Em todo o mundo, 32 Arcebispos Metropolitanos receberão o Pálio Arquiepiscopal.
O Papa Francisco abençoará os pálios e entregará aos arcebispos metropolitanos nomeados no decorrer do último ano. Neste ano serão três brasileiros a receberem a insígnia abençoada durante a celebração da Solenidade de São Pedro e São Paulo, nesta quinta-feira, 29 de junho.
Dom José Carlos de Souza – Arcebispo Metropolitano de Montes Claros (MG).
Dom Juarez de Souza da Silva – Arcebispo Metropolitano de Teresina (PI).
Dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa – Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife (PE).
Esse mencionados são os bispos que vão receber o pálio, uma espécie de colarinho feito de lã branca com seis cruzes, que representa o ministério do arcebispo à frente da Igreja metropolitana.
O que é o Pálio Arquiepiscopal e seu sentido
O Pálio, do latim “pallium”, manto, é uma espécie de colarinho de lã branca, com cerca de 5cm de largura e dois apêndices – um na frente e outro nas costas. Possui seis cruzes bordadas em lã preta – quatro no colarinho e uma em cada um dos apêndices. É confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecília, em Roma, utilizando a lã de duas ovelhas que são oferecidas ao Papa no dia 21 de janeiro de cada ano na Solenidade de Santa Inês (Padroeira da Pureza).
O uso do Pálio, que nos primeiros séculos do Cristianismo era exclusivo dos Papas, passou a ser usado pelos Arcebispos Metropolitas a partir do século VI. Após a sua confecção, o Pálio é depositado junto ao túmulo de São Pedro até a Solenidade de São Pedro e Paulo, quando, então, é entregue pelo Papa aos Arcebispos.
Os pálios, insígnias litúrgicas de ‘honra e jurisdição’, são envergados pelos arcebispos metropolitas nas suas igrejas e nas da sua província eclesiástica. O arcebispo metropolita preside a uma província eclesiástica, constituída por diversas dioceses. O pálio é símbolo do serviço e da promoção da comunhão na própria Província Eclesiástica e na sua comunhão com a Sé Apostólica.
A entrega do mesmo em cada Igreja local, dá a possibilidade a mais fiéis de estarem presentes neste rito tão significativo para a Igreja. Um outro ponto importante é propiciar a participação dos bispos da província eclesiástica.