Nossa Folha Diocesana já tem maioridade: 22 anos de existência. Tenho aqui comigo, encadernadas em três volumes, as 75 edições dos sete primeiros anos desse veículo por mim idealizado.
Em fevereiro de 1995, a Folha nasceu na Paróquia de S. João Evangelista para ser um informativo paroquial. Tinha o formato de ofício e um conteúdo de quatro páginas, rodadas na Gráfica Marília, de Guanhães. Alguns padres gostaram da ideia do informativo e sugeriram que ele fosse estendido à Diocese. E assim, após duas edições paroquiais, em março de 1995 veio a lume a primeira edição diocesana, com o nome Folha Diocesana. Aquelas páginas, ainda em formato ofício, traziam, em vários artigos, a notícia do falecimento de Dom Antônio Felippe da Cunha, SDN, primeiro bispo da Diocese de Guanhães.
A quinta edição, em setembro de 1995, foi em formato tabloide, com quatro páginas. E nesse formato, até a edição nº 16, foi impresso na Gráfica Marília. A partir da 17ª edição, em abril de 1997, foi editada em Belo Horizonte, no mesmo lugar até os dias atuais. Ganhou oito páginas a partir da 19ª edição.
Além de seu fundador, a Folha contou com o grande apoio do Pe. Saint-Clair Ferreira Filho, pároco de Guanhães e Administrador Diocesano. Dom José Heleno, Administrador Apostólico da Diocese, deu apoio moral e financeiro para o informativo, que contou também com o apoio indispensável do Pe. Adão Soares de Souza. Dom Emanuel Messias viu no informativo uma grande importância e, por isso, foi um incentivador indispensável. É difícil dizer quem apoiou mais. Os acima citados foram os primeiros, os que ampararam os primeiros passos do informativo tão importante, quase poderíamos dizer “necessário” para informação na Diocese, e não deixa de ser também uma forma de registro histórico dos trabalhos realizados na Diocese.
Pe. Ismar Dias de Matos