossa Senhora da Conceição Aparecida; rogo a Deus que sejam derramadas copiosas bênçãos sobre todos, cumulando de alegria, vida e paz.

Guanhães, 14 de Outubro de 2019

+ Dom Otacilio Ferreira de Lacerda
Bispo Diocesano

 

SEGUNDA SEMANA ( 08 A 15 DE NOVEMBRO ) 32ª SEMANA DO TEMPO COMUM

Contextualizar a Liturgia do dia com a experiência do DIZIMO, a PERSEVERANÇA e a dimensão CELEBRAR.

COMENTÁRIO INICIAL: (Intercalar ao comentário da liturgia do dia)

O dízimo fortalece a vida comunitária, permitindo que a paróquia possa adquirir materiais litúrgicos como vinho, hóstias, velas, cumprir os compromissos financeiros e adquirir novos espaços para Igrejas e salões comunitários. Queremos, nesta Eucaristia, bendizer ao Senhor, que ensina à sua Igreja o significado salvífico da doação, faz justiça aos oprimidos e dá alimento aos famintos. Queremos CELEBRAR com a participação de cada irmão e irmã dizimista da nossa paróquia.

ORAÇAO DA COMUNIDADE: (Acrescentar junto às preces do dia)

– Senhor, concedei que todo pequeno gesto de partilha faça diferença na vida dos que não têm o necessário para sobreviver. Rezemos:
– Senhor, “a viúva” foi perseverante em seu pedido de justiça. Fazei com que cada um de nós sejamos também perseverantes e justos na devolução do nosso dízimo e da nossa missão evangelizadora. Rezemos:

– Senhor, concede aos nossos líderes e pastores religiosos o discernimento e a sabedoria para agirem com justiça e serem capazes de reconhecer e valorizar os esforços, grandes e pequenos, de cada fiel em favor da comunidade. Rezemos:

Vamos concluir as nossas preces rezando juntos a oração:

OBS.: ORAÇÃO (Reproduzir a oração para distribuir na Assembleia)

SENHOR,

Venho, diante do teu altar, entregar-te o meu dízimo. Ele significa o meu amor por Ti e por tua Casa e também a minha gratidão pelas bênçãos que tenho recebido.

Obrigado, Jesus, por essa oportunidade, e fazei que minha vida seja toda ela uma oferta agradável a Ti. Abençoa o trabalho das minhas mãos e conservai-me sempre na Tua santa presença. Amém.

MENSAGEM FINAL: (Após Oração da Comunhão)

Dízimo é um ato de fé, de compromisso, de gratidão e de reconhecimento a Deus pelo que Ele é e pelo que fez e faz por nós. Ao oferecer o Dízimo, o cristão expressa a sua convicção de pertença a Deus, tanto de si mesmo como de tudo o que possui. Antes, portanto, de ser partilha o Dízimo é ação de graças.

É importante saber que, por intermédio do Dízimo, o cristão reconhece que deve devolver, retribuir a Deus uma parte dos bens que lhe são dados pelo mesmo Deus. Ao conseguirmos algo, é porque Deus quer e permite. Essa atitude deve levar cada um de nós à conscientização de que fazemos parte de uma comunidade pela qual cada um de nós é responsável.

Evangelizar é dever de todo cristão e é uma tarefa árdua, ampla e difícil, que deve ser feita com muito amor. O Dízimo possibilita esta evangelização.

Quando você vem à Igreja participar da Santa Missa, percebe que tudo que existe aqui é para o seu próprio bem. Você encontra tudo que é necessário para uma boa celebração. Você entra e senta nos bancos, está tudo limpo; olha para o altar, velas acessas e flores. Olha para cima, a luz está iluminando, o sistema de som funcionando, e não percebe que alguém está contribuindo para que isto aconteça. Não podemos esquecer, ainda, a compra de materiais e utensílios litúrgicos (hóstias, cálices, cibórios, folhetos litúrgicos etc.), a conta de água, telefone, material para a secretaria, salário do padre e dos funcionários, manutenção da igreja, despesas pastorais, com a formação, com a manutenção dos locais de reunião, da casa paroquial, despesas com a promoção humana e social etc. Para atender todas estas necessidades e outras aqui não mencionadas, a paróquia necessita do Dízimo de todos.

Dízimo e oferta não são a mesma coisa – DÍZIMO é um compromisso assumido com a comunidade; é um direito e um dever que leva a uma contribuição regular e estável com a qual a paróquia se mantém. A OFERTA, por sua vez, é um gesto espontâneo, dado quando possível e sem a necessidade de uma quantia estável. Ambos – dízimo e oferta – se complementam e são a base de sustentação de uma comunidade organizada e evangelizadora.

Embora a palavra Dízimo tenha o significado de décima parte, ou dez por cento, cada pessoa deve livremente definir, segundo os impulsos de seu coração, qual seja o percentual de seus ganhos que deve destinar ao dízimo a ser entregue para a sua paróquia.

A responsabilidade pela organização do Dízimo cabe à Pastoral do Dízimo. Para que haja uma boa organização, é necessária muita evangelização.

A Equipe da Pastoral do Dízimo tem esta missão: conscientizar os paroquianos sobre sua responsabilidade para com a comunidade onde vivem e da qual fazem parte.

O objetivo primeiro da Equipe da Pastoral do Dízimo é:

– conscientizar os fiéis sobre a dimensão bíblica, teológica e espiritual do Dízimo;

– mostrar que o Dízimo é um ato de fé, de esperança e de caridade;

– testemunhar a alegria de uma vida agradecida a Deus, por meio da oferta mensal do Dízimo;

– apresentar o Dízimo como condição central da experiência de comunhão e participação e, portanto, da experiência de ser e de agir como Igreja.

O papel preponderante da equipe da Pastoral do Dízimo é o de ser conscientizadora. Mas há tarefas a serem executadas. Tarefas de cadastro de dizimistas, preencher o relatório do dízimo ao final das missas, redação e remessa de correspondências diversas aos dizimistas, confecções de cartazes, participações eventuais nas celebrações comemorativas e muitas outras circunstâncias que podem surgir. Não se pode esquecer um fator muito importante que é a prestação de contas, regular e periódica, das arrecadações do Dízimo.

Você que sente vontade de se inscrever como dizimista, procure a Equipe de Missionários no Cantinho do Dízimo e Partilha de nossa Igreja ou a Secretaria da Paróquia, fazendo o seu cadastro.

E você, que suspendeu temporariamente a sua contribuição, renove a sua aliança de gratidão com Deus.

Olhe para frente, recomece a partir deste mês.

TERCEIRA SEMANA ( 16 A 23 DE NOVEMBRO ) 34ª SEMANA DO TEMPO COMUM

Contextualizar como o Dízimo contribui com o processo de Evangelização. A importância da formação e das missões.

COMENTÁRIO INICIAL: (Intercalar ao comentário da liturgia do dia)

Participar da Eucaristia nos fortalece para o processo de Evangelização. É missão de todos nós e Deus nos chama para que juntos nos tornemos mais fortes para enfrentar os desafios desse mundo. Por meio do dízimo, as paróquias podem organizar suas missões nas comunidades, contribuindo para o aprofundamento da comunhão e partilha, sustentando as pastorais e capacitando os leigos e leigas para a missão. Hoje, em especial, no dia mundial dos pobres, clamemos a ajuda de Deus para sabermos defender a dignidade dos seus filhos e filhas desvalidos.

ORAÇÃO DA COMUNIDADE: ( Acrescentar junto às preces do dia)

– Senhor, te pedimos pela Santa Igreja, para que seja protegida dos ataques que a rodeiam e para que experimente o poder de Deus no cumprimento da sua missão evangelizadora. Rezemos:

-Senhor, por todos cristãos leigos e leigas, conscientes de nossa vocação à santidade de vida, como parte integrante desta comunidade, que sejamos também conscientes de nossa corresponsabilidade como dizimistas para o crescimento da ação evangelizadora da Igreja. Rezemos:

– Senhor, por todas as pessoas que se comprometem com a evangelização, que participam dos momentos formativos para melhor servir, e que são verdadeiros missionários junto aos seus familiares e amigos. Rezemos:

Vamos concluir as nossas preces rezando juntos a oração:

OBS.: ORAÇÃO (Reproduzir a oração para distribuir na Assembleia)

SENHOR,

Venho, diante do teu altar, entregar-te o meu dízimo. Ele significa o meu amor por Ti e por tua Casa e também a minha gratidão pelas bênçãos que tenho recebido.

Obrigado, Jesus, por essa oportunidade, e fazei que minha vida seja toda ela uma oferta agradável a Ti. Abençoa o trabalho das minhas mãos e conservai-me sempre na Tua santa presença. Amém.

MENSAGEM FINAL: ( Após Oração da Comunhão)

E VOCÊ? …

Hoje acordei, por um momento, confuso, chateado, perdido… então, inesperadamente, comecei a me lembrar de um sonho que tive, onde visualizava algumas passagens vividas por mim e que na oportunidade as relato a seguir. Na verdade, eu fazia era um exame de consciência.

Estou próximo a completar 53 anos. Nasci, cresci e sempre vivi nesta “terrinha”querida, cidade linda e maravilhosa para se viver. Um dia após meu nascimento, eu já estava sendo batizado, em 18 de abril de 1966. Aqui fiz minha primeira comunhão, crisma, participei de grupos de jovens, na época. Anos depois me casei, tive dois filhos, também batizados e um já fez inclusive a primeira Eucaristia, tudo na Igreja Matriz. Mas, meu exame de consciência dizia que ainda faltavam muitas coisas. Sempre procurei ser um bom cristão, no entanto, faltava algo. Dai, neste breve relato, lembrei-me de que eu nunca havia procurado a secretaria paroquial para saber quanto eu deveria contribuir por todos estes “serviços oferecidos”, desde o meu batizado até o casamento. E o círculo continua: batizado dos meus filhos, catequese, crisma de sobrinhos até… sempre encontrei a Matriz de portas abertas (que alguém se encarregou de abri-la), sempre limpa (que alguém limpou), os lustres, arandelas acesas (alguém estava pagando as contas de energia). Ah, a filmagem e os fotógrafos do meu casamento, meu sogro pagou; os ornamentos da Matriz como castiçais, mesas, bancos, livros, microfones, anjos da guarda, leitores etc., tudo de graça, sequer fui à secretaria ou procurei o padre para agradecer; mas a festa do casamento e salão de festas, ah, isso meu sogro pagou e não foi barato.

Como uma paróquia sobrevive e de forma dinâmica ofertando tudo isto? Lembrei-me do Informativo Paroquial onde certo texto dizia o que é oferta, doação e esmola: são ajudas esporádicas que a paróquia recebe para custear estas despesas, que aliás são muitas. E descobri outra coisa: para a paróquia se manter, todos os padres têm um apelido em comum, “pidão”. Então me levantei de meu sonho e comecei a redigi-lo, ou o que me lembrava dele. Esse apelido da cidade carinho aos nossos sacerdotes é simplesmente horrível, afinal de contas, sou ou não cristão?

Volto ao início de meu relato. Se moro, ou estou morando nesta comunidade, tenho a obrigação de cuidar da minha Paróquia, que abrange, desde a moradia de meus pastores até a Casa de Nosso Pai. Entendo que essa deveria ser a obrigação do verdadeiro cristão. Por isso, hoje, com muito orgulho de uma Conversão Dizimal de uma forma imensamente feliz, digo que EU E MINHA ESPOSA SOMOS DIZIMISTAS.

Que seja você e sua família também dizimistas, procurando no Cantinho do Dízimo os Missionários ou Secretaria Paroquial fazendo o seu cadastro. Deus o abençoe!

QUARTA SEMANA ( 24 A 30 DE NOVEMBRO)

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO REI DO UNIVERSO

Contextualizar a experiência dizimal com a opção preferencial pelos pobres. A dimensão da Partilha (Caritativa). Cristo, Rei do Universo.

OBS.: OPCIONAL – (Após a Celebração, promover o “Café Comunitário” ou “outra Partilha” para confraternizar. Avisar com antecedência para que cada pessoa leve lanche para partilhar ou se a comunidade puder, prepara-se um café com recursos provenientes do próprio dízimo).

COMENTÁRIO INICIAL: (Intercalar ao comentário da liturgia do dia)

Neste domingo celebramos a solenidade de Cristo, Rei do Universo, e também o encerramento do mês de conscientização sobre o dízimo na nossa diocese. Somos convidados a PARTILHAR. Por meio de gestos de generosidade, atenção, carinho e misericórdia, vamos transformando nossas ações e a própria sociedade. Pondo-se a servir, Cristo nos dá o exemplo de como agir com olhar misericordioso para com o próximo. A dimensão caritativa do dízimo se manifesta no cuidado que a Igreja, como continuadora da missão de Jesus, tem com os pobres. Por falta de uma conscientização de todos os cristãos batizados, a nossa igreja, com o dízimo que tem, não conseguiu ainda assumir concretamente a dimensão caritativa como é o ensinamento de Jesus Cristo contido nos Atos dos Apóstolos “no meio deles não havia necessitados” (At 4,34) . Por isso, hoje somos convidados a rezar para que conversão dizimal em nossa paróquia cresça cada vez mais e a dimensão social do dízimo alcance os seus objetivos.

ORAÇAO DA COMUNIDADE: ( Acrescentar junto às preces do dia)

-Senhor, que tenhamos o coração caridoso e desprendido dos bens dessa terra para que busquemos a riqueza que provém do céu. Rezemos:

– Senhor, por todos cristãos leigos e leigas, que conscientes da sua responsabilidade como Igreja, perseverem no caminho da justiça e da paz. Rezemos:

– Senhor, abençoai todos aqueles que contribuem com o seu dízimo com alegria e generosidade, para a melhoria dos serviços comunitários e o provimento das necessidades das comunidades. Rezemos:

Vamos concluir as nossas preces rezando juntos a oração:

OBS.: ORAÇÃO ( Reproduzir a oração para distribuir na Assembleia)

SENHOR,

Venho, diante do teu altar, entregar-te o meu dízimo. Ele significa o meu amor por Ti e por tua Casa e também a minha gratidão pelas bênçãos que tenho recebido.

Obrigado, Jesus, por essa oportunidade, e fazei que minha vida seja toda ela uma oferta agradável a Ti. Abençoa o trabalho das minhas mãos e conservai-me sempre na Tua santa presença. Amém.

MENSAGEM FINAL: ( Após Oração da Comunhão)

MENSAGEM DA EQUIPE DIOCESANA DO DÍZIMO DA DIOCESE DE GUANHÃES

DÍZIMO
O Dízimo é sinal de nossa gratidão. É o fruto de nosso trabalho que ofertamos a Deus. Um convite à generosidade, à fraternidade e à solidariedade. A contribuição de cada cristão não é o pagamento de uma conta, mas o exercício de um dom: “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria”. (2 Cor. 9,7)

Na generosidade de nossa Partilha, assumimos o compromisso com o Reino de Deus, que precisa ser anunciado em todos os lugares e a todas as pessoas.

Quando o Padre vai fazer uma Unção dos Enfermos nos hospitais ou nas casas, presidir a Santa Missa nas comunidades, atender no escritório paroquial, dar formação aos agentes de Pastorais ou Movimentos, Ministrar uma palestra em qualquer lugar público, Administrar a Paróquia buscando melhorias de todo patrimônio; quando o Ministro da Sagrada Comunhão leva a Santa Eucaristia a um acamado ou idoso; quando a Pastoral Social alimenta um faminto, distribui roupas e mantimentos aos necessitados, ajuda na conta de luz ou água ou lhes compra um remédio; quando o catequista Evangeliza seu filho ou participa de uma Formação na Paróquia ou fora dela; quando o sacristão cuida da limpeza da Igreja, acende as luzes , ventiladores, velas, prepara os Objetos Sacros para a Santa Missa; quando os membros das pastorais e movimentos se reúnem para rezar e agradecer ou discutir um assunto; quando um fiel vai ao escritório paroquial para solicitar um serviço… SIM, DIZIMISTA, VOCÊ TAMBÉM ESTÁ LÁ COM CADA UM DELES, POIS É POR MEIO DO SEU DÍZIMO E PARTILHA QUE CONSEGUIMOS FAZER TUDO ISTO, OU SEJA, EVANGELIZAR!

Sendo assim, vimos agradecer você, Dizimista, pela sua Partilha por meio do seu Dízimo, e ao mesmo tempo pedir a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida e São Miguel, Bênçãos Copiosas sobre você e sua família. E a você, que ainda não faz parte desta família dizimista, se se sentir tocado em seu coração, procure o escritório paroquial ou um Missionário da Pastoral do Dízimo e Partilha e seja você também um Evangelizador por meio do seu Dízimo.

PASTORAL DIOCESANA DO DÍZIMO DA DIOCESE DE GUANHÃES

ANTES DA BÊNÇÃO FINAL:

OBS.: CONVIDAR TODOS OS MISSIONÁRIOS DO DÍZIMO PARA RECEBEREM UMA BÊNÇÃO ESPECIAL, COMO FORMA DE AGRADECIMENTO PELO SERVIÇO DEDICADO À COMUNIDADE POR MEIO DA PASTORAL DO DÍZIMO E TAMBÉM AGRADECER A TODOS OS DIZIMISTAS DE SUA COMUNIDADE PAROQUIAL.
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

1) REPRODUZIR ESTE MATERIAL PARA TODAS AS PASTORAIS E MOVIMENTOS COM ANTECEDÊNCIA, MOTIVANDO OS COORDENADORES A FAZÊ-LOS.

2) ENTREGAR COM ANTECEDÊNCIA PARA AS EQUIPES DE LITURGIA.

3) NÃO ENGAVETAR OU DEIXAR DE FAZER, POIS É UMA PROPOSTA DIOCESANA.

4) O DÍZIMO SÓ IRÁ DAR FRUTOS EM NOSSA IGREJA PARTICULAR QUANDO TODOS PASSARMOS POR ESTE PROCESSO DE CONVERSÃO DIZIMAL.

5) ACREDITAMOS NUMA PASTORAL DE CONJUNTO, POIS TODOS NÓS DEPENDEMOS DA PASTORAL DO DÍZIMO PARA EVANGELIZARMOS.

6) Tirar fotos dos eventos e enviar pelo wast da Cleunice (033988327507), para o nosso Facebook – Cantinho do Dízimo Diocesano – https://www.facebook.com/adiocesedeguanhaes/

7) JUNTOS SOMOS MAIS…

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

8) REPRODUZIR ESTE MATERIAL PARA TODAS AS PASTORAIS E MOVIMENTOS COM ANTECEDÊNCIA, MOTIVANDO OS COORDENADORES A FAZÊ-LOS.

9) ENTREGAR COM ANTECEDÊNCIA PARA AS EQUIPES DE LITURGIA.

10) NÃO ENGAVETAR OU DEIXAR DE FAZER, POIS É UMA PROPOSTA DIOCESANA.

11) O DÍZIMO SÓ IRÁ DAR FRUTOS EM NOSSA IGREJA PARTICULAR QUANDO TODOS PASSARMOS POR ESTE PROCESSO DE CONVERSÃO DIZIMAL.

12) ACREDITAMOS NUMA PASTORAL DE CONJUNTO, POIS TODOS NÓS DEPENDEMOS DA PASTORAL DO DÍZIMO PARA EVANGELIZARMOS.

13) Tirar fotos dos eventos e enviar pelo wast da Cleunice (033988327507), para o nosso Facebook – Cantinho do Dízimo Diocesano – https://www.facebook.com/adiocesedeguanhaes/

14) JUNTOS SOMOS MAIS…

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

15) REPRODUZIR ESTE MATERIAL PARA TODAS AS PASTORAIS E MOVIMENTOS COM ANTECEDÊNCIA, MOTIVANDO OS COORDENADORES A FAZÊ-LOS.

16) ENTREGAR COM ANTECEDÊNCIA PARA AS EQUIPES DE LITURGIA.

17) NÃO ENGAVETAR OU DEIXAR DE FAZER, POIS É UMA PROPOSTA DIOCESANA.

18) O DÍZIMO SÓ IRÁ DAR FRUTOS EM NOSSA IGREJA PARTICULAR QUANDO TODOS PASSARMOS POR ESTE PROCESSO DE CONVERSÃO DIZIMAL.

19) ACREDITAMOS NUMA PASTORAL DE CONJUNTO, POIS TODOS NÓS DEPENDEMOS DA PASTORAL DO DÍZIMO PARA EVANGELIZARMOS.

20) Tirar fotos dos eventos e enviar pelo wast da Cleunice (033988327507), para o nosso Facebook – Cantinho do Dízimo Diocesano – https://www.facebook.com/adiocesedeguanhaes/

21) JUNTOS SOMOS MAIS…

Novembro: mês diocesano de conscientização sobre o dízimo – PARTE II

OBS.: PROPOSTAS PARA TODAS AS PASTORAIS E MOVIMENTOS DA DIOCESE PARA FAZERMOS UMA PASTORAL DE CONJUNTO.

Queridos Padres, Diáconos, Seminaristas, Missionários da Pastoral do Dízimo e Partilha, Agentes das Pastorais, Movimentos e Lideranças de Comunidades.

Deus abençoe a cada um de vocês na missão que lhe foi confiada!

Como já é do conhecimento de cada um de vocês, todos os anos o Mês de Novembro na nossa Diocese é dedicado ao DÍZIMO E PARTILHA. Neste ano de 2019, de um modo muito especial, queremos que este sentimento de partilha chegue a todas as pastorais, grupos e movimentos religiosos que estão ligados à nossa Igreja Particular de Guanhães, de uma forma muito simples e com um coração cheio de gratidão a Deus, pois acreditamos que a Pastoral do Dízimo em nível Diocesano e Paroquial só irá dar frutos se conseguirmos trabalhar em uma Pastoral de Conjunto, ou seja, se todos passarem pelo processo de Conversão Dizimal. Pedimos para que reservem em seus encontros semanais alguns minutinhos para dedicar ao tema DÍZIMO E PARTILHA com a finalidade de despertar em cada cristão batizado O SENTIMENTO DE PERTENÇA à igreja da qual participa. Para isso, a Equipe Diocesana do Dízimo com o consentimento do nosso bispo diocesano, Dom Otacílio Ferreira de Lacerda, está propondo a vocês algumas sugestões para cada semana.

1- PRIMEIRA SEMANA: 1 a 7 de Novembro

COORDENADOR: No momento da oração final do seu encontro, pedir aos participantes que observem o espaço físico onde estão reunidos e enumerem quais foram os gastos necessários para que se realizasse o encontro do dia. ( Tempo para observação 5 minutos – o coordenador deve ajudar a descobrir …)

Lançar a pergunta:

1- QUEM PROPORCIONA RECURSOS PARA USUFRUIRMOS DE TUDO ISSO TODAS AS SEMANAS EM NOSSOS ENCONTROS?

CONCLUIR: Então vamos neste momento da oração final rezar um Pai Nosso e Três Ave – Marias por todos os dizimistas da nossa comunidade.

2- SEGUNDA SEMANA: 8 a 15 de Novembro

Após o momento da acolhida e da oração inicial, recordar o encontro anterior.

COORDENADOR: No encontro passado, além de termos refletido sobre o Tema do Dia, ……… Nós rezamos na intenção de quem? E por que nós rezamos por eles?

Antes de darmos continuidade ao assunto do nosso encontro de hoje, vamos fazer uma brincadeira da BATATA QUENTE sobre o dízimo e a partilha?

COMO PREPARAR A DINÂMICA:

– RECORTAR PERGUNTAS, DOBRAR E COLOCAR DENTRO DE UMA CAIXINHA .

-AO SOM DE UMA MÚSICA OU A UM SINAL COMBINADO COM O GRUPO, A CAIXINHA VAI PASSANDO DE MÃO EM MÃO. ONDE PARAR A MÚSICA OU DER O SINAL, A PESSOA TIRA UMA PERGUNTA, LÊ E RESPONDE . ( Pode explorar outras respostas do grupo).

EXEMPLOS DE PERGUNTAS:

a- O que é mesmo o Dízimo?

b- De onde veio a ideia do dízimo?

c- Conhece alguma pessoa de sua rua/ bairro / paróquia / comunidade … que trabalha na pastoral do dízimo?

d- Qual domingo do mês celebra o dia do dízimo em sua paróquia / comunidade?

e- Você receberá no final do encontro um brinde surpresa.

Vamos encerrar este primeiro momento do nosso encontro fazendo um pequeno diálogo: DIÁLOGO SOBRE DÍZIMO.

Dirigente: – O que é o dízimo?
Lado 1 – O Dízimo é a décima parte da nossa renda e é devolvido para o manutenção da obra do Senhor. De cada 100 que temos, 10 são de Deus!

Dirigente – Qual foi o Pastor que instituiu o Dízimo?

Lado 2 – Abraão, patriarca dos filhos de Israel, devolveu o Dízimo de tudo o que recuperou na guerra contra os reis que levaram cativo o seu parente Ló. Melquisedeque, rei de Salém, foi ao encontro de Abraão, e lhe devolveu o Dízimo. Mas foi o próprio Deus quem instituiu o Dízimo.

Dirigente – Deus instituiu o dízimo para si?

Lado 1– Deus não instituiu o Dízimo para si, e sim para a sua obra. Devolver o Dízimo é um ato de fé e amor que fazemos para ver a prosperidade da obra de Deus na Terra.

Dirigente: Há diferença entre o dízimo do rico e do pobre?

Lado 2 – O Dízimo nos põe em igualdade diante de Deus e da Igreja; se sou pobre ou rico, a Bíblia nos orienta que a minha devolução é a décima parte do que eu ganho ou, como nos orienta a Doutrina Social da Igreja, ao menos 1% (por cento). O rico não devolve seu Dízimo em maior proporção, nem o pobre em menor e Deus aceita igualmente as Partilhas!

Dirigente – As pessoas são obrigadas a devolver o dízimo?

1 – O dinheiro é seu e só você pode dar-lhe destino, sabendo que quem devolve o Dízimo por fé tem sua renda abençoada e que, na verdade, devolve ao Senhor uma pequena parte do que já é dele.

2 – Se eu tenho um trabalho, foi Deus quem me deu… se tenho saúde para trabalhar, é graça de Deus… se recebo um salário, pensão ou aposentadoria no final do mês, é Bênção de Deus!

3 – Se não fosse Deus, ninguém teria coisa alguma, nem a própria vida.

Todos – Reconhecemos que o Senhor nos dá saúde, condição de trabalho, o sol, a chuva e tudo o que precisamos para viver… Não devemos nos esquecer de que a Terra é de Deus e tudo o que nela há! Nós somos apenas gerentes dos bens que julgamos ser nossos!

Voltando ao tema do nosso encontro de hoje:

TERCEIRA SEMANA: 16 a 23 de Novembro

Após a acolhida e a oração inicial

Coordenador: Já estamos na terceira semana do mês de novembro, mês em que fomos convidados pela nossa diocese a refletirmos sobre o Dízimo e a Partilha. Como vimos no encontro anterior de onde veio a ideia do dízimo, vamos agora dividir em pequenos grupos e confirmar esta verdade por meio de alguns textos na bíblia? ( Tempo no grupo – 7 minutos)

Levítico 27,30 -32
Deuteronômio 26,8 -11
Gênesis 14,18-20

Mateus 6, 3 -4
Tobias 1,6 -7
Marcos 12,41 – 44

Atos 2, 44 -45
Malaquias 3, 6 -12
Neemias 10,38-40

Coordenador: a – Foi possível confirmar nos textos que a ideia do Dízimo está contido na Bíblia Sagrada?

b- Algum grupo quer comentar alguma coisa sobre o texto lido?

Vamos concluir este nosso momento de reflexão sobre o dízimo e a partilha rezando juntos:

Todos: “Pai Santo, contemplando Jesus Cristo, vosso filho bem amado que se entregou por nós na cruz, e tocado pelo amor que o Espírito Santo derrama em nós, manifesto com esta contribuição, minha pertença à igreja, solidário com sua missão e com os mais necessitados. De todo o coração, ó Pai, contribuo com o que posso: recebei, ó Senhor. Amém”.

COORDENADOR: Antes de finalizarmos o nosso encontro, vamos lembrar que dia 17 de Novembro é o III dia Mundial dos Pobres instituído pelo Papa Francisco . “A esperança dos pobres jamais se frustrará”.

a- O que temos feito para ajudar os nossos pobres?
b- A nossa Comunidade acolhe os pobres na Liturgia, Pastorais e Movimentos?
c- O que podemos fazer para melhorar?

QUARTA SEMANA: 24 – 30 de Novembro

Fazer o seu encontro normal

Antes da oração final, repetir a dinâmica da BATATA QUENTE OU A DINÂMICA DO ESTOURA BALÃO ( TODOS DEVEM ESTOURAR O BALÃO DE UMA SÓ VEZ E O COORDENADOR VAI LENDO AS PERGUNTAS E QUEM ESTIVER COM ELA VAI RESPONDENDO:

1- Dentro do que falamos sobre o Dízimo e a Partilha nessas semanas, o que mais lhe chamou a atenção?

2- Se a Bíblia é a Palavra de Deus escrita, você realmente acredita que a ideia do dízimo veio de Deus?

3- Na sua opinião, por que muitas pessoas que se dizem católicas ainda não despertaram para a entrega do seu dízimo?

4- Cite 5 benefícios que o Dízimo proporciona a sua Comunidade ou Pastoral e Movimento.

5- Você tem alguma sugestão de como podemos continuar falando do dízimo e da partilha em nossos próximos encontros, mesmo não sendo mês de novembro?

6- Você vai agora receber um presente… (entrega). Não abra, ele não é seu. Entregue-o para a pessoa mais fiel do grupo. – Apesar da sua fidelidade este presente também não é seu. – Entregue-o para a pessoa que você acredita que a partir de agora será dizimista consciente. – Mesmo sendo consciente, este presente também não pertence a você. Entregue-o para a pessoa mais carismática do grupo. Que bom! A pessoa carismática é capaz de atrair as outras pessoas para o caminho do bem. Então abra o presente e partilhe-o com todas as pessoas do grupo.

Coordenador: encerrar o encontro como de costume e, se tiver mais alguma programação para o encerramento do mês do dízimo em sua paróquia, fazer as comunicações necessárias.

Novembro: mês diocesano de conscientização sobre o dízimo – PARTE I

DIOCESE DE GUANHÃES ( MG ) 2019
PASTORAL DIOCESANA DO DÍZIMO E PARTILHA

TEMA: “DÍZIMO, gesto de amor à Igreja”

LEMA: “Cada um dê conforme determinar em seu coração, não com pesar ou por obrigação,
pois Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7)

PARTE I

Este ano, pela primeira vez em nossa Diocese de Guanhães, estamos somando forças para propagarmos esta Pastoral tão importante dentro da nossa Igreja Particular como a Primeira Locomotiva da Paróquia, pois sem a Pastoral do Dízimo, fica impossibilitada a Evangelização, sendo que tudo provém do Dízimo. Assim, convocamos todos os Padres, Diáconos, Seminaristas, Consagradas, Missionários da Pastoral do Dízimo e Partilha, Agentes das Pastorais, Movimentos e Lideranças de Comunidades para refletirmos este Mês de Novembro em todas as Missas, Reuniões, Formações, Encontros de Pastorais ou Movimentos, buscando nossa CONVERSÃO e UNIDADE DIZIMAL.

O Dízimo é um ato de amor e um gesto de partilha. Nós não pagamos o Dízimo; nós o devolvemos, já que tudo o que somos e temos pertence a Deus.

Compreender a importância do dízimo significa entender a nossa participação na comunidade. Quando devolvemos o dízimo, devemos fazê-lo como oração e agradecimento a Deus e não apenas depositar o resto que nos sobra.

O primeiro objetivo da Pastoral do Dízimo é ajudar cada cristão a se conscientizar sobre a experiência pessoal com Jesus Cristo e a sua missão como discípulo, missionário, membro da comunidade eclesial, ou seja, a EVANGELIZAÇÃO.
O dízimo manifesta a união da comunidade; é fruto da oração, do trabalho e da vivência litúrgica e catequética. Os cristãos participam do dízimo porque compreenderam o significado de ser Igreja, comunidade a serviço da construção do Reino de Deus.

É do compromisso com o dízimo que a Igreja poderá viver e sustentar com dignidade sua missão pastoral, social e evangelizadora. Dízimo é força comunitária, é compromisso com a vida, é testemunho de fé que se traduz na partilha consciente e livre de pequena parcela dos bens necessários ao nosso sustento!

Equipe Diocesana da Pastoral do Dízimo e Partilha
Assessor Diocesano: Diác. Edmilson Henrique Cândido

AS DIMENSÕES DO DÍZIMO

A partir do Documento 106 da CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil -, “O Dízimo na Comunidade de Fé – Orientações e Propostas”, o dízimo passa a ter quatro dimensões, sendo elas: religiosa, eclesial, missionária e caritativa. Antes, as dimensões do dízimo eram divididas entre religiosa, social e missionária.

A primeira dimensão do dízimo é a RELIGIOSA: tem a ver com a relação do cristão com Deus. Contribuindo com parte de seus bens, o fiel cultiva e aprofunda sua relação com aquele de quem provém tudo o que ele é e tudo o que ele tem, e expressa, na gratidão, sua fé e sua conversão. Essa dimensão, tratando da relação com Deus, insere o dízimo no âmbito da espiritualidade cristã. A partir da relação com Deus, a relação com os bens materiais e com seu correto uso, à luz da fé (Lc 12,15-21; 1Tm 6,17-19) ganha novo significado. A consciência do valor desses bens e, ao mesmo tempo, de sua transitoriedade, leva os fiéis, ao contribuírem com o dízimo, à experiência de usar os bens materiais com liberdade e sem apego, buscando primeiro o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6,33).

O dízimo também tem uma dimensão ECLESIAL. Com o dízimo o fiel vivencia sua consciência de ser membro da Igreja, pela qual é corresponsável, contribuindo para que a comunidade disponha do necessário para realizar o culto divino e para desenvolver sua missão. A consciência de ser Igreja leva os fiéis a assumirem a vida comunitária, participando ativamente de suas atividades e colaborando para que a comunidade viva cada vez mais plenamente a fé e mais fielmente a testemunhe. Desse modo, cada fiel toma parte no empenho de todos e se abre para as necessidades de toda a Igreja. O dízimo também oferece condições às paróquias e comunidades de contribuírem de modo sistemático com a Igreja particular, mantendo vivo o sentido de pertença a ela.

O dízimo tem uma dimensão MISSIONÁRIA. O fiel, corresponsável por sua comunidade, toma consciência de que há muitas comunidades que não conseguem prover suas necessidades com os próprios recursos e que precisam da colaboração de outras. O dízimo permite a partilha de recursos entre as paróquias de uma mesma Igreja particular e entre as Igrejas particulares, manifestando a comunhão que há entre elas. De fato, em cada Igreja particular, na comunhão com as demais, está presente e atua a una e única Igreja de Cristo. O dízimo contribui para o aprofundamento da partilha e da comunhão de recursos em projetos como o das paróquias-irmãs e o do fundo eclesial de comunhão e partilha, no âmbito da Igreja particular; e nos projetos “Igrejas-irmãs” e “Comunhão e Partilha”, em âmbito nacional.

O dízimo tem ainda uma dimensão CARITATIVA, que se manifesta no cuidado com os pobres, por parte da comunidade. Uma das características das primeiras comunidades cristãs era de que “entre eles ninguém passava necessidade”, pois tudo era distribuído conforme a necessidade de cada um (At 4, 34-35). A atenção com os pobres e suas necessidades é uma característica da Igreja Apostólica. Ao reconhecerem a autenticidade do ministério de São Paulo, os apóstolos pediram que não se esquecesse dos pobres (Gl 2,10). “A opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica” e a caridade para com os pobres “é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria essência”.

Mês Extraordinário da Missão em Rio Vermelho

Mês Extraordinário da Missão na paróquia Nossa Senhora da Pena, em Rio Vermelho:
Batizados e Enviados à Igreja de Cristo em missão no mundo

 

De 13 a 20 de outubro, mês extraordinário dedicado à missão pelo Sumo Pontífice o Papa Francisco, o Seminário Provincial Sagrado Coração de Jesus realizou a sua missão anual na diocese de Guanhães, na paróquia Nossa Senhora da Pena, em Rio Vermelho, enriquecida com a presença de seminaristas de Diamantina e de Guanhães.

A paróquia foi dividida em cinco setores: Centro, Chapadinha, Pedra Menina, São Gregório e Magalhães que com muito entusiasmo acolheram os seminaristas com um caloroso abraço. Foi um momento único, pois o povo de Deus daquela comunidade demonstrou a cada seminarista, vocacionados ao serviço, a beleza e a simplicidade do Criador. Cada sorriso, cada abraço são sinais visíveis de que Deus caminha com o seu povo, de que Deus está conosco.

Vivenciamos a força do Evangelho nos momentos de confissão, na Santa Missa, nas formações e em cada visita, tudo isso nos faz compreender o mistério de nossa pertença a Deus. Essa pertença é o fazer da Vida de Deus a nossa Vida, levando àquele povo o amor de Deus, reconhecendo que, mesmo em meio às dificuldades da vida, o Amor nos circunda, nos faz mais humanos imitadores d’Aquele que é também Divino.

Somos gratos a Deus pela oportunidade da experiência de uma missão tão rica, tão profunda, louvando ao nosso Senhor pela vida de cada família; rendemos graças ao Seminário Provincial Sagrado Coração de Jesus por ter se colocado à disposição para a missão na diocese de Guanhães. Essa disposição é fruto da verdadeira unidade cristã, sabendo que a Igreja ultrapassa as fronteiras e nos faz corpo evangelizador para todos os povos e nações. Que Nossa Senhora da Pena nos ensine a ser missionários segundo o coração de seu Filho, e com o seu Filho sejamos arautos da Boa Nova, fazendo-nos inflamar de amor pelo reino que nos espera e como batizados e enviados, somos impulsionados a testemunhar!

Vinicius Lucas Pereira Brandão
2º ano da Configuração

 

DNJ – Dia Nacional da Juventude em Senhora do Porto

Um sopro do Espírito
“Se és jovem em idade, mas te sentes frágil, cansado ou desiludido, pede a Jesus que te renove. Com Ele não falta a esperança. O mesmo podes fazer se te sentes submerso em vícios, maus hábitos, egoísmo ou na comodidade morbosa.
Cheio de vida, Jesus quer ajudar-te para que valha à pena ser jovem. Assim, não privarás o mundo daquela contribuição que só tu – único e irrepetível, como és – lhe podes dar”.
Conclusão da homilia de Dom Otacilio citando a palavra do papa Francisco na Exortação pós-sinodal “Christus Vivit”, n. 109.

O dia 27 de outubro de 2019 foi marcante em Senhora do Porto, pois uma grande festa da juventude se realizou: o DNJ – Dia Nacional da Juventude. Dia preparado com muito amor pelo grupo de jovens JUFOC e comunidade portuense ao longo de um ano, que não mediram esforços para proporcionar aos jovens de nossa diocese um dia repleto de unção. O tema deste ano: “juventude e políticas públicas: uma história nos chama à civilização do amor”. Tema proposto para motivar os jovens sobre sua participação de construir uma civilização do amor, animando-os a ser os primeiros a experimentar o amor de Deus para transmiti-lo a toda sociedade, incentivando o protagonismo e missionariedade da juventude.

Ao amanhecer, a festa começou com uma oração. De repente a praça da matriz foi se enchendo de jovens e inundando de alegria o ambiente.

Animados pelo ministério de música KAIRÓS – de São João Evangelista – cantando e louvando a Deus pela vida, todos tomaram o café da manhã.

Antes da celebração eucarística, os jovens participaram da caminhada pela paz. Presidiu a Santa Missa Dom Otacilio Ferreira de Lacerda, bispo da diocese de Guanhães e concelebrada pelos padres, Derci, Mário, Valter, José Geraldo, Salomão e Adão. Registramos a presença do padre José Martins, do Diácono André e do seminarista Guilherme.

Após a missa, a partilha do almoço – da alegria e generosidade.

A tarde foi marcada por apresentações de diversas paróquias tendo como motivação o tema da DNJ. Seguiu-se o momento mariano e o encerramento foi com a bênção do Santíssimo, presidida por padre Salomão. Festa da vida: jovens rezando, cantando e dançando com louvores ao Criador. Foi um dia marcante: a juventude expressou sua fé e alegria de ser Igreja viva.

Há 34 anos, ou seja, desde 1985 a Igreja do Brasil propõe a celebração do DNJ – Dia Nacional da juventude. Faço esse resgate histórico para nos lembrar de que o tema desse ano é muito sugestivo: Juventude e Políticas Públicas: uma história nos chama à civilização de Amor. E participar de um dia como esse de hoje é bom porque nos dá a certeza de que essa história não parará por aqui.

Jovens de diversas localidades de nossa diocese refletindo políticas públicas num momento tão delicado politicamente em nossa sociedade nos mostra o desejo de uma juventude que quer vida e “vida em abundância” Jo 10,10, e que ainda mais quer ser juventude protagonista de sua história.

Chamados à civilização do amor, essa foi a resposta: “Eis nos aqui”.
Debaixo de sol e chuva (literalmente) a juventude demonstrou que as ações de Jesus continuam sendo ampliadas por nós que fomos batizados e enviados em missão como Igreja viva e a atuante.

O DNJ deste ano é uma grande demonstração de que temos muito que aprender com as juventudes.

Para mim, assessor diocesano do setor juventudes, é uma satisfação enorme saber que Jesus e sua Igreja são fontes de inspiração de atitudes para as juventudes ainda hoje. Continuemos a celebrar com o desejo de fortalecer cada vez mais essa consciência de que somos sujeitos de nossa história.

Pe. Salomão Rafael Gomes Neto
Presbítero da diocese de Guanhães
Assessor diocesano do setor juventudes da diocese de Guanhães

Os jovens que participaram do DNJ viveram momentos maravilhosos, e que fizeram pensar e repensar muito na vida de cada um, no seu agir, no seu pensar, no seu falar e no seu existir. Foi lindo ver os jovens deixando ser tocados pelo amor de Deus. Meu coração transbordou de alergia ao ver todos os grupos, pastorais e movimentos reunidos. Temos muito a agradecer ao povo portuense que acreditou e nos deu forças para realizar o DNJ.

Ivanderson Chander Diogo Lopes
Coordenador da pastoral da Juventude da diocese de Guanhães

Como bispo da diocese de Guanhães foi a primeira celebração do DNJ. Para mim foi uma graça muito grande. Já algum tempo que eu não celebrava o DNJ por conta de estar numa paróquia ou por não ter a própria atividade. Eu acho que é um ganho muito grande, uma riqueza da diocese a celebração do DNJ. Deve continuar; no que depender de mim, todo incentivo, todas as motivações, por que é uma expressão da força viva da juventude; é como que uma reanimação, um assoprar de brasas que habita no coração de cada jovem. Reacender a chama do amor no coração da juventude e não só dos jovens cronologicamente falando, mas de todos os agentes pastorais. Eu percebi, senhores, senhoras e alguns padres celebrando. O DNJ une as idades, não importa se de anos vividos, mas juventude de alma. O DNJ é para todos aqueles que não envelhecem nunca e é para não envelhecer jamais. Temos que estar sempre rejuvenescidos e revigorados no Senhor.

A temática do DNJ é muito oportuna, juventude e políticas públicas: uma história que nos chama à civilização de Amor. É um tema que gosto muito; construir a civilização do amor, promover a cultura da paz num mundo marcado por tanta violência, por tanta desvalorização da vida ou ameaça da vida com tantos sinais de morte; essa cultura de morte que, às vezes, reina na sociedade precisa ouvir e ver que existe outra cultura possível que é a cultura da vida e da paz; que podemos construir sim uma civilização do amor; afinal, nós seguimos aquele que é o próprio amor: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, essa comunhão de amor. Eu creio que o DNJ é uma oportunidade para dizer ao jovem que ele é evangelizador de outro jovem. O papa Francisco diz que jovem evangelizando outro jovem é jovem acendendo luzes na noite escura de outros jovens. Ser jovem é acender estrelas no céu de cada um para brilhar e iluminar o novo caminho.

Então, o meu parecer participando do DNJ pela primeira vez é uma alegria muito grande, é um envolvimento muito grande. Ainda que não sejam multidões, mas um bom número, expressivo número se faz presente aqui em Senhora do Porto celebrando o DNJ.

Em meu pouco tempo de diocese, é um dos momentos mais bonitos que estou vivendo. Precisamos – como igreja -, o papa Francisco sempre fala isso: renovar os quadros da igreja, o jovem ocupar espaços, formar novas lideranças para que o jovem seja realmente um agente pastoral, seja protagonista e ajude a edificar a Igreja e desperte vocações sacerdotais e religiosas. Como é bom ver jovens apaixonados por Cristo. Jovem que tem em Jesus e encontra em Jesus o ser melhor amigo. O papa disse na exortação pós-sinodal “Christus Vivit” sobre a juventude que Jesus é o amigo da juventude. O amigo que dá a vida pelo outro. Que o jovem que fez o encontro com Jesus de verdade sente a necessidade de levar outros jovens ao mesmo encontro.

Então, parabéns. O Dia Nacional da Juventude, eu gosto de dizer, é um sopro do Espírito.

Dom Otacilio Ferreira de Lacerda,
Bispo de Guanhães

A proteção de menores

Em outubro, mês em que se celebra o dia das crianças, acompanhamos tristes notícias de violência e abuso contra crianças e vimos também calúnia, como no caso do auxiliar de educação física Hudson Nunes de Freitas, de 22 anos, que foi investigado por suspeita de estupro de vulnerável nas dependências de um colégio de BH. E ainda, os acusadores que inicialmente se declararam vítimas de abuso sexual de Antonio Molina, expulso do estado clerical pelo Vaticano, recentemente se retrataram perante os tribunais de El Salvador; outra vítima de calúnia.

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) registrou que, a cada 24 horas, pelo menos oito ocorrências de abuso sexual contra crianças e adolescentes de até 14 anos e pessoas mentalmente ou fisicamente incapazes de oferecer resistência a esse tipo de violência são registradas em Minas Gerais. Isso sem mencionar as situações em que o silêncio da vítima, seja por ameaça ou vergonha, impede a polícia de agir.

Os estupros de vulneráveis, muitas vezes, são cometidos por pessoas próximas ou algum familiar, tanto homens como mulheres, ou alguém que trabalhe com esportes, educação ou até com religião de variados cultos. Apesar de alguns maliciosos associarem pedofilia à igreja (padres e celibato), a violência que crianças vêm sofrendo é uma realidade “extra murus” da Igreja Católica. Afeta a igreja, pois os membros dela estão inseridos no mundo e por isso expostos a todo mal. A igreja está inserida neste contexto social, contudo, é um mal da sociedade e não da Igreja. Os agressores são tanto homens como mulheres e as vítimas meninos ou meninas.

É dever da Igreja, ao defender a dignidade da Pessoa Humana, combater esse tipo de violência – a começar de dentro. Por isso mesmo foi realizado o Encontro sobre proteção de menores e adultos vulneráveis entre os dias 21 e 24 de fevereiro de 2019. Os padres têm acesso ao mais íntimo de nossos irmãos, não por suas qualidades, mas em virtude do sacramento da confissão e do zelo pastoral de orientar espiritual o povo confiado a nós e aqueles que nos procuram. Digo isso para que entenda que sabemos o quanto meninos e meninas sofrem por serem violentadas por algum familiar (pais, padrastos, madrasta, primos, tios, padrinhos entre outros), vizinho, amigo da família e outros.

A igreja não pode ser hipócrita e fechar os olhos a essa triste realidade que ceifa nossos pequeninos (Mt 18,6) e a sociedade também não pode ser hipócrita e estigmatizar a Igreja e o celibato dos padres – atribuindo-lhes a exclusividade de tal aberração -, fechando os olhos a homens e mulheres casados que destroem a infância e adolescência das vítimas apesar de serem desimpedidos do celibato.

É preciso conversar, mas não de forma pejorativa. Orientar, por exemplo, sobre a inadequação de ter os órgãos genitais tocados por outras pessoas. Explicar que criança não namora, nem de brincadeira. Alertar que existem áreas no corpo que ninguém pode tocar ou nelas encostar, mas é importante que seja dito na linguagem da criança.

Não se devem fechar os olhos para ninguém; deve-se exigir que todas as instituições façam o mesmo. Se bem que muitas famílias não tenham coragem de denunciar algum dos seus. O Papa Francisco já acionou a “tolerância zero” para padres e bispos que cometerem tal desvio – e outros – ou de alguma forma acobertarem conforme consta na Carta Apostólica Motu próprio “Como uma Mãe amorosa” você entenderá melhor.

Pe Bruno Costa Ribeiro,
assessor da Pastoral Familiar e PASCOM

Sínodo da Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral

Após exatos dois anos de convocação pelo Papa Francisco, começou no Vaticano, dia 6 de outubro, com duração de três semanas, o Sínodo da Amazônia, ou seja, a 16ª Assembleia geral do Sínodo dos bispos, com o objetivo de refletir sobre o Instrumentum Laboris (IL) que traz temas eclesiais, sociais e ambientais dos nove países que formam a Amazônia: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Tal “Instrumento de Trabalho” começou a ser preparado em 2017, sob a orientação de Dom Cláudio Hummes, cardeal emérito de São Paulo, que é o relator geral desse Sínodo.

Por falta de informações, ou desconhecimento do que seja de fato um sínodo de bispos, muita gente, mesmo das fileiras da Igreja Católica, achou-se no direito de criticar o Papa Francisco nas redes sociais, sobretudo, por causa do que chamam de “atitude política” do pontífice, pensando que tal Assembleia fora convocada tendo em vista o atual momento do governo brasileiro. Tais desinformados não gastariam suas energias se soubessem que, em 2017, na convocação e na elaboração do IL, ainda não se falava sequer em eleições nessas terras ameríndias. Outros, até mesmo cardeais de renome, tentaram boicotar o Sínodo dizendo que ele é herético e pode trazer ensinamentos nefastos à Igreja. O que percebemos é que não há unanimidade quanto à aceitação do conteúdo do IL. Não é de se estranhar, pois isso sempre aconteceu na Igreja.

O Sínodo dos Bispos foi instituído dentro do contexto do Concílio Vaticano II, pelo papa São Paulo VI, em 15/09/1965, através do Motu Proprio Apostolica sollicitudo. Depois o Sínodo foi amplamente atualizado, e seu objetivo, apontado na Constituição Lumen Gentium (21/11/1964), é o de envolver mais os bispos da Igreja inteira nas questões que envolvem todo o orbe terrestre, mesmo que o tema a ser analisado tenha uma abrangência maior neste ou naquele Continente. Os bispos, cum et sub Petro, formam o grande Colégio Apostólico que orienta e governa toda a Igreja, sob a orientação do Espírito Santo!

Com quase trezentos participantes, mais da metade deles composta de brasileiros, o Sínodo entregou ao Papa um relatório geral com as conclusões dos 21 dias de debates e reflexões. Como na encíclica Laudato Si, do Papa Francisco (24/05/2015), muitos verão nas conclusões sinodais algo que tenha cheiro de erro doutrinal. Eu quero acreditar no Sínodo, quero confiar no Papa, quero caminhar com ele. Os temas eclesiais, sociais e ambientais refletidos têm, sim, muita pertinência com a evangelização, pois estamos inseridos no mundo para cuidarmos dele e nos salvarmos por inteiro, não cuidando apenas de nossa alma.

O último Sínodo da Igreja foi sobre a temática: “os jovens, a fé, e o discernimento”, e realizou-se de 3 a 28 de outubro de 2018. Aguardemos, agora, a Exortação Apostólica do Papa com as conclusões dessa 16ª Assembleia Apostólica!

Pe. Ismar Dias de Matos, Professor,
Administrador da Paróquia S. Sebastião e S. Vicente, bairro Santa Amélia, BH.

 

Na foto: Dom Jacy Diniz Rocha, bispo de Cáceres/MT, natural de São João Evangelista, Diocese de Guanhães

Um coração missionário: A alegria de Evangelizar

“Ide vós também para a minha vinha”
(Mt 20,7)

O coração humano é respeitado por ser o lugar onde residem as qualidades morais de um indivíduo, ou seja, os sentimentos e as emoções. No coração missionário não é diferente. Neste pequeno órgão muscular encontramos o governo, onde o chamado de Deus faz sentido: “Ide vós também para a minha vinha” (Mt 20,7). Na missão somos convidados “a entrar, fechar a porta e a orar ao Pai. Este que vê a sinceridade nos recompensará” (Mt 6, 6-8). O missionário tem a arte de dirigir o espírito que o impulsiona a calçar as sandálias da missão. Como nos diz George Peters: “O mundo está muito mais preparado para receber o Evangelho do que os cristãos para propagá-lo”. Daí que, para o missionário, não existe o perto ou o longe, mas a vontade de evangelizar.

A alegria do evangelizador é proporcionar vida para todos (Jo 10,10). Por isso, o que é outorgado ao missionário não é uma concessão, nem uma simples característica que a Igreja lhe oferece, mas sua autenticidade de ser. Daqui se entende as palavras de Jesus, quando diz: “Ide por todo o mundo e fazei discípulos meus” (Mt 28, 19). As palavras Bill Gothard asseveram: “Uma mensagem preparada numa mente alcança uma mente; uma mensagem preparada numa vida alcança uma vida”. Jesus é a mensagem e a vida, o Evangelho por excelência (Mc 1,1). O missionário é aquele que entende o verdadeiro sentido das palavras do Mestre: “Ide vós também para a minha vinha” (Mt 20,7).

São Paulo VI, declara: “Jesus é o primeiro e maior evangelizador, que incessantemente nos envia a anunciar o Evangelho do amor, com a força do Espírito Santo (EN, 7). Eis, pois, que a alegria do missionário tem como segurança as palavras do Senhor: “não tenham medo” (Mt 28,5). O sentimento de júbilo do evangelizador rejuvenesce com os sinais da vitória do ressuscitado, estimulando a graça da conversão, mantendo viva a esperança que não decepciona. O que define o arauto do Senhor não são as circunstâncias dramáticas da vida, nem os desafios da sociedade ou as tarefas que deve empreender, mas todo o amor recebido do Pai, graças a Jesus Cristo pela unção do Espírito Santo (DA 14). O Evangelho é sua segurança.

O Papa Francisco nos assegura que a missão nos oferece uma alegria contagiante, porque põe em prática a certeza do “caminho, verdade e vida” (Jo 14,6), que é o próprio Jesus. O Documento de Aparecida nos diz: “a alegria do missionário, baseia-se no amor do Pai, na participação no mistério pascal de Jesus Cristo que, pelo Espírito Santo, faz-nos passar da morte para a vida, da tristeza para a alegria, do absurdo para o sentido profundo da existência, do desalento para a esperança. Esta alegria não é um sentimento artificial provocado num estado de ânimo passageiro (DA 17). O amor do Pai, revelado em Cristo, nos convida a entrar no seu Reino. Ele nos ensinou a orar dizendo “Abba, Pai” (Rm 8,15; Mt 6, 9). Nisto consiste a fé que nos leva à missão. “Quanto mais próximos estivermos d’Ele mais nos tornaremos missionários e com maior intensidade”. Assim nos assegura Henry Martin. Seja um apaixonado pela missão. Seja missionário de Jesus Cristo em sua comunidade paroquial, com sua família, em seu trabalho, vida social, onde estiver. Ouça as palavras de Jesus agora: “Ide vós também para a minha vinha” (Mt 20,7). Pense nisso.

Côn. Dr. Manuel Quitério de Azevedo
Prof. do Seminário de Diamantina e da PUC – MG
Membro da Academia de Letras e Artes de Diamantina-MG
Membro da Academia Marial – SP

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