Em nossa Igreja diocesana, os padres têm se comprometido, na contramão de uma sociedade cada vez mais pessimista, pautada pelas crises de todo tipo, a contribuir com os fiéis nesta aventura em reconquistarem a esperança, os valores éticos, a convivência comunitária e religiosa.
Alguns profissionais têm enfrentado insegurança e várias dificuldades em suas áreas de trabalho. Exemplos não faltam. Muitos são os estudantes que iniciam determinado curso e no meio do caminho abandonam tudo em busca de algo que os motive, ofereça segurança financeira e, acima de tudo, satisfação pessoal.
Nenhuma profissão será um sucesso se quem estiver assumindo aquela tarefa não entregar-se verdadeiramente, buscando formação, estabelecendo metas, planejando, possuindo foco. E, mais do que tudo isso, conhecendo bem a causa para a qual está se dirigindo, ao tornar-se um profissional.
A vocação ao ministério ordenado, na Igreja Católica, não é diferente. Os padres e bispos são os responsáveis pelo cuidado pastoral da comunidade cristã. Tornam-se, uma vez ordenados, ministros da palavra, ministros dos sacramentos, e exímios formadores da comunidade cristã, constituída a partir da Eucaristia e da Palavra de Deus (cf. Decreto Presbyterorum Ordinis, sobre o ministério e a vida dos sacerdotes).
Uma tarefa árdua e que exige do presbítero doação total, fé e muita esperança. Alimentados pelo amor de Deus, os padres orientam os fiéis em muitas dimensões da existência humana. A responsabilidade é sim pastoral, mas ético-moral, educacional, espiritual, afetiva.
Em nossa Igreja diocesana, os padres têm se comprometido, na contramão de uma sociedade cada vez mais pessimista, pautada pelas crises de todo tipo, a contribuir com os fiéis nesta aventura em reconquistarem a esperança, os valores éticos, a convivência comunitária e religiosa.
Parabéns, padre Saint-Clair, das várias conversas que tivemos, muitas inspiraram e iluminaram meus caminhos!
Luís Carlos Pinto
Professor da educação básica