VEM AÍ … A QUINTA ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL – RECADO DO Pe JOSÉ APARECIDO DOS SANTOS, COORDENADOR DE PASTORAL E TEXTO DE Pe ISMAR DIAS DE MATOS – MEMÓRIA DAS OUTRAS ASSEMBLEIAS

  1. RECADO DO Pe JOSÉ APARECIDO DOS SANTOS, COORDENADOR DE PASTORAL
  2.  TEXTO DE Pe ISMAR DIAS DE MATOS – MEMÓRIA DAS OUTRAS ASSEMBLEIAS

1 ) Recado do Pe José Aparecido dos Santos

Olá, querido irmão e irmã,

Está chegando nossa 5ª ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL. Você é convidado (a) especial para participar conosco. Temos algumas pessoas já escolhidas para estarem presentes no evento, mas todos somos convidados a estarmos em oração por mais esta realização importante para a Evangelização em nossa Diocese. Todo cristão Leigo e Leiga tem como Missão anunciar o Reino de Deus. A Diocese de Guanhães é a nossa casa, cuidemos dela com carinho para nós e para as futuras gerações, evangelizando como Jesus pede.

PARTICIPE CONOSCO ATRAVÉS DE SUAS ORAÇÕES

Assembleia Diocesana,  pauta para dia 15 de novembro:

09h- acolhida;

 09h30m- oração inicial, com Pe. José Geraldo e Pe. Inácio;

10h – breve histórico das assembleias anteriores, com Pe. Hermes;

10h30m- Pe. Elizeu, fará um apanhado das conclusões das assembleias das áreas pastorais e partilhando com os presentes;

12h30m– almoço;

14h-retorno com pe. Elizeu para conclusões e encaminhamentos;

16h- Celebração Eucarística e entronização da imagem de N. Sra. Aparecida na Catedral.

Combinou-se que participarão 4 pessoas de cada paróquia entre as que participaram das etapas anteriores nas paróquias e, mais as coordenações diocesanas de pastorais, padres e religiosas;

Pós Assembleia e planejamento 2017.

Haverá no dia 22/11, uma reunião do clero com esta finalidade. Início, 09h, com Missa na catedral.

Pe. José Aparecido dos Santos – coordenador diocesano de pastoral

2) Nossa quinta assembleia diocesana de pastoral – Por Pe Ismar Dias de Matos

No  feriado da República, 15 de novembro, nossa Diocese de Guanhães vai realizar sua quinta assembleia diocesana de pastoral, em busca de melhorias no trabalho evangelizador. Celebrar uma assembleia de pastoral é oportunidade de reativar todas as nossas ações evangelizadoras realizadas e em realização, rever também nossas potencialidades. É tempo de esperança e de reavaliação do caminho percorrido e a percorrer. Enfim, é tempo em que o Espírito Santo restaura nossas energias e infunde verdadeiramente o fogo de Seu amor na Igreja Particular. Vamos rever o que foi implementado em nossa Diocese a partir da última assembleia, das ações nela propostas, e traçar novos rumos de trabalho. 

Memória das quatro assembleias diocesanas

A primeira assembleia diocesana, dirigida pelo nosso primeiro e saudoso bispo, Dom Antônio Felippe da Cunha, aconteceu nos dias 31 de julho e 1º de agosto de 1993. O tema das reflexões foi: “Igreja-família-comunidade”. Dom Felippe usava, naquela época, o dizer que “não podíamos perder nem o rumo e nem o prumo”. Estávamos com apenas sete anos de Diocese. Houve tríduo preparatório das comunidades, nas Paróquias e na sede da Diocese. Foram eleitos representantes das comunidades e das Paróquias para serem delegados na assembleia diocesana. Essa primeira assembleia de Guanhães foi importante, pois fazendo uma comparação, começamos na frente de Belo Horizonte, que só faria sua primeira assembleia em 1996, depois de implementado o Projeto Pastoral Construir a Esperança.

A segunda assembleia de Guanhães já aconteceu sob o pastoreio do segundo bispo, Dom Emanuel Messias de Oliveira, nos dias 22, 23 e 24 de setembro de 2000, com o lema: “Comunhão e Participação”.

Também a terceira e a quarta assembleias foram durante o pastoreio de Dom Emanuel. A terceira, que contou com a assessoria de Pe. Manoel Godoy, de Belo Horizonte, se deu nos dias 11 e 12 de setembro de 2004, teve como lema: “Sou batizado, membro do Povo de Deus, na Diocese de Guanhães”. Nessa assembleia, a parte litúrgica ficou por conta da Paróquia de Divinolândia de Minas. Creio que isso é importante registrar, pois a Paróquia não tinha participado das assembleias anteriores, e nessa já se encontrava pronta para exercer o seu protagonismo.

A quarta assembleia, nos dias 06 e 07 de junho de 2009, com o lema: “Discípulos Missionários a Caminho”, foi assessorada pelo Pe. Nelito Dornelas, de Governador Valadares. No final desta, como diagnóstico da realidade diocesana, verificou-se a seguinte situação geral:

* Faltam pessoas comprometidas para assumir os trabalhos na Igreja;

* Desinteresse geral pela Igreja, desvalorizando o sagrado;

* Busca por outras Igrejas;

* Contentamento e até encantamento pelas coisas religiosas na TV;

* Êxodo rural;

* Falta de preparo de quem assume algo na Igreja, e as críticas que recebem;

* Distância física entre as comunidades paroquiais;

* Muita indiferença religiosa, fragmentando valores familiares e vice-versa;

* Ter um padre por paróquia (sonho ou ideal).

Certamente o trabalho da próxima assembleia deverá começar por onde a quarta assembleia terminou o seu.

O papel dos leigos na evangelização

É interessante lembrar que as assembleias diocesanas nasceram a partir do Concílio Vaticano II (1962-1965), no qual, dentre outras tarefas, buscou-se aprofundar sobre o lugar do leigo na Igreja, o que pode ser destacado nos documentos conciliares Lumen Gentium, Apostolicam Actuositatem, pois eles retomaram o lugar do leigo, eclesialmente inserido como “Povo de Deus” através do Batismo. Essa expressão “Povo de Deus” foi uma bela tradução do Vaticano II para se referir àqueles(as) que estão a caminho da salvação. Dentro desse Povo estão os pastores e o rebanho, cada qual com sua tarefa específica. Nesse sentido, todos os batizados (hierarquia e fiéis) são recepcionados pela mensagem do Concílio e podem transmitir a mensagem à sua comunidade de fé.

A Igreja que saiu do Concílio se mostrou para o mundo menos triunfalista do que aquela que chegou, com pastores e fiéis querendo colaborar na busca comunitária de soluções para os problemas que afetam a humanidade nos tempos modernos. É exatamente nesse Concílio que se constituem mais pontes entre a Igreja e o mundo moderno, especialmente nas áreas da liturgia, do ecumenismo, e do papel do leigo na Igreja.    Nada disso se deu com a plena aceitação de todos. Muitos queriam, e ainda querem, voltar aos tempos em que só a hierarquia cuidava do rebanho.

Os leigos, que são a maioria nas tarefas da Igreja, são definidos pelo Concílio como “conjunto dos fiéis, exceto aqueles que receberam uma ordem sacra ou abraçaram o estado religioso aprovado pela Igreja, isto é, fiéis que, por haverem sido incorporados em Cristo pelo Batismo e constituídos em povo de Deus, por participarem a seu modo do múnus sacerdotal, profético e real de cristo, realizem na Igreja e no mundo, na parte que lhes compete, a missão de todo o povo”. (CONCÍLIO VATICANO II, LG, 31). Os leigos deixaram de ser simples “clientes” da hierarquia eclesiástica e passaram a ser “protagonistas”, agentes na tarefa evangelizadora.

A eclesiologia do Vaticano ll possibilita ao leigo um protagonismo jamais visto nos vinte concílios anteriores. Todo o Povo de Deus tem um sacerdócio comum pelo Batismo, e é essa consciência que faz com que homens e mulheres se engajem nos trabalhos comunitários, paroquiais e diocesanos.

Vamos rezar, pedir ao Divino Espírito Santo que nos ilumine nas tarefas preparatórias de nossa quinta assembleia diocesana. Que nosso bispo, nossos padres e nossos leigos se comprometam a realizar as ações que o Pai das Luzes espera de nós.

Pe. Ismar Dias de Matos, Sacerdote da Diocese de Guanhães e Professor de Filosofia e Cultura Religiosa da PUC Minas. E-mail: p.ismar@pucminas.br

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